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Resumo PAP P2

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INVESTIMENTO E CUSTOS
- INVESTIMENTO:
Grandes itens que compõem o investimento numa indústria química, segundo critério adotado pelo Stanford Research Institute: 
1 - Investimento Fixo 
1.1 - ISBL 
1.1.1 Máquinas e equipamentos de processo 
1.1.2 Materiais de processo 
1.1.3 Fundações e estruturas 
1.1.4 Engenharia básica e de detalhamento das unidades de processo 
1.1.5 Montagem 
1.2 - OSBL 
1.2.1 Geração e distribuição de utilidades 
1.2.2 Tancagem e estocagem para matérias-primas e produtos 
1.2.3 Tratamento de efluentes 
1.2.4 instalações complementares 
1.3 - Outros investimentos 
1.3.1 Terreno e melhorias 
1.3.2 Despesas administrativas 
1.3.3 Tecnologia 
1.3.4 Despesas financeiras 
1.3.5 Pré-operação e partida 
2 - Capital de Giro 
2.1 (+) Caixa mínimo 
2.2 (+) Estoques de matérias-primas, outros insumos e produtos 
2.3 (+) Estoques de peças de reposição 
2.4 (+) Financiamento das vendas 
2.5 (-) Crédito de fornecedores 
2.6 (-) Desconto de duplicatas 
IT = IF +CG
IT -> Investimento Total: todos os gastos necessários para colocar uma indústria em condições normais de operação comercial (operação comercial – basicamente compra de matéria-prima)
IF -> Investimento Fixo: gastos necessários para que uma indústria opere nas condições técnicas de sua especificação.
- Tecnologia e Investimento
		 “Nos anos 70, de modo geral, o custo da tecnologia no investimento total de uma planta química girava em torno de 1% a 2% ; atualmente essa participação pode alcançar 20 % ou mais.”
Fonte: “A Competitividade da Indústria Química Brasileira”, p. 29 - ABIQUIM, dezembro 1996.
- Investimento e custo Brasil:
“O fator de custo de investimento, no Brasil, quando se consideram todos os seus componentes, se situa na faixa de 40% a 50% acima do prevalecente nos EUA (Costa do Golfo). Desse total, 13% correspondem ao custo intrínseco mais elevado do investimento e o percentual restante (27% a 37%) compreende o agregado carga tributária residual + carga de juros reais, mais elevados no Brasil”. 
• Custo variável é fixo
• Custo Marginal: custo para produção de mais uma unidade.
• Ponto de nivelamento: Nível de produção, onde as receitas se igualam aos custos, não se tem lucro nem prejuízo. Acima do ponto de nivelamento se tem lucro pois as receitas são maiores que os custos, e abaixo se tem prejuízo pois os custos são maiores que as receitas.
• O custo marginal aumenta se aumentarmos a produção para um ponto acima da capacidade máxima.
• Obtém-se aumento de lucro quando diminui-se o preço, porém sempre deve ser acima do custo marginal, se não obtém-se prejuízo.
- Custo do trabalho, segundo a Organização Internacional do Trabalho – OIT
“Os custos do trabalho compreendem a remuneração pelo trabalho efetivamente realizado e o pagamento dos dias não trabalhados, assim como os bônus, prêmios, despesas com alimentação, previdência, treinamento, transporte, impostos e contribuições”.
- Composição do custo total da mão-de-obra na indústria química no Brasil
Salários pagos = salário base + horas extras + adicional de periculosidade + adicional de turno;
Outros pagamentos em dinheiro = 13o salário + férias + abono de férias + participação nos lucros + gratificação de função + adicional por tempo de serviço + aviso prévio + parcelas rescisórias + prêmio de assiduidade;
Encargos sociais = Previdência social (20%) + FGTS (8%) + salário-educação (2,5%) + acidentes do trabalho (2%) + INCRA (0,2%) + SESI (1,5%) + SENAI (1,0%) + SEBRAE (0,6%);
Benefícios = saúde + recreação + alimentação + transporte + auxílio creche + previdência privada;
CTMO = (A + B + C + D).
Na indústria química brasileira, o CTMO representa 1,5 vezes os pagamentos recebidos.
- Cálculo dos encargos sociais
“A análise do agregado SALÁRIO PAGO (ou massa salarial restrita) mostra que (1) ele se compõe do conceito de salário base, ao qual se somam as horas extras e os adicionais de turno e de periculosidade; (2) de modo geral, o agregado SALÁRIO PAGO assume valores múltiplos do salário base, variando numa faixa de 1,3 (Engenheiro Químico, Gerente de Produção, etc.) a 1,9 (Operador de Produção, Analista de Laboratório, etc.) vezes o valor do salário base propriamente dito, dependendo apenas do cargo do empregado objeto de análise. Note-se que a importância do agregado SALÁRIO PAGO decorre do fato elementar de que os chamados encargos sociais (Previdência Social, 20%, FGTS 8%, etc.) se calculam exatamente sobre o conceito de SALÁRIO PAGO (e não sobre o conceito de salário base)”. 
- Postos de trabalho na indústria química no Brasil 
O setor foi obrigado a eliminar, como consequência da necessidade de reduzir custos, mais de 50 % dos postos de trabalho entre 1990 e 1996. Esse dramático processo envolveu pessoal administrativo e técnico dos vários níveis hierárquicos, bem como pessoal vinculado às áreas de engenharia e de P&D. Uma parte dos postos de trabalho foi terceirizada, a custos inferiores, mas ainda não há registro estatístico confiável sobre o fenômeno em curso - A Competitividade da Indústria Química Brasileira, p. 33 - ABIQUIM, dezembro de 1996.
- ESTIMATIVA DO INVESTIMENTO FIXO DIRETO
A. Investimento físico na planta - IFP = ( 1, ..., 9) 
 1 - Preço dos equipamentos principais ( PC ) -		 	 1, 00 
 2 - Instalação - 			 43% PC; só fluidos 47% 
 3 - Tubulação de processos - 		 sólidos: 10 - 20%; sólidos -			 fluidos:14 - 43%; fluidos: 43 - 86% 
 4 - Instrumentação -		 		 automática: 30% 				 computadorizada: 40% 
 5 - Isolamento -			 temperaturas baixas: 8% 
 6 - Instalações elétricas -			 11% 
 7 - Prédios e estruturas -	 fluidos 6 - 45%; sólidos 15 - 70% 
 8 - Obras no terreno - 				 	 16% 
 9 - Instalações auxiliares - 		 adições pequenas 15% 		 	 grandes adições 15 - 40%; novas 40 - 140% 
B. Investimento não físico na planta - INFP = ( 10 + 11 ) 
 10 - Firmas de engenharia -			 normal 25% IFP 
 11 - Empreiteiras -		 pequenos trabalhos 30 - 35% IFP 
				 	 mão-de-obra intensiva 40% IFP 
C. Investimento na planta (IP) -	 IP = IFP + IFNP 
D. Investimento fixo direto (IFD) - IFD = IP + (12 + 13) 
 12 - Gerenciamento do projeto - 			 5 - 8% IP 
 13 - Contingências - 	 	 definido 5%; sujeito a mudanças 10%				 processo especulativo 20% 
 14 - Fator de tamanho - 	 na contingência: grande planta comercial x 0,8 		 	planta padrão x 1,0; experimental, piloto - x 1,3 
Exercícios
2010.2) Explique o conceito de depreciação. Como é determinado o prazo utilizado para o seu cálculo?
2012.2) Explique o conceito do custo de depreciação associado a um investimento fixo, como pode ser calculado e os aspectos de legislação que podem influenciar esse cálculo.
2010.1) Explique o conceito de depreciação. Como é determinado o prazo para seu cálculo?
2011.1) Apresente o conceito de depreciação. Como é calculado para a composição dos custos de produção?
2014.1) Explique o conceito de depreciação e sua utilização. Como é calculada?
2012.2) Explique o conceito do custo de depreciação de um investimento e como pode ser calculado.
2013.2) Explique o conceito do custo de depreciação associado ao investimento fixo, como pode ser calculado e os aspectos de legislação que podem influenciar esse cálculo.
A depreciação é a perda do valor de um investimento, é o “desgaste” do investimento fixo em seus itens físicos (Preço dos equipamentos principais, Instalação, Tubulação de processos , Instrumentação, Instalações elétricas, Prédios e Obras no terreno, Instalações auxiliares) e não físicos (firmas de engenharia e empreiteiras). 
É um custo fixo não-caixa,pois não é um custo desembolsável, não há pagamento, o que significa dizer que deve-se criar fundos para substituir o que foi desgastado por algo novo, ou para refazer o investimento. 
LUCRO = RECEITAS – CUSTOS
A depreciação está incluída nos custos. Em relação a sua utilização, podemos afirmar que ela é calculada para que se possa analisar o seu impacto tanto no Imposto de Renda quanto no lucro, podemos afirmar que quanto maior a depreciação, menor é o lucro e menor é o imposto de renda cobrado, e, quanto menor é a depreciação, maior é o lucro e maior é o imposto de renda.
Os critérios da depreciação são regulamentados em cada país. A depreciação é regulamentada em lei, pois ela afeta o imposto de renda. A lei trabalha com um critério de depreciação linear a partir do valor inicial.
Em um ambiente corrosivo a depreciação é menor, por isso certas empresas precisam de uma regulamentação específica. Isso pode ser solicitado à Receita Federal através de critérios de avaliação.
2013.2) Explique os principais itens que compõem o investimento fixo e sua importância relativa no valor desse investimento em uma indústria química.
Investimento Fixo está relacionado aos gastos necessários para que uma indústria opere nas condições técnicas de sua especificação, à todos os gastos necessários, desde o estudo de oportunidade até a partida, tudo dentro das especificações técnicas.
IF = ISBL + OSBL+OUTROS
O ISBL (Inside battery limits) refere-se ao processo em si, onde a matéria-prima se transforma em produto. Recebe-se a matéria-prima e a transforma em produto. É o percentual de investimento ligado a instalação de equipamentos diretamente envolvidos no processo produtivo.
O OSBL (Outside battery limits) refere-se às utilidades. Tudo que está fora do processo, como: geração de vapor (controle de temperatura), água tratada (usada para a geração de vapor e para o resfriamento), subestação de eletricidades, entre outras. O OSBL é o custo de investimentos relacionados a atividades paralelas do processo produtivo, como: estocagem, distribuição, tratamento de efluentes e instalações complementares.
A densidade de equipamentos é maior no ISBL. Por ter essa grande densidade, o investimento no ISBL é quase 50% do total. Trabalhar nesse setor é complicado, porque é necessário treinamento, ou mesmo a tecnologia usada pode dar problemas: pode não funcionar no processo requerido por não ter sido testada antes, ou pode ser complexa demais.
1 - Investimento Fixo 
1.1 - ISBL 
1.1.1 Máquinas e equipamentos de processo 
1.1.2 Materiais de processo 
1.1.3 Fundações e estruturas 
1.1.4 Engenharia básica e de detalhamento das unidades de processo 
1.1.5 Montagem 
1.2 - OSBL 
1.2.1 Geração e distribuição de utilidades 
1.2.2 Tancagem e estocagem para matérias-primas e produtos 
1.2.3 Tratamento de efluentes 
1.2.4 instalações complementares 
1.3 - Outros investimentos 
1.3.1 Terreno e melhorias 
1.3.2 Despesas administrativas 
1.3.3 Tecnologia 
1.3.4 Despesas financeiras 
1.3.5 Pré-operação e partida 
2011.2) Apresente, explicando o conceito, os principais itens que compõem o valor do investimento para a implantação de uma nova fábrica.
2013.2) Explique o conceito do investimento total necessário para a implantação de um projeto industrial, detalhando os principais itens que o compõem.
2011.1) Apresente o conceito de investimento total destacando os seus itens constituintes mais relevantes.
2012.1) Explique o conceito do investimento total necessário para a implantação de um projeto industrial, detalhando os principais itens que o compõem.
Investimento Total são todos os gastos necessários para colocar uma indústria em condições normais de operação comercial (operação comercial – basicamente compra de matéria-prima).
IT = IF + CG
Investimento Fixo está relacionado aos gastos necessários para que uma indústria opere nas condições técnicas de sua especificação.
Capital de giro são gastos relacionados com atividades ou necessidades adjacentes a produção, onde o capital está traduzido em estoques de matéria-prima, produtos e peças de reposição. Significa capital de trabalho, ou seja, o capital necessário para financiar a continuidade das operações da empresa, como recursos para financiamento aos clientes (nas vendas a prazo), recursos para manter estoques e recursos para pagamento aos fornecedores, pagamento de impostos, salários e demais custos e despesas operacionais
2011.2) Explique o conceito de economia de escala e sua utilidade.
2013.2 e 2012.2) Explique o conceito de economia de escala e qual sua importância e cuidados que devem ser considerados em sua utilização para escolha da capacidade de produção.
2005.1) Explique as vantagens da economia de escala e suas limitações em relação à ociosidade da capacidade de produção.
2010.2) Explique o conceito de economia de escala. Quais as limitações que apresenta para a escolha da capacidade de produção de uma unidade industrial?
Economia de escala está ligada à relação entre os custos médios e a produção, ou seja, a economia ocorre quando o custo unitário cai com o aumento do nível de atividade, influenciada pelos custos fixos que não se alteram quando o volume de produção aumenta ou diminui. Economias de escala fornecem vantagens de custo para as empresas através da expansão da produção de seus produtos. Quando os bens são produzidos em quantidades maiores, o custo médio por unidade se reduz, aumentando assim a lucratividade da companhia. 
Ganhos com economias de escala têm limites: por um lado porque estes são cada vez menores à medida que se aumenta a produção tornando-se insignificantes a partir de determinada altura, já a partir de certa altura, os lucros são ultrapassados pelos custos de complexidade associados ao aumento de dimensão. 
Ociosidade da capacidade de produção = produzindo pouco. Limitação da economia de escala em relação à isso : Na economia de escala há custos fixos, se produzirmos pouco, teremos pouco lucro. Aumentando o nível de produção, os custos fixos de diluem nas unidades produzidas, assim o custo médio de produção baixa, e o lucro aumenta.
2013.2) Explique o conceito de custo fixo e custo variável e os itens que os constituem numa indústria química.
2013.2) Explique o conceito de ponto de nivelamento e sua utilidade para interpretar a relação da estrutura de custos fixos e variáveis com as receitas de vendas em um projeto.
2011.1) Apresente o conceito de ponto de nivelamento e sua utilidade para a análise dos custos de produção. 
Ponto de nivelamento: Nível de produção, onde as receitas se igualam aos custos, não se tem lucro nem prejuízo (onde a linha de receita se cruza com a linha de custos totais = variáveis + fixos). Acima do ponto de nivelamento se tem lucro, pois a receita supera os custos, e abaixo se tem prejuízo, pois os custos superam as receitas.
2010.1) Apresente os principais itens que compõem o custo de produção típico de um produto químico. Se fosse construída uma nova unidade, com capacidade três vezes superior à capacidade que originou aquele custo de produção típico, quais seriam as principais alterações relativas nos valores daqueles itens. O custo de produção unitário seria o mesmo? Explique por que.
Os custos variáveis: matérias-primas, produtos químicos, catalisadores, energia, utilidades, “royalties”/licença de tecnologia; e os custos variáveis como: supervisão e mão-de-obra de operação, manutenção – supervisão, mão-de-obra e materiais, mão-de-obra dos laboratórios, depreciação, taxas e seguros, despesas gerais.
Considerando se tratar de uma economia de escala, se aumentarmos a capacidade de produção, os custos fixos se diluíram entre as unidades produzidas, sendo assim, o custo médio (custo de produção unitário) irá cair, aumentando, dessa maneira, o lucro. Porém, isso só seria verdade se a capacidade de produção não superasse o fator limitante da economia de escala, o qual diz que se aumentarmos muito a capacidade produção, chegaremos a uma determinadaaltura onde os gastos necessários para aumentar as dimensões da indústria, para que a mesma possa produzir mais, irão superar os lucros e as vantagens obtidas com a economia de escala. Da mesma maneira que, caso seja produzido pouco (ociosidade da economia de escala), a indústria terá pouco lucro, já que os custos são fixos.
2006.1) Na expressão para estimativa do investimento fixo em fábricas similares,I2=I1(C2/C1), explique o significado do expoente  e apresente uma justificativa para seu valor típico da indústria química.
A economia de escala é uma forma de avaliar a produção, custo, receita de vendas, gerar gráficos que possamos identificar o ponto de nivelamento, que é o ponto em que os custos se igualam as receitas, ou seja, é o ponto onde não se possui lucro nem prejuízo. E uma vez determinado esse ponto podemos prever o momento em que passaremos do prejuízo para o lucro. Sabe-se que na economia de escala pelo fato dos custos serem fixos, quando aumentamos a capacidade, o custos fixos se diluem nas unidades produzidas e dessa maneira, obtemos um custo médio por unidade baixo e com isso o lucro aumenta. Essa fórmula é fórmula indica o fator de escala, ou seja, o quanto a razão custo/retorno vai diminuir com o aumento da capacidade, pois como foi dito com o aumento da capacidade o lucro, o retorno, vai aumentando diminuindo a razão, além dos custos fixos irem se diluindo com o aumento da produção. O expoente está relacionado com os custos para se aumentar a capacidade dos equipamentos no intuito de se aumentar a produção, é o coef. de elasticidade do investimento em relação à capacidade, depende do tipo de processo, da ordem de grandeza das capacidades e até do modo como se realiza o aumento de capacidade. Sempre que possível deverá ser calculado. Em média na indústria química ela é aproximadamente 0,7.
Porém deve-se atentar para a ociosidade da economia de escala, pois como os custos são fixos, nesse tipo de economia, quanto menos se produzir menos lucro se obterá. Além disso, deve-se destacar também a limitação da economia de escala, existe que o limite onde o aumento da capacidade de produção pode gerar lucro, uma vez ultrapassado esse limite, os gastos para aumentar as dimensões da indústria, para atender esse aumento da produção, superam os lucros gerados por esse tipo de economia.
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
• Análise de investimentos em projeto financeiro -> dinheiro (entrada ou saída de caixa) -> pagamentos
• Análise de investimentos em projeto produtivo -> lucro tem parcelas que não correspondem a pagamentos. Cálculo não é feito com base no lucro e sim no fluxo de caixa.
• O fluxo de caixa permite a análise comparando com qualquer tipo de investimento.
- Introdução Complexidade da decisão de investir Retorno esperado Como avaliar ganhos futuros Percepções diferenciadas de uma mesma realidade Avaliações distintas de uma mesma oportunidade de investimento Riscos
- Tópicos de discussão Decisão de Investir - Projetos de Investimento Custo de Oportunidade Horizonte de Planejamento - Fluxo de Caixa Avaliação do investimento: Taxa de Mínima Atratividade; Valor Presente Líquido - VPL; Taxa Interna de Retorno - TIR; Período de Recuperação do Investimento Comparação entre Alternativas de Investimento Análise de Sensibilidade
- Projetos de Investimento Simulação da decisão de investir Apenas melhoram a tomada de decisão Diminuem o nível de incerteza
- Previsão Financeira “Existem duas classes de especialistas em projeções: os que não sabem e os que não sabem que não sabem.”
- Custo de oportunidade
Risco e Incerteza As oportunidades de investimento diferem entre si não apenas quanto aos ganhos associados, mas também quanto ao nível de risco que cada uma apresenta Condições de decisão: Sob risco: o nível de conhecimento é suficiente para estabelecer os resultados possíveis e suas probabilidades de ocorrência Sob incerteza: as probabilidades não são conhecidas ou nem sequer os resultados possíveis (incerteza absoluta)
- Horizonte de planejamento
Decisão de investir envolve imobilização de apreciáveis quantidades de capital em ativos reais de pouca ou nenhuma liquidez, por períodos de tempo relativamente longos Os projetos de investimento podem ser representados por um fluxo de caixa - “Talvez, o trabalho mais complexo da elaboração de um projeto de investimento seja estimar os investimentos, as receitas e os custos operacionais e administrativos associados à essas receitas”
- Qualidade das estimativas do fluxo de caixa -principais fatores responsáveis-
 Boa previsão de vendas (quem são os consumidores e os concorrentes, que fatia de mercado se espera conquistar, qual a forma de comercialização, etc) Bom orçamento de capital (instalações físicas, máquinas e equipamentos, etc) Bom planejamento da produção (escala, tecnologia e processo de produção) Bom orçamento de produção (custos dos insumos, de mão-de-obra, de tecnologia, de comercialização e de assistência técnica - classificação dos fixos e variáveis) Boa estimativa do capital de giro necessário Boa estimativa do horizonte de planejamento e do valor residual do projeto
- Taxa de Mínima Atratividade
 “A TMA deve representar o custo de oportunidade do capital para a empresa. Dessa forma, a TMA é a taxa de juro que deixa de ser obtida na melhor aplicação alternativa quando há emprego de capital próprio”. “Grandes empresas ... podem estabelecer metas de longo prazo para ganhos sobre o capital investido, constituindo o que se denomina taxa de juro própria. Nesse caso, a TMA independe das taxas de juro de mercado, podendo ser estabelecida ... baseada em considerações específicas do ramo em que atua e nos seus objetivos de médio e de longo prazos”.
- Critérios de Avaliação do Investimento: Valor Presente Líquido
“O VPL é a diferença entre o valor investido e o valor dos benefícios esperados - no fluxo de caixa do projeto - , descontados para a data inicial, usando-se como taxa de desconto a TMA”.“O VPL pode ser interpretado como o excesso de ganho que o projeto apresenta, sobre a melhor oportunidade de investimento já disponível para a aplicação do capital. Dessa forma, o VPL tem de ser de tal magnitude que atenda o retorno desejado para o grau de risco perceptível do empreendimento”.
- Critérios de Avaliação do Investimento: Taxa Interna de Retorno
“Um projeto é considerado viável se a sua TIR for maior do que a TMA. ... Do ponto de vista matemático, é a taxa que torna nulo o VPL de um fluxo de caixa”. Embora não seja a rentabilidade do projeto - um conceito contábil-financeiro - a ela pode ser associada. “Para que a TIR represente a rentabilidade do projeto é necessário que os excessos periódicos de caixa sejam reinvestidos na própria TIR, o que somente seria possível se a TMA fosse igual à TIR”. “Um projeto será considerado viável enquanto sua TIR for maior do que a TMA”.“A grande vantagem do uso da TIR para analisar a viabilidade de projetos reside no fato de não se necessitar saber, com precisão, o valor da TMA”.
• VPL: diferença entre o valor investido e o valor dos benefícios esperados, trazidos para o tempo 0. É o excesso de ganho, além da TMA. Dessa maneira, um projeto é vantajoso de tiver VPL positivo. O VPL serve para mostrar se é vantajoso ou não investir. A taxa interna de retorno serve para comparar com a TMA, já que o VPL é um valor. Com isso, convertendo o VPL para TIR eu consigo comparar com a TMA e verificar se é vantajoso ou não. Se TIR>TMA é vantajoso. 
• VPL -> valor monetário
• TMA -> lucro gerado ao aplicar no mercado financeiro
• TIR -> lucro gerado ao aplicar no projeto
• TIR = TMA -> Tanto faz aplicar no mercado financeiro quanto no projeto.
- Critérios de Avaliação do Investimento: VPL Anualizado
 “O VPLA, também conhecido como Valor Anual Uniforme Equivalente, é uma variação do VPL. Enquanto no método do VPL todos os valores do fluxo de caixa são concentrados na data zero, no método do VPLA o fluxode caixa representativo do projeto de investimento é transformado em uma série uniforme”.Ref.: Clemente & Souza, pp. 164-65.
- Critérios de Avaliação do Investimento: Índice Benefício\Custo
“O IBC indica quanto se ganha por unidade de capital investido”. “É a razão entre o valor presente do fluxo esperado de benefícios de um projeto e o valor presente do fluxo esperado dos investimentos necessários para realizá-lo”. “A hipótese implícita no cálculo do IBC é de que os recursos liberados ao longo da vida útil do projeto são reinvestidos à TMA”. Se IBC > 1 aceitar o projeto Se IBC < 1 rejeitar o projeto
- Critérios de Avaliação do Investimento: Período de Recuperação do Investimento
 “Outro indicador muito utilizado na análise de projetos de investimentos é o Período de Recuperação do Investimento (PRI) ou payback, isto é, o tempo necessário para recuperar o investimento realizado”. Seu cálculo é muito simples. ”Acumula-se, período a período, o valor presente de cada benefício, até que a soma se iguale ao valor do investimento inicial. O período correspondente à última parcela da soma será o PRI”.
- Comparação entre alternativas de investimento
No “mesmo horizonte de planejamento, o VPL e o VPLA sempre apontam para o projeto mais atrativo, mas isso não necessariamente ocorre com a TIR e com o IBC”. Nos casos em que ocorra “capital flutuante”, isto é, o investimento inicial seja diferente nas alternativas de investimento, resolve-se o conflito, entre aqueles indicadores, com a aplicação da TMA a esse capital. Sem conhecer o valor da TMA utiliza-se a análise de Fisher, admitindo-se a hipótese de investir o capital flutuante em um novo projeto - denominado projeto incremental, permitindo calcular uma TMA que crie uma situação de indiferença entre duas alternativas de investimento - o Ponto de Fisher. Valores diferentes de TMA indicariam a atratividade para um ou outro projeto.Ref.: Clemente &
- Análise de Sensibilidade
 “Pode-se fazer previsão sobre o comportamento futuro de certos eventos, mas não se pode determinar exatamente quando e com que intensidade irão ocorrer. Exemplos clássicos são o comportamento futuro da economia, as vendas futuras, etc”. “A idéia básica, ao se utilizar a técnica da análise de sensibilidade, é a de verificar quão sensível é a variação do VPL - ou de outro índice de avaliação - a uma variação de um dos componentes do fluxo de caixa. Os parâmetros que, proporcionalmente, provocarem maior variação - nos índices de avaliação - serão classificados como sensíveis”, podendo demandar investigações adicionais para melhorar sua estimativa e as informações relevantes para a tomada de decisão.
- Análise de sensibilidade
Variações nos parâmetros principais para análise de sensibilidade: utilização da capacidade/vendas preço dos produtos, das matérias-primas, e das utilidades valor do investimento prazo de implantação
- Cenários
“Como é de praxe em projetos de investimento, os sócios colocaram no papel um cenário otimista, um pessimista e um meio-termo. (...) Normalmente, dá-se peso maior ao cenário meio-termo, conhecido também como “realista”.
- Postos de trabalho na indústria química no Brasil
“O setor foi obrigado a eliminar, como consequência da necessidade de reduzir custos, mais de 50 % dos postos de trabalho entre 1990 e 1996. Esse dramático processo envolveu pessoal administrativo e técnico dos vários níveis hierárquicos, bem como pessoal vinculado às áreas de engenharia e de P&D. Uma parte dos postos de trabalho foi terceirizada, a custos inferiores, mas ainda não há registro estatístico confiável sobre o fenômeno em curso.” - A Competitividade da Indústria Química Brasileira, p. 33 - ABIQUIM, dezembro de 1996
Exercícios
2011.1) Quais as diferenças conceituais entre a projeção de resultados e a projeção do fluxo de caixa de um projeto.
2013.2) Explique as diferenças nos itens que compõem as projeções da demonstração de resultados e do fluxo de caixa de um projeto e como essas projeções são utilizadas na avaliação de investimentos.
2012.1) Nos cálculos para avaliação de projetos de investimento, explique as diferenças entre os itens que compõem as projeções do lucro e do fluxo de caixa.
2014.1 e 2010.1) 2a : Qual a diferença entre a projeção de resultados e a projeção do fluxo de caixa de um projeto. Organize os itens listados abaixo, indicando quais compõem a demonstração de resultados e quais compõem o fluxo de caixa de um projeto.
	“Royalties”
	Investimento fixo
	Amortização do financiamento
	Manutenção
	Capital de giro
	Mão-de-obra
	Depreciação
	Matérias-primas
	Despesas financeiras
	Receita de vendas
	Impostos e seguros
	Recursos de financiamento
A projeção de resultados leva em consideração apenas o investimento fixo (gastos necessários para que uma indústria opere nas condições técnicas de sua especificação) necessário e os custos relacionados ao processo em si. Enquanto isso, a projeção do fluxo de caixa abrange também custos variáveis, capital de giro e as receitas envolvidas, como o financiamento.
O fluxo de caixa é a representação financeira de um projeto de investimento. Ou seja, leva em conta que o dinheiro não fica parado. O fluxo de caixa é baseado em cálculos financeiros, os quais não são aritméticos, levam em consideração o valor do dinheiro no tempo.
Sendo assim, podemos dividir os itens da seguinte maneira:
Projeção de resultados – despesas financeiras; depreciação; mão-de-obra; impostos e seguros; investimento fixo; matérias-primas.
Projeção de fluxo de caixa – despesas financeiras; depreciação; mão-de-obra; impostos e seguros; investimento fixo; matérias-primas ; Royalties; recursos de financiamento; capital de giro; amortização do financiamento; manutenção; receita de vendas.
Projeção de Resultados : São feitas estimativas de quanto se pretende vender, gastar e ganhar. Ela leva em consideração diversos itens como potencial de mercado, capacidade de produção e de venda..
O demonstrativo de resultados é o balanço da empresa, que deve ser feito mensalmente. É nessa conta que entram as receitas, as despesas e o resultado final irá mostrar se o negócio teve lucro ou prejuízo naquele período.
O demonstrativo de resultados é muito importante para indicar a viabilidade do negócio. Também é um raio-x que vai apontar em que momento a empresa irá atingir o “break even” – o ponto em que o resultado é zero e deve passar de prejuízo para lucro. Em um exemplo bem simples, indica quantas unidades de um produto precisam ser vendidas para cobrir as despesas fixas e variáveis e os custos de produção.
Amortização do financiamento
Depreciação
Receita de vendas
Projeção de Fluxo de caixa: 
Fluxo de caixa é um instrumento que relaciona os ingressos e saídas (desembolsos) de recursos monetários no âmbito de uma empresa em determinado intervalo de tempo”.
Fluxo de Caixa é indispensável para uma sinalização dos rumos financeiros dos negócios. Através de sua elaboração é possível prognosticar eventuais excedentes ou escassez de caixa, determinando-se medidas saneadoras a serem tomadas. Para se manterem em operação, as empresas devem liquidar corretamente seus vários compromissos, devendo como condição básica apresentar o respectivo saldo em seu caixa nos momentos dos vencimentos. A insuficiência de caixa pode determinar cortes nos créditos, suspensão de entregas de materiais e mercadorias, e ser causa de uma séria descontinuidade em suas operações.
O Fluxo de caixa descreve as diversas movimentações financeiras da empresa em determinado período de tempo, e sua administração tem por objetivo preservar uma liquidez imediata essencial à manutenção das atividades da empresa. Por não incorporar explicitamente um retorno operacional, seu saldo deve ser o mais baixo possível, o suficiente para cobrir as várias necessidades associadas aos fluxos de recebimentos e pagamentos. Deve-se ter em conta que saldos mais reduzidosde caixa podem provocar, entre outras consequências, perdas de descontos financeiros vantajosos pela incapacidade de efetuar compras a vista junto aos fornecedores. Por outro lado, posições de mais elevada liquidez imediata, ao mesmo tempo em que promovem segurança financeira para a empresa, apura maior custo de oportunidade. Em essência, este é o dilema risco e rentabilidade presente nas finanças das empresas.
Receita de Vendas
Impostos e seguros
Despesas Financeiras
Royalties
Manutenção
Matéria-Prima
Recursos Financeiros
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2011.2) Explique os principais critérios adotados para avaliação de investimentos e como são utilizados.
2011.1) Os critérios mais utilizados para avaliar investimentos são o cálculo do valor presente líquido (VPL) e da taxa interna de retorno (TIR). Em comparação com outros possíveis critérios, discuta as vantagens e desvantagens da utilização desses indicadores para essa avaliação.
2010.2) Com base nos respectivos conceitos, analise as vantagens e desvantagens da utilização, na análise do investimento em um projeto industrial, dos critérios da rentabilidade e do valor presente liquido (VPL) ou da taxa interna de retorno (TIR).
2013.2) Explique os principais critérios adotados para avaliação de investimentos e como são utilizados.
2012.1) Explique os conceitos dos indicadores mais utilizados na avaliação de investimentos, detalhando suas vantagens e desvantagens, o valor presente líquido (VPL) e a taxa interna de retorno (TIR). 
A avaliação de projetos de investimento é um estudo que se faz para poder avaliar um futuro investimento com maior conhecimento de causa. Ou seja, ainda existem riscos/incertezas, mas quanto mais conhecimento sobre aquele investimento, podemos fazer uma escolha melhor. 
As técnicas que levam em consideração o valor do dinheiro no tempo servem para subsidiar análises de viabilidade econômico-financeira de projetos. Já as técnicas que não consideram o valor do dinheiro no tempo não servem para subsidiar decisões sobre a viabilidade econômica de projetos. Servem, no entanto, para análise de preferência entre dois ou mais projetos de investimento.
Os critérios de rentabilidade, que é a relação entre o lucro total e o investimento total, indica o percentual de remuneração do capital investido na empresa, o VPL (valor presente líquido) que é a diferença entre o valor investido e o valor dos benefícios esperados, trazidos para o tempo 0, e a TIR (taxa interna de retorno), que transforma o VPL de valores monetários para valores percentuais para que seja possível a comparação do mesmo com a TMA (taxa de mínimo atratividade), são critérios para avaliarmos se o investimento é vantajoso ou não.
Índice de rentabilidade: O método do Índice de Rentabilidade ou índice de custo benefício pode ou não considerar o custo do dinheiro no tempo. O índice de rentabilidade mostra a rentabilidade relativa por valor investido. As técnicas de análise de investimento podem considerar o valor do dinheiro no tempo ou não. 
- Vantagens: pode levar em consideração o valor do dinheiro no tempo ou não.
Caso considere o valor do dinheiro no tempo – considera o valor do dinheiro no tempo
Caso não considere o valor do dinheiro no tempo – retira-se um pouco da subjetividade que alguns estudos podem tem, pois este critério atribui um “valor” para os investidores poderem decidir pelo investimento ou não.
- Desvantagens: caso considere o valor do dinheiro no tempo – será um conceito de difícil assimilação por parte dos empresários.
TIR: Taxa interna de retorno é a taxa que, aplicada a certo fluxo de caixa, gera um valor presente líquido nulo, isto é, VPL igual a zero.
- Vantagens: forte correlação com o VPL, quase sempre indicando decisões semelhantes;	facilidade de entender e de transmitir e não há necessidade de se saber com o precisão o valor da TMA para se fazer a análise.
- Desvantagens: se os fluxos de caixa não forem uniformes, o projeto pode apresentar taxas múltiplas, dificultando a análise.
VPL: O Valor Presente Líquido – VPL é o somatório dos fluxos de caixa trazidos a valor presente (fluxos previstos inicialmente descontado o custo de oportunidade de 10% aa), menos o investimento, ou seja:
VPL = VP – Investimento.
- Vantagens: leva em consideração o valor do dinheiro no tempo; possibilidade de soma dos VPL de um projeto; depende somente dos fluxos de caixa e do custo de capital.
- Desvantagens: é um conceito de difícil assimilação pelos empresários, comparativamente ao método da TIR; somente pode ser calculado se determinado o custo de capital.
2012.2) Analise as diferenças, com suas vantagens e desvantagens, de utilizar na avaliação de projetos de investimentos os critérios rentabilidade/tempo de retorno e valor presente líquido/taxa interna de retorno.
2014.1 e 2010.1) Apresente os conceitos dos seguintes critérios utilizados na avaliação financeira de projetos de investimentos, destacando suas vantagens e desvantagens: a) Rentabilidade ; b) Taxa interna de retorno.
a) É o que vamos ter de rendimento em cima do valor investido. É a relação entre o lucro total e o investimento total, indica o percentual de remuneração do capital investido na empresa.
Rentabilidade = lucro total
 Investimento total
Vantagens e desvantagens: acima.
b) A Taxa Interna de Retorno (TIR), em inglês IRR (Internal Rate of Return), é uma taxa de desconto hipotética que, quando aplicada a um fluxo de caixa, faz com que os valores das despesas, trazidos ao valor presente, seja igual aos valores dos retornos dos investimentos, também trazidos ao valor presente. O VPL é a diferença entre o valor investido e o valor dos benefícios esperados, trazidos para o tempo 0. É o excesso de ganho, além da TMA. Dessa maneira, um projeto é vantajoso de tiver VPL positivo. O VPL serve para mostrar se é vantajoso ou não investir. A taxa interna de retorno serve para comparar com a TMA, já que o VPL é um valor. Com isso, convertendo o VPL para TIR eu consigo comparar com a TMA e verificar se é vantajoso ou não. Se TIR>TMA é vantajoso.
Vantagens e desvantagens: acima.
2013.2) Na demonstração de resultados de um projeto explique como pode ser utilizado o lucro para a avaliação desse projeto e como esse lucro pode ser distribuído.
O principal elemento que justifica a existência de uma empresa é a geração de lucro. Para os investidores, porém, não basta que o projeto tenha um resultado positivo. Para um projeto de desenvolvimento ser atrativo, é preciso que a quantidade de lucro gerado, o retorno do projeto, seja melhor do que aquele que a empresa poderia obter com outros investimentos, por exemplo, aplicando no mercado financeiro. Ou seja, a TIR deve ser maior que a TMA. Portanto, a essência da avaliação econômico-financeira é medir o retorno do projeto de maneira comparável com outros investimentos.
O primeiro passo para a realização da análise econômica é a montagem do fluxo de caixa, isto é, a definição do fluxo de entradas e saídas de dinheiro durante o ciclo de vida planejado para o produto.
Lucro Bruto : Receita de venda - custos
Lucro Operacional : Lucro Bruto - Despesas Operacionais + Receitas Operacionais = Lucro / Prejuízo.
Lucro Líquido + Lucro Bruto – Lucro operacional e não operacional
2013.2) Explique o conceito de custo de oportunidade e sua utilização na avaliação de investimentos.
O custo de oportunidade é a diferença entre os ganhos de oportunidades de investimento e os ganhos da melhor escolha possível. Ou seja, o custo de oportunidade corresponde àquilo que se deixa de ganhar na segunda melhor alternativa por se escolher a primeira. Dessa maneira, através do resultado do estudo do custo de oportunidade, comparativamente conseguimos concluir qual é a melhor oportunidade de investimento.
As oportunidades de investimento diferem entre si não apenas quanto aos ganhos associados, mas também quanto ao nível de risco que cada uma apresenta; Condições de decisão: 
 - Sobrisco: o nível de conhecimento é suficiente para estabelecer os resultados possíveis e suas probabilidades de ocorrência; 
 - Sob incerteza: as probabilidades não são conhecidas ou nem sequer os resultados possíveis (incerteza absoluta).
2013.2) Explique como se pode desenvolver uma análise para decidir sobre a utilização de financiamento na composição dos recursos financeiros necessários para realizar projetos de investimento. Considere os aspectos favoráveis e os desfavoráveis da utilização de financiamento. 
2011.2) Analise as possíveis vantagens e desvantagens da utilização de financiamento na realização de investimentos.
2014.1, 2010.1, 2010.2) Discuta os pontos positivos e negativos, com seus impactos no cálculo do lucro e do fluxo de caixa, da utilização de financiamento como fonte complementar para obter os recursos financeiros necessários para a implantação de projetos.
A principal vantagem do financiamento é que com os recursos do financiamento, a empresa pode ampliar suas atividades, executando projetos ou expandindo sua operação além daquilo que os próprios recursos permitiriam. Se as condições forem favoráveis, os lucros serão maiores do que a empresa obteria sozinha. A desvantagem é que a empresa se vê obrigada a gerar lucro suficiente para pagar a dívida e no caso de um investidor, este perde um pouco de autonomia na tomada de decisões. 
Sabe-se que a taxa interna de retorno (TIR), está relacionada ao VPL, que é a quantia excedente que o investidor ganharia caso optasse por investir no projeto ao invés de investir no mercado financeiro trazida para o tempo 0, como o VPL é um valor monetário e a taxa de mínima atratividade (TMA) é um valor em percentual que indica o ganho do investidor em percentual caso ele fosse investir no mercado financeiro, não se pode compara o VPL à TMA, dessa maneira, entre em ação a TIR que é o VPL convertido em valores percentuais, para que seja comparado com a TIR, caso a TIR seja maior que a TMA, o investimento é vantajoso. Portanto, a partir da análise e comparação da TIR com financiamento com a TIR sem financiamento podemos avaliar se o financiamento é favorável ou não. 
Normalmente o financiamento aumenta a taxa interna de retorno. Isso porque ele diminui o VPL inicial e suaviza esse gasto conforme a planta vai se desenvolvendo o que faz com que o retorno anual seja maior, já que os juros são abatidos pelas receitas nas vendas.
O financiamento pode ser bom para o negócio dependendo das taxas de juros. Se não houver financiamento, a TIR cai, assim como quando os juros aumentam. Dependendo da taxa de juros pode-se ter uma “alavancada” no financiamento, mas vai depender da combinação de parcelas financiadas, dos juros e da capacidade da taxa de retorno do projeto. Se o prazo de amortização for maior, também ajuda a alavancar o financiamento. Se a TIR sem financiamento for relativamente alta, a alavancagem pode se mostrar mais atrativa, ou seja, a TIR aumentaria. O prazo de carência também é um dos parâmetros de alavancagem.
2012.2) Explique o conceito de análise de sensibilidade. Qual a sua utilidade?
Através da análise de sensibilidade pode-se fazer previsão sobre o comportamento futuro de certos eventos, mas não se pode determinar exatamente quando e com que intensidade irão ocorrer. Exemplos clássicos são o comportamento futuro da economia, as vendas futuras, etc. A idéia básica, ao se utilizar a técnica da análise de sensibilidade, é a de verificar quão sensível é a variação do VPL - ou de outro índice de avaliação - a uma variação de um dos componentes do fluxo de caixa. Os parâmetros que, proporcionalmente, provocarem maior variação - nos índices de avaliação - serão classificados como sensíveis, podendo demandar investigações adicionais para melhorar sua estimativa e as informações relevantes para a tomada de decisão.

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