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PlanoDeAula_4 Estrutura das demonstrações contábeis

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Título 
4 - Plano de Aula IV 
Número de Aulas por Semana 
4 
Número de Semana de Aula 
4 
Tema 
Estrutura do Balanço Patrimonial 
Objetivos 
Ao final desta aula o aluno deverá ser capaz de: 
  
- Conhecer os itens patrimoniais; 
- Elaborar o Balanço Patrimonial. 
  
Estrutura do Conteúdo 
Estrutura dos conteúdos 
  
1. Estrutura do Balanço Patrimonial 
1.1 Ativo 
1.1.1 Disponibilidades 
1.1.2 Contas a Receber 
1.1.3 Estoques 
1.1.4 Ativos especiais e Despesas Antecipadas 
1.1.5 Instrumentos Financeiros 
1.1.6 Investimentos 
1.1.7 Imobilizado 
1.1.8 Intangível 
1.1.9 Ativo não circulante mantido para venda e operação descontinuada 
1.2 Passivo 
1.2.1 Fornecedores, obrigações fiscais e outras obrigações 
1.2.2 Empréstimos e financiamentos, debêntures e outros títulos de dívida 
1.2.3 Provisões, Contingências 
1.3 Patrimônio Líquido 
1.3.1 Capital Social, Reservas, Ajuste de Avaliação Patrimonial, Ações em Tesouraria 
1.4 Modelo de Apresentação 
  
Conceitos: 
  
Balanço patrimonial:  Demonstração que apresenta a relação de ativos, passivos e patrimônio líquido de uma entidade em data específica. 
  
Ativo: é um recurso controlado pela entidade como resultado de eventos passados e do qual se espera que resultem futuros benefícios econômicos para a entidade. 
Repare-se que a figura do controle (e não da propriedade formal) e a dos futuros benefícios econômicos esperados são essenciais para o reconhecimento de um ativo. 
Se não houver a expectativa de contribuição futura, direta ou indireta, ao caixa da empresa, não existe o ativo. 
  
Ativo biológico:  Animal ou planta vivos. 
  
Ativo contingente: Ativo possível, que resulta de acontecimentos passados e cuja realização será confirmada apenas pela ocorrência, ou não, de um ou mais 
acontecimentos futuros incertos, não totalmente sob controle da entidade.  
  
Ativo financeiro: Qualquer ativo que seja: (a) dinheiro; (b) instrumento patrimonial de outra entidade; (c) direito contratual: (d) de receber dinheiro ou outro ativo 
financeiro de outra entidade; ou (e) de trocar ativos ou passivos financeiros com outra entidade sob condições que são potencialmente favoráveis à entidade; ou (f) 
contrato que será ou que poderá vir a ser liquidado pelos instrumentos patrimoniais (como ações) da própria entidade e que: (i) pelo qual a entidade é ou pode ser 
obrigada a receber um número variável de instrumentos patrimoniais da própria entidade; ou (ii) será ou poderá vir a ser liquidado exceto pela troca de uma quantia 
fixa de dinheiro ou outro ativo financeiro por um número fixo de instrumentos patrimoniais da própria entidade. Para esse fim, os instrumentos patrimoniais da própria 
entidade não incluem instrumentos que sejam eles mesmos contratos para recebimento futuro ou transmissão futura dos instrumentos 
patrimoniais da própria entidade.  
  
Ativo fiscal diferido: Tributo recuperável em períodos futuros, referente a: (a) diferenças temporárias; (b) compensação de prejuízos fiscais não utilizados; e (c) 
compensação de créditos fiscais não utilizados. 
  
Ativo imobilizado: Ativos tangíveis que: (a) são disponibilizados para uso na produção ou fornecimento de bens ou serviços, ou para locação por outros, para 
investimento, ou para fins administrativos; e (b) espera-se que sejam usados por mais de um período contábil. 
  
Ativo intangível:  Ativo identificável não monetário sem substância física. Tal ativo é identificável quando: (a) é separável, isto é, capaz de ser separado ou dividido 
da entidade e vendido, transferido, licenciado, alugado ou trocado, tanto individualmente ou junto com contrato, ativo ou passivo relacionados; ou (b) origina direitos 
contratuais ou outros direitos legais, independentemente de esses direitos serem transferidos ou separáveis da entidade ou de outros direitos e obrigações. 
  
Ativos Especiais: quando comercializado gera receita, mas a baixa do correspondente custo não é necessariamente reconhecida de forma integral, pois pode existe a 
possibilidade de novas comercializações. Exemplo: conteúdos artístico -culturais, comercialização de dados geofísicos, bio -tecnológicos. 
  
Disponibilidades: caixa e equivalente de caixa, valores que possam ser convertidos , a curto prazo, em dinheiro, sem riscos. 
  
Contas a Receber: valores a receber decorrente de vendas a prazo de mercadorias e serviços a clientes ou oriundas de outras transações. 
Estoques: Ativos mantidos: (a) para a venda no curso normal dos negócios; (b) no processo de produção para venda; ou (c) na forma de materiais ou suprimentos a 
serem consumidos no processo de produção ou na prestação de serviços. 
  
Despesas do Exercício Seguinte.  (1) Conta do Ativo Circulante que representa as despesas contraídas antecipadamente e ainda não consumidas. Certamente, 
essas despesas serão utilizadas dentro de um ano. (2) Geralmente representam uma parcela não muito significante, em comparação com os demais ativos, motivo pelo 
qual, no Balanço, são normalmente apresentadas pelo seu valor total.  
  
Instrumento financeiro: Contrato que origina um ativo financeiro de uma entidade e 
um passivo financeiro ou instrumento patrimonial de outra entidade. 
  
Investimentos. (1) Participações permanentes em outras sociedades, isto é, não há interesse de a empresa vender sua participação. (2) Conforme a Lei n º 6.404/76, 
participações permanentes em outras sociedades e os direitos de qualquer natureza, não classificáveis no ativo circulante, e que não se destinem à manutenção da 
atividade da empresa ou da empresa. (3) Toda aplicação no Ativo suscetível de gerar resultados positivos para a entidade, no longo prazo. 
  
Investimentos Temporários.  Conta do Ativo Circulante que representa as aplicações realizadas normalmente no mercado financeiro com o excedente do Caixa. 
São investimentos por um curto período, pois, tão logo a empresa necessite do dinheiro, ela se desfaz da aplicação. Forma de aplicar as disponibilidades da empresa. 
A classificação desses investimentos deverá ser feita em função do tipo de investimento, do prazo de resgate e considerando, ainda, a própria intenção da empresa 
quanto à época em que pretende resgatar os títulos. 
  
Investimentos Voluntários.  Conta do Ativo Permanente do grupo de Participações Permanentes em outras Empresas. O normal é que tais aplicações de capital em 
outras sociedades sejam de natureza voluntária, representando uma espécie de extensão da atividade econômica da própria empresa, pela participação em uma 
coligada ou controlada, que são fornecidas à investidora, ou vice -versa. 
  
Ativo não circulante mantido para venda : Os ativos de uma classe que a entidade normalmente consideraria como não circulante, e que sejam adquiridos para revenda, 
não devem ser classificados como circulantes, a não ser que satisfaçam aos critérios de classificação como mantidos para venda de acordo com o Pronunciamento 
Técnico CPC 31. 
  
Operação descontinuada:  Componente da entidade que foi alienado ou detido para venda, e (a) representa um ramo separado de negócios importante, ou área 
geográfica de 
operações; (b) é parte de um plano coordenado único para liquidar um ramo separado de 
negócios importante, ou área geográfica de operações; ou (c) é uma controlada adquirida exclusivamente com vistas à revenda. 
  
Passivo: é uma obrigação presente da entidade, derivada de eventos já ocorridos, cuja liquidação se espera que resulte em saída de recursos capazes de gerar benefícios 
econômicos. 
  
Passivo contingente:(a) obrigação possível que resulta de acontecimentos passados e cuja existência será confirmada apenas pela ocorrência ou não de um ou mais 
acontecimentos futuros incertos não totalmente sob controle da entidade; ou 
(b) obrigação presente que resulta de acontecimentos passados, mas que não é reconhecida porque: (i) não é provável que desembolso de recurso que incorpora 
benefícios econômicos seja exigido para liquidar a obrigação; ou    (ii)o valor da obrigação não pode ser mensurado de maneira suficientemente confiável. 
  
Passivo de benefício definido (valor presente): Valor presente da obrigação de benefício definido no final do período contábil, deduzido do valor justo nesse 
mesmo período de quaisquer ativos do plano (se houver), dos quais as obrigações devem ser liquidadas diretamente. 
  
Passivo financeiro: Qualquer passivo que seja: (a) obrigação contratual: (i) de entregar dinheiro ou outro ativo financeiro para outra entidade; ou (ii) de trocar ativos 
ou passivos financeiros com outra entidade sob condições que são potencialmente desfavoráveis à entidade; ou (b) contrato que será ou poderá vir a ser liquidado 
por meio de instrumentos patrimoniais da própria entidade e: (i) pelo qual a entidade é ou pode ser obrigada a receber um número variável de instrumentos 
patrimoniais da própria entidade; ou (ii) será ou poderá vir a ser liquidado exceto pela troca de quantia fixa de dinheiro ou outro ativo financeiro por um número fixo 
de instrumentos patrimoniais da própria entidade. Para esse fim, os instrumentos patrimoniais da própria entidade não incluem instrumentos que sejam eles mesmos 
contratos para recebimento futuro ou transmissão futura dos instrumentos patrimoniais da própria entidade. 
  
FornecedoreS. Conta do Passivo Circulante, devendo ser feita a divisão entre Fornecedores Nacionais e Fornecedores Estrangeiros. Registra o crédito dos 
fornecedores das compras efetuadas referentes a matérias -primas, mercadorias e outros materiais. 
  
Empréstimo a pagar:  Passivos financeiros que não obrigações comerciais de curto prazo a pagar em condições de crédito normais. 
  
Debêntures.  Títulos de longo prazo com garantias, emitidos por Empresas para solicitar empréstimo ao público em geral, pagando juros periódicos e concedendo 
amortizações regulares. 
  
Patrimônio Líquido : é o valor residual dos ativos da entidade depois de deduzidos todos os seus passivos. 
Capital Social. (1) Capital subscrito pelos sócios ou acionistas de uma empresa, constando no Contrato Social ou Estatuto, respectivamente. (2) Conta 
representativa das ações autorizadas de acordo com o documento de constituição de uma empresa. (3) Investimento efetuado na empresa pelos acionistas, este 
abrange não só parcelas entregues pelos acionistas como também os valores obtidos pela sociedade e que, por decisão dos proprietários, se incorporam ao capital, 
representando uma espécie de renúncia à sua distribuição na forma de dinheiro ou de outros bens. 
Reservas.  (1) São parcelas que representam a diferença entre o Patrimônio Líquido e o Capital, se positivas; correspondem a valores recebidos dos sócios ou de 
terceiros que não representam aumento de capital e que não transitaram pelo resultado como receita (Reservas de Capital), ou representam acréscimos de valor do 
ativo (Reservas de Reavaliação  – ver práticas contábeis vigentes), ou se originam de lucros não distribuídos aos proprietários (Reservas de Lucros e Lucros 
Acumulados). É, em suma, a explicação da diferença entre o Capital Realizado Atualizado e o Patrimônio Líquido. Não tem nenhuma característica de exigibilidade 
imediata ou remota. (2) São acréscimos ao Patrimônio Líquido que, quase sempre, são utilizadas para aumento de capital. Normalmente as reservas originam -se de 
contribuições dos acionistas, de doações, de lucros não distribuídos aos proprietários etc. 
  
Reserva Legal: Art. 193. Do lucro líquido do exercício, 5% (cinco por cento) serão aplicados, antes de qualquer outra destinação, na constituição da reserva legal, 
que não excederá de 20% (vinte por cento) do capital social. 
Reservas Estatutárias : Art. 194. O estatuto poderá criar reservas desde que, para cada uma: I  - indique, de modo preciso e completo, a sua finalidade; II - fixe os 
critérios para determinar a parcela anual dos lucros líquidos que serão destinados à sua constituição; e III  - estabeleça o limite máximo da reserva. 
Reservas Para Contingências:  Art. 195. A assembléia -geral poderá, por proposta dos órgãos da administração, destinar parte do lucro líquido à formação de 
reserva com a finalidade de compensar, em exercício futuro, a diminuição do lucro decorrente de perda julgada provável, cujo valor possa ser estimado. 
Reserva De Incentivos Fiscais (Incluído pela Lei n º 11.638,de 2007): Art. 195-A.  A assembléia geral poderá, por proposta dos órgãos de administração, 
destinar para a reserva de incentivos fiscais a parcela do lucro líquido decorrente de doações ou subvenções governamentais para investimentos, que poderá ser 
excluída da base de cálculo do dividendo obrigatório (inciso I do caput do art. 202 desta Lei). (Incluído pela Lei n º 11.638,de 2007) 
Retenção De Lucros : Art. 196. A assembléia -geral poderá, por proposta dos órgãos da administração, deliberar reter parcela do lucro líquido do exercício prevista 
em orçamento de capital por ela previamente aprovado. 
Reserva De Lucros A Realizar: Art. 197. No exercício em que o montante do dividendo obrigatório, calculado nos termos do estatuto ou do art. 202, ultrapassar 
a parcela realizada do lucro líquido do exercício, a assembléia -geral poderá, por proposta dos órgãos de administração, destinar o excesso à constituição de reserva 
de lucros a realizar. (Redação dada pela Lei n º 10.303, de 2001) 
Limite Da Constituição De Reservas E Retenção De Lucros: Art. 198. A destinação dos lucros para constituição das reservas de que trata o artigo 194 e a 
retenção nos termos do artigo 196 não poderão ser aprovadas, em cada exercício, em prejuízo da distribuição do dividendo obrigatório (artigo 202). 
Limite Do Saldo Das Reservas De Lucro: (Redação dada pela Lei n º 11.638,de 2007): Art. 199.  O saldo das reservas de lucros, exceto as para contingências, 
de incentivos fiscais e de lucros a realizar, não poderá ultrapassar o capital social. Atingindo esse limite, a assembléia deliberará sobre aplicação do excesso na 
integralização ou no aumento do  capital  social ou na distribuição de dividendos.  (Redação dada pela Lei n º 11.638,de 2007) 
Reserva De Capital: Art. 200. As reservas de capital somente poderão ser utilizadas para: I  - absorção de prejuízos que ultrapassarem os lucros acumulados e as 
reservas de lucros (artigo 189, parágrafo único); II  - resgate, reembolso ou compra de ações; III  - resgate de partes beneficiárias; IV  - incorporação ao capital social; 
V - pagamento de dividendo a ações preferenciais, quando essa vantagem lhes for assegurada (artigo 17, § 5 º). 
  
Ajuste De Avaliação Patrimonial : serão classificados como ajustes de avaliação patrimonial, enquanto não computadas no resultado do exercício em obediência ao 
regime de competência, as contrapartidas de aumentos ou diminuições de valor atribuído a elementos do ativo e do passivo, em decorrência de sua avaliação por 
preço de mercado. 
  
Ações Em Tesouraria . Normalmente não é permitido às empresas adquirir suas próprias ações, a não ser quando: em operações de resgate, reembolso ou 
amortizações de ações; aquisição para permanência em tesouraria ou cancelamento, desde que até o valor do saldo de lucros ou reservas (exceto legal) e sem 
diminuição do capital social ou recebimento dessas ações por doação; aquisição para diminuição do capital. (Veja restrições na Lei). 
  
Aplicação Prática Teórica 
Apresente Demonstrações publicadas nos jornais, no site do Bovespa, entre outras fontes. Utilizar casos práticos, pois como a contabilidade é uma ciência social 
aplicada é imprescindível  linkar a teoria com a prática.  
Plano de Aula: 4 - Plano de Aula IV 
ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
Estácio de Sá Página 1 / 3
Título 
4 - Plano de Aula IV 
Número de Aulas por Semana 
4 
Número de Semana de Aula 
4 
Tema 
Estrutura do Balanço Patrimonial 
Objetivos 
Ao final desta aula o aluno deverá ser capaz de: 
  
- Conhecer os itens patrimoniais; 
- Elaborar o Balanço Patrimonial. 
  
Estruturado Conteúdo 
Estrutura dos conteúdos 
  
1. Estrutura do Balanço Patrimonial 
1.1 Ativo 
1.1.1 Disponibilidades 
1.1.2 Contas a Receber 
1.1.3 Estoques 
1.1.4 Ativos especiais e Despesas Antecipadas 
1.1.5 Instrumentos Financeiros 
1.1.6 Investimentos 
1.1.7 Imobilizado 
1.1.8 Intangível 
1.1.9 Ativo não circulante mantido para venda e operação descontinuada 
1.2 Passivo 
1.2.1 Fornecedores, obrigações fiscais e outras obrigações 
1.2.2 Empréstimos e financiamentos, debêntures e outros títulos de dívida 
1.2.3 Provisões, Contingências 
1.3 Patrimônio Líquido 
1.3.1 Capital Social, Reservas, Ajuste de Avaliação Patrimonial, Ações em Tesouraria 
1.4 Modelo de Apresentação 
  
Conceitos: 
  
Balanço patrimonial:  Demonstração que apresenta a relação de ativos, passivos e patrimônio líquido de uma entidade em data específica. 
  
Ativo: é um recurso controlado pela entidade como resultado de eventos passados e do qual se espera que resultem futuros benefícios econômicos para a entidade. 
Repare-se que a figura do controle (e não da propriedade formal) e a dos futuros benefícios econômicos esperados são essenciais para o reconhecimento de um ativo. 
Se não houver a expectativa de contribuição futura, direta ou indireta, ao caixa da empresa, não existe o ativo. 
  
Ativo biológico:  Animal ou planta vivos. 
  
Ativo contingente: Ativo possível, que resulta de acontecimentos passados e cuja realização será confirmada apenas pela ocorrência, ou não, de um ou mais 
acontecimentos futuros incertos, não totalmente sob controle da entidade.  
  
Ativo financeiro: Qualquer ativo que seja: (a) dinheiro; (b) instrumento patrimonial de outra entidade; (c) direito contratual: (d) de receber dinheiro ou outro ativo 
financeiro de outra entidade; ou (e) de trocar ativos ou passivos financeiros com outra entidade sob condições que são potencialmente favoráveis à entidade; ou (f) 
contrato que será ou que poderá vir a ser liquidado pelos instrumentos patrimoniais (como ações) da própria entidade e que: (i) pelo qual a entidade é ou pode ser 
obrigada a receber um número variável de instrumentos patrimoniais da própria entidade; ou (ii) será ou poderá vir a ser liquidado exceto pela troca de uma quantia 
fixa de dinheiro ou outro ativo financeiro por um número fixo de instrumentos patrimoniais da própria entidade. Para esse fim, os instrumentos patrimoniais da própria 
entidade não incluem instrumentos que sejam eles mesmos contratos para recebimento futuro ou transmissão futura dos instrumentos 
patrimoniais da própria entidade.  
  
Ativo fiscal diferido: Tributo recuperável em períodos futuros, referente a: (a) diferenças temporárias; (b) compensação de prejuízos fiscais não utilizados; e (c) 
compensação de créditos fiscais não utilizados. 
  
Ativo imobilizado: Ativos tangíveis que: (a) são disponibilizados para uso na produção ou fornecimento de bens ou serviços, ou para locação por outros, para 
investimento, ou para fins administrativos; e (b) espera-se que sejam usados por mais de um período contábil. 
  
Ativo intangível:  Ativo identificável não monetário sem substância física. Tal ativo é identificável quando: (a) é separável, isto é, capaz de ser separado ou dividido 
da entidade e vendido, transferido, licenciado, alugado ou trocado, tanto individualmente ou junto com contrato, ativo ou passivo relacionados; ou (b) origina direitos 
contratuais ou outros direitos legais, independentemente de esses direitos serem transferidos ou separáveis da entidade ou de outros direitos e obrigações. 
  
Ativos Especiais: quando comercializado gera receita, mas a baixa do correspondente custo não é necessariamente reconhecida de forma integral, pois pode existe a 
possibilidade de novas comercializações. Exemplo: conteúdos artístico -culturais, comercialização de dados geofísicos, bio -tecnológicos. 
  
Disponibilidades: caixa e equivalente de caixa, valores que possam ser convertidos , a curto prazo, em dinheiro, sem riscos. 
  
Contas a Receber: valores a receber decorrente de vendas a prazo de mercadorias e serviços a clientes ou oriundas de outras transações. 
Estoques: Ativos mantidos: (a) para a venda no curso normal dos negócios; (b) no processo de produção para venda; ou (c) na forma de materiais ou suprimentos a 
serem consumidos no processo de produção ou na prestação de serviços. 
  
Despesas do Exercício Seguinte.  (1) Conta do Ativo Circulante que representa as despesas contraídas antecipadamente e ainda não consumidas. Certamente, 
essas despesas serão utilizadas dentro de um ano. (2) Geralmente representam uma parcela não muito significante, em comparação com os demais ativos, motivo pelo 
qual, no Balanço, são normalmente apresentadas pelo seu valor total.  
  
Instrumento financeiro: Contrato que origina um ativo financeiro de uma entidade e 
um passivo financeiro ou instrumento patrimonial de outra entidade. 
  
Investimentos. (1) Participações permanentes em outras sociedades, isto é, não há interesse de a empresa vender sua participação. (2) Conforme a Lei n º 6.404/76, 
participações permanentes em outras sociedades e os direitos de qualquer natureza, não classificáveis no ativo circulante, e que não se destinem à manutenção da 
atividade da empresa ou da empresa. (3) Toda aplicação no Ativo suscetível de gerar resultados positivos para a entidade, no longo prazo. 
  
Investimentos Temporários.  Conta do Ativo Circulante que representa as aplicações realizadas normalmente no mercado financeiro com o excedente do Caixa. 
São investimentos por um curto período, pois, tão logo a empresa necessite do dinheiro, ela se desfaz da aplicação. Forma de aplicar as disponibilidades da empresa. 
A classificação desses investimentos deverá ser feita em função do tipo de investimento, do prazo de resgate e considerando, ainda, a própria intenção da empresa 
quanto à época em que pretende resgatar os títulos. 
  
Investimentos Voluntários.  Conta do Ativo Permanente do grupo de Participações Permanentes em outras Empresas. O normal é que tais aplicações de capital em 
outras sociedades sejam de natureza voluntária, representando uma espécie de extensão da atividade econômica da própria empresa, pela participação em uma 
coligada ou controlada, que são fornecidas à investidora, ou vice -versa. 
  
Ativo não circulante mantido para venda : Os ativos de uma classe que a entidade normalmente consideraria como não circulante, e que sejam adquiridos para revenda, 
não devem ser classificados como circulantes, a não ser que satisfaçam aos critérios de classificação como mantidos para venda de acordo com o Pronunciamento 
Técnico CPC 31. 
  
Operação descontinuada:  Componente da entidade que foi alienado ou detido para venda, e (a) representa um ramo separado de negócios importante, ou área 
geográfica de 
operações; (b) é parte de um plano coordenado único para liquidar um ramo separado de 
negócios importante, ou área geográfica de operações; ou (c) é uma controlada adquirida exclusivamente com vistas à revenda. 
  
Passivo: é uma obrigação presente da entidade, derivada de eventos já ocorridos, cuja liquidação se espera que resulte em saída de recursos capazes de gerar benefícios 
econômicos. 
  
Passivo contingente:(a) obrigação possível que resulta de acontecimentos passados e cuja existência será confirmada apenas pela ocorrência ou não de um ou mais 
acontecimentos futuros incertos não totalmente sob controle da entidade; ou 
(b) obrigação presente que resulta de acontecimentos passados, mas que não é reconhecida porque: (i) não é provável que desembolso de recurso que incorpora 
benefícios econômicos seja exigido para liquidar a obrigação; ou    (ii) o valor da obrigação não pode ser mensurado de maneira suficientemente confiável. 
  
Passivo de benefício definido (valor presente): Valor presente da obrigação de benefício definido no final do período contábil, deduzido do valor justo nesse 
mesmo período de quaisquer ativos do plano (se houver),dos quais as obrigações devem ser liquidadas diretamente. 
  
Passivo financeiro: Qualquer passivo que seja: (a) obrigação contratual: (i) de entregar dinheiro ou outro ativo financeiro para outra entidade; ou (ii) de trocar ativos 
ou passivos financeiros com outra entidade sob condições que são potencialmente desfavoráveis à entidade; ou (b) contrato que será ou poderá vir a ser liquidado 
por meio de instrumentos patrimoniais da própria entidade e: (i) pelo qual a entidade é ou pode ser obrigada a receber um número variável de instrumentos 
patrimoniais da própria entidade; ou (ii) será ou poderá vir a ser liquidado exceto pela troca de quantia fixa de dinheiro ou outro ativo financeiro por um número fixo 
de instrumentos patrimoniais da própria entidade. Para esse fim, os instrumentos patrimoniais da própria entidade não incluem instrumentos que sejam eles mesmos 
contratos para recebimento futuro ou transmissão futura dos instrumentos patrimoniais da própria entidade. 
  
FornecedoreS. Conta do Passivo Circulante, devendo ser feita a divisão entre Fornecedores Nacionais e Fornecedores Estrangeiros. Registra o crédito dos 
fornecedores das compras efetuadas referentes a matérias -primas, mercadorias e outros materiais. 
  
Empréstimo a pagar:  Passivos financeiros que não obrigações comerciais de curto prazo a pagar em condições de crédito normais. 
  
Debêntures.  Títulos de longo prazo com garantias, emitidos por Empresas para solicitar empréstimo ao público em geral, pagando juros periódicos e concedendo 
amortizações regulares. 
  
Patrimônio Líquido : é o valor residual dos ativos da entidade depois de deduzidos todos os seus passivos. 
Capital Social. (1) Capital subscrito pelos sócios ou acionistas de uma empresa, constando no Contrato Social ou Estatuto, respectivamente. (2) Conta 
representativa das ações autorizadas de acordo com o documento de constituição de uma empresa. (3) Investimento efetuado na empresa pelos acionistas, este 
abrange não só parcelas entregues pelos acionistas como também os valores obtidos pela sociedade e que, por decisão dos proprietários, se incorporam ao capital, 
representando uma espécie de renúncia à sua distribuição na forma de dinheiro ou de outros bens. 
Reservas.  (1) São parcelas que representam a diferença entre o Patrimônio Líquido e o Capital, se positivas; correspondem a valores recebidos dos sócios ou de 
terceiros que não representam aumento de capital e que não transitaram pelo resultado como receita (Reservas de Capital), ou representam acréscimos de valor do 
ativo (Reservas de Reavaliação  – ver práticas contábeis vigentes), ou se originam de lucros não distribuídos aos proprietários (Reservas de Lucros e Lucros 
Acumulados). É, em suma, a explicação da diferença entre o Capital Realizado Atualizado e o Patrimônio Líquido. Não tem nenhuma característica de exigibilidade 
imediata ou remota. (2) São acréscimos ao Patrimônio Líquido que, quase sempre, são utilizadas para aumento de capital. Normalmente as reservas originam -se de 
contribuições dos acionistas, de doações, de lucros não distribuídos aos proprietários etc. 
  
Reserva Legal: Art. 193. Do lucro líquido do exercício, 5% (cinco por cento) serão aplicados, antes de qualquer outra destinação, na constituição da reserva legal, 
que não excederá de 20% (vinte por cento) do capital social. 
Reservas Estatutárias : Art. 194. O estatuto poderá criar reservas desde que, para cada uma: I  - indique, de modo preciso e completo, a sua finalidade; II - fixe os 
critérios para determinar a parcela anual dos lucros líquidos que serão destinados à sua constituição; e III  - estabeleça o limite máximo da reserva. 
Reservas Para Contingências:  Art. 195. A assembléia -geral poderá, por proposta dos órgãos da administração, destinar parte do lucro líquido à formação de 
reserva com a finalidade de compensar, em exercício futuro, a diminuição do lucro decorrente de perda julgada provável, cujo valor possa ser estimado. 
Reserva De Incentivos Fiscais (Incluído pela Lei n º 11.638,de 2007): Art. 195-A.  A assembléia geral poderá, por proposta dos órgãos de administração, 
destinar para a reserva de incentivos fiscais a parcela do lucro líquido decorrente de doações ou subvenções governamentais para investimentos, que poderá ser 
excluída da base de cálculo do dividendo obrigatório (inciso I do caput do art. 202 desta Lei). (Incluído pela Lei n º 11.638,de 2007) 
Retenção De Lucros : Art. 196. A assembléia -geral poderá, por proposta dos órgãos da administração, deliberar reter parcela do lucro líquido do exercício prevista 
em orçamento de capital por ela previamente aprovado. 
Reserva De Lucros A Realizar: Art. 197. No exercício em que o montante do dividendo obrigatório, calculado nos termos do estatuto ou do art. 202, ultrapassar 
a parcela realizada do lucro líquido do exercício, a assembléia -geral poderá, por proposta dos órgãos de administração, destinar o excesso à constituição de reserva 
de lucros a realizar. (Redação dada pela Lei n º 10.303, de 2001) 
Limite Da Constituição De Reservas E Retenção De Lucros: Art. 198. A destinação dos lucros para constituição das reservas de que trata o artigo 194 e a 
retenção nos termos do artigo 196 não poderão ser aprovadas, em cada exercício, em prejuízo da distribuição do dividendo obrigatório (artigo 202). 
Limite Do Saldo Das Reservas De Lucro: (Redação dada pela Lei n º 11.638,de 2007): Art. 199.  O saldo das reservas de lucros, exceto as para contingências, 
de incentivos fiscais e de lucros a realizar, não poderá ultrapassar o capital social. Atingindo esse limite, a assembléia deliberará sobre aplicação do excesso na 
integralização ou no aumento do  capital  social ou na distribuição de dividendos.  (Redação dada pela Lei n º 11.638,de 2007) 
Reserva De Capital: Art. 200. As reservas de capital somente poderão ser utilizadas para: I  - absorção de prejuízos que ultrapassarem os lucros acumulados e as 
reservas de lucros (artigo 189, parágrafo único); II  - resgate, reembolso ou compra de ações; III  - resgate de partes beneficiárias; IV  - incorporação ao capital social; 
V - pagamento de dividendo a ações preferenciais, quando essa vantagem lhes for assegurada (artigo 17, § 5 º). 
  
Ajuste De Avaliação Patrimonial : serão classificados como ajustes de avaliação patrimonial, enquanto não computadas no resultado do exercício em obediência ao 
regime de competência, as contrapartidas de aumentos ou diminuições de valor atribuído a elementos do ativo e do passivo, em decorrência de sua avaliação por 
preço de mercado. 
  
Ações Em Tesouraria . Normalmente não é permitido às empresas adquirir suas próprias ações, a não ser quando: em operações de resgate, reembolso ou 
amortizações de ações; aquisição para permanência em tesouraria ou cancelamento, desde que até o valor do saldo de lucros ou reservas (exceto legal) e sem 
diminuição do capital social ou recebimento dessas ações por doação; aquisição para diminuição do capital. (Veja restrições na Lei). 
  
Aplicação Prática Teórica 
Apresente Demonstrações publicadas nos jornais, no site do Bovespa, entre outras fontes. Utilizar casos práticos, pois como a contabilidade é uma ciência social 
aplicada é imprescindível  linkar a teoria com a prática.  
Plano de Aula: 4 - Plano de Aula IV 
ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
Estácio de Sá Página 2 / 3
Título 
4 - Plano de Aula IV 
Número de Aulas por Semana 
4 
Número de Semana de Aula 
4 
Tema 
Estrutura do Balanço Patrimonial 
Objetivos 
Ao final desta aula o aluno deverá ser capaz de: 
  
- Conhecer os itens patrimoniais; 
- Elaborar o Balanço Patrimonial. 
  
Estrutura do Conteúdo 
Estrutura dos conteúdos 
  
1. Estrutura do Balanço Patrimonial 
1.1 Ativo 
1.1.1 Disponibilidades 
1.1.2 Contas a Receber 
1.1.3 Estoques 
1.1.4 Ativos especiais e Despesas Antecipadas 
1.1.5 Instrumentos Financeiros 
1.1.6 Investimentos 
1.1.7 Imobilizado 
1.1.8 Intangível1.1.9 Ativo não circulante mantido para venda e operação descontinuada 
1.2 Passivo 
1.2.1 Fornecedores, obrigações fiscais e outras obrigações 
1.2.2 Empréstimos e financiamentos, debêntures e outros títulos de dívida 
1.2.3 Provisões, Contingências 
1.3 Patrimônio Líquido 
1.3.1 Capital Social, Reservas, Ajuste de Avaliação Patrimonial, Ações em Tesouraria 
1.4 Modelo de Apresentação 
  
Conceitos: 
  
Balanço patrimonial:  Demonstração que apresenta a relação de ativos, passivos e patrimônio líquido de uma entidade em data específica. 
  
Ativo: é um recurso controlado pela entidade como resultado de eventos passados e do qual se espera que resultem futuros benefícios econômicos para a entidade. 
Repare-se que a figura do controle (e não da propriedade formal) e a dos futuros benefícios econômicos esperados são essenciais para o reconhecimento de um ativo. 
Se não houver a expectativa de contribuição futura, direta ou indireta, ao caixa da empresa, não existe o ativo. 
  
Ativo biológico:  Animal ou planta vivos. 
  
Ativo contingente: Ativo possível, que resulta de acontecimentos passados e cuja realização será confirmada apenas pela ocorrência, ou não, de um ou mais 
acontecimentos futuros incertos, não totalmente sob controle da entidade.  
  
Ativo financeiro: Qualquer ativo que seja: (a) dinheiro; (b) instrumento patrimonial de outra entidade; (c) direito contratual: (d) de receber dinheiro ou outro ativo 
financeiro de outra entidade; ou (e) de trocar ativos ou passivos financeiros com outra entidade sob condições que são potencialmente favoráveis à entidade; ou (f) 
contrato que será ou que poderá vir a ser liquidado pelos instrumentos patrimoniais (como ações) da própria entidade e que: (i) pelo qual a entidade é ou pode ser 
obrigada a receber um número variável de instrumentos patrimoniais da própria entidade; ou (ii) será ou poderá vir a ser liquidado exceto pela troca de uma quantia 
fixa de dinheiro ou outro ativo financeiro por um número fixo de instrumentos patrimoniais da própria entidade. Para esse fim, os instrumentos patrimoniais da própria 
entidade não incluem instrumentos que sejam eles mesmos contratos para recebimento futuro ou transmissão futura dos instrumentos 
patrimoniais da própria entidade.  
  
Ativo fiscal diferido: Tributo recuperável em períodos futuros, referente a: (a) diferenças temporárias; (b) compensação de prejuízos fiscais não utilizados; e (c) 
compensação de créditos fiscais não utilizados. 
  
Ativo imobilizado: Ativos tangíveis que: (a) são disponibilizados para uso na produção ou fornecimento de bens ou serviços, ou para locação por outros, para 
investimento, ou para fins administrativos; e (b) espera-se que sejam usados por mais de um período contábil. 
  
Ativo intangível:  Ativo identificável não monetário sem substância física. Tal ativo é identificável quando: (a) é separável, isto é, capaz de ser separado ou dividido 
da entidade e vendido, transferido, licenciado, alugado ou trocado, tanto individualmente ou junto com contrato, ativo ou passivo relacionados; ou (b) origina direitos 
contratuais ou outros direitos legais, independentemente de esses direitos serem transferidos ou separáveis da entidade ou de outros direitos e obrigações. 
  
Ativos Especiais: quando comercializado gera receita, mas a baixa do correspondente custo não é necessariamente reconhecida de forma integral, pois pode existe a 
possibilidade de novas comercializações. Exemplo: conteúdos artístico -culturais, comercialização de dados geofísicos, bio -tecnológicos. 
  
Disponibilidades: caixa e equivalente de caixa, valores que possam ser convertidos , a curto prazo, em dinheiro, sem riscos. 
  
Contas a Receber: valores a receber decorrente de vendas a prazo de mercadorias e serviços a clientes ou oriundas de outras transações. 
Estoques: Ativos mantidos: (a) para a venda no curso normal dos negócios; (b) no processo de produção para venda; ou (c) na forma de materiais ou suprimentos a 
serem consumidos no processo de produção ou na prestação de serviços. 
  
Despesas do Exercício Seguinte.  (1) Conta do Ativo Circulante que representa as despesas contraídas antecipadamente e ainda não consumidas. Certamente, 
essas despesas serão utilizadas dentro de um ano. (2) Geralmente representam uma parcela não muito significante, em comparação com os demais ativos, motivo pelo 
qual, no Balanço, são normalmente apresentadas pelo seu valor total.  
  
Instrumento financeiro: Contrato que origina um ativo financeiro de uma entidade e 
um passivo financeiro ou instrumento patrimonial de outra entidade. 
  
Investimentos. (1) Participações permanentes em outras sociedades, isto é, não há interesse de a empresa vender sua participação. (2) Conforme a Lei n º 6.404/76, 
participações permanentes em outras sociedades e os direitos de qualquer natureza, não classificáveis no ativo circulante, e que não se destinem à manutenção da 
atividade da empresa ou da empresa. (3) Toda aplicação no Ativo suscetível de gerar resultados positivos para a entidade, no longo prazo. 
  
Investimentos Temporários.  Conta do Ativo Circulante que representa as aplicações realizadas normalmente no mercado financeiro com o excedente do Caixa. 
São investimentos por um curto período, pois, tão logo a empresa necessite do dinheiro, ela se desfaz da aplicação. Forma de aplicar as disponibilidades da empresa. 
A classificação desses investimentos deverá ser feita em função do tipo de investimento, do prazo de resgate e considerando, ainda, a própria intenção da empresa 
quanto à época em que pretende resgatar os títulos. 
  
Investimentos Voluntários.  Conta do Ativo Permanente do grupo de Participações Permanentes em outras Empresas. O normal é que tais aplicações de capital em 
outras sociedades sejam de natureza voluntária, representando uma espécie de extensão da atividade econômica da própria empresa, pela participação em uma 
coligada ou controlada, que são fornecidas à investidora, ou vice -versa. 
  
Ativo não circulante mantido para venda : Os ativos de uma classe que a entidade normalmente consideraria como não circulante, e que sejam adquiridos para revenda, 
não devem ser classificados como circulantes, a não ser que satisfaçam aos critérios de classificação como mantidos para venda de acordo com o Pronunciamento 
Técnico CPC 31. 
  
Operação descontinuada:  Componente da entidade que foi alienado ou detido para venda, e (a) representa um ramo separado de negócios importante, ou área 
geográfica de 
operações; (b) é parte de um plano coordenado único para liquidar um ramo separado de 
negócios importante, ou área geográfica de operações; ou (c) é uma controlada adquirida exclusivamente com vistas à revenda. 
  
Passivo: é uma obrigação presente da entidade, derivada de eventos já ocorridos, cuja liquidação se espera que resulte em saída de recursos capazes de gerar benefícios 
econômicos. 
  
Passivo contingente:(a) obrigação possível que resulta de acontecimentos passados e cuja existência será confirmada apenas pela ocorrência ou não de um ou mais 
acontecimentos futuros incertos não totalmente sob controle da entidade; ou 
(b) obrigação presente que resulta de acontecimentos passados, mas que não é reconhecida porque: (i) não é provável que desembolso de recurso que incorpora 
benefícios econômicos seja exigido para liquidar a obrigação; ou    (ii) o valor da obrigação não pode ser mensurado de maneira suficientemente confiável. 
  
Passivo de benefício definido (valor presente): Valor presente da obrigação de benefício definido no final do período contábil, deduzido do valor justo nesse 
mesmo período de quaisquer ativos do plano (se houver), dos quais as obrigações devem ser liquidadas diretamente. 
  
Passivo financeiro: Qualquer passivo que seja: (a) obrigação contratual: (i) de entregar dinheiro ou outro ativo financeiro para outra entidade; ou (ii) de trocar ativos 
ou passivos financeiros com outra entidade sob condições que sãopotencialmente desfavoráveis à entidade; ou (b) contrato que será ou poderá vir a ser liquidado 
por meio de instrumentos patrimoniais da própria entidade e: (i) pelo qual a entidade é ou pode ser obrigada a receber um número variável de instrumentos 
patrimoniais da própria entidade; ou (ii) será ou poderá vir a ser liquidado exceto pela troca de quantia fixa de dinheiro ou outro ativo financeiro por um número fixo 
de instrumentos patrimoniais da própria entidade. Para esse fim, os instrumentos patrimoniais da própria entidade não incluem instrumentos que sejam eles mesmos 
contratos para recebimento futuro ou transmissão futura dos instrumentos patrimoniais da própria entidade. 
  
FornecedoreS. Conta do Passivo Circulante, devendo ser feita a divisão entre Fornecedores Nacionais e Fornecedores Estrangeiros. Registra o crédito dos 
fornecedores das compras efetuadas referentes a matérias -primas, mercadorias e outros materiais. 
  
Empréstimo a pagar:  Passivos financeiros que não obrigações comerciais de curto prazo a pagar em condições de crédito normais. 
  
Debêntures.  Títulos de longo prazo com garantias, emitidos por Empresas para solicitar empréstimo ao público em geral, pagando juros periódicos e concedendo 
amortizações regulares. 
  
Patrimônio Líquido : é o valor residual dos ativos da entidade depois de deduzidos todos os seus passivos. 
Capital Social. (1) Capital subscrito pelos sócios ou acionistas de uma empresa, constando no Contrato Social ou Estatuto, respectivamente. (2) Conta 
representativa das ações autorizadas de acordo com o documento de constituição de uma empresa. (3) Investimento efetuado na empresa pelos acionistas, este 
abrange não só parcelas entregues pelos acionistas como também os valores obtidos pela sociedade e que, por decisão dos proprietários, se incorporam ao capital, 
representando uma espécie de renúncia à sua distribuição na forma de dinheiro ou de outros bens. 
Reservas.  (1) São parcelas que representam a diferença entre o Patrimônio Líquido e o Capital, se positivas; correspondem a valores recebidos dos sócios ou de 
terceiros que não representam aumento de capital e que não transitaram pelo resultado como receita (Reservas de Capital), ou representam acréscimos de valor do 
ativo (Reservas de Reavaliação  – ver práticas contábeis vigentes), ou se originam de lucros não distribuídos aos proprietários (Reservas de Lucros e Lucros 
Acumulados). É, em suma, a explicação da diferença entre o Capital Realizado Atualizado e o Patrimônio Líquido. Não tem nenhuma característica de exigibilidade 
imediata ou remota. (2) São acréscimos ao Patrimônio Líquido que, quase sempre, são utilizadas para aumento de capital. Normalmente as reservas originam -se de 
contribuições dos acionistas, de doações, de lucros não distribuídos aos proprietários etc. 
  
Reserva Legal: Art. 193. Do lucro líquido do exercício, 5% (cinco por cento) serão aplicados, antes de qualquer outra destinação, na constituição da reserva legal, 
que não excederá de 20% (vinte por cento) do capital social. 
Reservas Estatutárias : Art. 194. O estatuto poderá criar reservas desde que, para cada uma: I  - indique, de modo preciso e completo, a sua finalidade; II - fixe os 
critérios para determinar a parcela anual dos lucros líquidos que serão destinados à sua constituição; e III  - estabeleça o limite máximo da reserva. 
Reservas Para Contingências:  Art. 195. A assembléia -geral poderá, por proposta dos órgãos da administração, destinar parte do lucro líquido à formação de 
reserva com a finalidade de compensar, em exercício futuro, a diminuição do lucro decorrente de perda julgada provável, cujo valor possa ser estimado. 
Reserva De Incentivos Fiscais (Incluído pela Lei n º 11.638,de 2007): Art. 195-A.  A assembléia geral poderá, por proposta dos órgãos de administração, 
destinar para a reserva de incentivos fiscais a parcela do lucro líquido decorrente de doações ou subvenções governamentais para investimentos, que poderá ser 
excluída da base de cálculo do dividendo obrigatório (inciso I do caput do art. 202 desta Lei). (Incluído pela Lei n º 11.638,de 2007) 
Retenção De Lucros : Art. 196. A assembléia -geral poderá, por proposta dos órgãos da administração, deliberar reter parcela do lucro líquido do exercício prevista 
em orçamento de capital por ela previamente aprovado. 
Reserva De Lucros A Realizar: Art. 197. No exercício em que o montante do dividendo obrigatório, calculado nos termos do estatuto ou do art. 202, ultrapassar 
a parcela realizada do lucro líquido do exercício, a assembléia -geral poderá, por proposta dos órgãos de administração, destinar o excesso à constituição de reserva 
de lucros a realizar. (Redação dada pela Lei n º 10.303, de 2001) 
Limite Da Constituição De Reservas E Retenção De Lucros: Art. 198. A destinação dos lucros para constituição das reservas de que trata o artigo 194 e a 
retenção nos termos do artigo 196 não poderão ser aprovadas, em cada exercício, em prejuízo da distribuição do dividendo obrigatório (artigo 202). 
Limite Do Saldo Das Reservas De Lucro: (Redação dada pela Lei n º 11.638,de 2007): Art. 199.  O saldo das reservas de lucros, exceto as para contingências, 
de incentivos fiscais e de lucros a realizar, não poderá ultrapassar o capital social. Atingindo esse limite, a assembléia deliberará sobre aplicação do excesso na 
integralização ou no aumento do  capital  social ou na distribuição de dividendos.  (Redação dada pela Lei n º 11.638,de 2007) 
Reserva De Capital: Art. 200. As reservas de capital somente poderão ser utilizadas para: I  - absorção de prejuízos que ultrapassarem os lucros acumulados e as 
reservas de lucros (artigo 189, parágrafo único); II  - resgate, reembolso ou compra de ações; III  - resgate de partes beneficiárias; IV  - incorporação ao capital social; 
V - pagamento de dividendo a ações preferenciais, quando essa vantagem lhes for assegurada (artigo 17, § 5 º). 
  
Ajuste De Avaliação Patrimonial : serão classificados como ajustes de avaliação patrimonial, enquanto não computadas no resultado do exercício em obediência ao 
regime de competência, as contrapartidas de aumentos ou diminuições de valor atribuído a elementos do ativo e do passivo, em decorrência de sua avaliação por 
preço de mercado. 
  
Ações Em Tesouraria . Normalmente não é permitido às empresas adquirir suas próprias ações, a não ser quando: em operações de resgate, reembolso ou 
amortizações de ações; aquisição para permanência em tesouraria ou cancelamento, desde que até o valor do saldo de lucros ou reservas (exceto legal) e sem 
diminuição do capital social ou recebimento dessas ações por doação; aquisição para diminuição do capital. (Veja restrições na Lei). 
  
Aplicação Prática Teórica 
Apresente Demonstrações publicadas nos jornais, no site do Bovespa, entre outras fontes. Utilizar casos práticos, pois como a contabilidade é uma ciência social 
aplicada é imprescindível  linkar a teoria com a prática.  
Plano de Aula: 4 - Plano de Aula IV 
ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
Estácio de Sá Página 3 / 3

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