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Crimes Passionais

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PAIXÃO E OS CRIMES PASSIONAIS
VOLANTE, Isabella Bonifácio[2: Cursando Direito. FACNOPAR – Faculdade do Norte Novo do Paraná. E-mail: isabella_bonifacio@hotmail.com]
RESUMO: O presente trabalho irá retratar a Paixão e os Crimes Passionais. Muitos relacionamentos estão pautados em desejos sexuais desprovidos de bom senso entre o casal, onde muitos dos relacionamentos são apenas status para sociedade. Vivem a demagogia do matrimônio e nem sempre estão abertos para um diálogo, gerando assim sentimentos mesquinhos e competitivos, onde um dos cônjuges por despeitos e paixão desenfreada acaba cometendo o homicídio, sem ao mesmo se importar com os filhos que acabam sendo criados por terceiros, pois a mãe foi morta por motivos torpes e o pai terá que cumprir na justiça por tal ato cruel desprovido de dignidade. Sosa (2012, p.22) “Quando nos referimos aos chamados Crimes Passionais ou Crimes da Paixão, estamos tratando de um universo marcante da violência de gênero que engloba analises de várias matrizes e tendências”. O crime passional está ligado à desestabilidade emocional, onde o narcisismo aflora e o indivíduo deseja ter o parceiro em uma redoma, onde ninguém poderá se aproximar do parceiro.[3: ,3, 31,34SOSA, Marcelo Gonsalves. A violência de gêneros no Brasil: o caso dos crimes passionais. Rev. eler. do curso de direito da UFSM, v.7. nº1, p..21-32, 2012., 29, 27,30.]
Palavras-chaves: Paixão. Homicídios. Crimes Passionais.
ABSTRACT: This paper will portray passion and crimes of passion. Many relationships are guided by sexual desires devoid of common sense between the couple, where many of the relationships are just status to society. Live demagoguery of marriage and are not always open to a dialogue, thus generating feelings petty and competitive, where one spouse by despite’s and unbridled passion just committing murder, without the same care for the children who end up being created by third parties, because the mother was killed for reasons clumsy and father will have to meet in court for such a cruel act devoid of dignity. "When we refer to Passion called Crimes or Crimes of Passion, we are dealing with a universe marked gender violence which includes analysis of various matrices and trends” The crime of passion is linked to emotional destabilization, where narcissism arises and the individual wishes to have a partner in a dome, where nobody can approach the partner.[4: ]
Keywords: Passion. Homicide. Crimes Passional.
1 INTRODUÇÃO
A violência dentro dos âmbitos familiares tem se tornado um problema social, onde agredir, matar, decorrente de paixão desenfreada, ódio, orgulho ferido, sentimentos de posse e emoções desestabilizadas tem estado presente nos noticiários. 
Os crimes denominados como crimes passionais são cometidos por parceiros alucinados de paixão que não conseguem ter controle sobre suas atitudes. Geralmente quem comete esse tipo de crime afirma que não era valorizado pelo outrem. 
O crime passional é um crime cometido por motivos mesquinhos, sendo considerado como “homicídio passional”, onde a conduta do indivíduo é a causa da morte do outro. Paradoxalmente, Código Penal Brasileiro não exclui a culpabilidade de quem extermina a vida do outro movido pela paixão ou emoção.
O crime passional existe desde os muito tempo, e se for analisar todos os crimes passionais, poderá se deparar com esse crime em todas as classes sociais e em todos os cantos de mundo.
Em termos básicos o homicídio passional é visto pela Lei como um crime o qual o autor foi motivado por amor, por ciúme, por paixão, por emoção sem controle e por legítima defesa de honra. Além do mais, o criminoso estava fora do seu real controle emocional e acabou ceifando a vida da ‘pessoa’ amada. 
Cabe apontar que, quando se perde o controle das emoções e as paixões, a pessoa pode se tornar nocivas perante todo e qualquer comportamento humano, sendo este o fenômeno que tem como carro chefe o crime passional, causados por aquelas pessoas que eram consideradas importantes, que viviam momentos de crises porém acreditava-se que havia amor.
A maioria dos doutrinadores não acreditam que o passionalismo está relacionado com o amor, pois em uma visão geral do que é o amor, tem-se a ideia de que o amor é um sentimento passivo, longânimo, que tudo supera. E como um sentimento dessa proporção pode ser a causa de matar alguém?
No entanto, uma pessoa ciumenta cria uma imagem destorcida da pessoa amada, ou seja, em todos os locais ela imagina situações em que está sendo traída, enganada pela pessoa dos seus sonhos, passa a viver um sofrimento diário, mesmo sabendo que a pessoa não tem culpa, ela a vê como culpada e procura tramar uma maneira de colocar fim na real situação em que esteja vivendo. 
Cabe salientar que para o criminosos passional, ele tem total domínio sobre a pessoa, sobre a vida e a morte, faz tudo premeditado, como se não houvesse nenhuma forma de condenação, visto que existem doutrinadores que defendes os crimes passionais, alegando que o criminoso não tinha controle de suas fortes emoções e acabou por executar tal crime.
Portanto, ciúmes, paixão, intensa emoção sentimento de perda são as principais causas que levam um indivíduo a cometer um homicídio passional, motivado simplesmente por posse, o homicida não consegue abrir mão do relacionamento amoroso, mesmo que este esteja vivendo em conflitos devido à falta de confiança que existe por parte do criminoso.
1.1 Paixão e Crimes Passionais
Antes de adentrarmos ao assunto, faz-se pertinente esclarecer o que significa a expressão passional. “[...] a expressão passional diz respeito ao que se comete por paixão”.[5: ,5,21MAZZUCHELL, Camila Gonçalves; FERREIRA, Kátia Regina de Oliveira. Crime passional: quando a paixão aperta o gatilho. Disponível em: http://intertemas.unitoledo.br/revista/index.php/ETIC/article/viewFile/1393/1331 Acesso em: 20 out.2013. ]
Os noticiários a cada dia traz em informações de homens e mulheres que foram vítimas de seus parceiros por motivos torpes, onde o parceiro insatisfeito com o comportamento do outrem decide colocar fim a vida do outro. “A sociedade foi sempre palco de crimes mascarados pelo amor e pelo ciúme incontrolado”. Existem diversos crimes que retratam o ciúme entre o casal, como por exemplo, Otelo, personagem de Shakespare que imortalizou cenas de um crime passional que transpassa a literatura clássica e acaba se tornando um dos assuntos mais discutidos pelos juristas. [6: ]
O crime passional sempre existiu, desde o início da humanidade, principalmente com a formação da sociedade, e sempre existirá, pois não está ligado essencialmente a padrões culturais. Trata-se se uma questão sugestiva que envolve uma paixão, em geral, perturbadora.[7: TOLEDO, Antônio Eufrásio de. Crimes passionais: atenuantes X agravantes. – Presidente Prudente: SP, 2007, p.16.]
Na visão do referido autor, o crime passional sempre esteve presente, visto que é motivado por sentimentos inerentes ao ser humano, pois cada pessoa é única, consequentemente suas atitudes são frutos dos seus pensamentos.
Todavia, a humanidade está repleta de relatos de crimes passionais, sendo assim é viável apontar o perfil dos indivíduos que se tornam homicida passional. 
O criminoso passional comete tal crime porque é egoísta e, acima de tudo, um narcisista, apaixonado por si mesmo. O narcisista não possui autocrítica; considera-se uma pessoa muito admirável e exige ser amado, exaltado. Quando isso não acontece, sente-se desprezado, destruído, liquidado. Sente-se morto quando não é admirado pelos outros. É evidente que ele lutará com todas as suas forças contra isso, podendo até cometer homicídio.[8: ,28PESSÔA, Joel Gomes; SOUZA, Hálem Roberto Alves de. Crimes passionais. RBDGP (Pombal – Paraíba, Brasil), v.1, nº1, p. 38-46, jan/mar, 2013, p.39.]
A rejeição e o ciúme são ferramentas motivadoras em todos os casos passionais. “A paixão em sua manifestação pode ser vista como um sentimento despertado por desejos imperativos, representando assim uma energiasinestésica que tende ao esgotamento”.[9: MALUF, Adriana Caldas do Rego Freitas Dabus. Direito das famílias: amor e ética. – Rio de Janeiro: Elsevier, 2012, p.323.]
É viável conceituar, o que é essa paixão destrutiva? Ao procurarmos definição que conceitue paixão, deparamo-nos com vasta definição desse sentimento, onde é vista como atração física, um sentimento impulsivo capaz de gerar sensações inimagináveis. “Paixão é um sentimento de desejar, querer, a todo custo “o amor de outro ser ou objeto”. Necessidade de ver e tocar a pessoa ou objeto por qual se apaixonou, ou até mesmo saber que aquela pessoa amada também gosta dele e está pensando nele”.[10: Wikipédia, A Enciclopédia Livre. Paixão (sentimento). Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Paix%C3%A3o_(sentimento)> Acesso em: 29 out.2013.]
Portanto, a paixão é vista na literatura como um vício que desequilibra a mente do indivíduo, pois o único foco de uma pessoa apaixonada é a vítima, nada tem tanto valor significativo quanto a pessoa ou objeto.
Todo ser humano possui uma paixão, porém, esse sentimento deverá ter controle, de forma que a própria pessoa apaixonada consiga tecer limites, almejar o alvo e buscar com sabedoria, inclinação ou predileção para que esse alvo possa ser real, sem a predisposição de sufocar o outrem.
Na visão de alguns escritores como; Maribeau disse que: “Somente os homens de fortes paixões são capazes de alcançar a grandeza”. Tennyson diz: “A felicidade de um homem não consiste na ausência, mas sim, no domínio de suas paixões e quem a serve torna-se servo delas”.[11: , 11ZIGLAR, Zig. Além do topo: o sucesso e sua felicidade não têm limites. (Trad. Longarina). – Rio de Janeiro: Thomas Nelson Brasil, 2011, p. 13.]
Quando a paixão não é bem direcionada tende a se tornar um problema para si e para as pessoas as quais estão a volta da pessoa com sentimento volátil. Quando a paixão é equilibrada torna-se algo positivo, controlável, gera energia e esperança para lutar, assim como os grandes empreendedores que um dia tiveram uma paixão em ter determinado estabelecimento.
Cabe salientar que existe diferença entre estar apaixonado ou obcecado. “A paixão mal direcionada acaba tornando-se uma obsessão, e existe uma grande diferença entre ter “paixão” por algo e estar “obcecado” por algo. A paixão é algo positivo, controlável, que gera uma energia extremamente revigorante”.[12: ]
 No que se refere ao crime passional acometido pelo fato do parceiro (a) estarem enfurecidos de ciúmes devido ao seu sentimento desiquilibrado que acabam por cometer homicídio. As pessoas que vivem em um relacionamento obsessivo, apresentam vinte características.
Sente-se desgastadas;
Têm dificuldade para definir limites de ego;
Manifestam sadomasoquismo;
Têm dificuldade para renunciar;
Temem riscos, mudanças e o desconhecido;
Não experimentam crescimento individual;
Têm dificuldade para experimentar a verdadeira intimidade;
Fazem jogos psicológicos;
Dão para obter algo em troca;
Tentam mudar os outros;
Precisam dos outros para se sentir completas;
Buscam soluções fora de si mesmas;
Exigem e esperam amor incondicional;
Recusam fazer mal uso do compromisso;
Procuram obter afirmações e méritos por meio dos outros;
Temem o abandono quando se separam por motivo rotineiro;
Recriam sentimentos negativos bem conhecidos;
Desejam a intimidade, mas a temem;
Tentam “consertar” os sentimentos alheios;
Fazem jogos de poder.[13: SCHAEFFER, Brenda. Isso é amor ou obsessão? – São Paulo: Loyola, 1997, p.55.]
Se examinar cada características pode-se depara com uma pessoa que possui sentimento obsessivo e um amor letal. Em virtude desses apontamentos, cumpre examinar cada característica visto que, a colocação da palavra “amor” ao crime passional é extremamente impróprio, pois o amor é algo sereno, longânimo, especial, afetuoso e não convém de passionalismo, ou seja, o amore a paixão produzem sentimentos bem, diferentes embora muitos o confundem.
Cabe salientar que o crime conhecido na literatura jurídica como amor passional, não procede do verdadeiro amor. “O amor que aniquila não é amor; é domínio, escraviza o outro matando a semente de liberdade, o cântico da vida”. [14: SCIADINI, Frei Patrício. Eu te amo, não tenhas medo. – São Paulo, 1997, p.57.]
O homicídio passional, tem como significado, alguém que mata, e tem-se o objetivo de interromper a vida da pessoa amada, a fim de que, ela não tenha mais um relacionamento com outra pessoa.
1.2 Componentes Do Homicídio
Passionalidade difere de violenta emoção. Uma vez que o termo “passional” deriva da paixão, não da emoção e muito menos do amor, conforme já foi apontado no trabalho, o que é a paixão e quais as estratégias embasadas para pôr fim a vida de alguém. No entanto, se depara com um homicídio planejado a cada detalhe.
O criminosos não demostra arrependimento, simplesmente possui um alto dominação sobre o parceiro, mesmo que a pessoa seja submissa ao seu poderio. Dono de um sentimento paranoico que imagina que vive uma relação triangulada e que existe um terceiro à espreita, fato estimulante para cometer o crime. “O criminoso passional raramente se arrepende. Pode até ser que, perante o juiz, diga estar arrependido, mas visando apenas à diminuição da pena ou à compaixão dos jurados”. “Nos crimes passionais, há de todo modoquestões atreladas a um terceiro termo, realou fantasiado, que tem o poder de incitar adúvida e a insegurança em relação ao amorde objeto”.[15: GAIA, Luciana Garcia. Crimes passionais. REGRAD – Revista de graduação UNIVEM II Regrad, Marília-SP, V.1, nº 2, p. 127-141, 2009, p. 140.][16: ARREGUY, Marília Etienne. O crime no divã: fundamentos diagnósticos em passionais violentos. Estudos de Psicanálise. Belo Horizonte - MG, Nº37, P.93-102, JUL/2012, p.97.]
Faz-se necessário analisar que para o criminoso, seus ideais estão amparados constitucionalmente: a dignidade da pessoa humana, a liberdade e o direito à vida, o comportamento do criminoso passional encontra-se a mercê da influência social, onde o criminoso não aceita autodeterminação da esposa.
Possui uma incomensurável necessidade de dominação ante o outro, de autoafirmação e demasiada preocupação com sua reputação. Procura com a brutalidade o reconhecimento de seu “direito” e a recuperação de sua autoestima, que entende perdida em decorrência do abandono ou do adultério. O limite que contrapõe o consciente do inconsciente do indivíduo que se deixa levar por fortes emoções e se torna um homicida passional é muito tênue.[17: ,22,25,29FERLIN, Danielly. Dos crimes passionais: uma abordagem atual acerca dos componentes do homicídio por amor. Disponível em: < http://www.investidura.com.br/biblioteca-juridica/artigos/direito-penal/166269-dos-crimes-passionais-uma-abordagem-atual-acerca-dos-componentes-do-homicidio-por-amor.html> Acesso em: 10 nov.2013.]
Ao procurar compreender o que pode causar esse sentimento deparamo-nos com um;
Curioso sentimento o que nos leva a destruir o objeto de nossa paixão! Mas não devemos extasiar-se perante o fato; é, antes, preferível deplorá-lo. Porque o instinto de destruição é apenas o instinto de posse exasperado. Principalmente quando a volúpia intervém na sua formação. Porque a propriedade completa compreende, também o jus abutendi e o supremo ato de posse de uma mulher é a posse na morte.[18: ,20RABINOWICZ, Léon. O crime passional. São Paulo: Mundo Jurídico, 2007, p.54, 36.]
O crime passional não deve ser aceito como uma crime que tem como principal causa o amor, pois é uma contraposição do que realmente o amor pode significar. Capez (2008), faz uma abordagem clara com relação ao homicídio passional, e aponta que este tipo de crime é fadonho e privilegiado.
O homicídio passional, na sistemática penal vigente, não merece, por si só, qualquer contemplação, mas pode revestir-se das características de crime privilegiado desde que se apresentem concretamente todas as condições dispostas no §1° do art. 121 do CP. Desse modo, se o agente flagra sua esposa com o amantee, dominado por violenta emoção, desfere logo em seguida vários tiros contra eles, poderá responder pelo homicídio privilegiado, desde que presentes condições muito especiais. Finalmente, se a emoção ou a paixão estiverem ligadas a alguma doença ou deficiência mental, poderão excluir a imputabilidade do agente.[19: CAPEZ, Fernando. Curso de direito penal, volume 1: parte geral (arts. 1° a 120). 11. ed. rev. e atualiz. – São Paulo: Saraiva, 2007, p.40.]
Acerto tempo atrás, a pessoa que mantivesse um relacionamento extraconjugal era vista pela justiça como uma pessoa criminosa, possível de cumprir pena, pois o Código Penal em seu artigo 240 assim rezava. No entanto, até a década de 70, o homicídio passional era tido como uma maneira de preservar a dignidade, pois o homem traído ao matar a sua companheira por traição, era apoiado pela justiça, pois realizou tal crime por causa da sua honra. Contudo, nessa mesma época surge uma organização feminista SOS juntamente com movimento dos Promotores procurava alertar a sociedade que quem ama não mata. 
O movimento dos Promotores e das feministas alcançou êxito relativo, embora o assassinato por amor continuasse a ocorrer e os assassinos a serem absolvidos. “Quem ama não mata” Um forte movimento pela defesa da vida das mulheres e pela punição dos assassinos voltou a ocorrer na década de 1970, tendo seu auge após 30 de dezembro de 1976, quando Angela Diniz foi morta por Doca Street, de quem ela desejava se separar.(Negrito do autor).[20: BLAY, Eva Alterman. Violência contra a mulher e políticas públicas. Rev. Estudos Avançados, v.17, nº49, p.88-98, 2003, p.88.]
A sociedade passou a não mais aceitar a defesa do criminoso passional, e a violenta emoção que modifica totalmente a personalidade do criminoso, cumpre assinalar que os principais elementos subjetivos que permeiam o crime passional, são; o amor, o ciúme, a paixão, a emoção sem controle e a legítima defesa.
1.3 Amor
O amor descrito pela literatura que trabalha o crime passional, não é o amor cantarolado nas canções apaixonadas, mas um amor vingativo, autoritário, e que dá uma sensação de posse, e não o que realmente é o amor. 
Não é fácil obter uma definição coerente para o amor dentro do conceito passional.
O amor é um sentimento “Excepcionalmente árido”, é um desequilíbrio afetivo para o qual não é educado. O amor é a influência de outros sentimentos, transformando-seem algo superior e diferente. O prazer de amar não depende de quem ajuda a obtê-lo, mas unicamente da pessoa. [21: ]
Portanto, existe distinção em amor afetivo e amor físico. “O primeiro consubstancia-se pela sua pureza e o segundo por sua perversidade, transformando o outro em uma posse, movido primordialmente por um sentimento carnal”.Em nível de passionalidade, o amor se reverte em ódio por causa do ciúme.[22: ]
1.4 Ciúme
O ciúme passional para os doutrinadores é considerado um misto de inferioridade e imaturidade, decorrente do amor sexual. 
É uma expressão de egoísmo descomedido. Em epítome, o ciumento desequilibrado, reduz sua vida àquela relação com a pessoa amada. Nessa vereda, o ciúme importuna, abala, humilha quem o sente, tendo como epílogo um enorme desespero, levando-o à loucura, agressividade e, por fim, ao cometimento do crime passional.[23: ]
Para muitas pessoas o ciúme é a prova de amor, porém, é uma visão errônea.
O ciúme é sem dúvida o mais alto preço negativo que sepaga num relacionamento. É um sinal de alerta. Analisandodetalhadamente o ciúme, logo de início, não se tratade um sentimento voltado para o outro, mas sim voltadopara si mesmo, para quem o sente, pois é na verdade,o medo que alguém sente de perder o outro ou sua exclusividadesobre ele. É um sentimento egocentrado, quepode muito bem ser associado à terrível sensação de serexcluído de uma relação. O normal, mais comum, é apessoa sentir-se enciumada em situações eventuais nas quais, de alguma forma, se veja excluído ou ameaçadode exclusão na relação com o outro. Em um grau maiorde comprometimento emocional, quando há uma instabilidadeneurótica ou de autoafirmação, a pessoa podeapresentar-se como ciumento.[24: FIGUEIREDO, Raquel Marçal de; NETO, Cláudia. O ciúme patológico e os crimes passionais. Disponível em: < http://blog.newtonpaiva.br/psicologia/wp-content/uploads/2012/08/pdf-e2-44.pdf> Acesso em: 10 nov.2012.]
Na psicanálise, o ciúme é retratado como uma insegurança que a pessoa tenha, ou seja, se sente desprotegida, vive um conflito consigo mesma. Freud, aponta três espécies de ciúmes sendo; emocional normal, projetado ou delirante. 
Embora possamos chamá-lo de “normal”, o ciúme não é, em absoluto, completamente racional, isto é, derivado da situação real, proporcionado às circunstâncias reais e sob o controle do ego consciente; isso por achar-se profundamente enraizado no inconsciente, ser uma continuação das primeiras manifestações da vida emocional da criança e originar-se no Complexo de Édipo ou de irmão-e-irmãdo primeiro período sexual. [25: FREUD, Sigmund. Alguns Mecanismos neuróticos no ciúme, na paranoia e no homossexualismo. (1922. In: E.S.B., Rio de Janeiro: Imago, v. 18. 1996, p. 271.]
O ciúme é considerado por como o medo de perder o objeto do desejo. “Atrelado intrinsecamente ao ciúme está a indiferença e quando o passional os têm como motivadores, age de forma articulada. Alguns, ao invés de cometerem o homicídio, suicidam-se frente à incapacidade de afrontar tal sentimento”.[26: ]
O ciúme projetado, é fruto da própria infidelidade da pessoa, independente de sexo, já o ciúme delirante, causa sofrimento constante e o sujeito se sente atormentado perante uma suposta traição.
1.5 Paixão
A paixão é considerada um sentimento forte que é composto por aprimoramento, competição e mudanças.
A paixão é um sentimento que se compõe por uma força matricial tríplice aprimoramento, competição e mudança. Razão pela qual, o reconhecimento do sujeito “apaixonado” é o que possibilita vislumbrar a forma pela qual se expõem seus afetos, o modo pelo qual se exteriorizam e ganham a dinâmica dos acontecimentos no mundo dos fatos.[27: CARMO, Suzana J. de Oliveira. Crimes passionais: onde termina a paixão e começa a violência? Disponível em: <http://egov.ufsc.br/portal/sites/default/files/anexos/13351-13352-1-PB.pdf> Acesso em 11 nov. 2013.]
A paixão é um sentimento comum em todas as pessoas, e apenas esse sentimento não é responsável pelo crime passional. “A paixão não basta para produzir o crime. Esse sentimento é comum aos seres humanos que, em variáveis medidas, já o sentiram ou sentirão em suas vidas. Nem por isso praticaram a violência ou suprimiram a existência de outra pessoa”.[28: ,36ELUF, Luiza Nagib. A paixão no banco dos réus: casos passionais célebres: de Pontes Visgueiro a Lindemberg Alves. 4. ed. São Paulo: Saraiva, 2009, p. 134, 199.]
No entanto, o que pode levar um indivíduo a cometer crime é alteração dos estado psíquico. 
1.6A Emoção Sem Controle
De acordo com os autores Pessôa e Souza (2013, p.45): “No crime passional, no ato de sua consumação, uma emoção descontrolada envolve o agente. Essa situação de violenta emoção pode atenuar a pena aplicada a esse tipo de crime”.[29: ]
A emoção no entanto, é estado de ânimo ou consciência que atribui excitação de sentimento. Cabe salientar que paixão não é o mesmo que emoção, pois a paixão leva o indivíduo sentir um período de perturbação transitória, enquanto que a emoção é um estado afetivo crônico, e pode desencadear o ciúme possessivo. 
A violenta emoção é aquela que se corrobora de forma abrupta, provocando um choque emocional. Não se pode olvidar que o art. 28, I, do Código Penal rege que não excluem a imputabilidade penal a emoção ou a paixão. Posta assim a questão, é de se dizer que os indivíduos que cometem crime sob violenta emoção ou paixão não têm sua capacidade de entendimento e autodeterminação anulados por tais sentimentos.[30: ]
A emoção pode ser pautada como causa especial de diminuição de pena no caso de homicídio, porém, é necessárioque o réu tenha problemas mentais. Pois, a emoção pode acarretar grandes alterações somáticas e motores.
A violenta emoção é aquela que se corrobora de forma abrupta, provocando um choque emocional. Não se pode olvidar que o art. 28, I, do Código Penal rege que não excluem a imputabilidade penal a emoção ou a paixão. Posta assim a questão, é de se dizer que os indivíduos que cometem crime sob violenta emoção ou paixão não têm sua capacidade de entendimento e autodeterminação anulados por tais sentimentos.[31: GRECO, Rogério. Código Penal Comentado. - São Paulo. Atlas, 2000, p. 77.]
Todavia, a emoção é um estado passageiro, enquanto que a paixão é duradoura, porém, ambas podem afetar o entendimento o discernimento da conduta do criminoso.
2. OS CRIMES PASSIONAIS: QUALIFICADOS OU PRIVILEGIADOS
Os crimes passionais podem ser classificados em Qualificados, Privilegiados ou ambos.
Na primeira condição são aderidas circunstâncias que acentuam a reprovabilidade do agente, no segundo caso são exploradas as circunstâncias que diminuem a reprovação do ato. Na primeira condição são aderidas circunstâncias que acentuam a reprovabilidade do agente, no segundo caso são exploradas as circunstâncias que diminuem a reprovação do ato. Dito de outra forma, no Homicídio tipificado como Privilegiado,prevalecem as teses que defendem que o agente praticou o crime sob violenta emoção, o que o Código Penal corrobora quando destaca a possibilidade de existência da violenta emoção com a seguinte complementação: após a injusta provocação da vítima. (Negrito do autor).[32: ]
Cabe salientar que durante muito tempo o crime passional foi visto como algo que não merecesse tal preocupação da justiça, pois sua prática se dava em questão de honra, ou seja, caso o cônjuge cometesse adultério, era permitido que o cônjuge traído cometesse o crime passional e não fosse condenado.
O crime passional é um crime com características bem peculiares, definido pelo motivo que enseja a sua prática ser o sentimento da paixão. Ocorre um crime passional quando o assassino, impelido por sentimentos da paixão, ou seja, sentimentos passionais, executa a vítima. A palavra passional deriva do latim passionalis, passio, a expressão crime passional significa, portanto, crime de paixão. Paixão aqui entendida como um sentimento hostil, violento, temeroso, negativo. (Negrito do autor).[33: ,33,35TOIGO, Daliane Mayllen. Breve análise das teses defensivas da legítima defesa da honra e da privilegiadora da violenta emoção no tribunal do júri em homicídios passionais praticados por homens contra mulheres. Unoesc & Ciência – ACSA, Joaçaba, v.1, n. 1, p.13-20, 2010, p.14, 16.]
Cabe pontar que, a legítima defesa de honra, aplicada em casos de crimes passionais, era estratégia dos advogados de defesa, a fim de que seus clientes tivessem resultados favoráveis a prática do crime. Ao longo da história do Brasil, vários foram os momentos em que esteve em discurso a legítima defesa de honra, porém, não havia embasamento legal, o que se tinha era um apelo social.
Essa ideia de legítima defesa da honra conjugal surgiu da legislação portuguesa trazida para o Brasil a qual admitia que o marido matasse a mulher e seu amante se fossem surpreendidos cometendo adultério, porém essa legislação não era reconhecida juridicamente. O Código Penal Brasileiro de 1890 trouxe a figura da excludente de ilicitude da “perturbação dos sentidos e da inteligência”, excludente essa que os advogados acabaram se ancorando para suprir a falta da estratégia.[34: ]
Concomitantemente, as circunstâncias que geram o descontrole emocional continuavam a suceder, porém, as questões que regem o direto a vida independente de qualquer situação passa ser o foco de toda a defesa. O Código Penal de 1940, não expunha ao certo o que era a legítima defesa de honra e nem havia uma definição clara no que referia a honra analisa.
Utilizando-se das ambiguidades do texto jurídico com a definição do papel da família e da mulher dentro dela, chegou-se assim, à figura legitimada da legítima defesa da honra. Deixava, dessa forma, aberta a possibilidade de absolver/atenuar a pena ou condenar o réu que praticasse o crime passional.[35: ]
Com o Código Penal promulgado em 1940, os crimes passionais passam a ser julgados na categoria de delito “homicídio privilegiado”. Passa-se então, a ser condenado como crime passional, embora a pena seja mínima, se for comparada com o homicídio simples. Porém, ainda existem doutrinadores que defendem a legítima defesa da honra.
A legítima defesa consiste no uso dos meios necessários e se o ofendido julgava no momento de sua exaltação emocional e psicológica que, aquele era o meio necessário para a repulsa da ofensa e não era capaz de discernir se aquela repulsa era necessária ou se a melhor saída seria a separação litigiosa ou consensual, não há que se desclassificar a legitima defesa e puni-lo por homicídio qualificado, ou na melhor das hipóteses no homicídio privilegiado. O que deve ser analisado é núcleo do tipo penal, ou seja, repulsa a injusta agressão a honra, que caracteriza a legítima defesa.[36: ]
Os doutrinadores que defendem a honra se seguram na tese de que não há nada que justifique conviver em adultério, adesonra e a traição, e que na grande maioria é o comportamento da vítima que é o responsável pelo crime. Mas, como no direito existem várias colocações de leis e artigos que acabam deixando brechas, existem doutrinadores não acreditam na tese de legítima defesa de honra, visto que, homens e mulheres são iguais perante a lei.
A tese de legítima defesa da honra, que levou à absolvição ou à condenação a penas muito pequenas de autores de crimes passionais, já não é mais aceita em nossos tribunais. A honra do homem não é portada pela mulher. Honra, cada um tem a sua. Aquele que age de forma indigna deve arcar pessoalmente com as consequências de seus atos. Sua conduta não contamina o cônjuge [...] A tese de legítima defesa da honra é inconstitucional, em face da igualdade dos direitos entre homens e mulheres assegurada na Constituição Federal de 1988 – art 5 º – e não pode mais ser alegada em plenário do júri, sob pena de incitação à discriminação do gênero.[37: ]
Por todos os argumentos apresentados, a Constituição Federal equipara o direito do homem com o da mulher, e proíbe toda e qualquer discriminação de gêneros, o que não é seguro totalmente a defesa legitimar a defesa em questões de crimes.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O crime sempre existiu na sociedade, até mesmo nos tempos mais remotos, porém, o homicídio passional tem aumentado de forma alarmante, visto que não há uma condenação considerável com relação a esse delito, a pena é sempre leve considerada a outra espécie de crime. 
Ninguém mata por amor, o criminoso passional prefere destruir totalmente a ‘coisa’ amada, pois, (a pessoa deveria ter valor), a coisa não, na visão do homicida passional ele tem total poder sobre a vida e a morte da pessoa, sendo assim: diz matei por amor, o réu tem o falso conceito de que ele tem total controle sobre toda e qualquer situação e sobre a ‘coisa’ de posse. 
Partindo desse pressuposto, é possível ter noção do perfil de um criminoso passional, podendo este ser enquadrado nas características de um narcisista, possui descontrole sobre seu estado emocional, adora ser bajulado, e não corresponde ao amor oferecido pelo cônjuge.
O criminoso passional antes de executar o crime, sabe que a pena será considerável pequena e que a vítima não terá mais como causar ciúmes e intrigas. A literatura que foi pesquisada aponta que não existe como traçar o real perfil do criminoso passional, apenas assemelhar suas características ao narcisista, visto que nem mesmo o criminoso acredita na sua capacidade de realizar tal feitio. Os sentimentos que estão por trás dessa conduta (ciúme) geralmente desencadeia outros sentimentos como ódio, raiva e paixão doentia.
Não há nada que justifica um homicídio, mesmo que algumas teses garantam que o réu passional tenha a pena coerente, pois,as teses servem apenas para rezar o cometimento daquele crime, porém, não pode justificá-lo. 
A tese de defesa de honra é a mais conhecida na defesa de réus passionais, porém, não é uma tese prevista legalmente, ou seja, é apenas uma ficção doutrinária. A honra é única da pessoa e não há como transferi-la para terceiros, ou seja, não tem com o a mulher portar a honra do marido ou o marido portar a honra da esposa. 
Outra tese de grande conhecimento que é levantada ao Tribunal do Júri, é a tese de homicídio privilegiado, onde o criminoso passional sofre variação devido a emoção descontrolada seguida de provocações da vítima e executa o crime. Essa tese é válida, porém, é difícil defender um criminoso passional, pois, o crime em sua maioria é premeditado. 
Quando o homicida passional é questionado sobre seu crime, este procura se promover, tentando afirmar ser um indivíduo de bom caráter, que não desejou ceifar a vida da vítima, e que nem mesmo ele acredita que teve capacidade de executar o crime.
Como se há de verificar, foi a partir da década de 90 que o homicídio passional passou a ser considerado como crime hediondo, onde a pena pode oscilar em doze a trinta anos de reclusão. A causa do crime é vista pelos doutrinadores como sendo de motivo torpe e é qualificado quando o agente mata por vingança. 
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