Propriedades organolépticas da madeira

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Lívia Mara Silva Dias
Junho-2013
Propriedades organolépticas da madeira
Propriedades organolépticas
 Características que podem ser percebidas pelos órgãos sensitivos:
Cor
Cheiro
Gosto
Grã
Textura
Brilho
Desenho
Massa específica
Dureza
Origem da cor 
Impregnações orgânicas nas células ou na parede celular:
Taninos
Resinas
Gomas
Vários outros corantes.
Fungos, insetos e outros xilófagos
Econômico: Extraídos para diversas finalidades:
 Tintura de tecidos, couros etc.
COR
Madeiras e substâncias que conferem cor
Substância corante do Pau Brasil
COR
Lapachol- estudo p tratamento do cancer em humanos.
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Classificações da cor da madeira
Arquitetura e urbanismo (UFSC):
Branca
Amarela
Castanha
Roxa
Marrom
Oliva
Rosa
Cinza
Vermelha
COR
Classificação cores: MUNSELL
Tabela de cores para tecidos vegetais
Tabela de cores para solos: cores mais de assemelham
COR
Importância da cor
Extração de compostos corantes
Durabilidade da madeira
Valor decorativo
 Piso de madeira de Ipê
COR
Para a anatomia e identificação
 pouca importância 
Mas deve ser considerada!
Variação de tonalidade dentro do mesmo indivíduo
Cerne/alburno
Deposições anormais de substâncias corantes
Umidade, exposição ao sol e ataque xilófagos - oxidação
Importância da cor
COR
 Algumas madeiras apresentam coloração inconfundível
Pau-roxo (Peltogyne sp):
Pau amarelo (Euxylophora paraensis):
COR
Modificações artificiais
Aumentar valor comercial e/ou decorativo
Tinturas
Descolorações
Tratamentos com vapor de água, ozônio.
Muitas vezes espécies sem valor comercial são alteradas e comercializadas como madeiras valiosas.
COR
Cheiro
Difícil ser definido
Substâncias voláteis- cerne
 
 Diminuir com exposição
Sendo necessário raspar, cortar ou umedecer a madeira seca 
CHEIRO
Agradável:
Ocotea pretiosa- Sassafrás
Aniba duckei- Pau-rosa
Cedrela odorata- Cedro-rosa
Desagradável:
Nectandra (Lauraceae)
Tóxico para o homem:
Dalbergia nigra (Jacarandá da Bahia)
CHEIRO
Limitar ou valorizar o uso:
Caixas de charuto: Cedro
Incenso: sândalo
Baú para peles: Cinamomo-cânfora
Perfumes: Cedro rosa e Pau rosa
CHEIRO
 Gosto
Gosto e cheiro: mesmas substâncias químicas 
 
 Limitar ou valorizar uso
Excepcionalmente: identificação e distinção
Angelim amargo (Vatairea guianensis)
Marupá (Simarouba amara)
Amargo: Elevado teor de tanino
GOSTO
Excluir a utilização
 Embalagens para alimentos
Palitos de dentes, picolés e pirulitos
Brinquedos para bebês
GOSTO
 
 Grã
Orientação geral dos elementos verticais constituintes do lenho em relação ao eixo das árvores. 
 Teorias: 
Rotação da Terra
Posição do sol
Aumento da eficiência de translocação de líquido
Ação de ventos
Deposição irregular de nutrientes
Diversas influências no crescimento da árvore.
 
Grã Direita (reta): normal- tecidos axiais orientados paralelamente ao eixo principal do tronco.
Grã Irregulares:
Grã espiral (Torcida)
Grã entrecruzada (Revessa)
Grã ondulada (Crespa)
Grã inclinada (Oblíqua)
GRÃ
 Grã direita (normal)
Elevada resistência mecânica
Facilidade: desdobro e processamento
Poucos defeitos de secagem 
Baixo valor decorativo:
Aspecto regular
Sem figuras ornamentais
GRÃ
Grã irregular: Espiral
Elementos axiais em espiral
Aparência espiralada da casca ou não
 Limitações como materiais de construções:
 Diminuição da resistência
 Deformações de secagem
 Dificuldades – acabamento superficial
GRÃ
Dificuldade de conseguir um bom acabamento superficial
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Tecidos axiais orientado em diversas direções
Resistência mecânica pouco afetada
Desenhos atraentes
Problemas de deformação e empenamento
Difícil trabalhabilidade
Grã irregular: Entrecruzada
GRÃ
Grã irregular: Ondulada
Elementos axiais – linha sinuosa regular
Resistência mecânica pouco afetada
Desenho atraente: faixas escuras e claras
Deformações e empenamentos
Difícil trabalhabilidade
 
Ocotea porosa
GRÃ
Desvio angular dos elementos axiais
 Proveniente de troncos excessivamente cônicos
> desvio angular, < a resistência mecânica e > a deformação
Grã irregular: Inclinada
GRÃ
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Efeito produzido pelas dimensões, distribuição e porcentagem dos elementos axiais
Angiospermas: diâmetro dos vasos e largura dos raios
Textura
Fina
Grossa
Gimnosperma: espessura e regularidade dos anéis de crescimento
Fina
Grossa
TEXTURA
Capacidade de um corpo refletir a luz
Face longitudinal radial mais reluzente
Irrelevância para identificação e distinção
Valor estético
Brilho
Tg
Rd
Brilho artificial:
 Vernizes, Ceras, Polimentos e Acabamentos superficiais
Desenhos
Aparência natural das faces da madeira
Características macroscópicas:
Cerne / Alburno
Cor
Grã
Anéis de crescimento
Raios 
Nós
Planos de corte
Massa específica
Propriedade física
Reflete a quantidade de materia lenhosa por volume
0,13 a 1,4g/cm3
Varia:
Cerne/alburno
LI/LT
Umidade 
Dureza
Propriedade mecânica massa específica
Impressão da unha na madeira
Contribuição para distinção de espécies
Penetração na madeira
2ª Parte
Planos anatômicos de corte
Perpendicular ao eixo da árvore
Tangencia os anéis de crescimento
Paralelo aos raios
Planos de corte
Gimnospermas
Angiospermas
Lívia Mara Silva Dias
Junho-2013
Propriedades organolépticas da madeira