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Concepção histórica das políticas sociais brasileira no período de 1960 a 1980

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SUMÁRIO
31 INTRODUÇÃO	.......................................................................................................�
2 CONCEPÇÕES HISTORICA DAS POLITICAS SOCIAIS BRASILEIRA NO PERÍODO DE 1960 A 1980...........................................................................................4
3 CONCLUSÃO........................................................................................................8
9REFERÊNCIAS	..............................................................................................................�
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INTRODUÇÃO
A Assistência Social brasileira fez seu trajeto adaptando-se aos contextos político-ideológicos do país. A partir da crise mundial do capitalismo, o Estado reposicionou-se frente à sociedade, passando a assumir responsabilidades pelas condições de vida da população, sendo que a assistência se revestiu de maior racionalidade, através da introdução de serviços sociais, sem perder, no entanto, sua característica de benefício ou benevolência, só que agora do Estado.
As políticas sociais foram ampliadas, mas sem significar uma melhoria na qualidade de vida para a população. Todavia, apesar da ampliação dos serviços públicos de Assistência Social, as práticas nessa área eram setorizadas e fragmentadas e os recursos pulverizados entre execução governamental e rede filantrópica.
O Serviço Social foi bastante marcado com suas perspectivas e possibilidades de avanços na época da Ditadura Militar.
 O Brasil passou por um regime Militar que se caracterizou-se pela falta de democracia, suspensão dos direitos constitucionais, censura, concentração de renda, pensamentos capitalistas, perseguição política e repressão a todos que eram contra o regime militar.
Esse estudo traz como temática as principais características e os eventos que marcaram o serviço social brasileiro, as suas movimentações e a questão social no período entre 1960 a 1980. 
. CONCEPÇÕES HISTORICA DAS POLITICAS SOCIAIS BRASILEIRA NO PERÍODO DE 1960 A 1980.
Com a nova Constituição Federal de 1946 registrou mudanças no capítulo da Ordem Econômica e Social, acentuando o papel do Estado no desenvolvimento econômico e atribuindo-lhe a responsabilidade da justiça social, entre suas novas regulamentações estavam: A igualdade de todos perante a lei; A liberdade de manifestação de pensamento, sem censura, a não ser em espetáculos e diversões públicas; A inviolabilidade do sigilo de correspondência; A liberdade de consciência, de crença e de exercício de cultos religiosos; A liberdade de associação para fins lícitos; A inviolabilidade da casa como asilo do indivíduo; A prisão só em flagrante delito ou por ordem escrita de autoridade competente e a garantia ampla de defesa do acusado; Extinção da pena de morte e a Separação dos três poderes. No seu texto final registrava ainda a necessidade de conciliação da ordem econômica, com os princípios de justiça social; Art. 145 - A ordem econômica deve ser organizada conforme os princípios da justiça social, conciliando a liberdade de iniciativa com a valorização do trabalho humano. 
A Assistência Social passou por uma evolução, quando foi assumida como uma modalidade de execução das políticas sociais pelo Estado brasileiro. Adquiriu nova amplitude no discurso governamental, abrangendo a prestação de serviços sociais básicos, como por exemplo, os programas de desenvolvimento comunitário, de alfabetização de adultos, formação de mão-de-obra e formação social.
Mas foi a partir do governo de Juscelino Kubitschek ano de 1956, que se viu a possibilidade de criar condições para uma redefinição dos procedimentos profissionais, primeiramente sobre a criação do desenvolvimento industrial do mesmo; E depois sob a geração do desenvolvimento humanista do governo Jânio Quadros, que acreditavam na valorização do profissional Assistente Social. 
Foi no governo republicano de Juscelino Kubitscheck. (1956 -1961), considerado até então o mais democrático dos presidentes, que a política social acreditou que teria um papel importante. Foi um governo marcado por um ambicioso sonho nacional desenvolvimentista de trazer para o país, 50 anos de progresso em 5 anos de realizações em crescimento industrial. Com todos os holofotes voltados para a política econômica naquele período, fez com que a política social do Brasil passe a atuar em segundo plano, tendo como medida significativa à instituição e a regulamentação da lei orgânica da Previdência Social; a política social foi obrigada a fica com papel secundário as grandes realizações desse progresso.
O Brasil nas décadas de 1960 e 1970 vivenciou experiências dramáticas e contraditórias, passando de uma enorme euforia no início da década como já foi dito, indo culminar no golpe preventivo de 1964. 
O golpe militar violentou o Estado de direito, destituiu um presidente constitucionalmente eleito, instalou por longo tempo no país um regime autoritário que desrespeitava os direitos humanos; a liberdade individual e coletivas e acabou com quaisquer vestígio de legalidade, no qual os direitos sociais de muitos eram ignorados; em que os concorrentes, e discordantes foram rotineiramente perseguidos: a detenção arbitrária, a prisão e o exílio; utilizados contra aqueles que se opuseram a favor dos direitos humanos.
O Serviço Social teve suas perspectivas e possibilidades de avanços massacrados na época da Ditadura Militar; depois de incansáveis 21 anos de censura vividos na Ditadura Militar (1964-1985) as pessoas buscavam um país de igualdade, de direito e de liberdade. Todos já estavam cansados de tanta repreensão, de exílio, de ludibriação, e de não poder de fato agir como indivíduo dentro de uma sociedade.
A demanda do governo, nesta época em relação aos profissionais assistentes sociais, exigia uma ação no sentido de controlar a população de forma a adequá-la e submetê-la a um governo autoritário e antidemocrático que negligenciavam os direitos das classes menos favorecidas. Muitos profissionais se negavam a desenvolver essa prática propondo um debate critico, que abrangeu a categoria na América Latina, denominado de Movimento de Reconceituação do Serviço Social.
Segundo SILVA:
Um notável movimento de renovação do Serviço Social surge nas sociedades latino-americanas, a partir da década de 1960, como manifestação de denúncia e contestação do Serviço Social Tradicional. (SILVA, 2002).
O Movimento de Reconceituação para o Serviço Social representava uma grande mudança, dada sua busca de desvinculação do Conservadorismo e das técnicas importadas do Serviço Social Norte-Americano. Este surgiu da necessidade de adequar as práticas profissionais a realidade do nosso País. Nada mais é que a ruptura com o Conservadorismo denominado Serviço Social tradicional, construindo novos métodos e técnicas a partir das necessidades populares, para um agir profissional com identidade própria, condizente com a realidade social do nosso País.
Sendo assim de grande valia e transformação, foi a renovação dos conceitos e do agir dos profissionais, que buscava uma formação qualificada, com técnicas precisas, fundamentação teórica e cientificidade para a profissão. Disso tudo resultou na Reforma Curricular e a condução dos destinos das organizações profissionais e intervenção profissional expressas no Código de Ética Profissional que faz uma opção clara pela defesa dos direitos da classe trabalhadora e seus interesses.
Nessa conjuntura é que é preciso situar o Movimento de Reconceituação, não como um projeto isolado e vanguardista, mas como um projeto vivo e contraditório de mudanças no interior do Serviço Social latino-americano. A ruptura com o Serviço Social tradicional se inscreve na dinâmica de rompimento das amarras imperialistas, de luta pela libertação nacional e de transformações da estrutura capitalistaexcludente, concentradora, exploradora. Esse movimento reflete as contradições e confrontos das lutas sociais onde embatem tendências de conciliação e de reforma com outras de transformação da ordem vigente no bojo do processo revolucionário e ainda com outras que visam apenas modernizar e minimizara dominação. (FALEIROS, 1987, p.51)
Segundo NETTO (1992), o caminho para a profissionalização é construído pelos próprios assistentes sociais, num processo histórico, no qual estes vão se inserindo em atividades interventivas e vão reordenando seus espaços de intervenção. 
A Assistência Social possuía ainda um caráter compensatório que atuava na produção e reprodução das desigualdades sociais e não vinha cumprindo sua tarefa histórica de emancipação, ruptura da subalternidade e o enfrentamento da pobreza, reduzindo-se a simplesmente uma prática. Apesar desse cenário, as mobilizações da sociedade civil pressionavam para a construção da política pública da Assistência Social e garantia do seu financiamento.
Evidente que não pode deixar de ressaltar que muitas melhoras foram implantadas, a própria Constituição e assistência social a quem dela necessitar, porém é preciso mais, é necessário mais seriedade, mais ação, mais projetos, e melhoras na efetivação as políticas públicas e no bom senso do uso das verbas públicas.
Por isso entendo que o caminho traçado por este profissional foi e, é de grande relevância e de passo fundamental para mudar características exclusas do qual ocorreu no passado, e ocorrerá futuramente. 
CONCLUSÃO
De um modo geral, pode-se afirmar que assistência Social passou por muitas transformações, quando foi executar suas atividades de forma profissional e não somente filantrópica, assim consegui abrange ações de serviços sociais básicos.
O caminho traçado por este profissional é de grande relevância e o passo fundamental para mudar as características que carregam com sigo de Benfeitora ou caridade e muito longo.
 Esses do lado da lei poderão lutar melhor pelo direito de quem precisa orientando e indicando as melhores alternativas. Em suma, necessita de uma grande mudança e de oportunidades melhores para os cidadãos brasileiros. 
As manifestações populares tão presentes em nosso paradigma tanto no passado, quando atual, nada mais são que a voz do povo em busca de dias melhores, do combate a pobreza, da desigualdade social, da corrupção, da efetivação das políticas de proteção as pessoas em caso de vulnerabilidade, de melhor apoio a educação, da igualdade principalmente de direitos, e do respeito à vida.
Nesse cenário afirmo que o grande articulador social para aquele cenário de movimentos e protestos são as melhores condições de estudo, quanto mais conhecimento, menor é o poder de alienação do Estado, e as pessoas desenvolvem seu senso crítico, e como tal, permitem organiza-se, articula-se e irem em busca da mudança.
	REFERÊNCIAS	
BRASIL. Constituição (1946). Constituição da República Federativa do Brasil. RIO DE JANEIRO, RJ, 1946. 
CONSELHO FEDERAL DE SERVIÇO SOCIAL (CEFSS). Código de Ética Profissional do Assistente Social e Lei n. 8.662/93-Regulamentação da Profissão de Serviço Social. Brasília, 1993.
FALEIROS, Vicente de Paula. Confrontos teóricos do movimento de reconceituação do Serviço Social na América Latina. In: Revista Serviço Social e Sociedade, São Paulo: Cortez Ano VII, nº 24 – p. 49-69, Agosto/1987.
NETO, José Paulo. Ditadura e o serviço social: uma análise do serviço social no Brasil pós-64. São Paulo: Cortez, 2003. 
PASTORINI, Alejandra. A categoria “questão social” em debate. (Coleção Questões da Nossa Época; v. 109), São Paulo, Cortez,2004.
PEREIRA, Potyara Amazoneida. Utopias desenvolvimentistas e política social no Brasil. Disponível em http://www.scielo.br/pdf/sssoc/n112/07.pdf. 
ACESSO EM 31/03/2015.
SANTANA, Miriam. Censura no período da Ditadura. Disponível em http://www.infoescola.com/historia/censura-no-periodo-da-ditadura. 
ACESSO EM 03/04/2015.
TEIXEIRA, Wagner da Silva. Os cristãos e as esquerdas nos anos 1960: uma historiografia da Ação Popular Disponível em www.seminariodehistoria.ufop.br/t/wagner_da_silva_teixeira.pdf. 
ACESSO EM 07/05/2015
Sistema de Ensino Presencial Conectado
serviço social
SUELEN DE SOUZA INÊS
ATIVIDADE DE PRODUÇÃO TEXTUAL – INDIVIDUAL
Concepção histórica das políticas sociais brasileira no período de 1960 a 1980
Porto Velho - RO
2015
SUELEN DE SOUZA INÊS
Concepção histórica das políticas sociais brasileira no período de 1960 a 1980 
Produção de Texto apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina do TERCEIRO semestre do curso de Serviço Social.
Docente: Amanda Boza Gonçalves; Ana Carolina de Paula Athayde; Clarice da Luz Kernkamp; Danillo Ferreira de Brito; Sérgio de Góes Barboza; 
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Porto Velho - RO
2015

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