Buscar

AULA IAP- DETERMINANTES SOCIAIS Profª Ana Tania

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 64 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 64 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 64 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

MODELOS DE ATENÇÃO 
DETERMINANTES SOCIAIS 
 
 VIGILÂNCIA À SAÚDE 
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO 
 
PRINCIPAIS POLÍTICAS DE SAÚDE 
Profª. Drª. ANA TANIA LOPES SAMPAIO 
Profª adjunta do Departamento de Saúde Coletiva da UFRN 
Prof. Ms. Roberval Pinheiro 
Profª Esp. Solane Costa 
AULA PREPARATÓRIO CONCURSO 
 
POLÍTICA - CIDADANIA 
SOCIEDADE 
ESTADO 
POLÍTICA 
ECONOMIA DE 
MERCADO 
A saúde de uma população, nítida expressão das 
suas condições concretas de existência, é 
resultante, entre outras coisas, da forma como é 
estabelecida a relação entre o Estado e a 
sociedade. 
 
A ação do Estado no sentido de proporcionar 
qualidade de vida aos cidadãos é feita por 
intermédio das Políticas Públicas e, dentre as 
políticas voltadas para a proteção social, estão as 
Políticas de Saúde 
O Estado, entendido como a 
expressão maior da organização 
política de uma sociedade, surge 
como um aperfeiçoamento das 
relações entre os indivíduos de 
uma dada organização social. 
DETERMINANTES SOCIAIS DA SAÚDE (DSS) 
DSS são fatores sociais, econômicos, culturais, étnicos, psicológicos e 
comportamentais que influenciam a ocorrência de problemas de saúde 
e seus fatores de risco na população 
Condições sociais em que as pessoas vivem e trabalham 
Determinantes da Saúde 
(Dahlgren e Whitehead) 
Distais
 Intermediários
 Proximais
Inter-
setorialidade
Participação
social
Intervenções sobre os DSS 
baseadas em evidencias e
 promotoras da equidade em saúde
MARCO CONCEITUAL DOS DETERMINANTES DE SAÚDE 
INDICADORES MUNDIAIS LIGADOS 
DETERMINANTES SOCIAIS E AS 
CONDIÇÕES DE SAÚDE 
PROCESSO DE PRODUÇÃO SOCIAL DA SAÚDE NO BRASIL 
SAÚDE- CIDADANIA - ATENÇÃO 
A produção do cuidado tem desafiado a 
organizaçào dos serviços públicos de 
saúde, pois coloca questões que vão além 
da competência técnico-científica em que 
se baseia o modelo biomédico, a partir 
do qual as ações de saúde tem 
historicamente se estruturado. Esse 
desafio remete a uma crescente demanda 
da população, relacionada, em parte, à 
atual falta de perspectiva e esperança 
sofrida pelo homem, vinculada a perda 
de referenciais de valores fundamentais a 
vida (Luz, 2003) 
DESAFIO BRASILEIRO 
ATENÇÃO COMO PRODUÇÃO DO CUIDAD0 
CORRENTES DE PENSAMENTO 
NO CAMPO DA SAÚDE 
A área da saúde, inevitavelmente referida 
ao âmbito coletivo-público-social, tem 
passado historicamente por sucessivos 
movimentos de recomposição das práticas 
sanitárias decorrentes das distintas 
articulações entre sociedade e Estado que 
definem, em cada conjuntura, as 
respostas sociais às necessidades e aos 
problemas de saúde. 
 
O que eu penso, o que você pensa, o 
que nós pensamos...sobre ter saúde? 
PARADÍGMAS ASSISTENCIAIS 
Concepções Ideológicas e operacionais 
REFORMA DO PENSAMENTO/REFORMA DO MODELO DE CUIDAR 
 
 As distintas vertentes do debate em torno da 
ATENÇÃO/VIGILÂNCIA se expressam na utilização de variações 
terminológicas como: Vigilância da Saúde..., Vigilância à Saúde... e 
Vigilância em Saúde.. O eixo comum é a abertura para a 
epidemiologia 
 Epidemiologia 
A epidemiologia é a “ciência que estuda o processo saúde-doença na 
comunidade, analisando a distribuição e os fatores determinantes das 
enfermidades e dos agravos à saúde coletiva, propondo medidas de prevenção, 
de controle ou de erradicação”(Rouquayrol, 1994). 
Segundo a Associação Internacional de Epidemiologia, são três os principais objetivos 
da epidemiologia: 
Descrever a distribuição e magnitude 
dos problemas de saúde nas 
populações humanas; 
Proporcionar dados essenciais para o 
planejamento, execução e avaliação das 
ações de Prevenção, controle e tratamento 
das doenças, bem como para estabelecer 
prioridades; 
Identificar fatores etiológicos 
na gênese das enfermidades. 
ORGANIZAÇÃO DA ATENÇÃO COM FOCO NA VIGILÂNCIA À SAÚDE 
Enfermidades 
agudas 
Ainda em evidência 
O crescimento de 
causas externas 
(Acidentes e 
violência) 
 
enfermidades 
crónicas em 
crescimento 
causados ​​pelo 
envelhecimento 
TRIPLA CARGA DE DOENÇAS 
 
DESAFIO EPIDEMIOLÓGICO 
BRASIL: Distribuição da população por grupos etários (%), 1950-2050
4 1. 6 4 0 . 3
2 9 . 6
2 0 . 1
14 . 7
5 5 . 5 5 5 . 8
6 4 . 9
7 0 . 4
6 2 . 8
3 3 . 9 5 . 5
9 . 6
2 2 . 5
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
1950 1975 2000 2020 2050
0-14 15-64 65+
VIGILÂNCIA EM SAÚDE 
 
Vigilância 
Epidemiológica 
(POPULAÇÕES) 
 
 
Vigilância 
Ambiental 
 
 
 
Vigilância 
Sanitária 
(PRODUTOS E 
SERVIÇOS) 
Assistência 
Mobilização 
Social 
Educação 
Fonte: Projeto VIGISUS 
Vigilância 
Saúde 
 dos 
Trabalhadores 
ATENÇÃO SAÚDE 
ASSISTÊNCIA DOENÇA 
HABILIDADES 
HUMANAS 
Ouvir 
Falar 
Tocar 
Cheirar 
Ver 
HABILIDADES 
TÉCNICAS 
Intervir 
Assistir em 
um agravo 
DAR ASSISTÊNCIA NÃO É A MESMA COISA DE DAR ATENÇÃO 
CONSCIÊNCIA 
SENTIMENTO 
CONHECIMENTO 
INTELIGÊNCIA 
EMOÇÃO 
RAZÃO 
SENTIR 
PENSAR 
Modelos de Atenção ? 
Desenho organizativo norteador, adaptado as 
particularidades (Soares; Carolline; Dantas; Henrique)” 
 
São meios pelos quais as práticas de saúde são 
desenvolvidas (Anderson; Elaine; Jessika; Ulicélia) 
 
Forma de organização a ser seguido. 
(Raissa; Mikelly; Rayanne; Carrilho; Fermnanda;Moura) 
O mecanicismo tomou o corpo humano em analogia a uma máquina, cujas estrutura e funções 
pudessem ser meticulosamente analisadas e tratadas de modo instrumental, isolando-se a parte 
adoecida do resto do corpo. 
A devoção à tecnologia (coisificação) 
CONTEXTUALIZANDO 
Baseado num paradigma 
fundamentalmente biológico (O corpo 
doente- descontextualizado); 
O culto à doença e não à saúde 
(Intervenção na parte (efeito) e não sobre 
o todo (as causas) 
Modelo clínico/biológico/cartesiano/flexineriano 
ANTES DE 1988 
Conceito Negativo de Saúde 
Doença 
Intervenção no indivíduo 
Modelo Curativisra 
 Paradigma Médico Assistencial Privativista 
ANTES 1988 
Conceito positivo da Saúde 
Qualidade de Vida 
Políticas Públicas Saudáveis 
Paradigma de Produção Social da Saúde 
Territórios 
Perigosos Desacumulação 
Territórios 
Facilitadores 
Acumulação 
Paradigma de Produção Social da Saúde – SUS 
O modelo da vigilância à saúde 
O modelo da vigilância à saúde contempla o processo saúde/ doença na coletividade e 
fundamenta-se na epidemiologia e nas ciências sociais, 
DIFERENCIAIS DE SAÚDE SEGUNDO ESTRATIFICAÇÃO SOCIAL 
(Diderichsen et al., 2001) 
Ações sobre os DSS 
para promoção da equidade em saúde
Coordenação
intersetorial
Evidencias Participação
Social
Estratégias para equidade em saúde 
com base nos determinantes sociais 
• Integrar objetivos de equidade em saúde em políticas e programas: 
análises de impacto sobre a equidade em saúde 
 
• Estratégias doença-específicas. 
Risco: limitar a perspectiva a determinantes proximais da corrente causal 
Vantagens: mobilizar a ação pública 
 
• Cenários: local de trabalho, escolas, comunidade 
Vantagem: sentimento de posse e compromisso 
Risco: confiar em demasia no enfoque comunitário p/ desenvolvimento da saúde 
 
• Estratégias grupo-específicas 
Crianças, idosos, grupos marginalizados 
A Reforma sanitária Brasileira surgiu 
originalmente enquanto um ideário de um 
grupo de intelectuais que somados a 
segmentos de representação da sociedade 
elaboraram o texto o qual foi aprovado como 
marco de luta na 8ª Conferêncianacional de 
saúde em 1986. Estas entidades 
representativas dos gestores, profissionais da 
saúde e movimentos sociais se articularam 
conseguindo influenciar o processo da reforma 
constitucional que legalizou na Constituição 
Brasileira de 1988 (CF/88) o texto aprovado na 
8ª Conferência Nacional de Saúde que garante 
que “Saúde é um Direito de Todos e um Dever 
do Estado”. 
8ª Conferência nacional 
de saúde em 1986. 
Constituição 
Brasileira de 1988 
A partir da constituição 
O SUS como política de estado e a afirmação 
da saúde como direito de seguridade social 
Mudanças nas relações entre as esferas públicas e 
privadas na saúde, relacionadas com a compatibilização entre os modelos de 
atenção e os de gestão e com a adoção dos compromissos com a saúde e 
bem-estar social por todos os gestores, profissionais de saúde e 
estabelecimentos de saúde financiados, total ou parcialmente, com recursos 
públicos 
O direito à saúde, especialmente quando examinado SOB A ÓTICA DA QUALIDADE 
DE VIDA, exige também que a superação das desigualdades envolva o acesso 
democrático a alimentos, medicamentos e a serviços que sejam seguros e que tenham 
sua qualidade controlada pelo poder público. Qualidade de vida implica o 
reconhecimento do humano como SER INTEGRAL. 
SALUTOGÊNESE/CIDADANIA 
A primeira e maior novidade do SUS é seu conceito de saúde. 
O “conceito ampliado de saúde”. 
Encarar saúde apenas como ausência de doenças 
nos legou um quadro repleto não só das próprias 
doenças, como de desigualdades, insatisfação dos 
usuários, exclusão, baixa qualidade e falta de 
comprometimento profissional 
Transformação da concepção de saúde, de serviços de saúde e, até mesmo, de sociedade. 
Concepção da atenção à saúde como um projeto que iguala saúde com condições de vida. 
 Atenção X Assistência 
O direito à saúde, nesta visão, se confunde com o direito à vida. Este conceito ampliado, ao 
definir os elementos condicionantes da saúde, incorpora: 
Meio físico (condições geográficas, água, alimentação, habitação etc.); 
Meio socioeconômico e cultural (emprego, renda, educação, hábitos etc.); 
Garantia de acesso aos serviços de saúde responsáveis pela Promoção, Proteção e 
Recuperação da saúde. 
 
 
 MUDANÇA DE PARADIGMA NO CAMPO DO CUIDADO EM SAÚDE 
O conceito de saude/cidadania que a Constituição de 1988 assegura deve ser 
traduzido nas condições de vida da população. Ressalte-se ampliação da atuação da 
enfermagem no âmbito do cuidado. A noção de ATENÇÃO” inclui a responsabilidade 
com a promoção , proteção, recuperação e reabilitação e são fundamentais como 
parte do elenco de políticas sociais necessárias para a construção de uma sociedade 
justa e democrática, sendo esta a missão central do SUS (BRASIL, 2002). 
 
A noção do CUIDADO pautado na 
INTEGRALIDADE da 
ATENÇÃO/ASSISTÊNCIA 
DE QUE CUIDADO ESTAMOS FALANDO? 
1988- Reforma constitucional passando a saúde a fazer parte dos 
direitos sociais da cidadania. O SUS como modelo de atenção. 
Mais do que um arranjo institucional, o processo da Reforma 
Sanitária brasileira é um projeto civilizatório, ou seja, pretende 
produzir mudanças dos valores prevalentes na sociedade 
brasileira, tendo a saúde como eixo de transformação e a 
solidariedade como valor estruturante. 
1994 - implantado no Brasil, mas especificamente no Ceará o 
Programa de Saúde da Família 
1996 - Publicação da Norma Operacional básica- NOB 96 se 
institucionaliza o PSF como programa de governo- Implantação 
do PAB 
2006- Portaria GM 399/ 06- Pacto da Saúde- (Pacto em defesa da vida, Pacto em defesa do 
SUS,Pacto de Gestão) SUS como política de Estado e não de governo 
2006- Portaria GM 648/06 - Legitima o Saúde da Família não mais como Programa e sim como 
estratégia 
2011- Portaria GM 2488/11 - Aprova a Política Nacional de Atenção Básica, estabelecendo a revisão 
de diretrizes e normas para a organização da Atenção Básica, para a Estratégia Saúde da Família 
(ESF) e o Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS). 
Decreto 7508/2011 
PROCESSO SOCIAL DE MUDANÇA DAS PRÁTICAS SANITÁRIAS NO 
SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE 
Território -Processo 
“ Um espaço programático que, de um lado, rejeita uma 
estrutura burocrática muito formalizada e, de um outro, 
constitui lugar democrático de negociação e concertação 
constante entre os diferentes atores sociais em situação no 
território-distrito”. 
VIGILÂNCIA 
À SAÚDE 
Microáreas- Áreas-distrito-Município-Microrregião-Macrorregião- 
 Constitui espaço privilegiado da territorialização da saúde e , portanto, 
da organização do campo dos serviços de saúde 
Reconhecimento do território identificar Problemas 
descrever condicionantes Ações Intersetoriais 
DESENHO ORGANIZATIVO NO SUS 
(Território-Processo) 
Plano Diretor de Regionalização - PDR 
PRÁTICA SANITÁRIA DA VIGILÂNCIA À SAÚDE 
TRÊS PILARES BÁSICOS 
 Território 
PROBLEMAS DE SAÚDE 
INTERSETORIALIDADE 
Ambientes Saudáveis/ 
Cidades Saudáveis 
Políticas Públicas interligadas 
Referencia para planejamento da 
mudança da situação de saúde 
TERRITÓRIO 
VIVO 
historias de vida 
Cultura 
sensibilidade 
vínculos 
Compromisso 
Criatividade 
A implementação da Vigilância a Saúde, é 
um processo complexo que articula o 
“enfoque populacional” (promoção) com 
o “enfoque de risco” (proteção) e o 
enfoque clínico (assistência), 
constituindo-se de fato uma forma de 
pensar e de agir em saúde, ou seja, uma 
referência para a formulação de propostas 
e uma estratégia de organização de um 
conjunto heterogêneo de políticas e 
práticas que assumem configurações 
específicas de acordo com a situação de 
saúde da populações em cada país, estado 
ou município (territórios) (PAIM.2003) 
 
PROCESSO DE TRABALHO NO AMBITO DA ABS 
PRÁTICA DE VIGILÂNCIA À SAÚDE 
O desafio na reformulação de pensamentos e práticas 
DESENHO ORGANIZATIVO DO - SUS 
Promoção Proteção Recuperação 
NÍVEIS DE ATENÇÃO Á SAÚDE 
NÍVEIS DE COMPLEXIDADE DA ASSISTÊNCIA 
Atenção Básica Média cmplexidade Alta complexidade 
Relaciona-se às ações 
Relaciona-se às estruturas e procedimentos 
Substituição de um modelo assistencial tradicional por outro, onde 
predomina a vigilância à saúde do território sob a responsabilidade de 
uma Unidade Básica de Saúde (UBS). 
SUS - Desafio de uma nova Prática Sanitária 
SITUAÇÃO ANTERIOR AO 
SUS 
Características da Atenção Básica: 
 
· Oferta de serviços inferior à 
demanda 
· Demanda reprimida 
· Campanhas que desestruturam 
e transtornam a rotina da unidade 
Características da Atenção Básica almejada: 
 
·Ação sobre um TERRITÓRIO DEFINIDO 
e com amplos conhecimento 
epidemiológicos do mesmo 
 
·Ter uma oferta organizada a partir da 
adscrição de clientela por uma Equipe de 
Saúde (TRABALHO EM EQUIPE) 
 
·Controlar agravos do meio e agir sobre 
grupos e situações de risco definidos pelo 
VÍNCULO 
SITUAÇÃO OBJETIVO
 DO SUS 
 
Fundo 
Municipal 
de Saúde 
Secretaria 
de Saúde 
Conselho 
Municipal de 
Saúde 
Apoio técnico Apoio administrativo 
Atenção Básica Média complexidade Alta complexidade 
Serviços Básicos 
ESF 
Cuidado de alto risco 
 TERRITÓRIO ORGANIZATIVO 
DO CUIDADO 
Modelo organizacional do SUS 
Serviços especializados 
MUDANÇA DO MODELO ORGANIZATIVO 
DOS SISTEMAS FRAGMENTADOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE 
PARA AS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE 
SISTEMA 
FRAGMENTADO 
DE SERVIÇOS 
REDES INTEGRADAS DE 
ATENÇÃO À SAÚDE 
FONTE: MENDES (2002) 
APS 
 
ORGANIZAÇÃO HIERÁRQUICA 
POR NÍVEL DE COMPLEXIDADE(Tecnológica) 
 
 
 
 
ALTA 
 
MÉDIA 
 
ATENÇÃO BÁSICA 
E 
D C 
B 
A 
ABS 
ORGANIZAÇÃO POLIÁRQUICA 
EM REDES COOPERATIVAS 
 
USUÁRIO 
 
 
 
 
ATENÇÃO 
BÁSICA 
 
 
MÉDIA 
COMPLE-
XIDADE 
 
 
ALTA 
COMPLE-
XIDADE 
 
 
 
 
 
REABILITA-
ÇÃO 
 
 
 
 
 
RECUPERA-
ÇÃO 
 
 
 
 
 
PROTEÇÃO 
 
 
 
 
 
PROMOÇÃO 
Fonte: Autores Rêgo;Lins; Matias; Viana; 
O CUIDADO ORGANIZADO NA LÓGICA DE 
 REDES DE ATENÇÃO (RAS) 
LINHAS DE CUIDADO 
AS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE - RAS 
Informação 
Qualificação/Educação 
Regulação 
Promoção e Vigilância à Saúde 
ATENÇÃO BÁSICA 
DA ORGANIZAÇÃO DO SUS – ACESSO E PORTAS DE ENTRADAS 
 O acesso universal, igualitário e ordenado às ações e serviços de saúde do SUS se inicia pelas portas de 
entrada e se completa na rede regionalizada e hierarquizada. 
SERVIÇOS DE 
ATENÇÃO 
PRIMÁRIA 
SERVIÇOS DE 
ATENÇÃO 
PSICOSSOCIAL 
SERVIÇOS DE 
ATENÇÃO DE 
URGÊNCIA E 
EMERGÊNCIA 
SERVIÇOS 
ESPECIAIS DE 
ACESSO ABERTO 
O acesso às ações e serviços de saúde será ordenado pela atenção primária; Fundado na avaliação 
da gravidade do risco individual e coletivo e no critério cronológico; Ao usuário será assegurada a 
continuidade do cuidado na rede de atenção à saúde. 
AS COMISSÕES INTERGESTORES PACTUARÃO AS REGRAS DE CONTINUIDADE DO ACESSO ÀS 
AÇÕES E AOS SERVIÇOS DE SAÚDE NA RESPECTIVA ÁREA DE ATUAÇÃO. 
Política Nacional de Atenção Básica 
Portaria n. 2488, de 21 de outubro de 2011. 
PROGRAMAS FORTALECEDORES DA QUALIDADE E DO ACESSO NA 
ATENÇÃO BÁSICA 
SF 6 composições 
NASF 
ESFR 
ESFF 
UBS - Fluviais 
A reorganização da Atenção Básica-ESF 
com foco na Vigilância à Saúde 
Doenças agudas 
ainda em evidência 
 
 
Doenças crônicas em ascensão, 
devido ao envelhecimento 
TRIPLA CARGA DE DOENÇAS 
Crescimento de Causas externas 
(Acidentes e Violências) 
Atual sistema fragmentado, voltado para as condições agudas 
A proposta do modelo de atenção do SUS 
através da Estratégia Saúde da Família exige 
uma mudança no processo de trabalho da 
equipe de saúde, que deixa de focar apenas 
na atenção às condições agudas e passa a 
ter seu foco dirigido às condições crônicas, à 
promoção e manutenção da saúde. Nessa 
mudança do processo de trabalho, as 
atribuições dos membros da equipe não são 
estanques, assim como não o é o processo 
saúde-doença da população sob cuidado. 
Toda a equipe de saúde é corresponsável pelo 
processo de atenção aos problemas, assim 
como pelas práticas promotoras de saúde, 
respeitando-se os limites de cada categoria 
profissional. A divisão de tarefas entre os 
componentes da equipe, dentro das atribuições 
de cada categoria, deve ter flexibilidade para 
adequar-se à situação de saúde da população 
adscrita. 
A estratégia de saúde da família (ESF) é um novo modelo de atenção à saúde que pretende 
reformular as práticas de sanitárias existes. A ESF incorpora e reafirma os princípios 
básicos do Sistema Único de Saúde (SUS) - universalização, descentralização, 
integralidade e participação da comunidade - e está estruturada a partir da Unidade Básica de 
Saúde da Família, que trabalha com base na integralidade, hierarquização, 
territorialização e cadastramento da clientela que é acompanhada por uma equipe 
multiprofissional. 
Aprova a Política Nacional de Atenção 
Básica, estabelecendo a 
revisão de diretrizes e normas para a 
organização da Atenção Básica,para a 
Estratégia Saúde da Família (ESF) e o 
Programa de Agentes Comunitários de 
Saúde (PACS). 
PORTARIA Nº 2.488, DE 21 DE OUTUBRO DE 2011 
Portaria 2488 de 21 de OUTUBRO de 2011 - PNAB 
 
 
 
A Atenção Básica caracteriza-se por um conjunto de ações de saúde, no 
âmbito individual e coletivo, que abrange a promoção e a proteção da saúde, 
a prevenção de agravos, o diagnóstico, o tratamento, a reabilitação, redução 
de danos e a manutenção da saúde com o objetivo de desenvolver uma 
atenção integral que impacte na situação de saúde e autonomia das pessoas 
e nos determinantes e condicionantes de saúde das coletividades. É 
desenvolvida por meio do exercício de práticas de cuidado e gestão, 
democráticas e participativas, sob forma de trabalho em equipe, dirigidas a 
populações de territórios definidos, pelas quais assume a responsabilidade 
sanitária,considerando a dinamicidade existente no território em que vivem 
essas populações. Utiliza tecnologias de cuidado complexas e variadas que 
devem auxiliar no manejo das demandas e necessidades de saúde de maior 
freqüência e relevância em seuterritório, observando critérios de risco, 
vulnerabilidade, resiliência e o imperativo ético de que toda demanda, 
necessidade de saúde ou sofrimento devem ser acolhidos. 
A atenção básica é desenvolvida com o 
mais alto grau de descentralização e 
capilaridade, próxima da vida das 
pessoas. Deve ser o contato preferencial 
dos usuários, a principal porta de entrada e 
centro de comunicação da Rede de Atenção 
à Saúde. Orienta-se pelos princípios da 
universalidade, da acessibilidade, do vínculo, 
da continuidade do cuidado, da integralidade 
da atenção, da responsabilização, da 
humanização, da equidade e da participação 
social. A Atenção Básica considera o 
sujeito em sua singularidade e inserção 
sócio-cultural, buscando produzir a 
atenção integral. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Do Processo de trabalho das equipes de Atenção Básica São características do 
processo de trabalho das equipes de Atenção Básica: 
I - definição do território de atuação e de população sob responsabilidade das UBS e 
das equipes; 
II - programação e implementação das atividades de atenção à saúde de acordo 
com as necessidades de saúde da população, com a priorização de intervenções 
clínicas e sanitárias nos problemas de saúde segundo critérios de freqüência, risco, 
vulnerabilidade e resiliência. Inclui-se aqui o planejamento e organização da agenda 
de trabalho compartilhado de todos os profissionais e recomenda-se evitar a divisão 
de agenda segundo critérios de problemas de saúde, ciclos de vida, sexo e 
patologias dificultando o acesso dos usuários; 
III - desenvolver ações que priorizem os grupos de risco e os fatores de risco 
clínico comportamentais, alimentares e/ou ambientais, com a finalidade de prevenir 
o aparecimento ou a persistência de doenças e danos evitáveis; 
IV - realizar o acolhimento com escuta qualificada, classificação de risco, avaliação 
de necessidade de saúde e análise de vulnerabilidade tendo em vista a responsabilidade 
da assistência resolutiva à demanda espontânea e o primeiro atendimento às 
urgências; 
V - prover atenção integral, contínua e organizada à população adscrita; 
VI - realizar atenção à saúde na Unidade Básica de Saúde, no domicílio, em locais 
do território (salões comunitários, escolas, creches, praças, etc.) e outros espaços que 
comportem a ação planejada; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
IVII - desenvolver ações educativas que possam interferir no processo de saúdedoença 
da população, no desenvolvimento de autonomia, individual e coletiva, e na busca por 
qualidade de vida pelos usuários; 
VIII - implementar diretrizes de qualificação dos modelos de atenção e gestão tais 
como a participação coletiva nos processos de gestão, a valorização, fomento a 
autonomia e protagonismo dos diferentes sujeitos implicados na produção de saúde, o 
compromissocom a ambiência e com as condições de trabalho e cuidado, a constituição 
de vínculos solidários, a identificação das necessidades sociais e organização do serviço 
em função delas, entre outras; 
IX - participar do planejamento local de saúde assim como do monitoramento e a 
avaliação das ações na sua equipe, unidade e município; visando à readequação do 
processo de trabalho e do planejamento frente às necessidades, realidade, dificuldades e 
possibilidades analisadas; 
X - desenvolver ações intersetoriais, integrando projetos e redes de apoio social, 
voltados para o desenvolvimento de uma atenção integral; 
XI - apoiar as estratégias de fortalecimento da gestão local e do controle social; e 
XII - realizar atenção domiciliar destinada a usuários que possuam problemas de 
saúde controlados/compensados e com dificuldade ou impossibilidade física de 
locomoção até uma unidade de saúde, que necessitam de cuidados com menor 
frequência e menor necessidade de recursos de saúde e realizar o cuidado compartilhado 
com as equipes de atenção domiciliar nos demais casos. 
I - existência de equipe multiprofissional (equipe saúde da família) composta por, no mínimo, 
médico generalista ou especialista em saúde da família ou médico de família e comunidade, enfermeiro 
generalista ou especialista em saúde da família, auxiliar ou técnico de enfermagem e agentes 
comunitários de saúde, podendo acrescentar a esta composição, como parte da equipe 
multiprofissional, os profissionais de saúde bucal: cirurgião dentista generalista ou especialista em saúde 
da família, auxiliar e/ou técnico em Saúde Bucal; 
 
II - o número de ACS deve ser suficiente para cobrir 100% da população cadastrada, com um máximo 
de 750 pessoas por ACS e de 12 ACS por equipe de Saúde da Família, não ultrapassando o limite 
máximo recomendado de pessoas por equipe; 
 
III - cada equipe de saúde da família deve ser responsável por, no máximo, 4.000 pessoas, sendo a 
média recomendada de 3.000 pessoas, respeitando critérios de equidade para esta definição. 
Recomenda- se que o número de pessoas por equipe considere o grau de vulnerabilidade das famílias 
daquele território, sendo que quanto maior o grau de vulnerabilidade menor deverá ser a quantidade de 
pessoas por equipe; 
 
IV - cadastramento de cada profissional de saúde em apenas 01 (uma) ESF, exceção feita somente 
ao profissional médico que poderá atuar em no máximo 02 (duas) ESF e com carga horária total de 
40 (quarenta) horas semanais; 
 São itens necessários à estratégia Saúde da Família: 
Art. 1º Fica alterado o cálculo do teto máximo de Equipes de Saúde da Família, com ou sem os 
profissionais de saúde bucal, pelas quais o Município e o Distrito Federal poderão fazer jus ao 
recebimento de recursos financeiros específicos, o qual passará a ser obtido mediante a 
seguinte fórmula: População/2.000. 
PORTARIA Nº 2.355, DE 10 DE OUTUBRO DE 2013 
PRINCIPAIS MUDANÇAS DA PORTARIA 2.488/11 
•Implantação do Acolhimento com classificação de risco e 1° Atendimento as Urgência Básicas nas UBS 
(onde deverá receber e escutar todas as pessoas que procuram a UBS, oferecendo uma resposta positiva, 
capaz de resolver a grande maioria dos problemas de saúde da população e/ou de minorar danos e 
sofrimentos, ainda que esta seja ofertada em outros pontos de atenção da rede) 
•Garantir da atenção a saúde buscando a integralidade por meio da realização de ações de promoção, 
proteção e recuperação da saúde e prevenção de agravos; e da garantia de atendimento da demanda 
espontânea, além da realização das ações programáticas, coletivas e de vigilância à saúde 
•Planejamento e organização da agenda de trabalho compartilhado de todos os 
profissionais, e recomenda-se evitar a divisão de agenda segundo critérios de problemas 
de saúde, ciclos de vida, sexo e patologias dificultando o acesso dos usuários 
•Estímulo à Dupla inserção do Médico (20HS- Equipes transitória-Atenção Básica e Rede de Urgência) 
•Universalização do acesso às Próteses de Saúde Bucal com prioridade para áreas do Mapa da Pobreza 
•Equipes de ATENÇÃO BÁSICA para População em situação de rua: 
•Consultórios de Rua Integrado à Política de Combate ao Crack 
•Equipe de Atenção Básica que cuida desta População que tem Necessidades de Saúde específicas 
(Drogadição, Saúde Mental, Infecciosas, Dermatológicos, Saúde Bucal, Escoriações, Inclusão Social) 
•Equipes de Atenção Domiciliar e Apoio Matricial Integradas à Atenção Básica e à Política de 
Urgências/Emergência 
 
Implementação de diretrizes de qualificação dos modelos de atenção e gestão tais como a participação 
coletiva nos processos de gestão, a valorização, fomento a autonomia e protagonismo dos diferentes sujeitos 
implicados na produção de saúde, o compromisso com a ambiência e com as condições de trabalho e 
cuidado, a constituição de vínculos solidários, a identificação das necessidades sociais e organização do 
serviço em função dessas necessidades; 
OBJETIVOS ESTRATÉGICOS DO MINISTÉRIO DA SAÚDE 
INFORMAÇÃO EM SAÚDE COMO BASE PARA MUDANÇA DE 
SITUAÇÃO DE SAÚDE 
Elemento Estratégico para a Gestão 
PAPEL DA INFORMAÇÃO EM SAÚDE 
• Decisão 
• Planejamento 
• Execução 
• Avaliação 
INFORMAÇÃO EM SAÚDE 
A produção da informação é orientada a 
permitir uma compreensão ampliada do 
processo saúde/doença. 
O processo de produção de informação é composto por um conjunto de elementos 
relacionados entre si, dentre os quais figura como componente básico O DADO. Assim, a 
INFORMAÇÃO é o dado útil, ou seja, é o produto da análise dos dados obtidos, 
devidamente registrados, classificados, organizados, relacionados e interpretados dentro de 
um contexto para TRANSMITIR CONHECIMENTO, conduzindo à melhor compreensão de 
fatos e situações. 
 
Informação significa necessariamente novas e diferentes informações e não duplicação de 
uma mesma informação já existente; Depende do contexto, já que seu valor está 
diretamente ligado ao contexto de sua interpretação, uso e disseminação. 
 
Situação da Saúde 
Avaliação 
Dados Informação Conhecimento Decisão Ação 
SISTEMA DE INFORMAÇÃO NO SUS 
No Brasil, o processo de implantação do Sistema Único de Saúde (SUS), 
iniciado em 1988, tem posto o tema em evidência, uma vez que os princípios 
e a legislação que norteiam o sistema enfatizam a importância das 
informações e indicadores gerenciais e epidemiológicos para o 
cumprimento das atribuições federais, estaduais e municipais. 
A produção de informações em saúde deve estar orientada de forma a 
permitir uma compreensão ampliada do processo saúde/doença. Parte-se 
do entendimento de que o estado de saúde de uma coletividade é a 
expressão de uma vasta gama de características e fatores próprios de 
seu meio econômico, social e ambiental. Isto significa que a informação 
em saúde deve abranger não apenas os dados produzidos pelo próprio setor, 
mas também aqueles produzidos por outras esferas de atuação. 
 
A Lei Orgânica da Saúde (8080/90), prevê em seu artigo 47, a organização 
pelo MS, em articulação com os níveis estaduais e municipais do SUS, de 
um Sistema de Informações em Saúde-SIS, integrado em todo território 
nacional, abrangendo questões epidemiológicas e de prestação de serviços. 
Sistema de Informação em Saúde 
A Rede Nacional de Informações em Saúde (RNIS) tem como objetivo integrar 
e disseminar as informaçòes de saúde do País. . Criado como um projeto do 
Ministério da Saúde a RNIS está integrando, através da internet, todos os 
municípios brasileiros, facilitando acesso e o intercambio das informaçòes em 
saúde. 
O Datasus disponibiliza informaçòes que poderão 
servir de subsídios para análise objetiva da situaçào 
sanitária, tomada de decisões baseadasem evidências 
e programação de ações de saúde 
INFORMAÇÃO NO SUS 
SISTEMA DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE - SIS 
 CONCEPÇÃO DO SIS •Subsidiar o processo de tomada de decisões 
•Produzir conhecimento 
•Descrever uma realidade 
•Permitir a avaliação permanente da situação de saúde 
•Avaliar resultados das ações executadas 
•Fomentar a adequação dessas ações 
•Coleta 
• Valida 
• Transforma 
• Armazena 
• Recupera 
• Apresenta dados 
• Gera informação 
No Brasil, as estatísticas de saúde de registro contínuo podem ser 
agrupadas em quatro grandes áreas: 
 
as estatísticas vitais produzidas pelo IBGE; 
as estatísticas de produção de serviços ambulatoriais e hospitalares que 
são coletadas pelas secretarias de Saúde e posteriormente consolidadas no 
Sistema de Informações Hospitalares (SIH), no Sistema de Informações 
Ambulatoriais (SIA), e no Sistema de Informações sobre Atenção Básica (SIAB), 
pelo Departamento de Informática do SUS-Datasus; 
as estatísticas na área de vigilância epidemiológica e monitoramento da 
situação de saúde, organizadas no Sistema de Agravos de Notificação (Sinan), 
no Sistema de Nascidos Vivos (Sinasc), e no Sistema de Informações sobre 
Mortalidade (SIM), que são gerenciados pelo Centro Nacional de Epidemiologia 
da Fundação Nacional de Saúde (Cenepi/FNS; e as 
 estatísticas relacionadas aos recursos públicos e orçamento do sistema 
de saúde, em nível municipal, estadual e federal, coordenadas pela Secretaria 
de Investimentos do MS, que atualmente estão estruturadas no Sistema de 
Orçamentos Públicos em Saúde (Siops). 
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO DE ABRANGÊNCIA NACIONAL 
a) Sistema de Informações da Atenção Básica (SIAB) – para os municípios e o 
Distrito Federal, caso tenham implantado ACS e/ou ESF e/ou ESB; 
 
b) Sistema de Informações Ambulatorial - SIA; 
 
c) Sistema de Informações sobre Mortalidade - SIM; 
 
d) Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos - SINASC; 
 
e) Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional - SISVAN; 
 
f) Sistema de Informações de Agravos de Notificação - SINAN; e 
 
g) Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações - SIS-PNI. 
 
SISTEMAS DE INFORMAÇÕES OBRIGATÓRIO PARA QUE HAJA 
REPASSE DE RECURSOS DO PAB 
 
Profº Drº Ana Tânia Lopes Sampaio 
BOA 
PROVA!

Outros materiais