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Aula_5_Leishmania_e_leishmanio

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Protozoologia 
Leishmania sp 
LEISHMANIOSES 
Professor Wallace Pacienza Lima, PhD. 
wallaceplima@hotmail.com 
 
 
 Ordem: Kinetoplastida 
 Família: Trypanosomatidae 
 Gênero: Trypanosoma cruzi 
 Leishmania sp 
(1 ou 2 flagelos, que emergem da bolsa flagelar e Cinetoplasto) 
Um só flagelo, livre ou ondulante 
Família Trypanosomatidae 
Sub-Filo Mastigophora 
Ordem Kinetoplastida 
Reino 
Protista 
Sub-Reino 
Protozoa 
Trypanosoma sp e Leishmania sp 
As leishmanioses são um espectro 
de doenças produzidas por 
Leishmania spp. cuja 
manifestação clínica varia de 
infecção assintomática à morte 
12 milhões de infectados e 350 milhões com risco 
Leishmaniose 
 
• De acordo com a Organização Mundial da Saúde, é 
ainda um grave problema de saúde pública (WHO,2002) 
 
• Faz parte do grupo de doenças negligenciadas pela 
indústria farmacêutica e agências de financiamento de 
pesquisa (Gavin Yamey, BMJ 325:176-77, 2002) 
SUBGÊNEROS 
Leishmania 
Complexo Leishmania donovani 
L. (L) donovani 
L. (L) infantum 
L. (L) chagasi 
L. (L) archibaldi 
 
Complexo L. mexicana 
L. (L) mexicana 
L. (L) amazonensis 
L. (L) pifanoi 
L. (L) garnahmi 
L. (L) venezuelensis 
L. (L) aristidesi 
L. (L) enrietti 
 
Complexo Leishmania hertigi 
L. (L) hertigi 
L. (L) deanei 
Viannia 
Complexo Leishmania braziliensis 
L. (V) braziliensis 
L. (V) peruviana 
L. (V) guyanensis 
L. (V) panamensis 
L. (V) lainsoni 
L. (V) naiffi 
L. (V) shawi 
L. (V) colombiensis 
Classificação segundo Lainson e Shaw (1994) 
 Leishmaniose Tegumentar Americana (LTA) 
- Cutânea 
- Cutâneo-Mucosa 
- Cutâneo Difusa 
 Leishmaniose Visceral ou Calazar (LV) 
variação da leishmaniose cutânea, frequentemente encontrada em 
pacientes que foram tratados da forma calazar da enfermidade. 
 ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS E CLÍNICOS DA LEISHMANIOSE 
 Aspectos Epidemiológicos das Leishmanioses 
1,0 a 1,5 milhões de novos casos de leishmaniose cutânea 
0,5 milhões de novos casos de leishmaniose visceral 
 
Leishmaniose Tegumentar Americana no Brasil 
Número de casos de leishmaniose distribuídos no Brasil 
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
3500
4000
4500
80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99
LVA 
0
5000
10000
15000
20000
25000
30000
35000
40000
80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99
LTA 
Os gráficos acima mostram os números de casos das duas formas clínicas de 1980 até 1999. Em 
ambos, verifica-se aumento desses números partir de 1980. 
Anos 
Anos 
http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/portaria_104_26_2011_dnc.pdf 
Características do Gênero Leishmania sp. 
-Apresentam apenas duas formas evolutivas: 
- São parasitos heteroxenos 
no invertebrado e meio de cultura 
promastigota 
no vertebrado 
amastigota 
HOMEM e outros mamíferos 
Phlebotomus e Lutzomia - hospedeiros invertebrados 
- Parasitam células do Sistema fagocítico monocitário 
Macrófagos e monócitos na pele e mucosas – forma tegumentar 
 
Macrófagos, célula de Kupfer no fígado, baço e medula óssea – forma visceral 
(n) Núcleo central 
(k) Cinetoplasto 
(mt)Uma única mitocôndria 
(f) Flagelo 
(fp) Bolsa flagelar 
Amastigotas: são intracelulares, imóveis e encontradas no hospedeiro mamífero. 
Promastigotas: extracelulres, móveis e encontrados no flebótomo. 
Formas de Leishmania 
 Leishmania sp   
 
 Trypanosoma cruzi    
 
 Trypanosoma brucei  
 
 
Amastigota Promastigota Epimastigota Tripomastigota 
 
Formas evolutivas dos tripanossomatídeos 
(africano) 
cinetoplasto 
/ núcleo 
mamífero vetor 
Vetor 
Dípteros 
Família: Psycodidae 
Subfamília: Phlebotominae 
Gênero: Phlebotomus 
 Lutzomya 
não é mosquito! 
Phlebotomus papatasi 
Vetor : Flebótomo (mosquito-palha, birigui, tatuquira...) 
- Habitat : Matas (raramente em domicílios) 
- Pequeno (2 - 4 mm) 
- Coberto de pêlos (gr: flebos) 
- Só a fêmea é hematófaga 
Forma visceral: 
Cão 
Raposa 
 
Forma tegumentar: 
Roedores 
Marsupiais 
Preguiças 
Tamanduás 
Reservatórios 
Amastigota intracelular 
Promastigotas 
 metacíclicos 
Promastigotas 
 procíclicos 
Amastigotas 
CICLO BIOLÓGICO 
macrófago 
Fagolisossoma 
PELE 
Leishmania sp 
Leishmaniose 
Tegumentar 
Leishmaniose 
Visceral 
O Phlebotomus injeta 
promastigotas na pele 
durante a picada 
Os promastigotas são 
fagocitados pelos 
macrófagos. 
No macrófago, os 
promastigotas transformam-
se em amastigotas 
Os amastigotas multiplica-se 
rompem o macrófago e 
invadem novos macrófagos 
Durante a picada o 
Phlebotomus injere 
macrófagos infectados 
 
 
 
Amastigotas se transformam em 
promastigotas no intestino do inseto 
Os promastigotas se dividem e 
migram para o esôfago e 
faringe do inseto 
 
 
 
 
Hospedeiro invertebrado Hospedeiro vertebrado 
As Leishmanias invadem macrófagos 
• Promastigotas sobrevivem apenas 
alguns minutos no sangue ou linfa 
• A opsonização pelo complemento, e 
interação com receptores de 
manose, promovem a fagocitose 
• Fusão do fagossoma com o 
lisossoma: Formação do fago-
lisossoma 
Interação parasita hospedeiro 
• Parasitas não apresentam um sistema ativo de invasão 
 
Invasão é confinada às células fagocíticas 
 
-Mecanismos de invasão: 
 -Interação com receptores da via do complemento (Opsonização pelo C3bi 
(clivado pela Gp63) 
 
 -Opsonização por lectinas ligantes de manose (LPG) –ligação com CR1 
 
 -Interação com receptores de manose no macrófago. 
Formação do fagossoma. 
Fusão com o lisossoma, 
 
 - parasita inibe a produção de superóxido. 
 
Inibe a apresensentação de antígenos pelas DCs induz produção de IL4 
 
 
 
 
Moléculas da superfície do parasita 
Lipofosfoglican 
Gp63 
promastigota 
 LPG 
Receptor de Man 
 macrófago 
fagocitose 
Gênero Leishmania 
Relação parasito-célula hospedeira 
Adaptado de Fundamentos Biológicos da Parsitologia humana – Ed. Manole2003 
Leishmania sp. 
Leishmania 
lisossoma 
núcleo 
macrófago 
C3 
CRP 
LPG 
Fibronectina 
Gp63 
LPG 
Gênero Leishmania 
Leishmania sp. 
macrófago 
Libera produtos oxidativos: 
•H2O2 
•Superoxido 
•Radicais hidroxila 
•Óxido nítrico 
Leishmania 
•Produz enzimas que detoxificam o 
peróxido de Hidrogênio 
 
•Promove down-regulation dos sinais 
que desencadeiam a resposta 
antiparasitária 
lisossoma 
núcleo 
vacúolo parasitóforo 
fagolisossoma 
Relação parasito-célula hospedeira 
 
 
 
 
As 20 espécies e subespécies de parasitos causam 
uma grande variedade de sintomas, alguns são 
comuns (febre, mal-estar, perda de peso, anemia) e 
inchaço do baço, fígado, e linfonodos nos casos de 
formas vicerais 
Atinge pele e mucosas 
 
 
SMF - macrófagos residentes da pele (Células de Langerhans). 
Leishmaniose Tegumentar Americana 
Forma cutânea, cutâneo-mucosa e cutâneo-difusa 
Produção de lesões cutâneas no local onde ocorreu a 
inoculação do parasito, podendo ser ulcerosa ou não.1) Leishmaniose Tegumentar 
 CUTÂNEA 
 ("benigna") 
•  macrófagos na lesão 
• hipertrofia do epitélio 
• úlcera com bordos elevados 
• Comum cura espontânea (meses) 
a) LOCALIZADA 
estágio inicial, ainda não ulcerada 
 (1 mês) 
estágio inicial de ulceração 
 (2 meses) 
1) Leishmaniose Tegumentar 
a) CUTÂNEA LOCALIZADA 
 lesões ulceradas com fundo limpo 
1) Leishmaniose Tegumentar 
a) CUTÂNEA LOCALIZADA 
Photos – LTC Peter Weina 
período de incubação de aproximadamente 21 dias 
Forma Cutânea 
 Lesão inicial: infiltrado dérmico inflamatório. 
 
Lesão crônica, papular ou 
nodular 
 
•Lesão INDOLOR, com 
bordas duras. 
 
•Lesões satélites ocasionais 
 
 
 
 
 
Leishmaniose cutânea 
 Forma cutânea – Úlcera de Bauru 
Úlcera de Bauru, Cratera de Lua – úlcera única 
ou múltipla confinadas na derme. 
Via sangue ou sistema 
linfático. 
Especialmente L. braziliensis 
 
Hiper-pigmentação da cicatriz 
•L. tropica 
 
•L. major 
 
•L. aethiopica 
 
 
 
1) Leishmaniose Tegumentar 
 CUTÂNEA 
 
•  macrófagos na lesão 
• hipertrofia do epitélio 
• úlcera com bordos elevados 
• Comum cura espontânea (meses) 
b) DIFUSA 
•  macrófagos na lesão 
• grande quantidade de parasitos 
• baixa resposta celular 
• lesões papilomatosas não ulceradas 
• Difícil tratamento 
a) LOCALIZADA 
("benigna") 
 
Forma Cutâneo-Difusa 
Lesões difusas não-ulceradas. Erupções papulares ou nodulares . 
Leishmaniose Difusa 
 
•Lesões nodulares, não 
ulceradas. 
•Crônica e indolores. 
•Numerosos parasitos nas 
lesões. 
•Facilmente curado com 
tratamento 
•Lesões nodulares, não 
ulceradas. 
•Crônica e indolores. 
•Numerosos parasitas nas 
lesões. 
•Facilmente curado com 
tratamento 
Leishmaniose Difusa 
 
1) Leishmaniose Tegumentar 
b) CUTÂNEA DIFUSA 
1) Leishmaniose Tegumentar 
b) CUTÂNEA DIFUSA 
 CUTÂNEA c) MUCOSA 
 ("benigna") (maligna) 
•  macrófagos na lesão 
• hipertrofia do epitélio 
• úlcera com bordos elevados 
• Comum cura espontânea (meses) 
• lesão secundária à cutânea 
• poucos parasitos 
• intensa reação celular local 
• hiperemia na parte anterior do septo nasal 
• úlcera na cartilagem - "nariz de anta" 
• mutilações 
• Difícil tratamento 
 
b) DIFUSA 
•  macrófagos na lesão 
• grande quantidade de parasitos 
• baixa resposta celular 
• lesões papilomatosas não ulceradas 
• Difícil tratamento 
a) LOCALIZADA 
1) Leishmaniose Tegumentar 
A maioria, 88% dos casos, não fez tratamento da lesão cutânea inicial 
A mucosa nasal é o local mais frequentemente acometida. 
(63 de 69 casos – 91,3%) 
Forma Cutâneo-Mucosa 
Nariz de tapir ou de anta. Anos após 
a lesão inicial primária, lesões 
destrutivas secundárias envolvendo 
mucosas e cartilagens. 
Leishmaniose Mucocutânea 
L. braziliensis 
•Dois estágios: 
•Lesão simples da pele 
•Posterior envolvimento da 
mucosa 
 
Mucosa Naso-Faríngea 
•via sangue e sistema linfático 
•Crônica e indolor 
 
 
 
 
Perfuração: 
Septo 
Palato 
Partes moles 
Faringe 
Laringe 
Quase Sempre Após uma Afecção Cutânea 
Pele, gânglios, linfáticos 
MUCOSA 
c) MUCOSA 
1) Leishmaniose Tegumentar 
c) MUCOSA 
1) Leishmaniose Tegumentar 
lesões úlcero-crostosas 
c) MUCOSA 
1) Leishmaniose Tegumentar 
 
 
 
 
 
 
Leishmaniose Mucocutânea 
Leishmaniose Mucocutânea 
1) Leishmaniose Tegumentar - 
Animais reservatórios da doença 
reservatório silvestre 
reservatórios domésticos 
2) Leishmaniose Visceral (Calazar) 
(L. chagasi / L. infantum, L. donovani) 
 
• Período de incubação ~ 2-3 meses 
 
• Febre baixa (2-3 picos / dia) 
 
• Fígado: Hepatomegalia (ictericia, ascite) 
 
• Baço: Esplenomegalia 
 
• Medula óssea :  parasitos,  células 
 
 
• Rins :   anticorpos  Imunocomplexos  Glomerulonefrite 
 
• Mortalidade > 90% casos infantis não-tratados 
 
 
 
Anemia 
Leucopenia 
Trombocitopenia 
Apresenta-se com um espectro clínico que vai das formas 
assintomáticas à doença grave com letalidade de até 95% nos casos não 
tratados 
Quadro clínico 
Leishmaniose Visceral ou Kal- Azar 
Em áreas endêmicas a 
proporção é de 1 caso 
sintomático para cada 6 
assintomáticos 
Leishmaniose Visceral – Kala azar 
(L. Donovani, L. chagasi) 
 
2,5 milhões de casos – 80 mil óbitos 
 
Febre (irregular com 2 picos diários) 
 
Invasão das células do Sistema Fagocítico Mononuclear 
- Células de Kupffer 
- Células reticulares e macrófagos do baço; 
- Medula óssea 
- Linfonodos 
 
Hipertrofia e hiperplasia do sistema macrofágico 
=espleno e hepatomegalia (hepatoesplenomegalia) 
Hepatoesplenomegalia em crianças e adultos 
2) Leishmaniose Visceral (Calazar) 
Leishmaniose Visceral 
Hepatosplenomegalia 
 
Leishmaniose Visceral - 
Kala azar 
Incubação: 2-6 meses. 
• aumento dos linfonodos 
 
 
 
 
 
Leishmaniose Difusa - pós Kala azar 
Lesões nodulares 
• Curado com tratamento 
 
 
 
 
2) Leishmaniose Visceral (Calazar) 
 
- Animais reservatórios 
Cão / Raposa Gambá 
A presença de cães infectados não levaria ao aumento da enfermidade na 
região??? 
 
 Será que o cão enfermo não está sofrendo sem necessidade, uma vez que 
não existe cura para a doença canina???? 
 PULVEX – produto anti-pulgas existente no mercado que pode ajudar a manter longe do 
animal os insetos vetores. 
 SCALIBOR – coleira lançada pelo Hoechst, que possuem ação repelente, existindo também 
na forma de shampoo. 
Vacinas contra a leishmaniose visceral canina. 
Leish-Tec® Leishmune® 
• desenvolvida por pesquisadores 
do Instituto Nacional de Ciência 
e Tecnologia de Vacinas (INCT-
V), sediado na UFMG. 
DIAGNÓSTICO DAS LEISHMANIOSES (cont.) 
Formas da leishmaniose Reação Intradérmica Sorologia 
Visceral + 
+ + + 
+ + + Cutânea Localizada + + 
 Cutâneo - Mucosa + + + + + 
 Cutâneo - Difusa - + + 
50 ug parasitos 
 mortos 
48 h 
Diagnóstico 
Fazer um incisão na parte ativa da lesão (borda) 
Retire células da lesão (borda) 
Core o material com Giemsa 
Observar o material ao microscópio óptico 
Observa a presença de macrófagos infectados por 
AMASTIGOTAS 
 Aspiração e cultura 
Observar PROMASTIGOTAS na cultura 
•Inoculação intradérmica de 
uma suspensão de lisado de 
promastigotas 
 
•Incluir um controle negativo 
 
•Eritema em 48-72 h 
 
 
 
 
 
 
 
Reação intradérmica de Montenegro 
(forma tegumentar apenas) 
TRATAMENTO CONVENCIONAL DAS LEISHMANIOSES 
5-10 ml antimonial pentavalente / dia 
 / 20 days 
 
 toxidez cardíaca, 
dor muscular e nos ossos 
se não curar 
 repetir a série (+ 20 dias) 
TRATAMENTO DAS LEISHMANIOSES 
MECANISMO 
DE AÇÃO 
TOXICOLOGIA 
CONTRA- 
INDICAÇÃO 
VIA DE 
ADMINISTRAÇÃO 
Antimoniais 
Pentavalentes 
Desconhecido 
Hepato e 
cardiotoxicidade 
Cardiopatas Parenteral 
Anfotericina B 
Ligação ao 
ergosterol 
Nefrotoxicidade Nefropatas Parenteral 
Pentamidina(Isotionato/Metilsulfato) 
Biossíntese de 
poliaminas 
Hipotensão, 
hipoglicemia e 
nefrotoxidade. 
Diabéticos Parenteral 
Miltefosina 
(hexadecilfosfocolina) 
Biossíntese de 
fosfolipídeos 
Vômito e diarréia 
Teratogenicidade 
Mulheres em 
idade fértil 
Oral 
TRATAMENTO DAS LEISHMANIOSES 
MECANISMO 
DE AÇÃO 
TOXICOLOGIA 
CONTRA- 
INDICAÇÃO 
VIA DE 
ADMINISTRAÇÃO 
Antimoniais 
Pentavalentes 
Desconhecido 
Hepato e 
cardiotoxicidade 
Cardiopatas Parenteral 
Anfotericina B 
Ligação ao 
ergosterol 
Nefrotoxicidade Nefropatas Parenteral 
Pentamidina 
(Isotionato/Metilsulfato) 
Biossíntese de 
poliaminas 
Hipotensão, 
hipoglicemia e 
nefrotoxidade. 
Diabéticos Parenteral 
Miltefosina 
(hexadecilfosfocolina) 
Biossíntese de 
fosfolipídeos 
Vômito e diarréia 
Teratogenicidade 
Mulheres em 
idade fértil 
Oral 
TRATAMENTO DAS LEISHMANIOSES 
MECANISMO 
DE AÇÃO 
TOXICOLOGIA 
CONTRA- 
INDICAÇÃO 
VIA DE 
ADMINISTRAÇÃO 
Antimoniais 
Pentavalentes 
Desconhecido 
Hepato e 
cardiotoxicidade 
Cardiopatas Parenteral 
Anfotericina B 
Ligação ao 
ergosterol 
Nefrotoxicidade Nefropatas Parenteral 
Pentamidina 
Isotionato/Metilsulfato 
Biossíntese de 
poliaminas 
Hipotensão, 
hipoglicemia e 
nefrotoxidade. 
Diabéticos Parenteral 
Miltefosina 
(hexadecilfosfocolina) 
Biossíntese de 
fosfolipídeos 
Vômito e diarréia 
Teratogenicidade 
Mulheres em 
idade fértil 
Oral 
TRATAMENTO DAS LEISHMANIOSES 
MECANISMO 
DE AÇÃO 
TOXICOLOGIA 
CONTRA- 
INDICAÇÃO 
VIA DE 
ADMINISTRAÇÃO 
Antimoniais 
Pentavalentes 
Desconhecido 
Hepato e 
cardiotoxicidade 
Cardiopatas Parenteral 
Anfotericina B 
Ligação ao 
ergosterol 
Nefrotoxicidade Nefropatas Parenteral 
Pentamidina 
(Isotionato/Metilsulfato) 
Biossíntese de 
poliaminas 
Hipotensão, 
hipoglicemia e 
nefrotoxidade. 
Diabéticos Parenteral 
Miltefosina 
(hexadecilfosfocolina) 
Biossíntese de 
fosfolipídeos 
Vômito e diarréia 
Teratogenicidade 
Mulheres em 
idade fértil 
Oral 
GLUCANTIME®. Antimoniato de N-metil-glucamina, apresentacao: 1ml = 
81mg Sb+5, 10 a 20mg/Sb+5/kg/dia, recomendando 15mg/Sb+5/kg/dia, IV lento 
ou IM, por 20 dias consecutivos. 
 
Esse antimonial e indicado como primeira escolha para o tratamento de todas as formas de 
LTA, com exceção dos pacientes coinfectados com HIV e gestantes. Destaca-se, ainda, 
que as formas mucosas exigem maior cuidado, podendo apresentar respostas mais lentas e 
maior possibilidade de recidivas. Recomenda-se não ultrapassar 3 ampolas/dia. 
 
Não havendo resposta satisfatória com o tratamento pelo antimonial pentavalente, as 
drogas de segunda escolha são a anfotericina B e o isotionato de pentamidina. 
 
Anfotericina B. 1mg/kg/dia, diariamente ou em dias alternados (máximo de 
50mg/dia), ate atingir a dose total de 1 a 1,5g. 
 
Isotionato de Pentamidina. 4mg/kg/dia, IM profunda, a cada 2 dias, ate 
completar, no máximo, 2g de dose total (aplicar apos alimentação e fazer repouso 
em seguida). Destaca-se a necessidade de realizar exame de glicose 
semanalmente, sendo que, apos 1g de aplicação, o paciente deve ser monitorado 
com rigorosidade. 
TRATAMENTO DAS LEISHMANIOSES 
• Antimoniato de N-metil-glucamina. 1ml=81mg Sb+5, 20mg/Sb+5/kg/dia, 
por 30 a 40 dias consecutivos. 
 
• Pentamidina, no mesmo esquema para a forma cutânea, ate atingir dose 
total de 2g. 
 
• Anfotericina B, conforme esquema para forma cutânea, ate completar, se 
possível, 2,5 a 3g de dose total. 
 
Destaca-se a necessidade de acompanhamento clinico rigoroso do paciente, com 
exames complementares para detecção de possíveis manifestações de intoxicação 
(hemograma, ureia/creatinina, TGO/TGP e ECG), bem como notificação dos efeitos 
colaterais. 
TRATAMENTO DA LEISHMANIOSE MUCOCUTÂNEA E 
VISCERAL 
• As drogas não devem ser administradas em 
portadores de cardiopatias, nefropatias, hepatopatias, 
Doença de Chagas. 
 
• Se necessário, o tratamento deve ser rigorosamente 
monitorado. Em gestantes, o Antimoniato de N-metil 
glucamina não deve ser administrado, sendo 
recomendado a Anfotericina B. 
 
Nanotecnologia para o melhoramento 
 de fármacos para a leishmaniose 
 
Sistemas de liberação controlada de fármacos: 
 
• lipossomas 
• nanopartículas poliméricas 
 
Atoms 
DNA 
Visible light 
wavelenght 
Red blood cells 
Top of a nail 
virus 
 10 mm 
 
 1 mm 
 
100 m 
 
 10 m 
 
 1 m 
 
100 nm 
 
 10 nm 
 
 1 nm 
 
 1 A 
Polymeric microparticles 
 
 
Polymeric nanoparticles 
Liposomes 
 
 
 
Dendrimers 
 
 
Cyclodextrins 
 
 
 
 
MICRO / NANOPARTICLES 
TREATMENT OF LEISHMANIASIS WITH SOLUBLE DRUGS 
 
Other cell types affected by drug  toxicity 
Drug enters parasitized 
macrophages and other 
cell types. 
Parasites killed 
DRUG 
TREATMENT OF LEISHMANIASIS WITH PARTICULATED DRUGS 
 (leishmania infects only the macrophage, a phagocytic cell) 
 
drug 
Other cell types spared  no toxicity 
Infected macrophage eats 
 particulated drug 
Drug discharged close 
 to parasites 
Parasites killed 
 
LIPOSSOMAS 
50 nm 
vantagem: totalmente biocompatível 
desvantagem: fosfatidilcolina é cara 
bicamada lipídica 
droga hidrossolúvel 
no interior aquoso 
droga lipossolúvel 
na bicamada 
Anticorpos 
Camada protetora de 
polietilenoglicol (PEG) 
droga hidrossolúvel 
no interior aquoso 
Anticorpos 
no interior aquoso 
TRATAMENTO DAS LEISHMANIOSES 
5-10 ml antimonial pentavalente / dia 
 / 20 days 
 
 toxidez cardíaca, 
dor muscular e nos ossos 
se não curar 
 repetir a série (+ 20 dias) 
Anfotericina B 
lipossomal 
US$ 3000 / 5 doses 
TRATAMENTO DAS LEISHMANIOSES 
MECANISMO 
DE AÇÃO 
TOXICOLOGIA 
CONTRA- 
INDICAÇÃO 
VIA DE 
ADMINISTRAÇÃO 
Antimoniais 
Pentavalentes 
Desconhecido 
Hepato e 
cardiotoxicidade 
Cardiopatas Parenteral 
Anfotericina B 
Ligação ao 
ergosterol 
Nefrotoxicidade Nefropatas Parenteral 
Pentamidina 
Isotionato/Metilsulfato 
Biossíntese de 
poliaminas 
Hipotensão, 
hipoglicemia e 
nefrotoxidade. 
Diabéticos Parenteral 
Miltefosina 
(hexadecilfosfocolina) 
Biossíntese de 
fosfolipídeos 
Vômito e diarréia 
Teratogenicidade 
Mulheres em 
idade fértil 
Oral 
Anfotericina B 
 lipossomal 
- - Parenteral 
Profilaxia 
• Manter o peridomicílio limpo; 
• Afastar abrigos de animais domésticos de moradias; 
• Utilizar repelentes ou fumacês; 
• Eliminar cães doentes (?); 
• Tratar pessoas doentes.

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