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Intro_a_teo(TdL e MI)

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Disciplina: Introdução a 
Teologia
Teologia da Libertação (TdL)
&
Teologia da Missão Integral (MI)
Prof. Robinson Jacintho de Souza
Robinson@servodecristo.org.br
Proposta da Aula
• Apresentar de forma panorâmica (conceito 
e história) de duas teologias importantes 
para o contexto latino americano e 
brasileiro:
– TdL
– MI
Teologia da Libertação (TdL)
TdL
1. raízes epistemológico-filosófica do que é 
libertação
2. Síntese histórica da TdL
3. TdL explicada pelo labor teológico de 
Leonardo Boff.
TdL - 1
• no pensamento grego em geral, a libertação por mais que fosse 
desejada, não era alcançada devido à tríplice corrente: Destino, 
natureza e história, onde o homem permanece sujeito sem 
qualquer oportunidade ou chance de mudá-la.
TdL - 1
• judaísmo e o cristianismo = uma nova concepção de libertação, 
que tira a idéia de destino e centraliza Deus, como o libertador da 
humanidade (em todos os sentidos).
TdL - 1
• Para Hegel, a libertação é obra do espírito absoluto 
(iluminismo/modernidade), e este “espírito” é o próprio homem que 
não depende de recursos, ou seja, não existem “barreiras” ou 
perigos que o ameacem, pois, esta liberdade já está sendo 
manifestada no mundo de hoje e no seu mover na história.
TdL - 1
• Para Kant, a libertação é uma “república moral”, onde o ser humano 
supera interiormente a motivação passional interessada a 
obedecer à lei, ou o que ele chama de “dever”, que por sua vez é 
externo ao homem em seu curso.
– Segundo o pensador, este ato de conseguir atuar na própria 
interioridade do ser, é conhecido também como “igreja visível”, que é a 
representação do reino moral de Deus constituído pelos homens 
TdL - 1
• Para Kierkegaard, libertação é conseqüência ou 
“aquisição” da fé, que é obra de Deus e não do homem
TdL - 1
• Contrapondo Kierkegaard, Nietzsche considera a 
libertação como obra central da filosofia. 
– Para ele, o homem é escravo da lógica, da metafísica, da moral e da 
religião. E o homem só obterá a libertação (Ou inocência), quando este 
demolir o mundo dos valores construídos pelos medíocres, revertendo 
os valores tradicionais e estabelecendo o posto, como por exemplo: 
Moralidade por imoralidade, religião por ateísmo etc.; que está 
reservado somente ao “super-homem” vencê-la.
Libertação
• Sou da opinião que a pesquisa cientifica e filosófica é indispensável 
para entender a realidade humana e para adquirir válidos 
conhecimentos sobre as estratégias a adotar para realizar a 
libertação. Mas ao mesmo tempo convencido, por motivos teóricos 
mais que históricos, que uma adequada compreensão do homem e 
uma teorização plenamente satisfatória da estratégia da libertação, 
ultrapassa as possibilidades da razão. É um setor este cuja palavra 
definitiva cabe a fé (1980, p. 24). – Battista Mondin. 
MONDIN, B. Os teólogos da libertação. São Paulo: Paulinas, 1980.
Libertação
• vocação esta que é a nossa ação para a salvação/libertação do 
próximo, que busca primeiramente a mudança do ser (do 
pecado à justiça), e depois a mudança do mundo em que 
vivemos (da situação de pecado à situação de justiça). Citando 
Comblin, ele diz o seguinte acerca dessa nossa vocação:
Se a liberdade é agir, não é qualquer agir. A mensagem cristã é muito 
clara. O que desperta o ser humano como pessoa, por conseguinte 
como liberdade, é o outro. O outro, sobretudo o Outro diferente, por 
exemplo, o pobre, o estrangeiro, o pecador, o escravo e, sobretudo, 
a mulher para o homem e o homem para a mulher. O outro 
questiona, obriga a fazer alguma coisa. (Comblin, 1998, p.243)
COMBLIN, José. Vocação para a liberdade, São Paulo: Paulus, 1998.
2. Síntese histórica da TdL
TdL - 2
• Historicamente a TdL é um movimento de cunho 
teológico que desejou mostrar aos cristãos, que a sua fé 
deve ser vivida numa práxis libertadora.
– Destaque para alguns inspiradores dessa práxis:
• Bartolomeu de Las Casas
• Antonio de Montesinos 
TdL - 2
• Sua manifestação se deu principalmente em países da 
América Latina por volta dos anos 60/70, observando os 
ambientes político-sociais, culturais e religiosos.
Contexto da AL
• Ditadura na AL (década de 60 até fim da 80)
- Brasil (1964-1985)
Contexto da AL
Realidade Hoje
TdL - 2
• efervescência eclesial e teológica também perfizeram a 
TdL.
– Com destaque ao Concílio Vaticano II (1962-1965) que de certa 
forma proporcionara aos teólogos católicos e também os 
protestantes, de refletirem teologicamente acerca da ação 
pastoral no continente.
• Lado católico destacamos: Gustavo Gutiérrez, Segundo Galilea, 
Juan Luis Segundo, Lucio Gera etc.
• Do lado Protestante: Emílio Castro, Júlio de Santa Ana, Rubem 
Alves e José Miguez Bonino.
TdL - 2
• Segundo Leonardo Boff, em 1964 um dos pais da TdL – o teólogo 
Peruano Gustavo Gutiérrez, apresenta o conceito dessa nova 
teologia, que era uma teologia como reflexão crítica sobre a práxis. 
• Em 1968, a partir de Medellín (Colômbia), essa teologia incorpora 
ao seu conceito teológico, a opção preferencial pelos pobres ou da 
solidariedade para os pobres.
• Em dezembro de 1971 Gustavo Gutiérrez lança seu livro - Teologia 
da Libertação, perspectivas -, Hugo Assmann com Opresión-
Liberación: Desafio de los cristianos e Leonardo Boff, em forma de 
artigo, com Jesus Cristo Libertador.
RESUMO
• Assim, a TdL começava a trilhar o seu caminho a 
partir da periferia da AL
– Para uns, essa teologia era anátema, devido ao seu discurso marxista, 
mas para outros, era uma teologia com particularidades dinâmicas.
– Para os ‘BONS’ teólogos da TdL a análise marxista era justificada não 
para uma ideologia ‘mundana’, mas um subsídio (instrumento de 
análise social) para substanciar crenças cristãs.
NOTA
• Segundo André Corten e tantos outros estudiosos acerca da TdL, 
no ano de 1968, o teólogo e psicanalista Ruben Alves (ex-pastor 
Presbiteriano), apresenta em Princeton sua tese de doutorado que 
tinha como título: Toward a Theology of Liberation. (influenciada 
pela teologia da esperança de Moltmann e também pela teologia de 
Barth)
– Segundo o autor, a tese foi publicada no ano de 1969, mas o diretor 
mudou o título. A Theology of Human Hope é depois traduzida em 
1972 para Christianisme, opinium ou libération? Une Théologie de 
l’espoir humain. 
3. TdL explicada pelo labor 
teológico de Leonardo Boff.
TdL - 3
• Segundo Leonardo Boff a libertação para a TdL 
possui três dimensões:
– A primeira, é um processo sócio-histórico que se refere à libertação 
social do oprimido, implicando diretamente na superação histórica do 
sistema capitalista, visando uma sociedade mais participativa e 
constituída de estruturas que gerem mais justiça para todos.
Segunda
• A segunda dimensão está no fato de que a libertação 
não é meramente social, mas, é um fenômeno humano 
cheio de significados de dignidade e grandeza humana, 
que visa à construção de um novo destino coletivo
Terceira
• E na terceira dimensão está, à luz da fé, a salvação 
(ou à perdição) com seu significado transcendente, mas 
antes, com ordenação no que é a utopia de Cristo, 
Reino de Deus, com repercussão na eternidade. 
Segundo Boff, essas dimensões “celebra[m] a presença 
vitoriosa da libertação operada pelos homens na força de 
Deus, que tudo penetra, e proclama também a plena 
libertação que já nos foi galardoada na vida, morte e 
ressurreição de alguém também oprimido, Jesus Cristo, 
como sinal de que nossa luta e esperança por uma total 
libertação não permanece no mero âmbito da utopia” (Boff, 
1998 a, p. 82 [Colchetes nosso]).
BOFF, C & L. Como fazer teologia da Libertação. Petrópolis: Vozes, 1998 a
TdL - 3
• Diante dessas dimensões, a TdL caiu em algumas 
tentações (ou problemáticas) que foram:
– o descuido das raízes místicas
– inflação do aspecto político e subordinação do discurso da fé ao 
discurso da sociedade.
TdL - 3
• Mas para equilibrar a teoria e prática da TdL, Boff 
recorre aos princípios arquitetônicos e hermenêuticoda teologia e da antropologia teológica. 
– Princípio arquitetônico = Base de ordenamento de todos os 
outros mistérios e eventos da história da salvação
– Princípio hermenêutico = verdade primária que dá luz a toda a 
compreensão e interpretação da palavra de Deus em seu plano 
da salvação.
TdL - 3
• Para Boff a TdL deve entender:
– Princípio arquitetônico como sendo o próprio Jesus Cristo, o 
libertador (ou o Messias-ungido-salvador-libertador para os 
cristão protestantes) que é apresentado nas escrituras por meio 
da fé.
– Princípio hermenêutico partindo da cristologia como chave 
para os contextos. (dos títulos de Jesus – filho de Daví, Filho, 
Mestre, Senhor,libertador etc - para o contexto)
Princípio Arquitetônico: Jesus 
Cristo
• Para Leonardo Boff, Cristo não veio pregar ele próprio como 
libertador, mesmo que entendamos suas ações e práticas como 
libertadoras, mas veio pregar o Reino de Deus que implica 
automaticamente na revolução no modo de ser, pensar e agir (nova 
humanidade) frente ao que está neste mundo. 
• Nesta perspectiva, Boff diz que esta reviravolta ou revolução (que é 
a conversão) no modo de ser, pensar e agir, “quer ser sadia: quer 
levar o homem para uma crise e a se decidir pela nova ordem que 
já está no nosso meio, isto é, Jesus Cristo mesmo” (1983, p. 77).
BOFF, L. Jesus Cristo Libertador. Petrópolis: Vozes, 1983
Princípio hermenêutico: 
Cristologia
• Para Boff, essa nova leitura, cristológica, proporciona a 
aquisição de um novo “horizonte a partir do qual se 
podem visualizar realidades novas em outros campos 
diversos daquele da política e da sociologia, como na 
concepção da própria história, nas demais ciências 
humanas, na interpretação do fenômeno da 
secularização e na própria teologia” (1998 c, p. 22)
BOFF, L. O caminhar da Igreja com os oprimidos. Petrópolis: Vozes, 1998 c
Teologia da Missão Integral (MI)
MI
1. Bases bíblico-teológicas da Missão Integral (definições 
primárias)
2. Desafios do Pacto de Lausanne para a igreja hoje 
(base bíblico teológica)
3. A igreja local como agente de transformação integral
4. Missão Integral no contexto urbano
MI -1
• O que é Missão?
‘Missão’ - conceito (semântica) com o passar 
dos tempos
• a) Envio de missionários a um território específico
• b) Atividades empreendidas por tais missionários
• c) Área geográfica em que os missionários atuavam
• d) A agência (ou “missão”) que expedia os missionários
• e) O mundo não-cristão ou o “campo de missão”
• f) O centro a partir do qual os missionários atuavam no “campo”
• g) Uma congregação local sem pastor residente
• h) Serviços especiais destinados a propagar e difundir a fé cristã 
num ambiente nominalmente cristão (re-evangelização como 
serviço missionário).
Missão mais amplamente definida
• Missão (no singular)
– designa a Missio Dei (Missão e Deus), ou seja, “a auto-
revelação de Deus como Aquele que ama o mundo, o 
envolvimento de Deus no e com o mundo, a natureza da 
atividade de Deus, que compreende tanto a igreja quanto o 
mundo, e das quais a igreja tem o privilégio de participar”.
• Missões (no plural) 
– Missões designa os empreendimentos missionários da igreja, 
isto é, “formas particulares, relacionadas com tempos, lugares 
ou necessidades específicos, de participação na missio Dei”.
Observação
• A Missão (no singular) inclui a evangelização como uma de suas 
dimensões, mas não se resume somente a ela (assim como não se 
sintetiza em missões transculturais, pois a essência da missão está 
em fazê-la onde quer que se esteja).
Uma definição de René Padilla (Um dos Pais da MI) sobre 
evangelização é:
“Evangelizar é anunciar as boas novas de Jesus Cristo por palavras e 
ações àqueles que não o conhecem, com a intenção de que, pela 
obra do Espírito de Deus, as pessoas se convertam a Jesus Cristo 
com o propósito de restaurar a sua relação consigo mesmo, com o 
próximo e com Deus”.
Definição de MI
• Porque usar o termo “integral”? Será que existe uma 
verdadeira missão que não seja integral? Mas o que 
de fato significa isso?)
Missão Integral
• Por missão integral entende-se como aquele aspecto 
em que não se olha para o mundo e o divide em vários 
fragmentos, como se alguns fatores fossem mais 
importantes que outros (como as necessidades 
“espirituais” do ser). Implica, porém, que a igreja está 
interessada em transformar o ser humano em todas as 
áreas de sua vida através do evangelho, que também é 
integral.
Missão Integral
• A missão integral implica a ação para que Cristo seja 
Senhor sobre tudo, todos, em todas as dimensões da 
vida humana” - Ed René Kivitz
• Em suma: MI é mais do que o mix: evangelismo pessoal 
+ assistência : social. É o evangelho integrando pessoas 
e transformando-as na integralidade de suas vidas 
MAS PORQUE NOSSA MISSÃO DEVE SER DESENVOLVIDA DE 
FORMA INTEGRAL?
(3 aspectos ou Bases Bíblicas conforme John Stott)
1. O caráter de Deus. 
– Deus se preocupa com o total bem-estar dos seres humanos 
(espiritual e material) assistindo-os em todas as suas necessidades. 
Ele exige tanto uma lealdade integral a Ele, como também que se haja 
com justiça e misericórdia para com o próximo. Em Deus, essas 
coisas caminham juntas (Cf. Dt 10.12-20; Mq 6:8).
– Como ele se importa com os pobres e os famintos, também espera 
que seu povo seja voz dos que “não têm voz” e sejam defensores dos 
impotentes. O jejum que Deus quer de nós, porventura, não é esse: 
“que soltes as ligaduras da impiedade, desfaças as ataduras da 
servidão, deixes livres os oprimidos e despedaces todo jugo?” (Is 
58.6). 
– Tiago deixa bem claro o tipo de religião que Deus espera que 
cultivemos (Tg 1.27). 
Segundo Aspecto
2. O ministério e o ensinamento de Jesus
– O propósito do ministério de Jesus não era apenas de salvar pessoas do 
inferno, mas também de livrá-las da enfermidade desse mundo presente. 
A declaração que Jesus fez na sinagoga acerca de sua missão (uma 
alusão ao livro de Isaías) é uma prova disso (Lc 4.18). 
– Outro exemplo são duas das mais conhecidas parábolas por ele 
contadas: Filho pródigo (Lc 15.11-32), cuja ênfase está na conversão, 
um retorno à casa do Pai; e o Bom Samaritano (Lc 10.30-37), cuja 
ênfase está na ação de misericórdia de um pecador frente a outro, em 
detrimento da omissão dos “espirituais”. 
– A ênfase de Jesus estava tanto na salvação como no serviço ao mundo. 
Ele servia enquanto salvava e salvava enquanto servia. Assim é a igreja:
“em sua missão, ela tanto proclama quanto serve; tanto adora quanto 
ensina. A missão é integral por causa disso: ela é um todo, indivisível. 
Assim foi Cristo, assim somos nós” (Antonio Carlos Barro - FTSA) 
Terceiro Aspecto
3. A comunicação do Evangelho
– Não bastam palavras (de discurso vazio todo mundo está cheio), elas 
têm que vir acompanhadas das ações. Como em Jesus, nossas ações 
legitimam nossas palavras. A palavra de Deus “se fez carne”, e como 
resultado nós “vimos sua glória” (Jo 1.14). 
– A proclamação do evangelho nasce de uma viva conexão entre as 
palavras e as ações, entre um saber profundo das Escrituras Sagradas 
e atos de misericórdia e justiça às pessoas que nos rodeiam, a quem 
Deus ama. 
2. Os desafios do Pacto de 
Lausanne para a igreja de hoje
• A teologia e prática da MI nasceu oficialmente em 1974, na cidade de 
Lausanne, Congresso mundial de evangelização que se tornou um 
divisor de águas quanto a visão missionária da igreja cristã, tratando 
da questão da “tarefa inacabada da evangelização”;
• foi promovido por Billy Grahm e contou com pessoas de mais de 150 
nações e de suas reflexões resultaram um documento intitulado 
“Pacto de Lausanne”;
• Esse documento tem como base a Palavra de Deus e busca restaurar 
na igreja os propósitos de Deus para os quais ele a formou.
Desafios – Baseados no Pacto de 
Lausanne
1. As bases da Missão; 
2. A realidade da Missão e 
3. A Capacitação para a Missão. 
As bases da Missão
• Primeira Base:
1. O PROPÓSITO DE DEUS (Que o seu povo, a Igreja, sejaconhecida como povo missionário)
• Deus, o Criador e Senhor do Mundo; GN 1:1 Êxodo 20:11 e Neemias 
9:6
• Governa todas as coisas; Sl 47:2
• Chama do mundo um povo para si; Gn 12 – Chamado de Abraão –
“serão benditas todas as famílias da terra”; Êx 19:5 – Moisés. 
• Envia esse povo ao mundo como seus servos e testemunhas. Lucas 
1:17
Reflexão: Mas o que a Igreja hoje 
entende por propósito de Deus 
para a sua vida comunitária?
Segunda base
• A AUTORIDADE E O PODER DA BÍBLIA (não são as 
experiências, mas a palavra que deve ser o fio condutor da Missão) 
– Inspiração divina, a veracidade e autoridade;
– Cumpri o propósito divino de salvação; 
– Destina-se a toda a humanidade;
– Através dela o Espírito Santo fala ainda hoje: Para todas as culturas 
com a sua própria “lente cultural” 
Reflexão: Como a Bíblia tem sido 
encarada na atualidade? 
Terceira base
• A RESPONSABILIDADE SOCIAL CRISTÃ (somos chamados por 
Deus não apenas para salvar a “alma” das pessoas, mas também 
para restaurar-lhes a dignidade levando um evangelho integral. 
Deus é o Criador e o Juiz de todos os homens) 
– Devemos partilhar o seu interesse pela justiça e pela conciliação em 
toda a sociedade humana, e pela libertação dos homens de todo tipo 
de opressão; 
– A evangelização e o envolvimento sócio-político são ambos parte do 
nosso dever cristão;
– pessoas que recebem Cristo devem procurar não só evidenciar mas 
também divulgar a retidão do reino em meio a um mundo injusto. 
Reflexão: Como a Igreja atual tem 
encarado sua responsabilidade 
social?
	Disciplina: Introdução a Teologia
	Proposta da Aula
	Teologia da Libertação (TdL)
	TdL
	TdL - 1
	TdL - 1
	TdL - 1
	TdL - 1
	TdL - 1
	TdL - 1
	Libertação
	Libertação
	2. Síntese histórica da TdL�
	TdL - 2
	TdL - 2
	Contexto da AL
	Contexto da AL
	Realidade Hoje
	Slide Number 19
	Slide Number 20
	Slide Number 21
	Slide Number 22
	Slide Number 23
	Slide Number 24
	Slide Number 25
	Slide Number 26
	Slide Number 27
	Slide Number 28
	TdL - 2
	TdL - 2
	RESUMO
	NOTA
	3. TdL explicada pelo labor teológico de Leonardo Boff.
	TdL - 3
	Segunda
	Terceira
	Segundo Boff, essas dimensões “celebra[m] a presença vitoriosa da libertação operada pelos homens na força de Deus, que tudo penetra, e proclama também a plena libertação que já nos foi galardoada na vida, morte e ressurreição de alguém também oprimido, Jesus Cristo, como sinal de que nossa luta e esperança por uma total libertação não permanece no mero âmbito da utopia” (Boff, 1998 a, p. 82 [Colchetes nosso]). �
	TdL - 3
	TdL - 3
	TdL - 3
	Princípio Arquitetônico: Jesus Cristo
	Princípio hermenêutico: Cristologia
	Teologia da Missão Integral (MI)
	MI
	MI -1
	‘Missão’ - conceito (semântica) com o passar dos tempos
	Missão mais amplamente definida
	Observação
	Definição de MI
	Missão Integral
	Missão Integral
	MAS PORQUE NOSSA MISSÃO DEVE SER DESENVOLVIDA DE FORMA INTEGRAL?� (3 aspectos ou Bases Bíblicas conforme John Stott)��
	Segundo Aspecto
	Terceiro Aspecto
	2. Os desafios do Pacto de Lausanne para a igreja de hoje 
	Desafios – Baseados no Pacto de Lausanne
	As bases da Missão
	Reflexão: Mas o que a Igreja hoje entende por propósito de Deus para a sua vida comunitária?
	Segunda base
	Reflexão: Como a Bíblia tem sido encarada na atualidade? 
	Terceira base
	Reflexão: Como a Igreja atual tem encarado sua responsabilidade social?

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