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Material de Estudo aos alunos da Rede LFG VOU GABARITAR ! (Boletim 4) Legislação anotada pelo Prof. Hermes Arrais Alencar DIREITOS AUTORAIS: Este material é de uso exclusivo dos alunos da Rede LFG, vedada toda e qualquer comercialização, bem como divulgação física ou eletrônica deste material, responsabilizando o infrator as penas previstas na Lei 9.610, de 1998, por violação de direito autorais. Tema: Depedentes Lei 8.213/91 Seção II Dos Dependentes Art. 16. São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na condição de dependentes do segurado: Classe I – redação vigente na data do edital INSS Classe I – redação ATUAL, vigente desde janeiro de 2016 I - o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental que o torne absoluta ou relativamente incapaz, assim declarado judicialmente; I - o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave; (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015) Classe II - os pais; Classe III – redação vigente na data do edital INSS Classe III – Redação que seria vigente em 2017. Classe III – Redação ATUAL, vigente desde janeiro 2016 III - o irmão não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental que o torne absoluta ou relativamente incapaz, assim declarado judicialmente; (Redação dada pela Lei nº 12.470, de 2011) III - o irmão de qualquer condição menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave, nos termos do regulamento; (Redação dada pela Lei nº 13.135, de 2015) III - o irmão não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave; (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015) Material de Estudo aos alunos da Rede LFG VOU GABARITAR ! (Boletim 4) Legislação anotada pelo Prof. Hermes Arrais Alencar DIREITOS AUTORAIS: Este material é de uso exclusivo dos alunos da Rede LFG, vedada toda e qualquer comercialização, bem como divulgação física ou eletrônica deste material, responsabilizando o infrator as penas previstas na Lei 9.610, de 1998, por violação de direito autorais. Atenção: A Lei 8.213 traz rol taxativo (numerus clausus) de dependentes, significa dizer, somente é considerado dependente aquele que estiver relacionado no artigo 16. No passado o segurado poderia indicar alguém para ser seu dependente, essa figura era denominada pessoa designada, que não existe mais. As pessoas qualificadas pela lei como dependentes farão jus apenas aos benefícios previdenciários de: (a) pensão por morte; e (b) auxílio-reclusão, e aos serviços: (a) social; e de (b) reabilitação profissional. Para fins de percepção de benefício, os dependentes na classe I afastam os das classes II e III. O momento de verificação da existência de dependentes deve dar-se na data do fato gerador do benefício. Desse modo, na data do óbito sem e tratando de pensão por morte, e na data da prisão para auxílio-reclusão. Na ausência de cônjuge, companheira, companheiro, filho tal qual definido no inciso I do art. 16, terão vez os da classe II. A classe III somente será contemplada com benefício previdenciário na ausência, na data do fato gerador do benefício, de dependentes das classes I e II. Memorize: Os dependentes de uma mesma classe concorrem entre si em igualdade de condições, havendo na data do fato gerador dependentes de classe precedente, respeitada a sequência das classes, exclui definitivamente o direito dos dependentes das classes seguintes. Dentro desse contexto, os pais e irmãos (classe II e III) deverão, para fins de concessão de benefícios, comprovar a inexistência de dependentes preferenciais, mediante declaração firmada perante o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), e ainda, comprovar dependência econômica. Atenção: Apenas as pessoas da classe I possuem a dependência econômica presumida por lei, incumbindo aos integrantes das demais classes comprová-la. Portanto, os pais (quando inexistentes dependentes da classe I), e os irmãos (se não existirem dependentes das classes I e II), devem comprovar a dependência econômica conforme os meios admitidos em direito (ex: constar como dependente do imposto de renda do segurado; demonstrar que o segurado é quem pagava as despesas de aluguel, plano de saúde, etc.). A dependência econômica do cônjuge, companheiro(a) e filhos é presumida pela lei. Cabendo anotar que em se tratando de cônjuge divorciado ou separado (judicialmente ou de fato) deve comprovar que recebia pensão de alimentos para concorrer em igualdade de condições com os demais integrantes da classe I. Atenção: Na expressão “cônjuge” contemplam-se o marido e a esposa, por conseguinte, falecendo a esposa (segurada da Previdência) o marido fará jus a pensão por morte, sem que haja necessidade de comprovar dependência econômica. Material de Estudo aos alunos da Rede LFG VOU GABARITAR ! (Boletim 4) Legislação anotada pelo Prof. Hermes Arrais Alencar DIREITOS AUTORAIS: Este material é de uso exclusivo dos alunos da Rede LFG, vedada toda e qualquer comercialização, bem como divulgação física ou eletrônica deste material, responsabilizando o infrator as penas previstas na Lei 9.610, de 1998, por violação de direito autorais. O termo “companheiro” é aquele que advém da união estável declarada no art. 226, § 3º, da CF/88. Considera-se companheira ou companheiro a pessoa que, mantém união estável com o segurado ou com a segurada. Considera-se por companheira ou companheiro a pessoa que, sem ser casada, mantém união estável com o segurado ou a segurada, comprovada pela convivência pública, contínua e duradoura, estabelecida com intenção de constituição de família, observando que não constituirá união estável a relação entre: I - os ascendentes com os descendentes seja o parentesco natural ou civil; II - os afins em linha reta; III - o adotante com quem foi cônjuge do adotado e o adotado com quem o foi do adotante; IV - os irmãos, unilaterais ou bilaterais, e demais colaterais, até o terceiro grau inclusive; V - o adotado com o filho do adotante; VI - as pessoas casadas; e VII - o cônjuge sobrevivente com o condenado por homicídio ou tentativa de homicídio contra o seu consorte. O reconhecimento do companheirismo homossexual como beneficiários da Previdência Social decorreu das disposições contidas na decisão proferida nos autos da Ação Civil Pública ACP nº 2000.71.00.009347-0/RS, decisório com abrangência nacional. Assim, o companheiro ou a companheira do mesmo sexo de segurado inscrito no RGPS integra o rol dos dependentes e, desde que comprovada a vida em comum, concorre em igualdade de condições, para fins de pensão por morte e de auxílio-reclusão, com os dependentes preferenciais da classe I. Filhos. Emancipação. A emancipação do menor que possuir 16 anos completos dá-se, segundo o art. 5º, parágrafo único, da Lei nº 10.406, de 2002 (Código Civil): Art. 5º A menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a pessoa fica habilitada à prática de todos os atos da vida civil. Parágrafo único. Cessará, para os menores, a incapacidade: I - pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento público, independentemente de homologação judicial, ou por sentença do juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver dezesseisanos completos; II - pelo casamento; III - pelo exercício de emprego público efetivo; IV - pela colação de grau em curso de ensino superior; V - pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de relação de emprego, desde que, em função deles, o menor com dezesseis anos completos tenha economia própria. Atenção. A união estável do filho ou do irmão entre os dezesseis e antes dos dezoito anos de idade não constitui causa de emancipação Filhos de qualquer condição são aqueles havidos ou não da relação de casamento, ou adotados, que possuem os mesmos direitos e qualificações dos demais, proibidas quaisquer designações discriminatórias relativas à filiação, nos termos do § 6º do art. 227 da Constituição Federal. Material de Estudo aos alunos da Rede LFG VOU GABARITAR ! (Boletim 4) Legislação anotada pelo Prof. Hermes Arrais Alencar DIREITOS AUTORAIS: Este material é de uso exclusivo dos alunos da Rede LFG, vedada toda e qualquer comercialização, bem como divulgação física ou eletrônica deste material, responsabilizando o infrator as penas previstas na Lei 9.610, de 1998, por violação de direito autorais. Filho. DEFICIÊNCIA. O dependente que tenha deficiência intelectual ou mental (filho, inciso I, e irmão inciso III) deverá comprovar a incapacidade absoluta (total) ou relativa (parcial) por meio de termo de curatela ou cópia da sentença de interdição, dispensado o encaminhamento à perícia médica. § 1º A existência de dependente de qualquer das classes deste artigo exclui do direito às prestações os das classes seguintes. § 2º .O enteado e o menor tutelado equiparam-se a filho mediante declaração do segurado e desde que comprovada a dependência econômica na forma estabelecida no Regulamento. § 3º Considera-se companheira ou companheiro a pessoa que, sem ser casada, mantém união estável com o segurado ou com a segurada, de acordo com o § 3º do art. 226 da Constituição Federal. § 4º A dependência econômica das pessoas indicadas no inciso I é presumida e a das demais deve ser comprovada. Tema: Benefícios em espécie: Pensão por Morte Lei 8.213/91 Subseção VIII Da Pensão por Morte Art. 74. A pensão por morte será devida ao conjunto dos dependentes do segurado que falecer, aposentado ou não, a contar da data: (NOVIDADE) I - do óbito, quando requerida até noventa dias depois deste; (Redação pela Lei nº 13.183, de 2015) II - do requerimento, quando requerida após o prazo previsto no inciso anterior; III - da decisão judicial, no caso de morte presumida. Atenção: O Decreto Federal 3.048, no § 1º do art. 105, estabelece: No caso do disposto no inciso II, a data de início do benefício será a data do óbito, aplicados os devidos reajustamentos até a data de início do pagamento, não sendo devida qualquer importância relativa ao período anterior à data de entrada do requerimento. (NOVIDADE) § 1o Perde o direito à pensão por morte, após o trânsito em julgado, o condenado pela prática de crime de que tenha dolosamente resultado a morte do segurado. (Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015) Material de Estudo aos alunos da Rede LFG VOU GABARITAR ! (Boletim 4) Legislação anotada pelo Prof. Hermes Arrais Alencar DIREITOS AUTORAIS: Este material é de uso exclusivo dos alunos da Rede LFG, vedada toda e qualquer comercialização, bem como divulgação física ou eletrônica deste material, responsabilizando o infrator as penas previstas na Lei 9.610, de 1998, por violação de direito autorais. (NOVIDADE) § 2o Perde o direito à pensão por morte o cônjuge, o companheiro ou a companheira se comprovada, a qualquer tempo, simulação ou fraude no casamento ou na união estável, ou a formalização desses com o fim exclusivo de constituir benefício previdenciário, apuradas em processo judicial no qual será assegurado o direito ao contraditório e à ampla defesa. (Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015) (NOVIDADE) Art. 75. O valor mensal da pensão por morte será de cem por cento do valor da aposentadoria que o segurado recebia ou daquela a que teria direito se estivesse aposentado por invalidez na data de seu falecimento, observado o disposto no art. 33 desta lei. (Redação dada pela Lei nº 9.528, de 1997) Art. 76. A concessão da pensão por morte não será protelada pela falta de habilitação de outro possível dependente, e qualquer inscrição ou habilitação posterior que importe em exclusão ou inclusão de dependente só produzirá efeito a contar da data da inscrição ou habilitação. § 1º O cônjuge ausente não exclui do direito à pensão por morte o companheiro ou a companheira, que somente fará jus ao benefício a partir da data de sua habilitação e mediante prova de dependência econômica. § 2º O cônjuge divorciado ou separado judicialmente ou de fato que recebia pensão de alimentos concorrerá em igualdade de condições com os dependentes referidos no inciso I do art. 16 desta Lei. Art. 77. A pensão por morte, havendo mais de um pensionista, será rateada entre todos em parte iguais. § 1º Reverterá em favor dos demais a parte daquele cujo direito à pensão cessar. § 2o O direito à percepção de cada cota individual cessará: (Redação dada pela Lei nº 13.135, de 2015) I - pela morte do pensionista; Inciso II (NOVIDADE) Inciso II - Vigente na data da publicação do edital INSS Inciso II, que entraria em vigor em 6 de janeiro de 2016 Inciso II, redação ATUAL, que entrou em vigor em 3 de janeiro de 2016. II - para o filho, a pessoa a ele equiparada ou o irmão, de ambos os sexos, pela emancipação ou ao completar 21 (vinte e um) anos de idade, salvo se for inválido ou II - para filho, pessoa a ele equiparada ou irmão, de ambos os sexos, ao completar 21 (vinte e um) anos de idade, salvo se for inválido ou com II - para o filho, a pessoa a ele equiparada ou o irmão, de ambos os sexos, pela emancipação ou ao completar 21 (vinte e um) anos de idade, II - para o filho, a pessoa a ele equiparada ou o irmão, de ambos os sexos, ao completar vinte e um anos de idade, salvo se for inválido ou tiver Material de Estudo aos alunos da Rede LFG VOU GABARITAR ! (Boletim 4) Legislação anotada pelo Prof. Hermes Arrais Alencar DIREITOS AUTORAIS: Este material é de uso exclusivo dos alunos da Rede LFG, vedada toda e qualquer comercialização, bem como divulgação física ou eletrônica deste material, responsabilizando o infrator as penas previstas na Lei 9.610, de 1998, por violação de direito autorais. com deficiência intelectual ou mental que o torne absoluta ou relativamente incapaz, assim declarado judicialmente; deficiência; (Redação dada pela Lei nº 13.135, de 2015) salvo se for inválido ou tiver deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave; (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015) (Vigência) deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave; (Redação dada pela Lei nº 13.183, de 2015) III - para filho ou irmão inválido, pela cessação da invalidez; (Redação dada pela Lei nº 13.135, de 2015) (NOVIDADE) V - para cônjuge ou companheiro: (Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015) a) se inválido ou com deficiência, pela cessação da invalidez ou pelo afastamento da deficiência, respeitados os períodos mínimos decorrentes da aplicação das alíneas “b” e “c”; (Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015) b) em 4 (quatro) meses, se o óbito ocorrer sem que o segurado tenha vertido 18 (dezoito) contribuições mensais ou se o casamento ou a união estável tiverem sido iniciados em menos de 2 (dois) anos antes do óbito do segurado;(Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015) c) transcorridos os seguintes períodos, estabelecidos de acordo com a idade do beneficiário na data de óbito do segurado, se o óbito ocorrer depois de vertidas 18 (dezoito) contribuições mensais e pelo menos 2 (dois) anos após o início do casamento ou da união estável: (Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015) 1) 3 (três) anos, com menos de 21 (vinte e um) anos de idade; (Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015) 2) 6 (seis) anos, entre 21 (vinte e um) e 26 (vinte e seis) anos de idade; (Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015) 3) 10 (dez) anos, entre 27 (vinte e sete) e 29 (vinte e nove) anos de idade; (Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015) 4) 15 (quinze) anos, entre 30 (trinta) e 40 (quarenta) anos de idade; (Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015) 5) 20 (vinte) anos, entre 41 (quarenta e um) e 43 (quarenta e três) anos de idade; (Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015) 6) vitalícia, com 44 (quarenta e quatro) ou mais anos de idade. (Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015) (NOVIDADE) § 2o-A. Serão aplicados, conforme o caso, a regra contida na alínea “a” ou os prazos previstos na alínea “c”, ambas do inciso V do § 2o, se o óbito do segurado decorrer de acidente de qualquer natureza ou de doença profissional ou do trabalho, independentemente do recolhimento de 18 (dezoito) contribuições mensais ou da comprovação de 2 (dois) anos de casamento ou de união estável. (Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015) Material de Estudo aos alunos da Rede LFG VOU GABARITAR ! (Boletim 4) Legislação anotada pelo Prof. Hermes Arrais Alencar DIREITOS AUTORAIS: Este material é de uso exclusivo dos alunos da Rede LFG, vedada toda e qualquer comercialização, bem como divulgação física ou eletrônica deste material, responsabilizando o infrator as penas previstas na Lei 9.610, de 1998, por violação de direito autorais. (NOVIDADE) § 2o-B. Após o transcurso de pelo menos 3 (três) anos e desde que nesse período se verifique o incremento mínimo de um ano inteiro na média nacional única, para ambos os sexos, correspondente à expectativa de sobrevida da população brasileira ao nascer, poderão ser fixadas, em números inteiros, novas idades para os fins previstos na alínea “c” do inciso V do § 2o, em ato do Ministro de Estado da Previdência Social, limitado o acréscimo na comparação com as idades anteriores ao referido incremento. (Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015) § 3º Com a extinção da parte do último pensionista a pensão extinguir-se-á. (Incluído pela Lei nº 9.032, de 1995) Atenção. REVOGADO pela Lei nº 13.135, de 2015: § 4º A parte individual da pensão do dependente com deficiência intelectual ou mental que o torne absoluta ou relativamente incapaz, assim declarado judicialmente, que exerça atividade remunerada, será reduzida em 30% (trinta por cento), devendo ser integralmente restabelecida em face da extinção da relação de trabalho ou da atividade empreendedora. (Incluído pela Lei nº 12.470, de 2011) (NOVIDADE) § 5o O tempo de contribuição a Regime Próprio de Previdência Social (RPPS) será considerado na contagem das 18 (dezoito) contribuições mensais de que tratam as alíneas “b” e “c” do inciso V do § 2o. (Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015) (NOVIDADE) § 6º O exercício de atividade remunerada, inclusive na condição de microempreendedor individual, não impede a concessão ou manutenção da parte individual da pensão do dependente com deficiência intelectual ou mental ou com deficiência grave. (Incluído pela Lei nº 13.183, de 2015) Art. 78. Por morte presumida do segurado, declarada pela autoridade judicial competente, depois de 6 (seis) meses de ausência, será concedida pensão provisória, na forma desta Subseção. § 1º Mediante prova do desaparecimento do segurado em conseqüência de acidente, desastre ou catástrofe, seus dependentes farão jus à pensão provisória independentemente da declaração e do prazo deste artigo. § 2º Verificado o reaparecimento do segurado, o pagamento da pensão cessará imediatamente, desobrigados os dependentes da reposição dos valores recebidos, salvo má- fé. Art. 79. Não se aplica o disposto no art. 103 desta Lei ao pensionista menor, incapaz ou ausente, na forma da lei. Art. 103. É de dez anos o prazo de decadência de todo e qualquer direito ou ação do segurado ou beneficiário para a revisão do ato de concessão de benefício, a contar do dia primeiro do mês seguinte ao do recebimento da primeira prestação ou, quando for o caso, do dia em que tomar conhecimento da decisão indeferitória definitiva no âmbito administrativo. Material de Estudo aos alunos da Rede LFG VOU GABARITAR ! (Boletim 4) Legislação anotada pelo Prof. Hermes Arrais Alencar DIREITOS AUTORAIS: Este material é de uso exclusivo dos alunos da Rede LFG, vedada toda e qualquer comercialização, bem como divulgação física ou eletrônica deste material, responsabilizando o infrator as penas previstas na Lei 9.610, de 1998, por violação de direito autorais. Parágrafo único. Prescreve em cinco anos, a contar da data em que deveriam ter sido pagas, toda e qualquer ação para haver prestações vencidas ou quaisquer restituições ou diferenças devidas pela Previdência Social, salvo o direito dos menores, incapazes e ausentes, na forma do Código Civil. Tema: Benefícios em espécie: Auxílio-Reclusão Lei 8.213, 1991 Subseção IX Do Auxílio-Reclusão Art. 80. O auxílio-reclusão será devido, nas mesmas condições da pensão por morte, aos dependentes do segurado recolhido à prisão, que não receber remuneração da empresa nem estiver em gozo de auxílio-doença, de aposentadoria ou de abono de permanência em serviço. Atenção. Abono de permanência em serviço foi extinto. Parágrafo único. O requerimento do auxílio-reclusão deverá ser instruído com certidão do efetivo recolhimento à prisão, sendo obrigatória, para a manutenção do benefício, a apresentação de declaração de permanência na condição de presidiário. Decreto Federal 3.048, 1999 Subseção X Do Auxílio-reclusão Art. 116. O auxílio-reclusão será devido, nas mesmas condições da pensão por morte, aos dependentes do segurado recolhido à prisão que não receber remuneração da empresa nem estiver em gozo de auxílio-doença, aposentadoria ou abono de permanência em serviço, desde que o seu último salário-de-contribuição seja inferior ou igual a R$ 360,00 (trezentos e sessenta reais). Material de Estudo aos alunos da Rede LFG VOU GABARITAR ! (Boletim 4) Legislação anotada pelo Prof. Hermes Arrais Alencar DIREITOS AUTORAIS: Este material é de uso exclusivo dos alunos da Rede LFG, vedada toda e qualquer comercialização, bem como divulgação física ou eletrônica deste material, responsabilizando o infrator as penas previstas na Lei 9.610, de 1998, por violação de direito autorais. § 1º É devido auxílio-reclusão aos dependentes do segurado quando não houver salário- de-contribuição na data do seu efetivo recolhimento à prisão, desde que mantida a qualidade de segurado. § 2º O pedido de auxílio-reclusão deve ser instruído com certidão do efetivo recolhimento do segurado à prisão, firmada pela autoridade competente. § 3º Aplicam-se ao auxílio-reclusão as normas referentes à pensão por morte, sendo necessária, no caso de qualificação de dependentes após a reclusão ou detenção do segurado, a preexistência da dependência econômica. Atenção. O filho nascido durante o recolhimento do segurado à prisão terá direito ao benefício de auxílio-reclusão a partir da data do seu nascimento. § 4º A data de início do benefício será fixada na data doefetivo recolhimento do segurado à prisão, se requerido até trinta dias depois desta, ou na data do requerimento, se posterior, observado, no que couber, o disposto no inciso I do art. 105. Atenção. O prazo deve ser igual ao da pensão por morte, de 90 dias, por força da Lei 13.183, de 2015. § 5º O auxílio-reclusão é devido, apenas, durante o período em que o segurado estiver recolhido à prisão sob regime fechado ou semi-aberto. Atenção. Considera-se pena privativa de liberdade, para fins de reconhecimento do direito ao benefício de auxílio-reclusão, aquela cumprida em regime fechado ou semi-aberto, sendo: I - regime fechado aquele sujeito à execução da pena em estabelecimento de segurança máxima ou média; e II - regime semi-aberto aquele sujeito à execução da pena em colônia agrícola, industrial ou estabelecimento similar. Não cabe a concessão de auxílio-reclusão aos dependentes do segurado que esteja em livramento condicional ou que cumpra pena em regime aberto § 6º O exercício de atividade remunerada pelo segurado recluso em cumprimento de pena em regime fechado ou semi-aberto que contribuir na condição de segurado de que trata a alínea "o" do inciso V do art. 9º ou do inciso IX do § 1º do art. 11 não acarreta perda do direito ao recebimento do auxílio-reclusão pelos seus dependentes. Art. 117. O auxílio-reclusão será mantido enquanto o segurado permanecer detento ou recluso. § 1º O beneficiário deverá apresentar trimestralmente atestado de que o segurado continua detido ou recluso, firmado pela autoridade competente. Material de Estudo aos alunos da Rede LFG VOU GABARITAR ! (Boletim 4) Legislação anotada pelo Prof. Hermes Arrais Alencar DIREITOS AUTORAIS: Este material é de uso exclusivo dos alunos da Rede LFG, vedada toda e qualquer comercialização, bem como divulgação física ou eletrônica deste material, responsabilizando o infrator as penas previstas na Lei 9.610, de 1998, por violação de direito autorais. § 2º No caso de fuga, o benefício será suspenso e, se houver recaptura do segurado, será restabelecido a contar da data em que esta ocorrer, desde que esteja ainda mantida a qualidade de segurado. § 3º Se houver exercício de atividade dentro do período de fuga, o mesmo será considerado para a verificação da perda ou não da qualidade de segurado. Art. 118. Falecendo o segurado detido ou recluso, o auxílio-reclusão que estiver sendo pago será automaticamente convertido em pensão por morte. Parágrafo único. Não havendo concessão de auxílio-reclusão, em razão de salário-de- contribuição superior a R$ 360,00 (trezentos e sessenta reais), será devida pensão por morte aos dependentes se o óbito do segurado tiver ocorrido dentro do prazo previsto no inciso IV do art. 13. Art. 13. Mantém a qualidade de segurado, independentemente de contribuições: IV - até doze meses após o livramento, o segurado detido ou recluso; ATENÇÃO: Não será devida a concessão de auxílio-reclusão quando o recolhimento à prisão ocorrer após a perda da qualidade de segurado. Art. 119. É vedada a concessão do auxílio-reclusão após a soltura do segurado. Lei 10.666, 2003 Art. 2o O exercício de atividade remunerada do segurado recluso em cumprimento de pena em regime fechado ou semi-aberto que contribuir na condição de contribuinte individual ou facultativo não acarreta a perda do direito ao recebimento do auxílio-reclusão para seus dependentes. § 1o O segurado recluso não terá direito aos benefícios de auxílio-doença e de aposentadoria durante a percepção, pelos dependentes, do auxílio-reclusão, ainda que, nessa condição, contribua como contribuinte individual ou facultativo, permitida a opção, desde que manifestada, também, pelos dependentes, ao benefício mais vantajoso. § 2o Em caso de morte do segurado recluso que contribuir na forma do § 1o, o valor da pensão por morte devida a seus dependentes será obtido mediante a realização de cálculo, com base nos novos tempos de contribuição e salários-de-contribuição correspondentes, neles incluídas as contribuições recolhidas enquanto recluso, facultada a opção pelo valor do auxílio- reclusão. Bons estudos e sucesso!
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