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* * * Uma historinha de Belo Horizonte- urbanização, urbanismo e planejamento urbano * * * No período republicano (1889-1930) modo de produção mercantil escravagista modo de produção capitalista (café: 1° ciclo econômico controlado pelos brasileiros acúmulo de capitais no país) abolição da escravatura - Lei de Terras W escravo/terra livre W livre/ terra cativa 1º surto de industrialização ( produtos têxteis e alimentícios) cidade: paulatinamente, centro econômico e político, mas, ainda, lugar do excedente crescimento da população urbana x adensamento x capacidade de suporte x hábitos = epidemias (febre amarela)e/ou insubordinações (ao trabalho livre, à ordem moral que se pretendia estabelecer) planos de embelezamento ou de melhoramentos (intervenções pontuais e higienizadoras nas áreas centrais e portuárias: saneamento, circulação, paisagismo, equipamentos coletivos) + legislação excludente: restritiva nas áreas “nobres” (controle do uso, da ocupação e da circulação “muralha protetora” em torno dos espaços da elite), produtora da ilegalidade periférica (“lote para o que der e vier”) crescimento demográfico/ diversificação econômica e social surgimento e diversificação do mercado imobiliário (grande demanda por imóveis urbanos/novos grupos sociais urbanos) crescimento urbano e redefinição territorial (segregação de grupos sociais e funções: o “centro comercial elegante”/ “os bairros exclusivos”/ “os subúrbios populares”)/ novas áreas urbanas, novos produtos imobiliários, nova arquitetura (eclética ou neoclássica) * * * * * * * * * * * * * * * Em Belo Horizonte café x mineração/ republicanos x monarquistas/ mudancistasX anti-mudancistas = decreto da decadência de Ouro Preto e da inovação do que viria a/deveria ser a capital de Minas Gerais Plano Original (Aarão Reis, 1895) = urbanismo higienista (Paris)+ tradição americana (La Plata, Washington) (saneamento + circulação + controle + geometrização + virtualidade)= traçado ortogonal + diagonais espaços qualitativamente diferentes (ZU, ZSB, ZR), crescimento orientado da ZU às demais, privilégio ao Eixo N-S (Av.Afonso Penna) mercantilização da terra = expulsão dos moradores originais do Arraial do Curral D’El Rey pela desapropriação, pela instituição da propriedade pela compra e venda, pela valorização com a criação da nova cidade= favelas do Alto da Estação e do Leitão; diferentes condições de acesso à cidade + espaços qualitativamente diferentes (Plano Original)= ocupação periférica (em 1912, 68% da população fora da Avenida do Contorno) sentido da expansão da cidade: L-O (Quartel- Gameleira), conformado pela topografia (Vale do Arrudas) e pela importância ainda do sistema ferroviário (x sentido N-S proposto) década de 20: o primeiro coração da cidade: Bahia (Pça da Liberdade e Pça da Estação) com Afonso Penna (“Bar do Ponto”)/ a primeira onda de demolições (palacetes por bangalôs) * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *
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