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Curso de Alvenaria Estrutural Prof. Guilherme Aris Parsekian 1 12108-8A Alvenaria Estrutural Prof. Dr. Guilherme Aris Parsekian parsekian@ufscar.br CURSO DE ALVENARIA CURSO DE ALVENARIA CURSO DE ALVENARIA CURSO DE ALVENARIA ESTRUTURALESTRUTURALESTRUTURALESTRUTURAL São São São São CarlosCarlosCarlosCarlos Materiais e Componentes: bloco, argamassa, graute, prisma, alvenaria 2009 20092009 2009 12108-8A Alvenaria Estrutural Prof. Dr. Guilherme Aris Parsekian parsekian@ufscar.br Materiais constituintes da alvenaria e seu comportamento DISCUTIR AS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS FÍSICO- MECÂNICAS DAS PAREDES DE ALVENARIA E QUE FATORES TEM INFLUÊNCIA NESTAS CARACTERÍSTICAS 12108-8A Alvenaria Estrutural Prof. Dr. Guilherme Aris Parsekian parsekian@ufscar.brTópicos Resistência à compressão: - resistência prisma/bloco/parede, esbeltez, grauteamento, outros Resistência cisalhamento, flexão, tração 12108-8A Alvenaria Estrutural Prof. Dr. Guilherme Aris Parsekian parsekian@ufscar.brALVENARIA “Componente complexo constituído por blocos ou tijolos unidos entre si por juntas de argamassa, formando um conjunto rígido e coeso” 12108-8A Alvenaria Estrutural Prof. Dr. Guilherme Aris Parsekian parsekian@ufscar.br Blocos para alvenaria estrutural: -cerâmico, de concreto, sílico-calcario 12108-8A Alvenaria Estrutural Prof. Dr. Guilherme Aris Parsekian parsekian@ufscar.br blocos de concreto Curso de Alvenaria Estrutural Prof. Guilherme Aris Parsekian 2 12108-8A Alvenaria Estrutural Prof. Dr. Guilherme Aris Parsekian parsekian@ufscar.br Retração Dimensões Absorção Resistência à compressão Ensaios de blocos de concreto IRA 12108-8A Alvenaria Estrutural Prof. Dr. Guilherme Aris Parsekian parsekian@ufscar.br NBR 6136 (blocos de concreto) - Especificação �Dimensional: tolerância de + 2 para a largura e + 3 para altura e comprimento. Paredes com espessura ≥≥≥≥ 25mm (parede longitudinal ≥≥≥≥ 32mm para blocos de 19x19x39) �Retração: ≤≤≤≤ 0,065% �Absorção: ≤≤≤≤ 10% em qualquer bloco �Resistência: fbk ≥≥≥≥ 4,0MPa 12108-8A Alvenaria Estrutural Prof. Dr. Guilherme Aris Parsekian parsekian@ufscar.br NBR 6136 (blocos de concreto) - Especificação Classe A – Com função estrutural, para uso em elementos de alvenaria acima ou abaixo do nível do solo Classe B - Com função estrutural, para uso em elementos de alvenaria acima do nível do solo. Classe C - Com função estrutural, para uso em elementos de alvenaria acima do nível do solo, Nota: Recomendam-se os blocos designados M10 para edificações de no máximo um pavimento, os designados M12,5 para edificações de no máximo dois pavimentos e os designados de no mínimo M15 para edificações de no máximo 3 pavimentos. Classe D - Sem função estrutural, para uso em elementos de alvenaria acima do nível do solo. 12108-8A Alvenaria Estrutural Prof. Dr. Guilherme Aris Parsekian parsekian@ufscar.br NBR 6136 (blocos de concreto) - Requisitos Classe Resistência Característica (1) Absorção média em % Retração fbk em MPa Agregado Normal Agregado Leve em % A ≥≥≥≥ 6,0 ≤≤≤≤ 10,0% ≤13,0% (média) ≤≤≤≤ 16,0% (individua) ≤≤≤≤ 0,065% B ≥≥≥≥ 4,0 C ≥≥≥≥ 3,0 D ≥≥≥≥ 2,0 Características físico-mecânicas 12108-8A Alvenaria Estrutural Prof. Dr. Guilherme Aris Parsekian parsekian@ufscar.br NBR 6136 (blocos de concreto) - Requisitos �Classe �Designação �Paredes longitudinais1) •mm �Paredes transversais �Paredes1) •mm �Espessura equivalente2) •mínima mm/m �A �M-15 �25 �25 �188 �M-20 �32 �25 �188 �B �M-15 �25 �25 �188 �M-20 �32 �25 �188 � C �M-10 �18 �18 �135 �M-12,5 �18 �18 �135 �M-15 �18 �18 �135 �M-20 �18 �18 �135 �D �M-7,5 �15 �15 �113 �M-10 �15 �15 �113 �M-12,5 �15 �15 �113 �M-15 �15 �15 �113 �M-20 �15 �15 �113 �1) M édia das medidasdas paredes tomadas no ponto maisestreito. • 2) Soma das espessuras de todas as paredes transversais aos blocos (em milímetros), dividida pelo comprimento nominal do bloco (em metros). 12108-8A Alvenaria Estrutural Prof. Dr. Guilherme Aris Parsekian parsekian@ufscar.brNBR 6136 (blocos de concreto) - Requisitos A menordimensão do furo, atendidas as demais exigênciasdesta Norma, não deve ser inferior:. •Dfuro = Lbloco – 2 x (emín + 5) •Onde: •Dfuro = Menor dimensão do furo, em mm; •Lbloco = Largura do bloco, em mm; •emín = Espessura mínima, emmm, conforme Tabela anterior. Os blocos classe A e B devem ter mísulas de acomodação com raio mínimo 40 mm, eos blocos classe C devem ter mísulas com raio mínimo de 20 mm, com centro tomado no encontro da face externa da parede longitudinal como eixo transversal do bloco. Curso de Alvenaria Estrutural Prof. Guilherme Aris Parsekian 3 12108-8A Alvenaria Estrutural Prof. Dr. Guilherme Aris Parsekian parsekian@ufscar.br fbk,est - Resistência característica à compressão estimada NBR 6136 - Cálculo do fbk – fabricante sem desvio padrão conhecido ( ) bi 1-ibb(2)b(1) e s tbk, f1-i . . .fff 2 f − ++ = i = n/2, se n for par; i =(n -1)/2, se n for ímpar; n é igual à quantidade de blocos da amostra. se fbk,est < (ψ x fb(1)), então: fbk = (ψψψψ x fb(1) ); se não, fbk =fbk,est Quantidade de blocos 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 18 ψ 0,89 0,91 0,93 0,94 0,96 0,97 0,98 0,99 1,00 1,01 1,02 1,04 12108-8A Alvenaria Estrutural Prof. Dr. Guilherme Aris Parsekian parsekian@ufscar.br fbk,est - Resistência característica à compressão estimada fbk = fbm – 1,65 . s onde: fbm é a resistência média da amostra expressa em MPa; s é o desvio padrão do fabricante; NBR 6136 - Cálculo do fbk desvio padrão do fabricante for conhecido 12108-8A Alvenaria Estrutural Prof. Dr. Guilherme Aris Parsekian parsekian@ufscar.br Inspeção Lotes Os lotes devem ser constituídos a critério do comprador, sendo satisfeitas as seguintes condições: a) o lote de inspeção (do comprador) deve ser formado por um conjunto de blocos com as mesmas características, produzidos pelo mesmo fabricante, sob as mesmas condições e com os mesmos materiais, competindo ao fornecedor a indicação, no documento de entrega, da resistência característica à compressão e data do seu atendimento, data de fabricação e número de identificação do lote de fábrica. b) Um lote poderá ser composto por blocos com datas de fabricação diferenciadas respeitando-se os requisitos do item a. A idade de controle será de 28 dias contados a partir da data de produção mais recente dos diversos carregamentos que compuseram o lote. c) O lote deve corresponder aos blocos empregados na construção de no máximo 1000m² de parede. d) Nenhum lote pode constituir-se de mais de 20.000 blocos. NBR 6136 - Amostragem 12108-8A Alvenaria Estrutural Prof. Dr. Guilherme Aris Parsekian parsekian@ufscar.br Amostra NBR 6136 - Amostragem Núm er o d e bl oco s do lote Núm er o de bloc os da amostra Núm er o m íni mo de bloc os p ar a e nsai o dim ensi on al e r esist ên cia à compressão Núm er o de bl oc os par a e nsai os de abs or ção e área líquida Fábrica com desvio padrão desconheci do Fábrica com desvio padrão conhecido Até 5000 7 ou 9 6 4 3 5001 a 10000 8 ou 11 8 5 3 10001 a 20000 10 ou 13 10 6 3 A realização do ensaio de retração é facultativa, podendo o comprador solicitar ao fornecedor essa informação obtida por meio de ensaio realizado por laboratório qualificado. Nesse caso, o resultado deve se referir a ensaio realizado pelo menos 6 meses antes da data da entrega ou sempre que ocorrer qualquer mudança no processo de produção dos blocos. Deverá ser usado como referência os blocos com maior consumo de cimento. Quando for solicitado o ensaio de retração,deverão ser coletadas, de cada lote, 3 blocos adicionais para a realização deste ensaio. 12108-8A Alvenaria Estrutural Prof. Dr. Guilherme Aris Parsekian parsekian@ufscar.brNBR 6136 - Aceitação e rejeição O lote deve ser aceito sempre que: a) ao receber o material e no estabelecimento do lote, o comparador, por simples constatação visual, verificar que se cumpriu o disposto em 4.3.1 e 4.3.2: 4.3.1. Os blocos devem ser fabricados e curados por processos que assegurem a obtenção de um concreto suficientemente homogêneo e compacto, de modo a atender a todas as exigências desta Norma, e devem ser identificados pelo fabricante segundo os seus lotes de procedência, transportados e manipulados com as devidas precauções para não terem as suas qualidades prejudicadas. 4.3.2. Os blocos devem ter arestas vivas e não devem apresentar trincas, fraturasou outros defeitos que possam prejudicar o seu assentamento ou afetar a resistência e durabilidade da construção, não sendo permitida qualquer pintura que oculte defeitos eventualmente existentes no bloco. b) as dimensões reais de todos os blocos da amostra atenderem ao disposto em 5.1. As tolerâncias permitidas nas dimensões dos blocos indicadas na Tabela 1, são de ± 2,0 mm para a largura e ± 3,0 mm para a altura e comprimento. A tolerância permitida nas dimensões das paredes dos blocos é de – 1,0 mm para cada valor individual c) As características físico-mecânicas atenderem ao especificado no projeto e na norma 12108-8A Alvenaria Estrutural Prof. Dr. Guilherme Aris Parsekian parsekian@ufscar.brNBR 6136 - Aceitação e rejeição 7.2 ���� Se os resultados da inspeção de que trata (a – constatação visual) conduzirem à recusa de 10% ou maisdos blocos de um determinado fornecimento, este poderá ser rejeitado em sua totalidade. Todavia, é facultado ao fornecedor e comprador, a substituição dos componentes recusados até o máximo de 10% do total dos blocos do lote em exame, às expensas do fornecedor. 7.3 ���� Se os resultados não satisfizerem às exigências prescritas em (b e c – precisão dimensional e características físico-mecanicas), deve-se fazer uso da amostra destinada a contra-prova que deve ter sido retirada do mesmo lote. Se os novos resultados satisfizerem às exigências desta norma, o lote deve ser aceito e as respectivas expensas de ensaios ficam a cargo do comprador. Estando o lote de acordo com 7.2, pode-se iniciar a aplicação dos blocosantes do recebimento do resultado dos ensaios. Se os resultados dos ensaios não estiverem de acordo com 7.3, o lote será reprovado. Se ainda não foi aplicado à alvenaria, o lote será inteiramente substituído. Caso já tenha sido aplicado, o fornecedor ficará responsável pelas expensas oriundas de ensaios de contra- prova e medidas corretivas. Curso de Alvenaria Estrutural Prof. Guilherme Aris Parsekian 4 12108-8A Alvenaria Estrutural Prof. Dr. Guilherme Aris Parsekian parsekian@ufscar.br blocos cerâmicos 12108-8A Alvenaria Estrutural Prof. Dr. Guilherme Aris Parsekian parsekian@ufscar.br blocos Blocos para alvenaria estrutural Componentes cerâmicos - Parte 2 - Blocos cerâmicos para alvenaria estrutural - Terminologia e requisitos – NBR 15270-2. Rio de Janeiro, 2005. 12108-8A Alvenaria Estrutural Prof. Dr. Guilherme Aris Parsekian parsekian@ufscar.br Figura 1 – Bloco cerâmico es trutural de paredes vazadas 12108-8A Alvenaria Estrutural Prof. Dr. Guilherme Aris Parsekian parsekian@ufscar.br Figura 2 - Bloco cerâmico estrutural com paredes maciças (com paredes internas maciças) Figura 3 - Bloco cerâmico estrutural com paredes maciças (com paredes internas vazadas) 12108-8A Alvenaria Estrutural Prof. Dr. Guilherme Aris Parsekian parsekian@ufscar.br Figura 4 – Bloco cerâmico es trutural perfurado 12108-8A Alvenaria Estrutural Prof. Dr. Guilherme Aris Parsekian parsekian@ufscar.br blocos cerâmicos – Requisitos NBR15270 -2005 4.2 Identificação O bloco cerâmico estrutural deve trazer, obrigatoriamente, gravados em uma das suas faces externas, a identificação do fabricante e do bloco, em baixo relevo ou reentrância, com caracteres de no mínimo 5 mm de altura, sem que prejudique o seu uso. Nessa inscrição deve constar no mínimo: a) Identificação da Empresa; b) Dimensões de fabricação em centímetros (cm), na seqüência largura (L), altura (H) e comprimento (C), (L x H x C), podendo ser suprimida a inscrição da unidade de medida (cm). c) As letras EST (indicativo da sua condição estrutural); d) Indicação de rastreabilidade. 4.4 Características visuais 4.4.1 O bloco cerâmico estrutural não deve apresentar defeitos sistemáticos, tais como: quebras, superfícies irregulares ou deformações que impeçam seu emprego na função especificada. 4.4.2 As características visuais do bloco cerâmico estrutural face-à-vista devem atender aos critérios de avaliação da aparência, especificados de comum acordo entre fabricante e fornecedor, quando do contrato de fornecimento. Curso de Alvenaria Estrutural Prof. Guilherme Aris Parsekian 5 12108-8A Alvenaria Estrutural Prof. Dr. Guilherme Aris Parsekian parsekian@ufscar.br blocos cerâmicos – Requisitos NBR15270 -2005 4.6 Determinação das características geométricas, físicas e mecânicas 4.6.1 Características geométricas As características geométricas do bloco cerâmico estrutural são as seguintes: a) Medidas das faces – dimensões efetivas; b) Espessura dos septos e paredes externas dos blocos; c) Desvio em relação ao esquadro (D); d) Planeza das faces (F); e) Área bruta (Ab) e área líquida (Aliq). As determinações das características geométricas do bloco cerâmico estrutural devem seguir os métodos de ensaio constantes na norma – Componentes cerâmicos – Parte 3 : Blocos cerâmicos para alvenaria estrutural e de vedação – Métodos de ensaio. 4.6.2 Características físicas As características físicas do bloco cerâmico estrutural são as seguintes: a) Massa seca (ms); b) Índice de absorção d’água (AA). A determinação do índice de absorção do bloco cerâmico estrutural deve seguir o método de ensaio constante no projeto de norma 02:101.01-002/3 – Componentes cerâmicos – Parte 3 : Blocos cerâmicos para alvenaria estrutural e de vedação – Métodos de ensaio. 4.6.3 Característica mecânica A característica mecânica do bloco cerâmico estrutural é a resistência característica (fbk,est). 12108-8A Alvenaria Estrutural Prof. Dr. Guilherme Aris Parsekian parsekian@ufscar.br 5.1 Tolerâncias dimensionais As tolerâncias dimensionais em medições individuais são as indicadas na Tabela 2. As tolerâncias dimensionais na média são as indicadas na Tabela 3. Grandezas controladas (individuai s) Tolerância individual mm Largura (L) ± 5Altura (H) Comprimento (C) Grandezas controladas (na média) Tolerância na média mm Largura (L) ± 3Altura (H) Comprimento (C) Tabela 2 - Tolerâncias dimensionais individuais na dimensão efetiva Tabela 3 - Tolerâncias dimensionais na média das dimensões efetivas blocos cerâmicos – Requisitos NBR 12108-8A Alvenaria Estrutural Prof. Dr. Guilherme Aris Parsekian parsekian@ufscar.br Planeza das facesDesvio em relação ao esquadro Execução da determinação da Área líquida dos blocos 12108-8A Alvenaria Estrutural Prof. Dr. Guilherme Aris Parsekian parsekian@ufscar.br blocos cerâmicos – Requisitos NBR 5.2 Espessura das paredes externas e dos septos 5.2.1 Blocos cerâmicos estruturais de paredes vazadas Nos blocos cerâmicos estruturais de paredes vazadas, a espessura mínima dos septos é 7 mm e das paredes externas é, no mínimo, de 8 mm, conforme mostrado esquematicamente na figura 12108-8A Alvenaria Estrutural Prof. Dr. Guilherme Aris Parsekian parsekian@ufscar.br blocos cerâmicos – Requisitos NBR 5.4 Índice de absorção de água (AA)O índice de absorção de água não deve ser inferior a 8%, nem superior a 22%. 12108-8A Alvenaria Estrutural Prof. Dr. Guilherme Aris Parsekian parsekian@ufscar.br blocos cerâmicos – Requisitos NBR 5.3 Resistência característica à compressão (fbk) 5.3.1 A resistência característica à compressão (fbk) dos blocos cerâmicos estruturais é considerada a partir de 3,0 MPa, referida à área bruta. A estimativa da resistência à compressão da amostra dos blocos é o valor estipulado pela seguinte expressão: bi 1-b(ib(2)b(1) estbk, f1-i )...fff 2 f − ++ = onde: fbk,est é a resistência característica estimada da amostra, expressa em MPa; fb(1), fb(2),…, fbi são os valores de resistência à compressão individual dos corpos-de-prova da amostra, ordenados crescentemente; i = n/2, se n for par; i =(n -1)/2, se n for ímpar; n é igual à quantidade de blocos da amostra. Mesmo procedimento para prismas Curso de Alvenaria Estrutural Prof. Guilherme Aris Parsekian 6 12108-8A Alvenaria Estrutural Prof. Dr. Guilherme Aris Parsekian parsekian@ufscar.br blocos cerâmicos – Requisitos NBR Após o cálculo do fbk,est deve-se proceder a seguinte análise: • Se o valor do fbk,est ≥≥≥≥ fbm (média da resistência à compressão de todos os corpos-de-prova da amostra), adota-se fbm como a resistência característica do lote (fbk). • Se o valor do fbk,est <<<< Ø x fb(1) (menor valor da resistência à compressão de todos os corpos- de-prova da amostra), adota-se a resistência característica à compressão (fbk) determinada pela expressão Ø x fb(1) , estando os valores de Ø indicados na tabela 3. • Caso o valor calculado de fbk,est esteja entre os limites mencionados acima (Ø x fb(1) e fbm ), adota-se este valor como a resistência característica à compressão (fbk) . Quantidade de blocos 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 18 Ø 0,89 0,91 0,93 0,94 0,96 0,97 0,98 0,99 1,00 1,01 1,02 1,04 Pela norma, n = 13 12108-8A Alvenaria Estrutural Prof. Dr. Guilherme Aris Parsekian parsekian@ufscar.br blocos cerâmicos – Requisitos NBR Inspeção 7.1 Generalidades As inspeções devem ser previamente acertadas entre fornecedor e comprador. 7 .2 Constituição dos lotes de fornecimento O lote de fabricação deve ter no máximo 100.000 blocos. Todo lote de fabricação pode ser dividido em lotes de fornecimento de até 100.000 blocos ou fração, conforme os itens 7.3 e 7.4. 7.3 Inspeção geral Para execução da inspeção geral adota-se amostragem simples para o item 4.2 (Identificação) e adota-se dupla amostragem para o item 4.4 (Características visuais), de acordo com a tabela 5, sendo os lotes de fornecimento constituídos de acordo com disposto em 7.2. As exigências quanto aos aspectos visuais devem ser verificadas na amostragem, considerando os itens 4.2 (Identificação) e 4 .4 (Características visuais). 12108-8A Alvenaria Estrutural Prof. Dr. Guilherme Aris Parsekian parsekian@ufscar.br blocos cerâmicos – Requisitos NBR Lotes Número de Blocos Verificações 1ª amostragem ou amostragem simples 2ª amostragem 1.000 a 100.000 13 13 Item 4.2 (Identificação) e item 4.4 (Características Visuais) 12108-8A Alvenaria Estrutural Prof. Dr. Guilherme Aris Parsekian parsekian@ufscar.br blocos cerâmicos – Requisitos NBR 7.4 Inspeção por ensaios Na execução da inspeção por ensaios adota-se amostragem simples. Para o ensaio de determinação das características geométricas (largura, altura, comprimento, espessura das paredes externas e septos, planeza das faces e desvio em relação ao esquadro) e para o ensaio de determinação da resistência à compressão característica, as amostras são constituída de 13 corpos-de-prova. Para o ensaio de determinação do índice de absorção d’água a amostra é constituída de 6 corpos-de- prova. Nota: Sugere-se por questões de racionalidade que os ensaios de absorção, resistência a compressão característica sejam efetuados após aprovação nos ensaios de planeza das faces, desvio em relação ao esquadro e de dimensões. 12108-8A Alvenaria Estrutural Prof. Dr. Guilherme Aris Parsekian parsekian@ufscar.br blocos cerâmicos – Requisitos NBR Aceitação e rejeição 8.1 Inspeção geral Nainspeção geral, conforme previsto em 7.3, a aceitação ou rejeição do lote fica condicionada ao disposto na Tabela 6. 8.1.1 O não atendimento do item 4.2 (Identificação) em qualquer corpo-de-prova é suficiente para a rejeição do lote. 8 .1 .2 A Tabela deve ser aplicada para o item 4.4 (Características visuais). Nº de blocos constituintes Unidades não-conformes 1ª amostragem 2ª amostragem 1ª amostragem 2ª amostragem Nº de aceitação Nº de rejeição Nº de aceitação Nº de rejeição 13 13 2 5 6 7 8.1.3 No caso de haver rejeição do lote no item 4.4, mediante acordo entre fabricante e comprador, pode-se proceder a inspeção de todos os blocos do lote, comprometendo-se o fabricantearepor todos os blocos não-conformes. 12108-8A Alvenaria Estrutural Prof. Dr. Guilherme Aris Parsekian parsekian@ufscar.br 8.2 Inspeção por ensaios Na inspeção por ensaio o corpo de prova é considerado não-conforme na verificação de sua primeira não conformidade em relação a cada um dos requisitos gerais e específicos estabelecidos nesta Norma. 8 .2 .1 Na inspeção por ensaios, o item 4.6.1(Dimensão efetiva, planeza das faces, desvio em relação ao esquadro e espessura das paredes externas e septos), a aceitação ou rejeição do lote fica condicionada ao disposto na tabela 7. O lote será rejeitado caso a média obtida a partir da verificação das dimensões efetivas individuais ultrapasse a tolerância estabelecida para a média. Nº de blocos constituintes Unidades não-conformes Amostragem simples Nº para aceitação do lote Nº para rejeição do lote 13 2 3 8.2.2 Na inspeção por ensaios, o item 4.6.2 (Índice de absorção d´ água), a aceitação ou rejeição do lotefica condicionadaao disposto natabela 8. Nº de blocos constituintes Unidades não-conformes Amostragem simples Nº para aceitação do lote Nº para rejeição do lote 6 1 2 Curso de Alvenaria Estrutural Prof. Guilherme Aris Parsekian 7 12108-8A Alvenaria Estrutural Prof. Dr. Guilherme Aris Parsekian parsekian@ufscar.br ARGAMASSA 12108-8A Alvenaria Estrutural Prof. Dr. Guilherme Aris Parsekian parsekian@ufscar.br ARGAMASSA - ENSAIOS CONSISTÊNCIA COMPRESSÃO ADERÊNCIA 12108-8A Alvenaria Estrutural Prof. Dr. Guilherme Aris Parsekian parsekian@ufscar.br A R G A M A SS A Especificação Requisito Ensaio Consis tência padrão = 255± 10mm NBR NBR8798 recomenda 230± 10mm para assentamento com colher de pedreiro em cordões 13276 de acordo com NBR 13281 NBR normal >80% e ≤ 90% 13277 alta > 90% de acordo com NBR 13281 NBR a) < 8% 13278 b) ≥ 8% < 18% c) ≥ 18% De acordo com projeto: NBR fak,es t ≤ fak 13279 A Tabela 2 traz recomendações gerais para Resis tência de aderência Recomenda-se ≥ 0,45MPa ASTM Consis tência Resistência à compressão Retenção de água Teor de ar incorporado 12108-8A Alvenaria Estrutural Prof. Dr. Guilherme Aris Parsekian parsekian@ufscar.br ARGAMASSA Consistência da argamassa deve estar dentro dos limites previstos para permitir adequada trabalhabi lidade, compatível com as ferramentas de aplicação (colher, bisnaga, canaleta) São desejáveis níveis de retenção alta especialmente no caso de blocos com IRA elevados Um teor de ar muito elevado prejudica assentamento � ideal < 8% As argamassas devem ter resistência inferior à dos blocos para permitir acomodação de deformações e para que qualquer fissura ocorra nas juntas A resistência de aderência de uma parede depende especialm ent e da argamassa 12108-8A Alvenaria Estrutural Prof. Dr. Guilherme Aris Parsekianparsekian@ufscar.br ARGAMASSA - ESCOLHA 12108-8A Alvenaria Estrutural Prof. Dr. Guilherme Aris Parsekian parsekian@ufscar.br ARGAMASSA - ESCOLHA Resistência Média de Compressão da Argamassa (MPa) 1,5 a 3,4 3,5 a 7,0 acima de 7,0 Classificação NBR 13281 P2 e P3 P4 e P5 P6 Traço de referência esperado (cimento: cal: areia) 1: 2: 9 1: 1: 6 1: 0,5: 4,5 Classificação da argamassa segundo NBR 13281 Curso de Alvenaria Estrutural Prof. Guilherme Aris Parsekian 8 12108-8A Alvenaria Estrutural Prof. Dr. Guilherme Aris Parsekian parsekian@ufscar.br = micro-concreto (concreto com pedrisco) Alta fluidez Serve para: Aumentar a resistência em pontos localizados (verga, contraverga) Aumentar a resistência a compressão de uma parede Unir armaduras às paredes armadas �Fg ~ material do bloco (na área liquida) �“Nem mais, nem menos” GRAUTE 12108-8A Alvenaria Estrutural Prof. Dr. Guilherme Aris Parsekian parsekian@ufscar.br Areia grossa ou areia grossa + pedrisco Slump entre 20 e 28 cm A/C ~ 0,7 a 0,9 Adição de plastificante ou cal CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS a) Consistência b) Retração c) Resistência a compressão GRAUTE 12108-8A Alvenaria Estrutural Prof. Dr. Guilherme Aris Parsekian parsekian@ufscar.br PRISMA = BLOCO + ARGAMASSA Utilizado como referência no projeto Controlado na obra 12108-8A Alvenaria Estrutural Prof. Dr. Guilherme Aris Parsekian parsekian@ufscar.br Produção Alvenaria Execução da Parede Avaliação contínua da conformidade Geralmente feita pela equipe de produção (mestre ou encarregado) Requisito para aceitação, liberação de pagamentos Principais característica: prumo, a planicidade, a posição e a perfeição geométrica dos vãos das paredes e o nivelamento dos referenciais de horizontal idade (peitoris e fiada de apoio das lajes) 12108-8A Alvenaria Estrutural Prof. Dr. Guilherme Aris Parsekian parsekian@ufscar.br Execução da Alvenaria Fator Tolerância Junta horizontal Espessura ± 3mm Nível ± 2mm/m ± 10mm no máximo Junta vertical Espessura ± 3mm Alinhamento vertical ± 2mm/m ± 10mm no máximo Alinhamento da parede Vertical ± 2mm/m ± 10mm no máximo por piso ± 25mm na altura total Horizontal ± 2mm/m ± 10mm no máximo 12108-8A Alvenaria Estrutural Prof. Dr. Guilherme Aris Parsekian parsekian@ufscar.br Exercício Cálculo de fbk e fpk Especificação de argamassa e graute em função do fbk Você recebeu um relatório de ensaios a compressão de treze blocos cerâmicos de 14x29cm com os seguintes resultados: 6,2; 6,2; 6,2; 6,3; 6,4; 6,5; 6,6; 6,7; 6,1; 6,2; 6,4; 6,6; 6,8. Calcule o fbk. Curso de Alvenaria Estrutural Prof. Guilherme Aris Parsekian 9 12108-8A Alvenaria Estrutural Prof. Dr. Guilherme Aris Parsekian parsekian@ufscar.br Como se comporta esse componente composto de vários materiais? 12108-8A Alvenaria Estrutural Prof. Dr. Guilherme Aris Parsekian parsekian@ufscar.br Resistência a compressão influenciada por: -Tipo de bloco (forma, material, etc) -Tipo de argamassa -Esbeltez da parede -Forma de assentamento -Qualidade da mão-de-obra: -Espessura da junta horizontal -Tempo gasto no assentamento das unidades -Retempero e tempo útil da argamassa -Desalinhamento vertical -Nível de grauteament o -Efeitos de flambagem e excentricidade -Cargas concentradas 12108-8A Alvenaria Estrutural Prof. Dr. Guilherme Aris Parsekian parsekian@ufscar.br Capacidade Resistente das Paredes de Alvenaria • RESISTÊNCIA DO MATERIAL (ALVENARIA) � depende do tipo de bloco ↑↑, mão-de-obra↑, argamassa↓ • SEÇÃO TRANSVERSAL DAS PAREDES (ÁREA) • ESBELTEZ DAS PAREDES • EXCENTRICIDADE DO CARREGAMENTO 12108-8A Alvenaria Estrutural Prof. Dr. Guilherme Aris Parsekian parsekian@ufscar.br DETERMINAÇÃO DA RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO DA ALVENARIA 12108-8A Alvenaria Estrutural Prof. Dr. Guilherme Aris Parsekian parsekian@ufscar.br IMPORTANTE! Área Líquida / Área Bruta Norma de Ensaio Bloco: Resultado na Área Bruta Norma de Ensaio de Prisma (“antiga”): Resultado na Área Líquida! Bloco de 4,5 MPa � Prisma de 7,2MPa? � cuidado 12108-8A Alvenaria Estrutural Prof. Dr. Guilherme Aris Parsekian parsekian@ufscar.br INTERAÇÃO BLO CO - ARGAMASSA Curso de Alvenaria Estrutural Prof. Guilherme Aris Parsekian 10 12108-8A Alvenaria Estrutural Prof. Dr. Guilherme Aris Parsekian parsekian@ufscar.br Rompimento de Prisma 12108-8A Alvenaria Estrutural Prof. Dr. Guilherme Aris Parsekian parsekian@ufscar.br 12108-8A Alvenaria Estrutural Prof. Dr. Guilherme Aris Parsekian parsekian@ufscar.br INTERAÇÃO BLOCO - ARGAMASSA Rompimento de Prisma 12108-8A Alvenaria Estrutural Prof. Dr. Guilherme Aris Parsekian parsekian@ufscar.br INTERAÇÃO BLO CO - ARGAMASSA 12108-8A Alvenaria Estrutural Prof. Dr. Guilherme Aris Parsekian parsekian@ufscar.br RESISTÊNCIA DA ALVENARIA (MATERIAL) • depende fundamentalm ent e dos blocos • argamassa tem influência secundária • geometria do bloco e espessura da junta horizontal são fundamentais • depende do número e configuração das juntas 12108-8A Alvenaria Estrutural Prof. Dr. Guilherme Aris Parsekian parsekian@ufscar.br • Quanto MAIOR a resistência do bloco MAIOR a influência da resistência da argamassa RESISTÊNCIA DA ALVENARIA (MATERIAL) Curso de Alvenaria Estrutural Prof. Guilherme Aris Parsekian 11 12108-8A Alvenaria Estrutural Prof. Dr. Guilherme Aris Parsekian parsekian@ufscar.br • Fatores ligados à execução: – Abertura de rasgos – Juntas mal preenchidas – juntas irregulares – falta de aderência – excentricidade e desaprumos (tensões concentradas) – condições de cura RESISTÊNCIA DA ALVENARIA (MATERIAL) 12108-8A Alvenaria Estrutural Prof. Dr. Guilherme Aris Parsekian parsekian@ufscar.br • depende de fiscalização e controle • exige treinamento • pode aumentar 100 % RESISTÊNCIA DA ALVENARIA (MATERIAL) 12108-8A Alvenaria Estrutural Prof. Dr. Guilherme Aris Parsekian parsekian@ufscar.br 12108-8A Alvenaria Estrutural Prof. Dr. Guilherme Aris Parsekian parsekian@ufscar.br DETERMINAÇÃO DA RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO DA ALVENARIA 12108-8A Alvenaria Estrutural Prof. Dr. Guilherme Aris Parsekian parsekian@ufscar.br DETERMINAÇÃO DA RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO DA ALVENARIA 12108-8A Alvenaria Estrutural Prof. Dr. Guilherme Aris Parsekian parsekian@ufscar.br DETERMINAÇÃO DA RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO DA ALVENARIA Curso de Alvenaria Estrutural Prof. Guilherme Aris Parsekian 12 12108-8A Alvenaria Estrutural Prof. Dr. Guilherme Aris Parsekian parsekian@ufscar.br A obra compra bloco � O projeto é baseado na resistência do prisma � 12108-8A Alvenaria Estrutural Prof. Dr. Guilherme Aris Parsekian parsekian@ufscar.br Quem resiste aos esforços é a parede: 12108-8A Alvenaria Estrutural Prof. Dr. Guilherme Aris Parsekian parsekian@ufscar.br Artigo: Cavalheiro, O. P.; Gomes, N. - ALVENARIA ESTRUTURAL DE BLOCOS VAZADOS: RESULTADOS DE ENSAIOS DE ELEMENTOS E REDUTORES DE RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO Trabalho analisa resultados de ensaios a compressão de blocos, prismas e paredes realizados no Brasil nos últimos 20 anos Blocos de concreto e cerâmico 12108-8A Alvenaria Estrutural Prof. Dr. Guilherme Aris Parsekian parsekian@ufscar.br 12108-8A Alvenaria Estrutural Prof. Dr. Guilherme Aris Parsekian parsekian@ufscar.br 12108-8A Alvenaria Estrutural Prof. Dr. Guilherme Aris Parsekian parsekian@ufscar.br RESUMO BLOCO CERÂMICO VAZADO Curso de Alvenaria Estrutural Prof. Guilherme Aris Parsekian 13 12108-8A Alvenaria Estrutural Prof. Dr. Guilherme Aris Parsekian parsekian@ufscar.br 12108-8A Alvenaria Estrutural Prof. Dr. GuilhermeAris Parsekian parsekian@ufscar.br RESUMO BLOCO DE CONCRETO VAZADO 12108-8A Alvenaria Estrutural Prof. Dr. Guilherme Aris Parsekian parsekian@ufscar.br CONCLUSÕES DO TRABALHO Correlação entre parede e prisma 0,70 para os blocos cerâmicos vazados ou perfurados 0,69 para os blocos de concreto NBR 10837/89 Tensão admissível: 0,20. fp ou 0,286.fpar 0,20/0,286 = 0,70 Resultados sugerem correlação constante Norma de cálculo para blocos de concreto e para blocos cerâmicos pode ser única?? 12108-8A Alvenaria Estrutural Prof. Dr. Guilherme Aris Parsekian parsekian@ufscar.br CONCLUSÕES DO TRABALHO Correlação entre prisma e bloco 0,50 para os blocos cerâmicos vazados ou perfurados 0,80 para os blocos de concreto �Média dos ensaios Correlação entre pequena parede e parede Entre 1,0 e 0,88 12108-8A Alvenaria Estrutural Prof. Dr. Guilherme Aris Parsekian parsekian@ufscar.br Observações Resultados indicam valores que podem ser adotados em projeto É necessário o controle da resistência (bloco e prisma na obra) � confirmação da hipótese adotada no projeto Mudança no forma ou material pode alterar correlações 12108-8A Alvenaria Estrutural Prof. Dr. Guilherme Aris Parsekian parsekian@ufscar.br Para fbk=6,0MPa, considerando a construção de um edificio residencial, especifique fa, fpk, fgk, Em, para a) Blocos de concreto b) Blocos cerâmicos
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