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Material de Apoio - Regime Jurídico Único - Fabricio Bolzan - 02 (1)

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1
 
RETA FINAL INSS 
Disciplina: Regime Jurídico Único 
Prof.: Fabrício Bolzan 
Aula: 02 Online 
Monitora: Monique/Mariana 
 
 
MATERIAL DE APOIO - MONITORIA 
 
 
Índice 
 
I. Anotações 
II. Lousas 
 
 
I. ANOTAÇÕES 
 
LEI Nº 8.112/90 – REGIME JURÍDICO ÚNICO DO SERVIDOR FEDERAL 
 
Direitos e Vantagens 
 
5.4. Licença (art. 81, Lei 8.112/90) 
 
 Art. 81. Conceder-se-á ao servidor licença: 
 I - por motivo de doença em pessoa da família; 
 II - por motivo de afastamento do cônjuge ou companheiro; 
 III - para o serviço militar; 
 IV - para atividade política; 
 V - prêmio por assiduidade; 
 V - para capacitação; (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) 
 VI - para tratar de interesses particulares; 
 VII - para desempenho de mandato classista. 
 
I- Doença em pessoa da família 
 
 Quando falamos de família estamo falando de cônjuge ou companheiro, dos pais, dos filhos, do 
padrasto ou madrasta e enteado, ou dependente. 
 A licença poderá ser concedida a cada período de 12 meses, no prazo máximo de 150 dias, destes 
por até 60 dias iniciais com remuneração e por até 90 dias finais consecutivos ou não sem remuneração. 
 
II- Afastamento do cônjuge ou companheiro 
 
 Que foi deslocado para outro ponto do território nacional, para o exterior ou para o exercício de 
mandato eletivo dos Poderes Executivo e Legislativo. 
 Essa licença será por prazo indeterminado e sem remuneração. 
 
III- Serviço militar 
 Concluido o período militar o servidor terá até 30 dias, sem remuneração, para reassumir o exercicio 
do cargo. 
 
IV- Atividade política 
 Sem remuneração do período que mediar entre a sua escolha em convenção partidária, como 
candidato a cargo eletivo até o registro de sua candidatura. 
 2
 A partir do registro da candidatura até o décimo dia seguinte ao da eleição, o servidor fará jus à 
licença, assegurados os vencimentos do cargo efetivo, no máximo de 3 meses. 
 
V- Prêmio por assiduidade Para Capacitação 
 Após a cada 5 anos de efetivo exercício, o servidor poderá afastar do cargo efetivo, com remuneração 
para participar de cursos de capacitação profissional. 
 Não pode ser acumulado o período de licença, deve ser apenas de 3 meses. 
 
� Afastamento para Participação em Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu no País (Mestrado, 
doutorado e pós doutorado – art. 96-A): 
 Será com remuneração e durante todo o período do curso. Para pedir tem que trabalhar no mínimo 
3 anos para mestrado e 4 anos para doutorado e pós doutorado. Após, terão que permanecer no trabalho 
por um período igual ao do afastamento. 
 Se solicitar exoneração ou não obter o título deverá ressarcir o órgão com os gastos de 
aperfeiçoamento. 
 
 No caso de não obter o título não precisará devolver em caso de comprovada força maior ou caso 
foruito, a critério do dirigente máximo do órgão. 
 
Obs.: aplicaça essas regras para pós graduação Stricto Sensu fora do país. 
 
VI- Tratar de interesses particulares; 
 
 É para tratar de assuntos particulares pelo prazo de 3 anos, sem remuneração. A licença pode ser 
interropda a qualquer tempo a pedido do servidor ou no interesse do serviço. 
 
VII- Desempenho de mandato classista 
 
 É uma licença para desempenho de direção dentro de entidade entidade sindical (Art. 91). É uma 
licença sem remuneração. 
 Os limites são de: 
• para entidades com até 5.000 (cinco mil) associados, 2 (dois) servidores; 
• para entidades com 5.001 (cinco mil e um) a 30.000 (trinta mil) associados, 4 (quatro) servidores; 
• para entidades com mais de 30.000 (trinta mil) associados, 8 (oito) servidores. 
A licença poderá ter duração igual ao do mandato, podendo ser renovada, no caso de releição. 
 
VIII- Para tratamento de doença (art. 202 e seguintes) 
 
IX- Por acidente em serviço (art. 211 e seguintes) 
 
 Ambas são licenças com remuneração e com o prazo máximo de 24 meses. 
 
X- Licenças: 
 
a) Gestante: Lei 8.112 - 120 dias + Lei 11770 (Decreto 6.690) 60 dias = 180 dias. 
 
b) Adotante: Lei 8.112 
- criança até 1 ano: prazo de 90 dias, possível prorrogar pelo Decreto 6.690 por mais 45 dias; 
- Crianla mais de 1 anos: prazo de 30 dias, possível prorrogar por mais 45 dias. 
 
c) Paternidade: 5 dias. 
 
Regime Disciplinar do Servidor 
 
1. Responsabilidades do Servidor 
 
• Esfera civil: indenização; 
 3
• Esfera penal: reclusão; 
• Esfera Administriva: demissão; 
• Esfera da improbidade administrativa: ressarcimento ao erário. 
 
 Todas as sanções podem ser aplicadas ao mesmo tempo, pois cada uma é de esfera diferente da 
outra. 
 
 A regra é da independência entre as esferas, ou seja, pode condenar em uma e absolver em outra. 
Exceto quando ocorre comunicação entre as esferas. Por exemplo no artigo 126, onde a responsabilidade 
administrativa do servidor será afastada no caso de absolvição criminal que negue a existência do fato ou 
sua autoria. 
 Se a absolvição criminal for por ausência de prova de infração penal pode condenar na via 
administrativa. 
 
2. Responsabilidade Administrativa do Servidor na Lei 8.112/90 
 
 
Art. 116 da Lei 8.112/90. 
 
Art. 116. São deveres do servidor: 
 
 I - exercer com zelo e dedicação as atribuições do cargo; 
 
 II - ser leal às instituições a que servir; 
 
 III - observar as normas legais e regulamentares; 
 
 IV - cumprir as ordens superiores, exceto quando manifestamente ilegais; 
 
 V - atender com presteza: 
 
 a) ao público em geral, prestando as informações requeridas, ressalvadas as protegidas por sigilo; 
 
 b) à expedição de certidões requeridas para defesa de direito ou esclarecimento de situações de 
interesse pessoal; 
 
 c) às requisições para a defesa da Fazenda Pública. 
 
 VI - levar as irregularidades de que tiver ciência em razão do cargo ao conhecimento da autoridade 
superior ou, quando houver suspeita de envolvimento desta, ao conhecimento de outra autoridade 
competente para apuração; (Redação dada pela Lei nº 12.527, de 2011)** 
 
 VII - zelar pela economia do material e a conservação do patrimônio público; 
 
 VIII - guardar sigilo sobre assunto da repartição; 
 
 IX - manter conduta compatível com a moralidade administrativa; 
 
 X - ser assíduo e pontual ao serviço; 
 
 XI - tratar com urbanidade as pessoas; 
 
 XII - representar contra ilegalidade, omissão ou abuso de poder. 
 
 Parágrafo único. A representação de que trata o inciso XII será encaminhada pela via hierárquica 
e apreciada pela autoridade superior àquela contra a qual é formulada, assegurando-se ao 
representando ampla defesa. 
 
**Art. 126-A. Nenhum servidor poderá ser responsabilizado civil, penal ou administrativamente por dar 
ciência à autoridade superior ou, quando houver suspeita de envolvimento desta, a outra autoridade 
competente para apuração de informação concernente à prática de crimes ou improbidade de que tenha 
 4
conhecimento, ainda que em decorrência do exercício de cargo, emprego ou função pública. (Incluído pela 
Lei nº 12.527, de 2011). 
 
3. Proibições 
 
Art. 117, da Lei 8.112/90. 
 
Art. 117. Ao servidor é proibido: (Vide Medida Provisória nº 2.225-45, de 4.9.2001) 
 
 I - ausentar-se do serviço durante o expediente, sem prévia autorização do chefe imediato; 
 
 II - retirar, sem prévia anuência da autoridade competente, qualquer documento ou objeto da 
repartição; 
 
 III - recusar fé a documentos públicos; 
 
 IV - opor resistência injustificada ao andamento de documento e processo ou execução de serviço; 
 
 V - promover manifestação de apreço ou desapreço no recinto da repartição;VI - cometer a pessoa estranha à repartição, fora dos casos previstos em lei, o desempenho de 
atribuição que seja de sua responsabilidade ou de seu subordinado; 
 
 VII - coagir ou aliciar subordinados no sentido de filiarem-se a associação profissional ou sindical, ou 
a partido político; 
 
 VIII - manter sob sua chefia imediata, em cargo ou função de confiança, cônjuge, companheiro ou 
parente até o segundo grau civil; 
 
 IX - valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem, em detrimento da dignidade da 
função pública; 
 
 X -participar de gerência ou administração de sociedade privada, personificada ou não personificada, 
exercer o comércio, exceto na qualidade de acionista, cotista ou comanditário; (Redação dada 
pela Lei nº 11.784, de 2008 
 
 XI - atuar, como procurador ou intermediário, junto a repartições públicas, salvo quando se tratar de 
benefícios previdenciários ou assistenciais de parentes até o segundo grau, e de cônjuge ou 
companheiro; 
 
 XII - receber propina, comissão, presente ou vantagem de qualquer espécie, em razão de suas 
atribuições; 
 
 XIII - aceitar comissão, emprego ou pensão de estado estrangeiro; 
 
 XIV - praticar usura sob qualquer de suas formas; 
 
 XV - proceder de forma desidiosa; 
 
 XVI - utilizar pessoal ou recursos materiais da repartição em serviços ou atividades particulares; 
 
 XVII - cometer a outro servidor atribuições estranhas ao cargo que ocupa, exceto em situações de 
emergência e transitórias; 
 
 XVIII - exercer quaisquer atividades que sejam incompatíveis com o exercício do cargo ou função e 
com o horário de trabalho; 
 
 XIX - recusar-se a atualizar seus dados cadastrais quando solicitado. (Incluído pela Lei nº 9.527, de 
10.12.97) 
 
 Parágrafo único. A vedação de que trata o inciso X do caput deste artigo não se aplica nos 
seguintes casos: (Incluído pela Lei nº 11.784, de 2008 
 
 5
 I - participação nos conselhos de administração e fiscal de empresas ou entidades em que a União 
detenha, direta ou indiretamente, participação no capital social ou em sociedade cooperativa 
constituída para prestar serviços a seus membros; e (Incluído pela Lei nº 11.784, de 2008) 
 
 II - gozo de licença para o trato de interesses particulares, na forma do art. 91 desta Lei, observada 
a legislação sobre conflito de interesses. (Incluído pela Lei nº 11.784, de 2008). Ex.: estar em 
licença e abrir uma empresa para prestar serviços. No gozo da licença o servidor não recebe nada 
e não precisa cumprir a proibição do inciso X. 
 
4. Penalidades 
 
Art. 127. São penalidades disciplinares: 
 
 I - advertência; 
 
 II - suspensão; 
 
 III - demissão; 
 
 IV - cassação de aposentadoria ou disponibilidade; 
 
 V - destituição de cargo em comissão; 
 
 VI - destituição de função comissionada. 
 
Art. 129. A advertência será aplicada por escrito, nos casos de violação de proibição constante do art. 
117, incisos I a VIII e XIX, e de inobservância de dever funcional previsto em lei, 
regulamentação ou norma interna, que não justifique imposição de penalidade mais grave. (Redação 
dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97). 
 
Advertência: ocorre em caso de: 
 
- Violação de deveres do art. 116; 
- violação das proibições do art, 117, incisos I a VIII e XIX. 
 
Reincidência � Suspensão. 
 
Art. 130. A suspensão será aplicada em caso de reincidência das faltas punidas com advertência e 
de violação das demais proibições que não tipifiquem infração sujeita a penalidade de demissão, 
não podendo exceder de 90 (noventa) dias. 
 
§1º - Será punido com suspensão de até 15 (quinze) dias o servidor que, injustificadamente, recusar-se 
a ser submetido a inspeção médica determinada pela autoridade competente, cessando os efeitos 
da penalidade uma vez cumprida a determinação. 
 
§ 2o Quando houver conveniência para o serviço, a penalidade de suspensão poderá ser convertida 
em multa, na base de 50% (cinqüenta por cento) por dia de vencimento ou remuneração, ficando 
o servidor obrigado a permanecer em serviço. 
 
Art. 131. As penalidades de advertência e de suspensão terão seus registros cancelados, após o decurso 
de 3 (três) e 5 (cinco) anos de efetivo exercício, respectivamente, se o servidor não houver, nesse período, 
praticado nova infração disciplinar. 
 
Suspensão: ocorre em casos de: 
 
- reincidência à falta punível com advertência; 
- violação do art. 117, XVII e XVIII. 
 
 Art. 132. A demissão será aplicada nos seguintes casos: 
 
 I - crime contra a administração pública; 
 6
 
 II - abandono de cargo; 
 
 III - inassiduidade habitual; 
 
 IV - improbidade administrativa; 
 
 V - incontinência pública e conduta escandalosa, na repartição; 
 
 VI - insubordinação grave em serviço; 
 
 VII - ofensa física, em serviço, a servidor ou a particular, salvo em legítima defesa própria ou de outrem; 
 
 VIII - aplicação irregular de dinheiros públicos; 
 
 IX - revelação de segredo do qual se apropriou em razão do cargo; 
 
 X - lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio nacional; 
 
 XI - corrupção; 
 
 XII - acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas; 
 
 XIII - transgressão dos incisos IX a XVI do art. 117. 
 
Demissão: ocorre em casos de: 
 
Abandono de cargo – falta intencional do servidor por mais de 30 dias consecutivos 
Inassiduidade habitual – o servidor falta por 60 dias, sem justificativa, interpoladamente dentro 
do período de 12 meses. 
 
 
Cassação de aposentadoria ou disponibilidade: Ocorre em casos de: 
 
Art. 134. Será cassada a aposentadoria ou a disponibilidade do inativo que houver praticado, 
na atividade, falta punível com a demissão. 
 
Destituição de cargo em comissão E Destituição de função comissionada: 
 
 
Art. 135. A destituição de cargo em comissão exercido por não ocupante de cargo efetivo 
será aplicada nos casos de infração sujeita às penalidades de suspensão e de demissão. 
 
Parágrafo único. Constatada a hipótese de que trata este artigo, a exoneração efetuada nos 
termos do art. 35 será convertida em destituição de cargo em comissão. 
 
Prescrição das penalidades: 
 
 Art. 142. A ação disciplinar prescreverá: 
 
 I - em 5 (cinco) anos, quanto às infrações puníveis com demissão, cassação de aposentadoria ou 
disponibilidade e destituição de cargo em comissão; 
 
 II - em 2 (dois) anos, quanto à suspensão; 
 
 III - em 180 (cento e oitenta) dias, quanto à advertência. 
 
 § 1o O prazo de prescrição começa a correr da data em que o fato se tornou conhecido. 
 
 7
 § 2o Os prazos de prescrição previstos na lei penal aplicam-se às infrações disciplinares 
capituladas também como crime. 
 
 § 3o A abertura de sindicância ou a instauração de processo disciplinar interrompe a prescrição, 
até a decisão final proferida por autoridade competente. 
 
 § 4o Interrompido o curso da prescrição, o prazo começará a correr a partir do dia em que cessar 
a interrupção. 
 
Quando a infração for ao mesmo tempo penal e administrativa, prevalecerá a prescrição da lei 
penal. 
 
“Verdade sabida”: Não é mais permitida no Brasil após a CF/88, isso porque contraditório e ampla 
defesa se tornaram direitos fundamentais, não sendo possível punir o servidor sem dar direito a 
ele de usar essas duas garantias. 
 
5. Procedimentos Administrativos para punir o servidor na Lei nº 8.112 
 
5.1) Sindicância 
 
Art. 145. Da sindicância poderá resultar: 
 
 I - arquivamento do processo (não houve infração ou não se identificou o infrator);II - aplicação de penalidade de advertência ou suspensão de até 30 (trinta) dias (penas leves); 
 
 III - instauração de processo disciplinar (a penalidade a ser aplicada não é leve e pela 
sindicância não é possível impor penalidade mais grave). 
 
Parágrafo único. O prazo para conclusão da sindicância não excederá 30 (trinta) dias, 
podendo ser prorrogado por igual período, a critério da autoridade superior. 
 
 
5.2) Processo Administrativo Disciplinar 
 
Art. 149. O processo disciplinar será conduzido por comissão composta de três 
servidores estáveis designados pela autoridade competente, observado o disposto no 
§ 3o do art. 143, que indicará, dentre eles, o seu presidente, que deverá ser ocupante de 
cargo efetivo superior ou de mesmo nível, ou ter nível de escolaridade igual ou superior ao 
do indiciado. (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97). 
 
O PAD é obrigatório para impor: 
 
- demissão; 
- cassação de aposentadoria ou disponibilidade; 
- destituição de cargo em comissão; 
- suspensão superior a 30 dias. 
 
Fases do PAD: 
 
1ª) Instauração: Publicação da portaria que constitui a Comissão Processante; 
2ª Inquérito Administrativo: Instrução (colheita de provas); defesa (a presença de advogado 
não é obrigatória – STF); Relatório (conclusivo: inocente ou culpado) � 60 dias prorrogáveis 
por mais 60 dias; 
3º) Julgamento: 20 dias. 
 
 
 8
5.3) PAD Rito Sumário 
 
Prazo de 30 dias prorrogáveis por mais 15 dias. 
 
Só para punir: 
 
- acumulação ilícita de cargo público; 
- abandono de cargo ou inassiduidade habitual. 
 
 
Revisão do Processo: 
 
 Art. 174. O processo disciplinar poderá ser revisto, a qualquer tempo, a pedido ou de ofício, 
quando se aduzirem fatos novos ou circunstâncias suscetíveis de justificar a inocência do 
punido ou a inadequação da penalidade aplicada (ex.: sentença criminal de absolvição que 
negou a autoria do servidor demitido). 
 
§ 1o Em caso de falecimento, ausência ou desaparecimento do servidor, qualquer pessoa 
da família poderá requerer a revisão do processo. 
 
 § 2o No caso de incapacidade mental do servidor, a revisão será requerida pelo respectivo 
curador. 
 
Art. 182. Julgada procedente a revisão, será declarada sem efeito a penalidade aplicada, 
restabelecendo-se todos os direitos do servidor, exceto em relação à destituição do cargo 
em comissão, que será convertida em exoneração. 
 
 Parágrafo único. Da revisão do processo não poderá resultar agravamento de penalidade 
(vedação à reformatio in pejus). 
 
 
 
 
 
 
 
 
II. LOUSAS 
 
 
 
 
 9
 
 
 
 
 
 
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