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Aula_12_Nematóides_de_transmis

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Helmintologia 
Nematóides de Transmissão 
Ativa 
Professor Wallace Pacienza Lima, PhD. 
wallaceplima@hotmail.com 
Nematóides de Transmissão Ativa 
Ancilostomídeos 
Strongyloides stercoralis 
ANCILOSTOMÍDEOS 
 CLASSIFICAÇÃO 
 CLASSE  Nematoda 
 ORDEM  Strongylida 
 FAMÍLIA  Ancylostomatidae 
 
 SUBFAMÍLIA  Bunostominae (Possui laminas cortantes) 
 Gênero  Necator 
 Espécie N. americanus (origem na África) 
 
 Ancylostomatinae (Apresenta dentes) 
 Gênero  Ancylostoma 
 Espécie A. duodenale, A. braziliensis 
 A. canimum, A. ceylanicum 
Necator americanus 
Ancylostoma duodenale 
Homem como Hospedeiro definitivo 
Família Ancylostomatidae 
- Necator americanus 
-Ancylostoma duodenale 
- Ancylostoma ceylanicum 
-Ancylostoma braziliensis 
- Ancylostoma caninum 
Homem como 
hospedeiro definitivo 
Cães e Gatos 
8 
Aspectos epidemiológicos 
1,25 bilhões infectados – vermes da família Ancylostomatidae 
151 milhões sofrem da doença. (OMS, 1998) 
Cápsula bucal característica; 
Presença de glândulas cefálicas; 
Esôfago claviforme; 
Fêmeas: 
 -Úteros repletos de ovos; 
 -Cauda afilada. 
Machos: 
 -Bolsa copuladora; 
 -2 Espículos filiformes. 
Habitat: luz do duodeno e 
porções iniciais do jejuno 
Morfologia 
10 
Cápsula bucal bem desenvolvida 
 
-Dentes  Ancylostoma spp. 
 
-Placas cortantes  Necator spp. 
 
Ancylostoma duodenale 
 Morfologia 
70 M 
 Morfologia 
Larva rabditóide 
250 μm 
 
Larva filarióide 
Bainha 
VBL 
N. americanus 
Fêmea- 9-11mm 
Macho- 5-9mm 
A. duodenale 
Fêmea- 10-13mm 
Macho- 9-11mm 
 Morfologia 
Necator americanus 
Ancylostoma duodenale 
 Morfologia 
 Morfologia 
17 
Ancylostoma braziliensis 
1 par de dentes 
Ancylostoma duodenale 
2 pares de dentes 
18 
Ancylostoma caninum 
3 pares de dentes 
Necator americanus 
Placas cortantes 
Ancylostoma duodenale (A e B), com dois pares de dentes na cápsula bucal; 
 
Necator americanus (C), com lâminas cortantes na cápsula; 
 
A. braziliensis (D), com um par de dentes grandes e um pequeno; 
 
A. Caninum (E), com 3 pares de dentes. 
20 
Bolsa copuladora 
 
A- Necator americanus 
B- Ancylostoma duodenale 
21 
Necator americanus 
Fêmea- 9-11mm 
Macho- 5-9mm 
22 
Ancylostoma duodenale 
Fêmea- 10-13mm 
Macho- 9-11mm 
Ovos 
Necator americanus: 9.000 ovos/dia 
Ancylostoma duodenale: 20 – 30.000 ovos/dia 
Ancylostoma ceylanicum: 4.000 ovos/dia 
A. duodenale – 60 m 
N. americanus – 70 m 
A. Ceylanicum – 60 m 
Larva rabditóide 
250 μm 
 
VBL 
Larvas rabditóides 
 Esôfago rabditóide (corpo, 
istmo e bulbo posterior); 
 Vestíbulo longo; 
 Ingerem bactérias do solo. 
Larvas rabditóides de 1º estágio (L1) 
250 - 400 μm 
Larvas rabditóides de 2º estágio (L2) 
500 – 700 μm 
Larvas Filarióides (L3) 
Larva filarióide 
Bainha 
Larvas filarióides 
Esôfago filarióide (cilíndrico); 
Se nutre de suas próprias reservas; 
Envolvida por uma bainha; 
Em 1 semana se torna infectante; 
Muito ativas no solo; 
 
Zonas endêmicas – 6 meses 
 
Ciclo de Vida 
Ovos liberados nas fezes 
Larva rabditóide 
Larva filarióide 
(L3) 
Via oral 
Via cutânea 
L3 migra para os 
pulmões através 
do sistema 
circulatório 
Através dos 
movimentos 
ciliares atinge a 
traquéia 
 Capacidade de invadir tecidos 
 Entram num estado de dormência 
 Retomam a migração para o tubo digestivo 
 Transmissão congênita, por via placentária 
 Transmissão transmamária 
Ancylostoma duodenale ou Ancylostoma ceylanicum 
Interação parasito-hospedeiro 
 -Assintomática. 
-Edemas e dermatite - variam com a 
sensibilidade individual e número de re-
infecções. 
-Larvas atingem o sistema linfático- 
adenite. 
Patologia e sintomatologia 
Período de invasão 
Período Migratório- Ciclo pulmonar 
Manifestações Clínicas 
 * Hemorragias, edema; 
 * Descamação do epitélio alveolar; 
 * Pneumonia; 
 *Síndrome de Loeffler. 
(Ciclo de Loss) 
 Ancilostomíase 
Necator americanus, Ancylostoma duodenale, Ancylostoma 
ceylanicum 
“amarelão” ou “opilação” 
 Em geral assintomático; 
 
 Deficiência alimentar + anemia = problemas médicos e 
sanitários 
Lesão da Mucosa Intestinal 
Lesões na mucosa intestinal causadas pela ação 
das placas cortantes/dentes e secreções 
esofagianas 
 
 -Anemia Ferropriva (Alteração na reserva hepática de Ferro) 
 N. americanus – 30-60 L sangue/dia 
 A. duodenale – 150-300 L sangue/dia 
Espoliação sanguínea 
39 
E-S de larvas: serino-proteases, aspártico-proteases, metaloproteases 
e cisteíno-proteases. 
Degradar colágeno, fibronectina e laminina 
 
40 
Migração nos tecidos – Metaloproteases em resposta 
ao contato com o soro do hospedeiro 
41 
Reconhecimento do hospedeiro/especificidade 
parasitária: degradação da hemoglobina (sítios de 
ligação específicos das proteases) 
-Pesquisa de ovos nas fezes (Método de Willis – flutuação) 
 
 
 
 
 
 
 
Diagnóstico 
- Coprocultura (Harada), Baerman, ou Rugai 
(Termo e hidrotopismo positivo das larvas) 
 Pesquisa de larvas nas fezes 
 
 
 
 
 
 
 
 
TRATAMENTO 
 
  PAMOATO DE PIRANTEL  Inibe a colinesterase 
 (Piranver, Combantrin) causando a paralisia do verme. 
 (10-20mg/kg/3 dias) 
 
  MEBENDAZOL  Age bloqueando a captação de glicose 
 (Pantelmin, sirben) e aminoácidos. 
 (100mg/2 vezes ao dia/3 dias) 
 
  ALBENDAZOL  Larvicida 
 (Zentel) (400mg/dia, dose única) 
 
 
 
  Suplemento alimentar  Rico em proteínas e Ferro 
 
  Anemia  Sulfato ferroso 
 
 
Mebendazol, 100mg, 2 vezes ao dia, durante 3 dias consecutivos. 
Não e recomendado seu uso em gestantes. Essa dose independe do 
peso corporal e da idade. 
 
Pode ser usado Albendazol, 2 comprimidos, VO, em dose única (1 
comprimido=200mg), ou 10ml de suspensão (5ml=200mg). 
 
O Pamoato de Pirantel pode ser usado na dose de 20-30mg/kg/dia, 
durante 3 dias. 
 
 
O controle de cura e realizado no 7o, 14o e 21o dias apos o 
tratamento, mediante exame parasitológico de fezes. 
LARVA MIGRANS CUTÂNEA 
Dermatite serpiginosa 
“bicho geográfico” e “coceira das praias” 
Ancylostoma braziliensis 
Ancylostoma caninum 
Ancylostoma brasiliense 
Ancylostoma caninum 
50 
Ciclo de Vida 
Larvas que permanecem vagando entre a epiderme e 
a derme. Não conseguem evoluir para vermes 
adultos porque o homem não é o hospedeiro 
adequado 
 
 
 
Homem hospedeiro acidental 
 
LARVA MIGRANS CUTÂNEA 
 eritema e prurido 
 Habitat ( verme adulto): intestino delgado de cães e gatos 
(hospedeiros definitivos) 
 
 Vias de transmissão: oral, cutânea 
 
Ciclo biológico 
 
 No Cão/Gato: semelhante aode outras espécies de 
Ancylostoma 
 
 No homem: Penetração da larva pela pele não conseguem 
completar sua evolução (permanecem entre a epiderme e 
derme) 
 
 
Manifestações Clínicas 
 Lesão eritemopapulosa  Lesão vesicular 
Clínico 
dermatite serpiginosa associada ao intenso prurido. 
 
 
Tratamento 
 
 Tiabendazol por VO ou uso local 
Diagnóstico 
... O homem tem a sua 
parcela de culpa! 
Clínico 
dermatite serpiginosa associada ao intenso prurido. 
 
 
Tratamento 
 
 Tiabendazol por VO ou uso local 
DIAGNÓSTICO 
 
 
 
Strongyloides stercoralis 
“Um elo entre nematóides de vida livre e vida parasitária” 
Morfologia 
Fêmea 
Partenogenética 
~2,5 mm 
Rabditóide 
0,2 - 0,3 mm 
Filarióide 
0,5 mm 
Fêmea – Vida Livre 
1-1,5 mm 
Macho - Vida Livre 
~ 0,7 mm 
Ovo - 70 m 
Modo de Infecção 
  
Heteroinfecção Auto-infecção 
 
Externa 
ou 
Interna 
(Imunodeprimidos  Corticóides) 
Ciclo de Vida 
Ciclo de Vida 
Ciclo Direto 
Ciclo Indireto 
 
♀ 
Auto- infecção interna 
Patologia 
-Penetração do parasito no hospedeiro 
 
-Migração durante o ciclo pulmonar 
 
-Permanência e multiplicação na mucosa intestinal 
 
-Localização ectópica 
 
Lesão Cutânea 
Patologia 
Lesão Pulmonar 
Relato do Caso 
Paciente masculino, branco, 73 
anos, natural do Rio de 
Janeiro, fazendo uso de 
corticosteróides por tempo 
prolongado em doses 
imunosupressoras, quadro de 
pneumonia grave, com 
insuficiência respiratória aguda, 
instabilidade hemodinâmica e 
distençào abdominal, tendo sido 
internado em unidade de 
terapia intensiva. 
Hospital de Força Aérea do 
Galeão (HFAG) - RJ 
 
Patologia 
-Síndrome de Löeffler 
Lesão Intestinal 
Patologia 
Duodenal biopsy showing Strongyloides stercoralis within the 
glandular cells of the mucosa (marked with solid arrows). The 
underlying lamina propria showed abundant 
neutrophils,eosinophils and chronic inflammatory cells. 
FIBROSE DA MUCOSA INTESTINAL 
Regulação da Infecção/Auto-Infecção → SI 
-Prurido, edema local  PENETRAÇÃO 
-Bronquite, tosse, expectoração 
-Síndrome de Löeffler 
-Fibrose IRREVERSÍVEL da mucosa do intestino 
delgado (constipação)  V. ADULTO 
-anemia, emagrecimento, desidratação  V. ADULTO 
Sintomatologia 
CICLO PULMONAR 
FALHA NO MECANISMO REGULATÓRIO 
↑ Larvas Infectantes 
→ → 
Uso de corticóides 
- Neoplasias do tecido Sanguíneo (Keiser and Nutman 2004; Lim et al. 2004) 
- HTLV-I (human T cell lymphotropic virus type 1) (Gotuzzo et al. 1999; Rodrigues et al. 2001). 
- Transplante (Keiser and Nutman 2004; Lim et al. 2004) 
- Falta de nutrição crônica, diabetes mellitus, Doença renal crônica (Lim et al. 2004). 
Inflamação 
Resposta 
Imune 
Corticóides 
Imunossupressão 
FALHA NO MECANISMO REGULATÓRIO 
(Parasito-Hospedeiro) 
ESTRONGILOIDÍASE DISSEMINADA 
- Coprocultura (Harada), Baernan, ou Rugai 
(Termo e hidrotopismo positivo das larvas) 
 Pesquisa de larvas nas fezes 
 
 
 
 
-Teste imunológicos (pouco eficientes) 
 
Diagnóstico 
 TRATAMENTO 
 
  Tiabendazol  Atua sobre as fêmeas 
partenogenéticas 
 
  Albendazol  Atua sobre as fêmeas 
partenogenéticas e larvas 
  Ivermectina  Formas graves e disseminada e 
pacientes com AIDS 
 PROFILAXIA 
  Utilização de calçados 
  Educação e engenharia sanitária 
  Melhoria da alimentação 
  Diagnósticar e tratar todas as pessoas parasitadas 
  Dianósticar e tratar indivíduos com AIDS e 
imunodeprimidos (uso profilático).

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