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Família e trabalho na reestruturação produtiva

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SUMÁRIO
31	INTRODUÇÃO	�
42	DESENVOLVIMENTO	�
2.1 FAMILIA.................................................................................................................4
2.1.1 O TRABALHO E SEUS REFLEXOS NO ÂMBITO FAMILIAR........................5
93	CONCLUSÃO	�
10REFERÊNCIAS	�
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INTRODUÇÃO
A família é uma fundação que, desde os tempos mais remotos e na maioria das comunidades que conhecemos, é a provedora inicial de satisfações das necessidades básicas e que também exerce forte influência na constituição dos indivíduos. A estrutura familiar na contemporaneidade tem como objetivo buscar compreender as transformações que vêm ocorrendo nas famílias.
A família tinha sua própria estrutura, onde o membro mais velho, o patriarca, exercia poder total sobre os demais. Com o passar dos tempos este conceito mudou, o domínio familiar passou a se limitar mais à vida privada do cidadão.
A família como vamos ver, é uma instituição que sempre existiu, alterando-se somente a forma como ela se apresenta; assim, cada vez mais percebemos que no momento atual mudanças vêm acontecendo nessa instituição.
As mudanças na vida das pessoas e no âmbito familiar a partir da entrada da mulher no mercado de trabalho, bem como, as dificuldades de subir profissionalmente devido à discriminação e os desafios enfrentados por essas mulheres em seu cotidiano.
Dentre as classes, destaca-se a função materna da mulher, seus conflitos de valores e suas causas. Mesmo assumindo jornadas árduas de trabalho, percebemos que a sociedade e a própria mulher continuam atribuindo as responsabilidades domésticas e os cuidados com os filhos a elas, assim, apesar do cansaço, para muitas, isto ainda é motivo de realização.
Por meio deste poderei contribuir para a compreensão do que vem ocorrendo na estrutura familiar, com suas novas configurações. Esse estudo traz como temática a formação familiar, a inicialização da mulher no mercado de trabalho, e o reflexo do trabalho no meio familiar nesse mundo globalizado.
– dESENVOLVIMENTO
FAMILIA
As sociedades em geral, organizaram-se em torno da instituição familiar, ela é frequentemente entendida como a unidade fundamental da sociedade. Para a maioria das pessoas estão associadas a coisas boas, tais como amor, afeto, segurança, conforto e proteção.
A família é uma instituição que, desde os tempos mais antigos e na maioria das sociedades que conhecemos, é a provedora inicial de satisfações de necessidades básicas e que também exerce forte influência na constituição dos indivíduos. 
O termo Família, segundo Prado (1985, p. 12), “é uma instituição social variando através da História e apresentando até formas e finalidades diversas numa mesma época e lugar, conforme o grupo social que esteja sendo observado”.
Portanto, a Família é a primeira instituição com que uma pessoa entra em contato em sua vida. Ela é antiga e desde os tempos mais remotos lhe é atribuída à função de educar seus filhos. Não há relatos de pessoas que não tenham vivido à margem de algum tipo de Família. 
 A instituição familiar tem passado por várias modificações decorrentes de mudanças havidas no seu contexto sociocultural e por ser uma instituição flexível, ela tem se adaptado às mais diversas formas de influências, tanto sociais e culturais como psicológicas e biológicas, em diferentes épocas e lugares. 
 Ao considerarmos a evolução família no tempo, devemos considerar aspectos tais como: demografia, vida privada, papéis familiares, relações estado-família, lugar, parentesco, transmissão de bens, ciclo vital da família e rituais de passagem.
Seja de que forma for, ampliada ou nuclear, elementar ou complexa, a família foi e seguirá sendo família sempre que forem preservadas suas funções.
Assim continua sendo o lugar de proteção, de socialização e de estabelecimento de vínculos.
 O TRABALHO E SEUS REFLEXOS NO ÂMBITO FAMILIAR 
Na análise evolutiva da família, verificamos que de uma estrutura de hierarquia, a família tende para uma estrutura de igualdade (Vaitsman, 1994). Esta modificação fundamentou-se, inicialmente, na questão do poder. Na família hierárquica, o homem detinha o poder de mando, controlando todos os membros da família, a qual apoiava-se no poder econômico daquele. Historicamente a mulher brasileira, sobretudo a mulher branca, é vista como esposa obediente, recolhida e, sobretudo, passiva. Essa imagem da mulher encontra-se nos relatos de Freyre (1984), o qual retrata a família patriarcal brasileira e nela a situação da mulher no período colonial. À mulher cabia o espaço doméstico, onde exercia seu poder, mas permanecendo à sombra do dono da casa, senhor absoluto. Somente em 1943, segundo a legislação brasileira, a mulher casada passou a ter o direito de trabalhar fora de casa sem a necessidade da autorização do marido, desde que este não pudesse prover sua subsistência ou a de seus filhos.
Dentro desse novo contexto social, a mulher passa a transpor novos horizontes e começa a competir com o homem pelo espaço externo de trabalho. O papel social feminino se altera através das mudanças da sociedade, pelos meios de produção e, principalmente pelas transformações econômicas.
 A maior participação em atividades remuneradas implicou em mudanças no modo de vida de mulheres, especialmente no funcionamento da família brasileira, já que as mulheres passaram a compartilhar as responsabilidades pela manutenção financeira da casa, desencadeando uma redefinição dos padrões da hierarquia familiar.( Fleck & Wagner (2003) e Vanalli & Barham (2008).
A entrada da mulher no mercado de trabalho foi um dos fatos marcantes, e provocou uma reviravolta social, como o aumento do nível de instrução das mulheres, a diminuição dos níveis de fecundidade nas famílias, a coparticipação dos homens nas atividades domesticas dentre outras conquistas.
Sina (2005) comenta sobre o livro: O segundo sexo, da francesa Simone de Beauvoir, denominado a bíblia feminina. Ela defendia o fim do mito do “eterno feminino”. Para ela, as vocações independem do sexo e devem ser vividas em sua plenitude.
Muitas mulheres renunciaram ao casamento ou desfizeram seus laços afetivos pelas carreiras. Outras deixaram para adiante o sonho da maternidade, porque este sempre foi apontado pelas empresas como o grande empecilho para que deslanchassem realmente em suas trajetórias. Não havia como, no princípio, reunir as duas competências: disponibilidade todo o tempo no cargo e gravidez e suas consequências (SINA, 2005, p.63).
Antes da industrialização, algumas mulheres já desempenhavam algumas funções para ajudar nos rendimentos da família, porém, todas as atividades eram essencialmente domésticas. Trabalhos de costureira, fiandeira, criada doméstica, eram algumas das funções exercidas por elas.
Simões (2012), ao citar Diniz (1999) destaca que trabalhar fora de casa pode contribuir para aumentar a autoestima e o senso de confiança da mulher, contribuindo de forma satisfatória para um desempenho das funções familiares. Por outro lado, as tradições políticas, sociais e culturais têm dificultado à mulher conciliar os encargos sociais e familiares. A falta de tempo para a família e as dificuldades em acompanhar o crescimento dos filhos são vistas pela mulher como perdas.
Apesar das muitas conquistas, o trabalho feminino ainda sofre muita discriminação e desvalorização, embora o fruto deste trabalho seja de grande valia para as famílias. A mulher ainda tem grande dificuldade em separa vida familiar da vida profissional, o que criar grandes conflitos tanto interno e familiar como laboral, fazendo com que ela tenha que se desdobrar para conciliar seus muitos papéis na sociedade, para executa-los da melhor maneirapossível. 
Além disso, (Vanalli & Barham, 2008), a disponibilidade de apoio familiar também baixou em função do envolvimento dos avós no mercado de trabalho, diminuindo a disponibilidade de cuidado dos netos. Considerando-se também as políticas públicas, no Brasil a licença maternidade é um direito socialmente constituído, legalmente previsto, em que há o afastamento temporário e remunerado da mãe para cuidar do recém-nascido. Com o final da licença, a mãe precisa decidir se retornará ao emprego, se permanecerá em casa cuidando de seu bebê ou se terá ter de lidar com a difícil tarefa de conciliar a maternidade e o trabalho. Aquelas que decidem retornar ao trabalho enfrentam diversas preocupações em relação à manutenção dos cuidados com a criança e à qualidade de seu desempenho profissional. Um dos grandes desafios que se impõe à mulher, ao optar pelo trabalho remunerado, é o de ter de lidar com a culpa, pois muitas mulheres, ao priorizar o trabalho remunerado, sentem que negligenciaram a função materna (Franco, 2001). 
A Organização Internacional do Trabalho (OIT) reconheceu o benefício da licença maternidade desde 1921, com variação do tempo da licença em cada país.
A licença-maternidade surgiu no Brasil durante o governo provisório de Getúlio Vargas (1930-1934), por meio da Consolidação das Leis do Trabalho. Nessa época, a licença correspondia há 40 dias, período indicado para o resguardo da mãe. Nesse espaço temporal, o útero voltara ao normal e o bebê ficava protegido de possíveis infecções. 
 A reivindicação da igualdade, direito à liberdade sexual, fim do padrão moral da virgindade, controle da função reprodutiva, fim da autoridade exclusiva do homem dentro da família, igualdade de direitos políticos e civis, incluindo as mudanças na legislação familiar e trabalhista, levaram a família gradativamente a se reorganizar em função dos novos padrões. (ARAÚJO, 1993, p. 50).
Um dos grandes desafios para a mulher envolve o imperativo de conciliar as funções afetivas, profissionais, familiares, acadêmicas e ainda continuar cuidando da organização da casa e da educação dos filhos.
Devido às necessidades dos novos tempos, as grandes famílias foram substituídas pelas menores, por vários motivos, inclusive econômicos. Gradativamente o numero de filhos foi sendo reduzido, seja pelo fator econômico, ou porque as mulheres não ficam mais em casa para dedicar-se à criação dos mesmos. Entretanto, da mesma forma, existem mulheres que mantém sua independência sem abrir mão do casamento e da maternidade. Porém, hoje há um receio em ter filhos, ou ao menos, tê-los muito cedo. Diferentemente do passado, hoje, casar e ter filhos é uma questão de escolha.
CONCLUSÃO
Como podemos observar a família, nesta época de tantas modificações, muitas vezes vê-se confusa em suas próprias transformações. O ser humano, ao nascer em um sistema familiar, recebe todas as influências culturais do momento em que vive acrescida das informações transmitidas através das gerações por seus ascendentes. Necessita, então, poder elaborar em si mesmo os novos comportamentos, ideias, sentimentos, valores, etc.
Atualmente o perfil das mulheres é bem diferente das do início do século XX. Apesar da evolução das mulheres no desempenho de atividades, antes exclusivamente masculinas, elas ainda se prendem às atividades domésticas, sendo obrigadas a assumirem inúmeras responsabilidades, esquecendo muitas vezes delas próprias. O grande desafio das mulheres dessa geração é tentar reverter, ainda hoje, antigos valores sociais, onde a mulher é a única ou principal responsável pelas tarefas domésticas. Da mesma maneira que elas já provaram conseguir assumir diversos papéis e além de ótimas donas de casa também podem ser, e são, ótimas profissionais, não deixando a desejar por homem algum, eles, também precisam assumir responsabilidades do lar e lidar com isso com naturalidade.
	REFERÊNCIAS	
ARAÚJO, Maria F. Família igualitária ou democrática? As transformações atuais da
família no Brasil. São Paulo: Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.
Dissertação (Mestrado), 1993.
Acesso Em 14 de out, de 2014.
FLECK, A.C. & WAGNER, A. A mulher como principal provedora do sustento
econômico familiar. Psicologia em Estudo, Maringá, v.8, número especial, 2003, p.
31-38. Acesso em 14 de out, 2014.
PROBST, E.R. A Evolução da mulher no mercado de trabalho. Disponível em:
http://www.icpg.com.br/artigos/rev02-05.pdf
Acesso Em 14 de out, 2014.
SIMÕES, F. I. W; HASHIMOTO, F. Mulher, mercado de trabalho e as configurações familiares do século XX. Revista Vozes dos Vales: Publicações Acadêmicas: Universidade Federal dos Vales dos Jequitinhonha e Mucuri, Minas Gerais, Outubro. 2012. Acesso Em 14 de out, de 2014.
ZANARDO, Larissa. VALENTE, Maria L. L.C. Revista de Psicologia da UNESP, 8(2), 2009. 12. Família e gênero na contemporaneidade.
Acesso em 15 Out, 2014
SINA, Amália. Mulher e trabalho: o desafio de conciliar diferentes papéis na sociedade. São Paulo: Saraiva 2005.
Acesso Em 13 de out, de 2014.
VANALLI, Ana C. G. BARHAM, Elizabeth J. A demanda para políticas públicas
adicionais para trabalhadores com filhos pequenos: o caso de professoras. Revista
VAITSMAN, J. (1994). Flexíveis e plurais: identidade, casamento e família em circunstâncias pós-modernas. Rio de Janeiro: Rocco. Pensando Famílias, 3, 2001; (8-19).Acesso Em 14 de out, de 2014.
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Produção de Texto apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina do SEGUNDO semestre do curso de Serviço Social.
Orientador: Jose Adir Machado; Rosane Malvezzi; Sérgio Barboza; Wilson Sanches.
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Porto Velho - RO
2014

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