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Universidade Federal do Rio de Janeiro Faculdade de Farmácia 20 RELATÓRIO BIOFÍSICA SIMULAÇÃO – RADIO LAB Docente: Mario Gandra, D.Sc. Discentes: André Lopes de Souza Bruno Pitão Teixeira Ana Carolina Dutra Rodrigues Rio de Janeiro (RJ) 2015/1 1ª Questão Resultados Tabela 1 – Ensaio da relação entre tempo e intensidade de radiação Tabela 2 – Ensaio da relação entre tempo e intensidade de radiação α Discussão Conforme observado nas tabelas 1 e 2, em relação às radiações eletromagnéticas é notória a relação entre a distância e intensidade de radiação, pois os valores de intensidade de radiação aumentam conforme a distância diminui. Já no caso das corpusculares, tal relação não é observada 2ª Questão Procedimento Foram realizados experimentos de acordo com a tabela abaixo Tabela 3 – Descrição dos anteparos utilizados no experimento 2 Tipo de material Espessuras (mm) Plástico 5,0 Papel 0,2 Madeira 5,0 Vidro 5,0 Pedra 5,0 Alumínio 0,5 – 10,0 Cobre 0,5 – 10,0 Chumbo 0,5 – 10,0 Os parâmetros utilizados em todos os experimentos foram os seguintes: distância entre o contador e o material foi de 30,0 cm; medidor de atividade no valor de 1 cps; tempo de contagem de 10s; Resultados b.1) Radiação para materiais com uma única espessura Tabela 4 – Ensaios com a radiação para anteparo de plástico, madeira, vidro, papel e pedra. Em relação aos materiais utilizados na tabela 4, somente o papel não bloqueou significativamente a radiação , porém observou-se pequena redução da radiação. Radiação para materiais com várias espessuras Tabela 5 – Ensaio com radiação e anteparo de alumínio em várias espessuras. A partir da espessura de 1,0 mm observou-se a diminuição da emissão da radiação. Nas demais espessuras, a redução da emissão foi mais acentuada em ordem de grandeza 10 vezes maior que a espessura de 1,0 mm. Tabela 6 - Ensaio com radiação e anteparo de cobre em várias espessuras. A partir da espessura de 0,5 mm observou-se a diminuição da emissão da radiação. Nas demais espessuras a redução da emissão foi mais acentuada. Tabela 7 - Ensaio com radiação e anteparo de chumbo em várias espessuras. A partir da espessura de 0,5 mm observou-se a diminuição efetiva da emissão da radiação. b.2) Radiação para materiais com uma única espessura Tabela 8 – Ensaios com a radiação para anteparo de plástico, madeira, vidro, papel e pedra Em relação aos materiais utilizados na tabela 8, nenhum dos mesmos bloqueou significativamente a radiação . Tabela 9 - Ensaio com radiação e anteparo de alumínio em várias espessuras. A partir da espessura de 6,0 mm observou-se a diminuição da emissão da radiação. Porém, a redução mais significativa foi observada na espessura de 10,0 mm. Tabela 10 - Ensaio com radiação e anteparo de cobre em várias espessuras A partir da espessura de 2,0 mm observou-se a diminuição da emissão da radiação. A redução foi se tornando mais significativa com o aumento das espessuras a partir de 2,0 mm. Tabela 11 - Ensaio com radiação e anteparo de chumbo em várias espessuras A partir da espessura de 1,0 mm observou-se a diminuição da emissão da radiação. A redução foi se tornando mais significativa com o aumento das espessuras e a partir de 6,0 mm a redução tornou-se mais significativa. 3ª Questão Tabela 12 - Ensaio de decaimento radioativo com protactínio Para calcularmos a constante de desintegração do protactinio, foi feito o gráfico abaixo a fim de que fosse possível calcular a velocidade e que a mesma fosse utilizada na fórmula: V= K × (N). Gráfico 1: Relação linear entre quantidade de radiação e tempo protactíneo V = , utilizando a equação da reta, temos que v é correspondente ao coeficiente angular. Logo V= 30,3. Aplicando na equação V= K. (N) temos: 30,3 = K × K = = 0,015 Tempo de meia-vida: Gráfico 2: Relação exponencial entre quantidade de radiação e tempo protactíneo. A partir da equação do gráfico, podemos observar que y é igual a quantidade de radiação e x é igual ao tempo. Para o tempo igual a 0, temos que o gráfico corta o eixo y, então y = 4185 Para calcular o tempo de meia-vida podemos usar a seguinte relação: Y= = 2042,5 (quantidade de radiação) Então, x = ? Aplicando na equação do gráfico temos: Y = 4185 × 2092,5 = 4185 × = 0,5 - 0,017x = -0,017x = -0,693 X = 40,8 s Então, o tempo de meia-vida do protactínio é de aproximadamente 41 segundos Referências USBERGO, J.; SALVADOR, E.Química Geral Volume Único. São Paulo: Editora Saraiva., 2002.
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