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* * ANATOMIA DA MADEIRA: DICOTILEDONEAS * * Nomenclatura Angiospermas Folhosas Porosas Hardwoods Madeira Dura Cedro australiano (Toona ciliata) Db: 0,306 g/cm³ Pinus elliottii Db: 0,400 g/cm³ * * Angiospermas Estrutura anatômica e de caule bem mais complexa e especializada que as gimnospermas 90 a 95 % Traqueídeos 10 a 5 % parênquima 60 % Fibras 20 % Vasos 20 % Parênquima Gimnospermas Angiospermas * * Coníferas Fonte: Panshin e DeZeew (1980) * * Angiospermas Fonte: Gomide ( 2004) * * Traqueídeos 2 a 5 mm Fibras curtas 0,5 a 1,5mm Elementos de vasos 0,3 a 0,6 mm Gimnospermas Angiospermas * * Traqueídeos 2 a 5 mm Araucaria cunninghamii 11 mm Gimnospermas http://www.anbg.gov.au/gardens/visiting/exploring/walks/conifers/araucariacunninghamii.jpg * * Angiospermas Fibras Elementos de vaso Parênquima radial Parênquima axial Células epiteliais Além disso, algumas espécies apresentam células oleíferas, tubos taníferos, canais secretores, inclusões minerais etc... * * Vasos Vaso é um conjunto de células sobrepostas no sentido longitudinal, formando uma estrutura de tubos de forma contínua, cuja função é a condução ascendente de líquidos ou seiva bruta na árvore Fonte: Burguer e Richter (1991) * * Vasos “poros” são os vasos vistos na seção transversal Castanea sativa Gaertn. Alnus viridis DC. Laburnum alpinum (Mill.) Prest. * * Fonte: Carvalho, A. G. Fonte: Carvalho, A. G. Vasos “poros” são os vasos vistos na seção transversal * * Vasos No curso de sua diferenciação, os elementos de vaso perdem seus protoplasmas, tornando-se aptos para o transporte e circulação de substâncias líquidas A parede terminal da extremidade de cada vaso sofre um processo de dissolução, originando extremidades perfuradas denominadas placas de perfuração que podem ser de diferentes tipos * * Vasos – Placa de Perfuração Escalariforme * * Vasos – Placa de Perfuração Reticulada * * Vasos – Placa de Perfuração Foraminada Simples * * Vasos – Placa de Perfuração Normalmente, apenas um tipo de placa de perfuração é peculiar para determinado gênero ou espécie, mas algumas Lauráceas podem apresentar, simultaneamente, os tipos simples e escalariforme, recebendo o nome de placa de perfuração dimórfica O tipo de placa de perfuração e os aspectos dos elementos de vasos são características relacionadas com o estágio evolutivo do vegetal e com as condições ambientais * * Vasos – Placa de Perfuração * * A sua distribuição, abundância, tamanho e agrupamento são características importantes para a identificação das espécies e definição das propriedades tecnológicas da madeira (massa específica, secagem, impregnação para tratamento preservativo etc). Vasos * * Classificação quanto à disposição ou porosidade Difusa Em anel poroso Em anel semi poroso Vasos * * Classificação quanto à disposição ou porosidade Vasos Difusa * * Classificação quanto à disposição ou porosidade Fraxinus excelsior L. Quercus petraea Liebl Vasos Porosa * * Classificação quanto à disposição ou porosidade Fagus sylvatica L. Vasos Alnus viridis DC. Semi - Porosa * * Classificação quanto ao agrupamento Solitários Múltiplos Vasos * * Classificação quanto ao agrupamento Sorbus aria L. Carpinus betulus L. Vasos Solitários Múltiplos * * Classificação quanto ao arranjo ou distribuição Tangencial Diagonal Radial Dendrítico Vasos * * Ulmus scabra Mill. Tangencial Vasos dispostos perpendicularmente aos raios * * Corylus avellana L. Radial Vasos dispostos paralelamente aos raios * * Vasos dispostos na direção diagonal em relação aos raios Oblíquo * * Os vasos formam arranjos ramificados tanto no plano tangencial como radial Dendrítico Fonte: Lopes, O.P. (2010) * * Vasos Classificação quanto a freqüência Muito poucos ............................. < 5 poros por mm² Poucos ...................................... 5 a 20 poros por mm² Numerosos ............................... 20 a 40 poros por mm² * * Pontuações Além da placa de perfuração, os elementos de vaso apresentam pontuações Uma área de comunicação das paredes laterais com as células vizinhas, cuja disposição, aspecto, tamanho e forma são características de algumas madeiras e se tornaram importantes e indispensáveis para a identificação Intervasculares Raio-vasculares Parênquimo-vasculares Nas áreas de contato entre vaso e fibra, muito raramente existe ou inexiste a pontuação * * Natureza Parenquimática Funções de armazenamento, translocação e condução da seiva elaborada Apresentam uma riqueza morfológica muito maior que nas Gimnospermas, variando em tipo, número e tamanho de célula, constituindo-se num dos mais eficazes elementos de identificação e distinção entre as espécies Raios * * Classe de raios - no corte tangencial Unisseriados Bisseriados Trisseriados Multisseriados * * Classe de raios - no corte tangencial * * Classe de raios - no corte tangencial Hippophae rhamnoides L Hippophae rhamnoides L * * Classe de raios - no corte tangencial * * Formato de células do raio Os raios podem estar constituídos por três formatos de células Homogêneo Heterogêneo * * Formato do raio * * Parênquima Radial Plano radial * * Parênquima longitudinal (axial) Tem a função de enchimento e armazenamento de substâncias nutritivas É muito mais abundante nas Angiospermas do que nas Gimnospermas Suas células são de cor mais clara do que a parte fibrosa do lenho, quando visto no plano transversal As paredes são finas, não lignificadas, as pontuações são simples * * Distribuição do parênquima axial Indistinto – quando o parênquima axial não é observado Paratraqueal – é o tipo de parênquima que apresenta células parenquimáticas, associadas aos vasos Apotraqueal – Quando parênquima não esta associado as vasos * * Escasso As células do parênquima não circundam completamente todo o vaso, formam bainhas incompletas, porém, é difícil visualizá-lo mesmo sob lente. Parênquima axial Paratraqueal * * Vasicêntrico O parênquima circunda completamente o vaso, formando bainhas completas de largura variável Parênquima axial Paratraqueal * * Vasicêntrico confluente Quando se apresenta unido, formando fileiras tangenciais ou diagonais Parênquima axial Paratraqueal * * Distribuição do parênquima axial Aliforme Quando se apresenta ao redor dos vasos, estendendo-se lateralmente em forma de asas * * Distribuição do parênquima axial Aliforme Confluente Quando rodeiam os vasos e se conectam em faixas de largura variável. Ocorrem junções dos parênquimas vasicêntrico e aliforme, formando trechos curtos ou longos * * Distribuição do parênquima axial Unilateral As células do parênquima estão concentradas somente em uma das faces dos vasos (superior ou inferior) * * Distribuição do parênquima axial Em faixas O parênquima pode ou não estar associado aos vasos, formando faixas retas, onduladas, ou em diagonal, contínuas ou descontínuas * * Distribuição do parênquima axial Apotraqueal – Quando parênquima não esta associado as vasos * * Parênquima axial Apotraqueal Difuso Parênquima formado por células esparsas entre as fibras; é um tecido pouco visível a olho nu; em algumas madeiras torna-se necessário umedecer a superfície transversal da madeira. * * Distribuição do parênquima axial Difuso em agregado Parênquima constituído por segmentos lineares tangenciais, muito finos, aproximados que se interligam irregularmente entre os raios e tecido fibroso. * * Distribuição do parênquima axial Reticulado Parênquima em linhas tangenciais contínuas, regularmente espaçadas e aproximadamente da mesma largura dos raios formando um retículo. Fonte: Lopes, O.P. (2010) * * Distribuição do parênquima axial Escalariforme Parênquima constituído por linhas ou faixas pouco regulares distribuídas tangencialmente formando algo parecido com os degraus de uma escada Fonte: Lopes, O.P. (2010) * * Distribuição do parênquima axial Em faixas O parênquima pode ou não estar associado aos vasos, formando faixas retas, onduladas, ou em diagonal, contínuas ou descontínuas * * Distribuição do parênquima axial Marginal Parênquima constituído por células organizadas em linhas tangenciais isoladas, de largura variável, e em geral, associada aos anéis de crescimento. * * Fibras são células peculiares às Angiospermas são curtas, geralmente de 0,5 a 2,5 mm de comprimento estreitas com forma alongada extremidades afiladas, fechadas de centro oco e com maior dimensão no sentido do eixo longitudinal do tronco da árvore * * Fibras As fibras constituem a maior porcentagem do lenho, sendo mais abundante nas madeiras mais duras Desempenhando a função específica de sustentação do vegetal na posição vertical, sendo responsáveis pela maior ou menor resistência do lenho * * Fibras Variam muito em comprimento, largura e espessura da parede, não só entre as espécies da madeira, como também numa mesma árvore, tanto no sentido radial (medula-casca), como no sentido longitudinal (ao longo do caule) * * Fibras Fonte: Tomazello Filho (1985) * * Fibras Sua porção no volume total e na espessura de suas paredes influi diretamente na massa específica e no grau de alteração volumétrica e, indiretamente, nas propriedades mecânicas da madeira * * * * Caracteres Anatômicos Especiais Além dos elementos estruturais do lenho, podem ocorrer certos elementos essenciais em algumas madeiras que são úteis no processo de identificação e são importantes do ponto de vista tecnológico * * Tilas ou tiloses Proliferações semelhantes a bolas que penetram nos vasos a partir das células do parênquima adjacente, através dos pares de pontuações. Os tilos ou tilas obstruem o lume dos vasos diminuindo assim a permeabilidade da madeira * * Tilas ou tiloses * * Tilas ou tiloses * * Tilas ou tiloses * * Tilas ou tiloses * * Canais celulares e intercelulares À semelhança dos canais resiníferos nas Gimnospermas, algumas Angiospermas podem apresentar canais que contêm substâncias diversas, como resinas, gomas, bálsamos, taninos, látex etc. Canais celulares É um conjunto tubiforme de células parenquimatosas, possuindo paredes próprias (canais radiais) * * Canais celulares e intercelulares Canais intercelulares São espaços de estrutura tubular e comprimento indeterminado, sem paredes próprias e revestidos por células parenquimáticas especiais, as células epiteliais (canais radias e axiais) Em certas espécies, é comum a ocorrência de canais intercelulares de origem traumática, que se distinguem dos normais, por sua ocorrência esporádica. * * Células oleíferas e mucilaginosa São células parenquimáticas especializadas (radial ou axial) que contêm óleo, mucilagem ou resinas, facilmente distinguíveis por suas grandes dimensões Elas são restritas a poucas dicotiledôneas lenhosas e são características de madeiras de certas famílias, como as Lauráceas A presença de tais substâncias especiais na madeira aumenta consideravelmente o seu peso e permite o aproveitamento industrial dos óleos essenciais para fins medicinais e de perfumaria * * Cristais e Sílica A árvore retira as substâncias minerais do solo, na forma diluída; com o avançar da idade, especialmente no processo de formação do cerne, essas substâncias minerais podem transformar-se em ligações insolúveis, como os oxalatos de cálcio e os silicatos Apesar de não serem propriamente caracteres anatômicos, sua presença é muito importante para identificação anatômica e utilização futura da madeira * * Cristais e Sílica ráfides – cristais com forma de agulha, formando feixes compactos drusas – cristais em agrupamentos globulares estilóides – cristais alongados areia de cristal cistólitos – concreções de carbonato de cálcio * * Cristais e Sílica Fonte: MERIC (2008) Cristais em forma de drusas em células-tronco na medula Cristal de drusa em células do mesofilo foliar * * Cristais e Sílica Fonte: MERIC (2008) Grandes cristais prismáticos Estilóides * * Cristais e Sílica Fonte: MERIC (2008) Cristais prismáticos Cristais prismáticos Cristais prismáticos * * Cristais e Sílica Fonte: RITCHER et al. (2000) Presença de sílica e cristais em raios * * * * Os vasos podem apresentar diferentes formatos e suas características estão relacionadas ao estágio evolutivo do vegetal e às condições ambientais. * Os vasos podem apresentar diferentes formatos e suas características estão relacionadas ao estágio evolutivo do vegetal e às condições ambientais. * Os vasos podem apresentar diferentes formatos e suas características estão relacionadas ao estágio evolutivo do vegetal e às condições ambientais. * Podem apresentar diferentes formatos e suas caracteristicas estão relacionadas ao estagio evolutivo do vegetal e as condições ambientais. * http://www.amnh.org/education/resources/rfl/web/essaybooks/earth/cs_tree_rings.html * *
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