4º aula semio pele

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30/03/2015
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Profª Ms. Paula R. Galbiati Terçariol
Introdução
� Pele é o maior órgão do organismo;
� Barreira anatômica e fisiológica entre o
organismo e o meio ambiente;
� Promove proteção contra injúrias físicas,
químicas e microbiológicas;
� 30 a 75% da casuística da clínica;
� Sensível ao calor, frio, dor, prurido e pressão;
� É considerado o espelho do organismo.
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Funções da Pele
� Proteção contra perdas.
� Produção de estruturas queratinizadas, como
unhas, chifres e a camada córnea.
� Flexibilidade.
� Termorregulação.
� Produção de vitamina D;
� Percepção.
� Secreções: gll. Sebáceas e gll. Sudoríparas;
(manutenção e a lubrificação do recobrimento
piloso, termorregulação e determina odores);
PRGT
� A pele se insere ou da continuidade às 
mucosas em orifícios do organismo (digestivo, 
respiratório, ocular, e urogenital). 
� A espessura da pele é espessa nas regiões 
cervicais dorsais, torácicas dorsais, cefálica e 
base da cauda, sendo mais delgada nas 
regiões da orelha, axilar, inguinal e perianal.
� O recobrimento piloso acompanha o 
comportamento da pele. 
Revisão anatômica
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� O pH da pele dos mamíferos é levemente 
ácida.
Revisão anatômica
Espécie pH
Carnívoros 5,5 - 7,5
Bovino 5,5
Equino 4,8 – 6,8 (7,9) sudorese 
exacerbada
PRGT
Espessura da pele
Felinos = 0,4 – 2 mm Caninos = 0,5 – 5 mm 
Equinos = 3,8 mm 
PRGT
Espessura da pele
Ovinos = 2,6 mm 
Suinos = 2,2 mm Bovinos = 6 mm 
Caprinos = 2,9 mm 
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Estrutura da pele
� Epiderme – camada superior
� Derme – camada intermediária (onde 
encontramos gl. Sudoríparas, folículos de 
pelo, gl. Sebáceas e o m. eretor do pelo, além 
de vasos sanguíneos, linfáticos e estruturas 
nervosas)
� Hipoderme – camada profunda (tecido 
subcutâneo).
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GLÂNDULAS DA PELE
Glândula 
sudorífera
Glândula 
sebácea
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Pêlos e folículos
� Pêlo primário – cada pelo possui uma gl.
Sebácea e um m. eretor do pêlo e emerge
separado por um poro.
� Pêlo secundário – gl. Sebácea e emerge em
grupos em um mesmo poro. De 5 a 20 pelos
secundários acompanham cada pelo primário.
� Pêlos 1º e 2º - can, fel, ov, cap, sui.
� Pêlos 1º eq e bov.
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D
E
R
M
E
PRGT PRGT
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� Espécie:
• Sarcóide – equídeos
• Complexo granuloma eosinofílico – felinos
• Piodermites – caninos
� Etária:
• Jovens –
• Adultos -
Quadros alérgicos
Quadros 
hormonais
Neoplasias
Doenças 
autoimunes
Demodicose
Dermatifitose
Celulite juvenil
Papilomatose em bezerros
Impetigo canino
IDENTIFICAÇÃO
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� Sexo: animal castrado X não castrado
• Neoplasias testiculares.
• Neoplasias ovarianas. 
• Fístulas perianais. 
� Racial
� Coloração de pelame:
• Carcinoma espinocelular em felinos.
• Melanoma em equinos tordilho. 
IDENTIFICAÇÃO
PRGT
ANAMNESE
� Queixa principal: 
• Tempo de evolução? Inicio do quadro? Tratamentos já
efetuados? Consequência do tratamento efetuado?
• Anamnese pobre; pessoas sem contato com animal.
• Higienização de:
• ambientes (pododermatite, ancylostoma),
• manejo (higienização do animal, banhos, produtos),
• hábitos (acesso a rua, ectoparasitas),
• alimentação (seborréia, dermatoses, fotossensibilização a
alguns tipos de braquiária);
• Prurido: Patológico X Fisiológico
Intensidade leve, moderada e severa
PRGT
� Sintomas relacionados a outros órgãos.
• Hipotiroidismo – sonolência, polifagia, ganho 
de peso.
• Hiperadrenocorticismo – polidpsia, poliúria, 
polifagia, dispnéia.
ANAMNESE
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PALPAÇÃO
� SENSIBILIDADE da lesão, volume, 
temperatura, consistência.
� EDEMA (aumento de líquido no interstício)
• Generalizado - cardiopatia, hipoproteinemia.
• Localizada – quadro dermatológico.
� ENFISEMA (acúmulo de ar no subcutâneo)
• Aspirado – perfuração de vias aéreas 
superiores.
• Clostridium
� Fricção da borda do pavilhão auricular.
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Reflexo otopedal positivo – Semiologia Veterinária, Feitosa
OLFAÇÃO
� Odores clássicos – miíases.
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INSPEÇÃO DIRETA
� Ambiente bem iluminado
� Pêlos – falhas no recobrimento
• Suinos – recobrimento de piloso pouco denso.
• Ovinos – farto recobrimento de piloso.
• Equinos, bovinos, caprinos e caninos – alopecia 
nas regiões abdominal ventral, axilar e face interna 
do pavilhão auricular.
• Felinos - face interna do pavilhão auricular.
Exceções: Husky Siberiano, samoieda, pelado 
mexicano, persa, devon rex.
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INSPEÇÃO DIRETA
� Coloração da pele: 
• Cianose,
• Ictérica, 
• Palidez, 
• Hiperemia
� Sudorese:
• Hiperidrose
• Hipoidrose
• Anidrose
PRGT
Classificação da lesões cutâneas
Representação esquemática para a anotação em região 
anatómica das lesões cutâneas reconhecidas durante o 
exame físico. Semiologia veterinária - Feitosa
� Distribuição:
•Localizada: de 1 a 5 lesões cutâneas individuais.
•Disseminada: + de 5 lesões cutâneas individuais.
•Generalizada: acometimento difuso de mais que
60% da superfície corporal do animal.
•Universal: comprometimento total da superfície
corporal do animal.
� Topografia: Simétrica X Assimétrica, ex: quadros
hormonais, dapp.
Classificação da lesões cutâneas
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� Profundidade: superficiais X profundas
(brandos e severos). Ex: piodermites.
� Configuração:
Classificação da lesões cutâneas
Configuração Dermatopatia
Circular Dermatofitose, demodicose
generalizada
Iridiforme Dermatofitose
Geográfica Larva migrans cutânea
Linear Granuloma eosinofílico felino
Arciforme Linfoma cutâneo
Puntiforme Dermatite miliar dos felinos
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� Morfologia – lesões cutâneas
� Alterações de cor.
- manchas vásculo-sanguíneas:
eritema: coloração avermelhada decorrente de
vasodilatação.
enantema: eritema de mucosa.
exantema: eritema disseminado.
púrpura: decorrente de estravasamento de hemáceas na
derme.
petéquias: púrpura de até 1 cm.
equimoses: púrpura maior que 1cm.
PRGT
Lesões púrpuras. Caso de 
intoxicação por dicumarínico.
lesão alopécica e hiperpigmentada em pápulas múltiplas, com 
foliculite. caso crónico de dermatofitose Fotos Feitosa
Lesão alopécica e hiperpigmentada
em caso de DAPP.
- manchas pigmentares ou discrômicas:
� Hipopigmentação ou hipocromia – após
crioterapia.
� Acromia – dermatopatias auto imunes ou
vitiligo.
� Hiperpigmantação ou hipercromia – mancha
senil.
Equino, com cicatriz 
em pós-operatório de 
crioterapia.
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lesões de hipocromia e acromia. 
Caso de vitiligo.
duas lesões nodulares 
decorrentes de esporotricose
lesão nodular e outra lesão 
tumoral. Caso de criptococose
lesões verrucosas. Caso 
de papulomatose oral.
Fotos
Feitosa
� Formações sólidas.
- Pápula, nódulo, placa, tumor.
� Coleções líquidas.
- vesícula, bolha, pústula, cisto, abcesso, 
otohematoma.
com pústulas, caso de 
impetigo.
oto-hematoma.
Fotos Feitosa
� Alteração de espessura.
Hiperqueratose, edema, cicatriz.
alopecia e hiperqueratose. Caso de 
disqueratinização com infecção 
secundária por Malassezia
pachydermatis.
alopecia e edema. 
Caso de demodicidose.
Fotos Feitosa
� Perdas teciduais e reparações.
Escamas, erusão, escoriação, colarinho 
epidérmico, ulceração.
com descamação.
Caso de disqueratinização
("seborréia seca").
com escoriação.
Caso de 
escabiose. Fotos Feitosa
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colarinho epidérmico. 
Caso de foliculite superficial. Bovino, com escaras e úlcera em pós-operatório de crioterapia.
Com úlcera. Caso de úlcera 
eosinofílica. com úlcera. Caso de reação 
à injeção de enrofloxacina
Fotos Feitosa
EXAMES COMPLEMENTARES
� Diascopia ou Vitropressão.
� Luz de Wood
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EXAMES COMPLEMENTARES
� Luzde Wood
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EXAMES COMPLEMENTARES
� Teste da fita adesiva
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� Exame direto de pelame:
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� Parasitológico de raspado cutâneo
� Sarna demodécica
EXAMES COMPLEMENTARES
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� Sarna sarcóptica
EXAMES COMPLEMENTARES
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� Sarna notoédrica dos felinos 
EXAMES COMPLEMENTARES
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� Sarna psoróptica
EXAMES COMPLEMENTARES
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� Sarna otodécica
EXAMES COMPLEMENTARES
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� Cheiletielose
EXAMES COMPLEMENTARES
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� Exame micológico
� Dermatofitose
EXAMES COMPLEMENTARES
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� Exame micológico
� Dermatite por malassezia
EXAMES COMPLEMENTARES
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� Exame micológico
� Esporotricose
EXAMES COMPLEMENTARES
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� Exame micológico
� Criptococose
EXAMES COMPLEMENTARES
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� Citologia
� Biópsia e histopatológico
EXAMES COMPLEMENTARES
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