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CC CITACAO E REFERENCIA 2013

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UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES – CAMPUS SANTO ÂNGELO
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS HUMANAS
PROFª Ms. ELIANE FELDEN
NORMAS TÉCNICAS PARA O TRABALHO CIENTÍFICO:NORMAS DA ABNT
NORMA 10520
elianefelden@gmail.com.
CITAÇÕES
 CITAR é colocar em nosso texto alguma informação, palavras ou ideias que pertencem a outro autor. Por não ser de nossa autoria, todas as citações devem trazer a identificação de seu autor (referência). 
 Há duas formas de se fazer uma citação: a citação indireta ou livre (também chamada de paráfrase) e a citação direta ou textual.
NORMA 10520
Citação: Menção de uma informação extraída de outra fonte.
Citação de citação: Citação direta ou indireta de um texto em que não se teve acesso ao original.
Citação direta: Transcrição textual de parte da obra do autor consultado.
Citação indireta: Texto baseado na obra de autor consultado.
Notas de roda-pé: Indicação, observações ou aditamentos ao texto feitos pelo autor, tradutor, ou editor. 
Notas explicativas: Notas usadas para comentários, esclarecimentos ou explanações, que não possam ser incluídos no texto.
Localização das citações
As citações podem aparecer:
No texto.
Em notas de roda-pé.
CITAÇÃO INDIRETA OU LIVRE (PARÁFRASE)
 Chamamos de citação indireta ou livre (paráfrase) aquela citação na qual expressamos o pensamento de outra pessoa contido num parágrafo, numa parte do texto ou no texto inteiro com nossas próprias palavras. Fazemos a interpretação das informações trazidas no texto e as transcrevemos da nossa maneira.
 Ao fazermos a citação, devemos indicar o nome do autor, em letra minúscula, se estiver no corpo do texto, ou com letras maiúsculas,se tiver dentro dos parênteses, juntamente com o ano da publicação da obra em que se encontra a ideia por nós referida. 
 Só se indicam as páginas quando for possível sua identificação, caso contrário não há necessidade de fazê-lo, já que a ideia pode estar sendo resumida de uma obra inteira, de um capítulo, de diversas partes ou de um conjunto delas.
 Vimos que, para nosso esclarecimento, precisamos seguir os preceitos encontrados, já que Guimarães (1985) estabelece: A valorização da palavra pela palavra engloba o objetivo precípuo do texto literário e, se isso não ficar bem esclarecido, nosso trabalho será seriamente prejudicado.
CITAÇÃO INDIRETA
 Se o autor possuir outras obra, elas serão diferenciadas pela data da publicação. Havendo mais de uma obra no mesmo ano, acrescentamos uma letra após a data.
 No caso do teatro ou do cinema quem melhor se definiu foi Antunes (1997a) quando declarou que aqueles espaços haviam sido todos tomados pela geração de 40. Por outro lado, ele próprio se contradisse, mais tarde (1997b), como já se contradissera noutras ocasiões, ao referir-se às decisões tomadas pelos autores da geração de 50. Isso é uma incongruência com a qual convivemos há muito tempo.
 As citações indiretas de autores diferentes,de obras diversas, que forem mencionadas simultaneamente, devem ser separados por ponto-e-vírgula e apresentados em ordem alfabética.
 As próteses devem ficar ajustadas às necessidades intrínsecas dos respectivos pacientes. (FAGUNDES, 2001; JUNGUES, 2003; RIBEIRO, 2000). 
Costurando os aportes teóricos de Pimenta com os de Tardif e Freire, percebe-se que a pesquisadora também escreve sobre os saberes da docência, focando a experiência, como o saber do professor e do aluno, como imprescindíveis no processo de ensinar e aprender. 
Pimenta (2005a) refere-se ao conhecimento como um saber da docência. Justifica a escolha por considerar que a educação escolar se dá fundamentalmente no trabalho dos professores e alunos, com a finalidade de colaborar com o processo de humanização de ambos, pelo trabalho coletivo e interdisciplinar destes com o conhecimento, numa perspectiva de inserção social crítica e transformadora.
Enfim, são muitas as considerações e reflexões apontadas como necessárias à formação docente, numa perspectiva progressista. Ponderações fundamentais, para alicerçar o processo de ensinar e aprender, envolvem professores e alunos, desejosos de construir aprendizagens significativas.
Mais um exemplo de citação indireta
 Ausubel (1978) explicita ainda que, além do material em si, vale salientar a maneira como é apresentado esse material, a velocidade com que apresenta as idéias e informações novas, o emprego de auxiliares didáticos, como livros, esquemas, técnicas audiovisuais, aprendizagem programadas em laboratórios. Todos esses instrumentos são fatores que concorrem para o desenvolvimento da capacidade do aluno em diferenciar, integrar, organizar em seqüência. Também menciona que é preciso atentar para os problemas práticos de elaboração e organização de currículo, instigando assim, a responsabilidade do professor no seu envolvimento nesse processo.
OBSERVAÇÃO:
Na citação indireta a indicação da página é opcional.
citação indireta com vários autores
EXEMPLO:
 Diversos autores salientam a importância do ‘acontecimento desencadeador’ no início de um processo de aprendizagem. (CROS, 1984; KNOX, 1986; MEZIROW, 1991).
CITAÇÃO DIRETA OU TEXTUAL 
 São chamadas de citações diretas ou textuais aquelas em que se transcrevem exatamente as palavras do autor citado. As citações diretas ou textuais podem ser breves ou longas.
Breves
 As citações diretas são consideradas breves quando sua extensão não ultrapassa três linhas. Essas citações devem integrar o texto e devem vir entre aspas duplas. O tamanho da fonte letra da citação breve permanece o mesmo do corpo do texto (tamanho 12).
EXEMPLO DE CITAÇÃO DIRETA BREVE
Com nome do autor no final: sempre em maiúsculo
	Todo professor ao refletir sobre o processo de avaliação necessita compreender que “a avaliação, na perspectiva de construção do conhecimento, parte de duas premissas básicas: confiança na possibilidade dos educandos construírem suas próprias verdades e valorização de suas manifestações e interesses.” (HOFFMANN, 1991, p.20).
EXEMPLO DE CITAÇÃO DIRETA BREVE
Com o nome do autor no corpo do texto: em minúsculo
	Ao aprofundar o tema da avaliação compreende-se que na perspectiva de Hoffmann (1991, p.25), “é fundamentalmente necessário gerar um estado de alerta do professor sobre o significado de sua prática, discutindo, avaliando, refletindo, com base nos princípios introduzidos anteriormente”
 
 
Outros exemplos de citação direta curta
 “Apesar das aparências, a desconstrução do logocentrismo não é uma psicanálise da filosofia [...]”(DERRIDA, 1967, p.293).
 Oliveira e Leonardos (1943, p.146) dizem que a “[...] relação da Série São Roque com os granitos porfiróides pequenos é muito clara.”
 
O CASO DAS ASPAS SIMPLES
As aspas simples são usadas para indicar citação no interior da citação.
 Segundo Sá (1995, p.27): “[...] por meio da mesma ‘arte de conversação’ que abrange tão extensa e significativa parte da nossa existência cotidiana [...].”
Longas
 As citações com mais de três linhas são chamadas de longas e devem receber um destaque especial, com recuo (reentrada) de 4cm da margem esquerda. 
 As citações longas, por já terem o destaque do recuo reentrada), não deverão ter aspas e o tamanho da fonte (letra) deve ser menor que o do texto (tamanho sugerido é o 10 ou 11).
 O espaçamento entre linhas do corpo da citação deve ser de um espaço simples. Entre o texto da citação e o restante do trabalho, deve-se deixar uma linha em branco, antes e depois. 
 Há uma certa dificuldade quanto ao reconhecimento do O, A, OS, AS como pronomes demonstrativos, mas essa dúvida é muito bem definida:
Os pronomes O, A, OS e AS passam a ser pronomes demonstrativos sempre que numa frase puderem ser substituídas, sem alterar a estrutura dessa frase, respectivamente, por ISTO, ISSO, AQUILO, AQUELE, AQUELES, AQUELA, AQUELAS. (FERNANDES, 1994, p. 19). 
 
EXEMPLO DE CITAÇÃO DIRETA LONGA
Supressões e comentários
 Havendo supressão de trechos dentro do texto
citado, faz-se essa indicação com reticências entre colchetes [...]:
 “Na comunicação diária, aquela comunicação que utilizamos no dia-a-dia, junto de nossos familiares e amigos, por exemplo, além da referencialidade da linguagem [...] há pinceladas de função conativa.” (CHALHUB, 1991, p.37).
COMO DEVEM SER INDICADAS ....
Supressões: [...]
Acréscimos ou comentários: [...]
Ênfase ou destaque: grifo ou negrito ou itálico.
Dados obtidos por informação verbal
 Palestras
Debates
Comunicações
Indicar entre parênteses, a expressão informação verbal, mencionando os dados disponíveis em nota de roda-pé.
Exemplo no texto:
O novo medicamento estará disponível até o final deste semestre (informação verbal)1.
1 Notícia fornecida por Jonh A. Smith no Congresso Internacional de Engenharia Genética, em Londres, em outubro de 2001.
 No início ou no fim da citação, as reticências são usadas apenas quando o trecho citado não é uma sentença completa. 
 Encerrava seu discurso nomeando os que figurariam somente nos exercícios gerais, citando palavras de ordem, dentre as quais pudemos entender:
 
 
[...] muitas mortes, desaparecimentos e desolação haverão de varrer este país de norte a sul, de leste a oeste e nada restará para a posterioridade que sentirá a falta de um elo. (MORGADO, 1967, p. 12).
 Mais adiante, aquilo que mais chocou a todos quantos o ouviram:
Arrasem com tudo,queimem tudo, ponham tudo abaixo, destruam com tudo, não poupem ninguém, nem crianças, nem mulheres, nem velhos [...] é ação necessária e urgente, mas que hoje precisa ser realizada. (MORGADO, 1967, p.36). 
Pelos argumentos de Tardif, vai-se compreendendo o valor da pesquisa como instrumento de qualificação permanente da prática de formação de professores, tendo em vista que subsidia e aponta referenciais relevantes para as transformações essenciais e necessárias na prática de formação docente.
 
Outro Exemplo de Citação Longa:
Tardif (2008) declara que, se a profissão tem como centro de gravidade a formação, então a pesquisa necessita sustentar e orientar os programas a respeito da profissão docente. A pesquisa avigora e melhora a formação inicial, fornecendo aos formadores e aos futuros docentes conhecimentos resultantes da análise do trabalho docente visto que:
 
A pesquisa ajuda igualmente a preparar o futuro e a renovação dos programas de formação, fazendo aparecer as principais tendências em jogo no meio escolar: por exemplo, que perfil de docente deveremos formar daqui a 10 ou 15 anos? Quais serão as condições de inserção dos futuros diplomados durante os próximos anos? (TARDIF, 2008, p. 45).
Outro caso:
 Quando dentro do texto citado já existirem aspas ela transformam-se em aspas simples (‘) (também chamada de apóstrofo).
 Exemplo: “O termo ‘espaço’, de um modo geral, só da conta do lugar físico onde ocorrem os fatos da história” (VILARES, 1991, p.23).
 
Outro caso:
Se for feito algum acréscimo ou comentário durante a citação,que não seja do autor, deve-se fazê-lo entre colchetes [ ]:
 Exemplo: 
Também chamado de corpo do trabalho, [o desenvolvimento] tem por finalidade expor, demonstrar e fundamentar a explicação do assunto a ser abordado. É normalmente dividido em seções ou capítulos, que variam de acordo com a natureza do assunto. (GARCIA, 2000, p. 17).
Outro caso:
 Quando, no texto citado, houver algum tipo de erro, ou algo inusitado, para que fique bem claro que esse erro foi cometido pelo autor do trecho e não por quem fez o trabalho, coloca-se, logo após o erro, a palavra latina “sic”, entre parênteses, que significa “isso mesmo”, “assim mesmo”. Isso vale para qualquer tipo de erro, seja na forma, seja no conteúdo do trecho.
 Exemplo: É preciso que se busque a espontaniedade (sic) para se fotografar melhor.
 Exemplo: Depois de muito falar e pouco dizer, o ministro afirmou que seu ministério estava pronto para decretar o fim da dívida externa do Brasil em 2005 (sic).
Outro caso:
 Se algum destaque (grifo, negrito, itálico ou sublinhado) for dado, deve-se indicá-lo com a expressão grifo nosso, no parênteses:
 A primeira citação de uma obra deve ter sua referência bibliográfica completa. As subsequentes citações da mesma obra podem ser referenciadas de forma abreviada, desde que não haja referências intercaladas de outras obras do mesmo autor (NBR 6023-2000, grifo nosso).
 Caso texto citado traga algum tipo de destaque dado pelo autor do trecho, devemos usar a expressão grifo do autor também no parênteses: 
 Exemplo: A verdadeira felicidade é encontrada nos pequenos detalhes que vão se somando dia após dia de convivência com o ser amado (GUERRERO, 2000, p.12, grifo do autor). 
OUTRO CASO: TRADUÇÃO
Quando a citação incluir texto traduzido pelo autor, deve-se incluir, após a chamada da citação, a expressão tradução nossa, entre parênteses:
 Exemplo: 
 “Ao fazê-lo pode estar envolto em culpa, perversão, ódio de si mesmo [...] pode julgar-se pecador e identificar-se com o pecado.”(RAHNER, 1962, v. 4, p. 463, tradução nossa).
CITAÇÃO DE DIVERSOS DOCUMENTOS DA MESMA AUTORIA
Citação indireta de diversos documentos da mesma autoria publicados em ano diferentes e mencionados simultaneamente, tem as datas separadas por vírgula.
Exemplo:
(DREYFUSS, 1989, 1991, 1995).
(CRUZ; CORREA; COSTA, 1998, 1999, 2000).
Citações indiretas 
De diversos documentos de vários autores, mencionados simultaneamente, devem ser separadas por ponto-e-vírgula, em ordem alfabética.
Ela polariza e encaminha, sob forma de “demanda coletiva”, as necessidades de todos. (FONSECA, 1997; PAIVA, 1997; SILVA, 1997).
CITAÇÃO DE CITAÇÃO
 Se, num trabalho, for feita uma citação de alguma passagem já citada em outra obra, direta ou indiretamente, deve-se indicar primeiramente o sobrenome do autor da passagem seguido da palavra apud (que significa segundo, conforme, de acordo com)e o sobrenome do autor que fez a citação. Aí, então, desse último, faz-se a referência completa. Exemplo:
O sistema consiste em colocar o recém-nascido no berço, ao lado da mãe, logo após o parto ou algumas horas depois, durante a estada de ambos na maternidade. (HARUNARI apud GUARAGNA, 1992, p.79).
 Temos aí palavras escritas por Harunari e que foram citadas por Guaragna na página 79 de sua obra de 1992, e que estão sendo utilizadas,agora, nesse novo trabalho.
 Segundo Fontana (apud OLIVEIRA, 2005, p.328) os povos indígenas agrupavam-se de acordo com seus interesses e necessidades.
 Neste caso, temos palavras de Fontana que foram citadas na página 328 da obra de Oliveira em 2005, que trazemos para nosso trabalho.
REFERÊNCIAS
REFERÊNCIAS
 De acordo com a ABNT:
 Referência é conjunto padronizado de elementos descritivos, retirados de um documento, que permite a sua identificação individual. Trata-se de uma lista ordenada dos documentos efetivamente citados no texto. Existindo, e geralmente existem, outros documentos que não são citados no decorrer do texto, deve-se fazer uma lista própria, separada, após a lista de referências sob o título: Obras Consultadas.
 As referências devem ser alinhadas, somente à margem esquerda, inclusive da segunda linha em diante, de forma a se identificar individualmente cada documento. Devem ser digitadas em espaço simples e separadas entre si por por uma linha em branco.
 O Título da obra referenciada pode ser apresentado ou em negrito, ou em itálico ou sublinhado, mas de maneira uniforme em todas as referências. 
 Os elementos a serem referenciados dividem-se em essenciais e complementares. Os elementos essenciais são aqueles que não podem faltar, sua presença é obrigatória. Os elementos complementares são aqueles opcionais, não obrigatórios, mas que, acrescentados aos essenciais, permitem melhor caracterizar as obras referenciadas. 
NORMA DA ABNT 6023
 Os elementos complementares da referência devem ser apresentados em sequência padronizada.
 As referências são alinhadas somente à margem esquerda
do texto e de forma a se identificar individualmente cada documento, em espaço simples e separadas entre si por espaço duplo. 
 O recurso tipográfico (negrito, grifo, itálico) utilizado para destacar o elemento título deve ser uniforme em todas as referências de um mesmo documento. Isso não se aplica às obras, sem indicação de autoria, u de responsabilidade, cujo elemento de entrada é o próprio título, já destacado pelo uso de letra maiúscula, na primeira palavra.
NORMA DA ABNT
As referências constantes em uma lista padronizada devem obedecer aos mesmos princípios. Ao optar pela utilização de elementos complementares, estes devem ser incluídos em todas as referências daquela lista.
 São elementos essenciais e, portanto, obrigatórios, de acordo com a ABNT, os seguintes:
 - Autor(es);
 - Título e subtítulo (se houver);
 - Edição (a partir da segunda);
 - Imprenta (local, editora,ano de publicação).
Exemplo: 
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Esperança: um reencontro com a pedagogia do oprimido. 16. ed. São Paulo: Paz e Terra S.A., 2009. 
Exemplo da ABNT: 
GOMES, L.G.F.F. Novela e sociedade no Brasil. Niterói: EdUFF, 1998.
 São considerados complementares dados como:
 - indicação da página da obra consultada;
 - o número total de páginas de uma obra;
 - indicação de série, coleção, caderno, suplemento...
 - indicação de volume, tomo, fascículo...
 - periodicidade;
 - indicação de coluna, em jornais;
 - voto vencedor e coto vencido, em acórdãos e sentenças.
 Os elementos essenciais e os complementares devem ser retirados do próprio documento a ser referenciado.
ELEMENTOS COMPLEMENTARES ABNT
Quando necessário, acrescentam-se elementos complementares à referência para melhor identificar o documento.
 GOMES, L. G. F. F. Novela e sociedade no Brasil. Niterói: EdUFF, 1998. 137 p., 21cm (Coleção Antropologia e Ciência Política, 15).
 PERFIL da administração pública paulista. 6. ed. São Paulo: FUNDAP, 1994. 317 p. Inclui índice. ISBN 85-7285-026-0
OUTROS EXEMPLOS DE REFERÊNCIAS
Com elementos complementares:
 IBICT. Manual de normas de editoração do IBICT. 2. ed. Brasília, DF, 1993. 41p.
 O autor deve ser apresentado, tal como figura na obra referenciada, pelo SOBRENOME, em letra maiúscula (versais), seguido dos outros Nomes, em letras minúsculas, abreviados ou não, separados por vírgula.
 Ex:
 BASSO, Olympio
AS INDICAÇÕES DE PARENTESCO 
FILHO, JÚNIOR, NETO, SOBRINHO
 As indicações de parentesco – Filho, Júnior, Neto, Sobrinho etc fazem parte do nome e devem ser mencionadas por extenso, acompanhando o último sobrenome. 
 Ex:
 JUCÁ FILHO, Cândido
 LIMA SOBRINHO, Paulo Roberto
 PEREIRA NETO, Vilmar Dias 
 Quando uma obra for escrita por um, dois ou três autores, todos devem ser nomeados.
LINS, Osman. Problemas Inculturais Brasileiros. 3.ed. São Paulo: Summus, 1982.
BONAZZI, Marisa; ECO, Umberto. Mentiras que parecem verdade. 4. ed. São Paulo: Summus, 1980. p.265.
MOREIRA, Marília;FERNANDES, Lourdes; CASTRO, Vera Lúcia. Os Lobos do Asfalto. Campinas: Verbo, 2003.p. 325.
 Quando houver mais de três autores, indica-se apenas o nome do primeiro,acrescentando-se a expressão et al.
FALCONE, Francesco et al. Como interpretar o choro do bebê. Porto Alegre: Luzes, 2000. 
UMA OBSERVAÇÃO OPORTUNA SOBRE O “ET AL”
 No latim et significa " e" e "al"  é abreviatura de "alii" que significa outros e é masculino. É também abreviatura de "aliae" que significa outras e é feminino.
 Para evitar confusões e erros de regência prefere-se usar de forma abreviada  já que a abreviatura serve para feminino e masculino, singular e plural.
 Et al. é uma abreviatura e, por isso, não dispensa o ponto.
 A pronúncia correta é et álii.
 Deve ser escrito com caracteres normais sem negrito, sem itálico ou sublinhado por se tratar de expressão já incorporada ao domínio de nossa língua.
 Não se incluem indicações de títulos, cargos, gradações, mesmo que apareçam na obra referenciada: Dr., Prof., M.M., Pe., PhD, e outros.
 Se a menção de todos os nomes for indispensável, por conta de alguma exigência dos órgãos responsáveis (Instituições de Ensino, Órgão financiador, etc), ou mesmo, por exigência do orientador do trabalho, então nomeiam-se todos.
Ex: FALCONE, Francesco; HENN, Martha; FERRAZ, Carlos; BASSO, Olímpio; OLIVEIRA, Vanessa. Como Interpretar o choro do bebê. Porto Alegre: Luzes, 2000.
 Quando houver um organizador, coordenador, compilador, editor ou algo assemelhado, inicia-se a referência pelo nome do responsável, acrescentando-se, após o seu nome e entre parênteses, a designação correspondente (Org.), (Coord.), (Comp.), (Ed.), etc.
Ex:
 
BROOKESMITH, Peter (Org.). O impossível acontece. São Paulo: Círculo do Livro, 1984.
MELO, Maria Helena (Coord.). Meu Encontro Comigo Mesma. Porto Alegre: Continental, 2000.
FIGUEIREDO, Adriana (Comp.).;COUTINHO, Ramona; FREITAS, Diovana. Os Segredos de Nosso Diário. Caxias do Sul: Moacara, 2001.
COSTA, Hamilton (Ed.); SODRÉ, Carlos; WEBER, Milton. A Construção do Saber. Campinas: Mundial, 1992.
 
 Quando necessário, pode-se acrescentar outras informações, conforme aparecem na obra referenciada.
 Ex: 
SZPERKOWICZ, Jerzy. Nicolás Copérmico: 1473-1973. Tradução de Victor M. Ferreras Tascón, Carlos H. de León Aragón. Varsóvia: Editorial Científica Polaca, 1972. 82p.
GOMES,O. O Direito de Família. Atualização e notas de Humberto Theodoro Júnior. 11. ed. Rio de Janeiro: Forense, 1955. 562p.
AUTOR ENTIDADE
 Instituições, órgãos governamentais ou não, organizações, associações, empresas, sociedades podem ser consideradas “autores”, e seus nomes serão referenciados em letras maiúsculas:
Ex:
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRADE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: Informação e documentação – Referências – Elaboração. Rio de Janeiro: 2000.
SOCIEDADE GAÚCHA DE PRATICANTES DE CAPOEIRA. É praticando que se aprende. Porto Alegre: Cultural, 1997.
ASSOCIAÇÃO PORTO-ALEGRENSE DE PROTEÇÃO AOS ANIMAIS. Dê um pouco de carinho aos animais. Porto Alegre: Cultural, 2001. 
 Quando a Entidade possuir uma denominação genérica, seu nome deverá vir precedido do órgão superior ou pelo nome da jurisdição geográfica à qual pertença.
Ex:
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria da Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: língua portuguesa, primeiro e segundo ciclo. Brasília: 1997. 256p.
BRASIL. Ministério da Justiça. Relatório de atividade do ano de 2000. Brasília: Imprensa Nacional, 2000.125p.
BRASIL. Constituição Federal de 1988. Brasília, 1988.
 
 Quando a Entidade possuir um nome específico de larga utilização, a entrada é feita diretamente pelo seu nome.
Ex:
BIBLIOTECA NACIONAL. Relatório da Diretoria Geral. Rio de Janeiro, 1999.
FUNDAÇÃO DE DESENVOLVIMENTO ADMINISTRATIVO. Perfil da administração pública paulista. 4. ed. São Paulo: 1986. 895p.
 Congressos, Simpósios, Seminários, Encontros, Conferências têm entrada pelo título geral do evento. Deve ser referenciado em letras maiúsculas, seguido de um algarismo arábico que indica o número do evento, o local e a data da realização, tudo separado por vírgulas, seguido da Imprenta (local da publicação, editora e ano de publicação):
Ex:
SEMINÁRIO GAÚCHO DE CRIADORES DE ABELHAS, 4, Porto Alegre, 18jan. 1999. Caxias do Sul, Anais. Caxias do Sul: Montrex, 2005.
CONGRESSO BRASILEIRO DE ESCRITORES, 3, São Paulo, 25 fev. 2000. Porto Alegre, Anais. Porto Alegre: AGE, 2000. 2v.
TÍTULO
 Os títulos e subtítulos devem ser reproduzidos tal como aparece nas obras ou trabalhos referenciados, separados por dois pontos.
 O título deve ser apresentado com destaque, que pode ser negrito, itálico, sublinhado ou uma combinação deles. O subtítulo, ou quaisquer acréscimos que tenha o título e que apareça depois dos dois-pontos, não recebe destaque algum:
Ex:
CAMARGO, Luis Assessoria Pedagógica: aplicações interdisciplinares. Porto Alegre: Cultural, 1998. 76p.
LUCKESI, Cipriano
et al. Fazendo universidade: uma proposta metodológica. São Paulo: Cortez, 2000.
EDIÇÃO
 Indica-se a edição somente a partir da segunda, com algarismo arábico seguido de ponto e de abreviatura da palavra “edição” (ed), logo após o título.
MOREIRA,Vitor. O Espaço Azul. 4.ed. São Paulo: Polux, 1998.
SÓDERSTEN, Bo; GEOFREY, Reed. International economics. 3. ed. London: MacMillan, 1994.
 Podem ser indicados, de forma abreviada, emendas, acréscimos, atualizações e revisões à edição.
CHAVES, Adriano O. A Capoeira no Brasil. 3. ed. ver. e aum. Porto Alegre: Matrix, 2001.
DINA, Antonio. A fábrica automática e a organização do trabalho. 2 .ed. atual. Petrópolis:Vozes, 1987.
IMPRENTA
 Chama-se de Imprenta a indicação que compreende o local, editora e ano da publicação da obra. O local é separado do nome da editora por dois pontos (:) e esta, do ano, por vírgula, finalizando por ponto.
 São Paulo: Ática, 1999.
 Petrópolis: Vozes, 1998.
 Porto Alegre: Prodil, 1977.
 Quando algum dado é desconhecido e não há possibilidade de se fazer uma identificação positiva, registra-se abreviadamente, entre colchetes, conforme o caso:
 a) na falta do local: [S.l.] ou [s.I.]
 b) na falta do editor: [S.n.] ou [S.ed.] ou [s.n.] ou [s.ed.]
LOCAL
 O local da publicação deve ser referenciado tal como aparece na obra. Caso haja a indicação de um local, indica-se o primeiro ou o que estiver em destaque. Se não houver indicação do local, coloca-se, entre colchetes a expressão S.I. ou s.I. (como apresentado acima). Não esquecer que o local é separado da editora por dois pontos.
FREITAS, Juliano. Como passei em engenharia naquele ano. [s.I]: Milagres, 2001.
BERNARDES, Ricardo. As Folhas Mortas. 4. ed. [s.I.]: Nevada, 1998.
EDITOR
 O nome do editor deve aparecer da mesma maneira como é grafado na obra, abreviando-se prenomes e dispensando indicações de elementos de natureza jurídica ou comercial, desde que sejam dispensáveis para sua identificação.
J. Olympio	e não: 	Livraria José Olympio Editora
Atlas		e não:	Editora Atlas Ltda
Mercur		e não:	Companhia Mercur de Publicações LTDA
 Não há necessidade de se indicar o nome do editor quando ele é o próprio autor. O exemplo prático para essa situação é deste manual que você está lendo:
FURASTÉ, Pedro Augusto. Normas Técnicas para o Trabalho Científico. 15. ed. Porto Alegre: [S. ed.], 2009. 
ou simplesmente:
FURASTÉ, Pedro Augusto. Normas Técnicas para o Trabalho Científico. 15. ed. Porto Alegre, 2009.
DESCRIÇÃO FÍSICA
 Ao final da referência, pode-se registrar o número total de páginas ou folhas, seguida da abreviatura “p”, para páginas ou “f”, para folhas.
VIEGAS, Anne. Acampamento Modelo. Porto Alegre: Lótus, 2001. 253p.
SCHULTZBERGER, Victor. Músicas de Acalentar. Canoas: Nobre, 1987. 74f.
Quando a obra for publicada com mais de um volume, deve-se indicar a quantidade de volumes, seguida da abreviatura “v”.
RONDON, Mônica; RICHTER, América. Trabalho repetitivo: pavor ou paranoia? São Paulo: Viegas, 1998. 3v.
 Se for feita referência à parte de uma obra, deve-se mencionar os números das páginas inicial e final, precedidos da abreviatura “p”.
WORM, Gustavo. Reprogramando atitudes. In: Coletânea de Atitudes Positivas. Santos: Fulgor, 1998. p.31-43.
 Quando, porventura, for utilizada uma publicação ou obra que não seja paginada ou que seja irregularmente paginada, deve-se registrar esse fato.
FLORES, Atanazildo. Curso Prático de Aritmética para Concursos. São Paulo: Cultura, 2001. Não paginado.
PANDOLFO, Lucas. Magníficos Instrumentos de Cordas. Rio de Janeiro: Vital, 2002. Paginação irregular.
 Por sua vez, com o sistema alfabético, as referências são reunidas, sem numeração, numa única ordem alfabética.
ALMEIDA, Lourdes Catarina. Liberdade Consentida. São Paulo: Lótus, 1999.
ALVES, Rubem. Filosofia da Ciência: uma introdução ao jogo e suas regras. 18. ed. São Paulo: Brasiliense, 1993.
DAVIDSON, John. Energia Sutil. São Paulo: Círculo do Livro, 1987.
LUFT, Celso Pedro. Novo Guia Ortográfico. Porto Alegre: Globo, 1974.
MARCONDES, E. Obesidade na Infância. Anais Nestlé, n.108, p.14-7, 1982.
MARTINS, César Martinho. Formatação Ambiental. Porto Alegre: Ornatus, 1998.
WOOLFKIND, Arthur Olavo. Campos de Energia Sutil. Rio de Janeiro: Everest, 2004.
OBRAS CONSULTADAS
 As Referências identificam as obras citadas no decorrer do trabalho (e podem ser colocadas no rodapé da página, no final do capítulo, ou no final do trabalho) e as Obras Consultadas englobam todas as obras utilizadas pelo autor para a realização de sua pesquisa e que não foram mencionadas no trabalho (elas serão localizadas no final do Trabalho). Dessa forma, no final de um trabalho, é perfeitamente possível que ocorra a existência de uma lista de Referências e, uma outra lista, a das Obras Consultadas.
BIBLIOGRAFIA
 FURASTÉ, Pedro Augusto. Normas técnicas para o trabalho científico. 15. ed. Porto Alegre. s.n., 2011.

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