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apostila Fundamento de Custos

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Maurício Veroneze
Gestão de Custos
Adaptada por Roberto de Oliveira Santanna e 
Revisada por Antonio Roberto Costa (junho/2012)
É com satisfação que a Unisa Digital oferece a você, aluno(a), esta apostila de Gestão de Custos, 
parte integrante de um conjunto de materiais de pesquisa voltado ao aprendizado dinâmico e autônomo 
que a educação a distância exige. O principal objetivo desta apostila é propiciar aos(às) alunos(as) uma 
apresentação do conteúdo básico da disciplina.
A Unisa Digital oferece outras formas de solidificar seu aprendizado, por meio de recursos 
multidisciplinares, como chats, fóruns, aulas web, material de apoio e e-mail.
Para enriquecer o seu aprendizado, você ainda pode contar com a Biblioteca Virtual: www.unisa.br, 
a Biblioteca Central da Unisa, juntamente às bibliotecas setoriais, que fornecem acervo digital e impresso, 
bem como acesso a redes de informação e documentação.
Nesse contexto, os recursos disponíveis e necessários para apoiá-lo(a) no seu estudo são o 
suplemento que a Unisa Digital oferece, tornando seu aprendizado eficiente e prazeroso, concorrendo 
para uma formação completa, na qual o conteúdo aprendido influencia sua vida profissional e pessoal.
A Unisa Digital é assim para você: Universidade a qualquer hora e em qualquer lugar!
Unisa Digital
APRESENTAÇÃO
INTRODUÇÃO .................................................................................................................................................. 5
1 CONTABILIDADE DE CUSTOS .......................................................................................................... 7
1.1 Natureza, Importância e Finalidade .........................................................................................................................7
1.2 Conceito da Contabilidade de Custos .....................................................................................................................8
1.3 Surgimento da Contabilidade de Custos ...............................................................................................................8
1.4 Objetivos da Contabilidade de Custos .................................................................................................................10
1.5 Localização da Contabilidade de Custos .............................................................................................................10
1.6 Conceitos Básicos em Custos ...................................................................................................................................11
1.7 Princípios Contábeis Aplicados à Contabilidade de Custos .........................................................................13
1.8 Resumo do Capítulo ....................................................................................................................................................13
1.9 Atividades Propostas ...................................................................................................................................................14
2 CUSTOS DIRETOS ....................................................................................................................................17
2.1 Material Direto ...............................................................................................................................................................17
2.2 Custo do Material Direto Adquirido ......................................................................................................................18
2.3 Inventários Periódicos e Permanentes .................................................................................................................20
2.4 Métodos de Avaliação de Estoques .......................................................................................................................23
2.5 Mão de Obra Direta .....................................................................................................................................................25
2.6 Resumo do Capítulo ....................................................................................................................................................26
2.7 Atividades Propostas ...................................................................................................................................................27
3 CUSTOS INDIRETOS ..............................................................................................................................29
3.1 Rateio dos CIFs ...............................................................................................................................................................29
3.2 Departamentalização .................................................................................................................................................31
3.3 Centro de Custos ...........................................................................................................................................................32
3.4 Resumo do Capítulo ....................................................................................................................................................33
3.5 Atividades Propostas ...................................................................................................................................................33
4 CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS (CPV) ..........................................................................35
4.1 Apuração do CPV ..........................................................................................................................................................35
4.2 Etapas na Apuração e Contabilização do CPV ...................................................................................................36
4.3 Resumo do Capítulo ....................................................................................................................................................37
4.4 Atividades Propostas ...................................................................................................................................................38
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ..................................................................................................................39
RESPOSTAS COMENTADAS DAS ATIVIDADES PROPOSTAS ........................................41
REFERÊNCIAS .................................................................................................................................................45
SUMÁRIO
Unisa | Educação a Distância | www.unisa.br
5
Caro(a) aluno(a),
Esta apostila não aborda, evidentemente, todos os tópicos correlatos à Gestão de Custos, mesmo 
porque esse assunto é bastante extenso, mas deve ser interpretada como material introdutório no seu 
aprendizado. Deverá ser complementada pelas aulas web, pelas aulas via satélite, pelos materiais de 
apoio disponibilizados pelo professor e, para quem pretende se aprofundar no assunto, em livros e arti-
gos sobre o tema. 
O objetivo desta é apresentar os conceitos básicos da Gestão de Custos, com foco nas possibi-
lidades de tomadas de decisão advindas do conhecimento nesta área. O profissional que utilizar essa 
ferramenta na administração das empresas estará à frente da concorrência e poderá alavancar resultados 
significativos na organização. 
Em suma, objetivos gerais desta apostila são: proporcionar a você conhecimentos necessários para a 
avaliação dos estoques, apuração do custo dos produtos vendidos/serviços, bem como para sua contabili-
zação, isto é, os mecanismos de contabilização do custo industrial; e, também, as noções sobre custo depar-
tamental e padrão. Enfim, objetiva-se capacitar você a participar na elaboração de informações gerenciais 
de custo como ferramenta na tomada de decisões.
A Contabilidade de Custosvisa a atender a três objetivos básicos:
1. Determinação do lucro – utilizando os dados dos registros convencionais de contabilidade, 
ou compilando-os de maneira diferente para que sejam mais úteis à administração;
2. Controle das operações e dos estoques, estabelecimento dos padrões e orçamentos, compa-
rações entre custo real e o custo orçado e ainda previsões;
3. Tomada de decisões – formação de preços, quantidade a ser produzida, que produto produ-
zir, corte de produtos, comprar ou fabricar.
Toda empresa necessita de tais informações e o sucesso ou fracasso delas está relacionado direta-
mente com as informações que possui de seus produtos e da formação de seus custos. Além disso, tomar 
decisões que interferem na sobrevivência da empresa sem que haja um conjunto de informações que deem 
suporte ao gestor é como navegar no escuro sem instrumentação adequada.
Assim, utilizando-se desta contribuição, espera-se favorecer as tomadas de decisão da empresa com 
objetivismo e segurança, sob a luz analítica da composição dos custos, com busca permanente de um po-
sicionamento de mercado crescentemente positivo, conforme as expectativas previamente definidas por 
essas organizações, evidenciando que as que não adotarem estratégias para obtenção de vantagem com-
petitiva estarão fadadas ao pouco sucesso ou, até mesmo, à extinção.
Explore com muita acuidade cada tópico e tentem associar cada tema ao dia a dia das empresas.
Desejo que muito aprenda e que realize um excelente módulo, aprofundando seus conhecimentos e 
que para você seja o despertar de um novo tempo. Um forte abraço e bons estudos!
Prof. Maurício Veroneze
INTRODUÇÃO
Unisa | Educação a Distância | www.unisa.br
7
Veja meu(minha) aluno(a),
O objetivo de toda e qualquer organização 
é, sempre que possível, maximizar o retorno sobre 
os ativos, que, como consequência positiva, garan-
te também a sobrevivência da empresa, tentando 
sempre ampliar a diferença entre comprar e ven-
der, utilizando conceitos metodológicos e científi-
cos, culminando com o melhor resultado possível. 
AtençãoAtenção
Este é o ponto de partida para uma gestão 
focando a sobrevivência da organização.
A contabilidade de custos, hoje, possui um 
papel fundamental nas empresas, pois, com a ade-
quada apuração, a análise e o controle dos custos 
unitários, o administrador do negócio pode tomar 
decisões importantes, que visem a buscar um me-
lhor posicionamento de mercado, rentabilidade e 
posicionamento competitivo.
Na guerra pela sobrevivência no mundo dos 
negócios, é imprescindível o gerenciamento dos 
custos, sendo que a importância desse estudo se 
aplica aos produtos industrializados, ao setor de 
serviços, ao comércio e demais atividades.
Existem inúmeras finalidades para se estudar 
e acompanhar os custos dentro da empresa, entre-
tanto, pode-se destacar as mais utilizadas nas em-
presas, como descrito a seguir:
d) apuração dos custos unitários;
e) avaliação dos estoques;
f ) primeiro passo para a formação de preço;
g) rentabilidade de produto, setor, mercado 
etc.
1.1 Natureza, Importância e Finalidade
CONTABILIDADE DE CUSTOS1
Maurício Veroneze
Unisa | Educação a Distância | www.unisa.br
8
Contabilidade de custos é o processo rea-
lizado com o uso dos princípios da contabilidade 
geral para registrar os custos de operação de um 
negócio, de tal maneira que, com as informações 
obtidas da área de produção e de vendas, seja pos-
sível à administração utilizar as contas para definir 
os custos de produção e de distribuição, tanto por 
unidade quanto no total, para um ou para todos os 
produtos fabricados ou serviços prestados, bem 
como para os custos das outras diversas funções 
do negócio, com a finalidade de obter operação 
eficiente e lucrativa.
1.2 Conceito da Contabilidade de Custos
Até a Revolução Industrial, praticamente só 
existia a Contabilidade Financeira, que, desenvol-
vida na era mercantilista, estava bem estruturada 
para servir às empresas comerciais.
Na época, para se apurar o resultado de cada 
período e o posterior Balanço Final, bastava a apura-
ção dos estoques físicos, visto que, para a apuração 
monetária, o contador simplesmente identificava 
o valor pago dos itens em estoque, valorizando a 
mercadoria. Com a diferença entre o estoque final 
e o inicial, adicionando a este as compras realiza-
das no período, apurava-se a variação do estoque, 
identificando, assim, o Custo das Mercadorias Ven-
didas (CMV), na clássica disposição a seguir:
1.3 Surgimento da Contabilidade de Custos
Estoque inicial (Ei) (200 unid. X $ 1,00) $ 200,00
(+) Compras (C) (400 unid. X $ 1,00) $ 400,00 (+)
(-) Estoque final (Ef) (100 unid. X $ 1,00) $ 100,00 (-)
(=) Custo da Mercadoria Vendida (CMV) (200 unid. X $ 1,00) $ 500,00 (=)
Deduzindo esse total das receitas obtidas na venda dessas mercadorias, 
chegava-se ao lucro bruto, do qual bastava deduzir as despesas do período, 
determinando, assim, a também clássica Demonstração de Resultados da 
empresa comercial, como segue:
Vendas $ 1.000,00
(-) Custo das Mercadorias Vendidas
Estoque Inicial $ 200,00
(+) Compras $ 400,00
(-) Estoque Final $ 100,00 ($ 500,00)
(=) Lucro Bruto $ 500,00
(-) Despesas
Comercial $ 100,00
Administrativa $ 40,00
Financeira $ 10,00 ($ 150,00)
(=) Resultado Líquido $ 350,00
Gestão de Custos
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9
 
Assim, foi desenvolvida uma nova fórmula para a apuração dos custos industriais, que consiste no 
seguinte:
 
 
Saiba maisSaiba mais
Saiba maisSaiba mais
Após a Revolução Industrial, no século XVIII, 
tornou-se mais complexa a função do Con-
tador, que não dispunha agora tão facilmen-
te dos dados para valorizar os estoques; seu 
valor de “Compras” na empresa comercial 
estava agora substituído por uma série de 
valores pagos pelos fatores de produção uti-
lizados.
Estoque inicial (Ei) (10 un. x $1,00) $ 10,00
(+) Compras/Consumo de Matérias-Primas (C) $ 60,00
(+) Mão de Obra Direta (MOD) $ 30,00
(+) Custos Indiretos de Fabricação (CIFs) $ 30,00
(+) Impostos (somente os não recuperáveis – Inr) $ 20,00
(=) Produto Acabado ou Elaboração (PA/Pel) (140 un. x $1,00) $ 140,00
(-) Estoque Final do Produto Acabado (Ef) ( 10 un. x $1,00) $ 10,00
(=) Custo do Produto Vendido (CPV) (140 un. x $1,00) $ 140,00
AtençãoAtenção
Quando não há processo de fabricação, o 
custo é chamado Custo da Mercadoria Vendi-
da (CMV); já quando há processo de fabrica-
ção, o custo de venda é denominado Custo 
do Produto Vendido (CPV).
Fórmula matemática → Ei + (C + MOD + CIF + Inr) - Ef = CPV
PA/Pel
Maurício Veroneze
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10
A Contabilidade de Custos atua sobre a em-
presa, seus produtos, seus serviços, os componen-
tes operacionais e administrativos que compõem 
sua estrutura funcional e objetiva (normalmente, 
setores ligados ao segmento industrial e ao seg-
mento comercial, que, numa empresa típica, consti-
tuem suas atividades substantivas), seus segmentos 
de distribuição, as atividades especiais (transporte 
dos funcionários e serviço médico) etc. Sobre pla-
nos alternativos, o contador de custos ajuda o ad-
ministrador a escolher a melhor alternativa, como, 
por exemplo: 
a) ter um centro de processamento de da-
dos ou fazer o serviço fora da empresa, 
b) ter sua própria frota de caminhões para a 
entrega dos produtos ou arrendar esses 
serviços; 
c) ter sua própria rede de distribuidores ou 
cuidar para que a distribuição seja feita 
por dis tribuidores independentes;
d) programas (programas de redução de 
custos, de alimentação, de treinamento) 
e promoções (comerciais, institucionais e 
até promoções para melhorar ou manter 
a imagem da em presa). 
A Contabilidade de Custos, para cada um des-
sessegmentos, deve preocupar-se em estudá-los, 
para ser capaz de produzir informações gerenciais 
de custos mais úteis para os diversos Gerentes ou 
encarregados que se responsabilizam pelo desen-
volvimento de cada um desses segmen tos. Cabe 
aqui um pequeno esclarecimento: apesar de in-
cluirmos os seg mentos de distribuição dentro dos 
componentes operacionais, eles são apresentados 
de forma destacada para as finalidades do estudo 
da Con tabilidade de Custos, porque são de extrema 
influência para o resultado econômico, em virtude 
de seus problemas específicos ainda não solucio-
nados inteiramente para as finalidades de informa-
ções Gerenciais de cus tos. 
Esses setores merecem um estudo à parte, 
mesmo porque constituem, hoje, escolas de estu-
dos avançados de custos, fazendo parte de uma dis-
ciplina independente. Nos Estados Unidos, cada vez 
mais são produzidos estudos a respeito dos Custos 
de Distribuição. Nesse sentido, a Contabilidade de 
Custos de Distribuição abrange estudos sobre os 
segmentos comerciais das empresas, como a Pes-
quisa de Mercado, a Promoção, a Propaganda, a 
Venda, o Crédito, a Ar mazenagem, o Transporte, o 
Faturamento, a Cobrança e o Serviço de Produtos. 
Apresentaremos, nesta apostila, as técnicas dos 
custos de distribui ção.
A contabilidade de custos está localizada 
dentro do departamento de Contabilidade; no en-
tanto, é fato que, devido à importância do assunto, 
algumas empresas dedicam um departamento ex-
clusivo aos custos.
Veja um organograma completo na Figura 1.
DicionárioDicionário
Organograma: é uma representação gráfica da 
estrutura hierárquica da empresa.
1.4 Objetivos da Contabilidade de Custos
1.5 Localização da Contabilidade de Custos
Gestão de Custos
Unisa | Educação a Distância | www.unisa.br
11
Figura 1 – Contabilidade de custos: organograma completo.
AtençãoAtenção
Isso não significa que tal posicionamento 
deva ser obrigatório nas organizações. De-
penderá, evidentemente, dos recursos da 
empresa.
1.6 Conceitos Básicos em Custos
Quadro 1 – Conceitos básicos em custos.
Gasto
Sacrifício financeiro com que a entidade arca para a obtenção de um produto ou 
serviço qualquer, representado por entrega ou promessa de entrega de ativos.
Exemplo: Investimento, Despesas e Custos.
Investimento
Gasto ativado em função de sua vida útil ou de benefícios atribuíveis a futuro período.
Exemplo: compra de ativo imobilizado – máquinas, equipamentos, softwares, desenhos, 
móveis e utensílios.
Despesa
Bem ou serviço consumido direta ou indiretamente para a obtenção de receitas.
Exemplo: salário da administração; compra de material de escritório, água na administração; 
energia elétrica na administração; comissões de venda; propaganda e marketing; CPMF, 
IOF e IPTU; depreciação com o escritório administrativo.
Custo
Gasto relativo ao bem ou serviço utilizado na produção de outros bens ou serviços, 
sendo separado em Custo Direto (CD) e Custo Indireto de Fabricação (CIF).
Exemplo: custos com consumo de matéria-prima/materiais, custo com mão de obra direta e 
indireta, custos indiretos de fabricação, como água utilizada na produção, energia utilizada 
na produção, salário do gerente de produção.
Custo de Aquisição
Valor de entrada pela aquisição ou produção de bens e serviços.
Exemplo: valor da nota fiscal da compra de uma matéria-prima sem os impostos 
recuperáveis.
Custo de Produção
Inclui o custo de aquisição dos materiais, acrescido dos demais gastos incorridos na produção 
(mão de obra, energia, manutenção etc.).
Exemplo: matéria-prima + mão de obra direta + mão de obra indireta + outros custos indiretos de 
produção + impostos não recuperáveis. 
Fórmula C+MOD+CIF+Inr = Custo de Produção
Maurício Veroneze
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12
Fonte: Martins (2003, p. 24).
Custo dos 
Produtos Vendidos
Valor gasto e incorrido no processo de produção dos bens que foram sacrificados para 
que a empresa gerasse receita de venda de produtos.
Exemplo: Ei + (C + MOD + CIF + Inr) – Ef = CPV
Custo da 
Mercadoria 
Vendida
Valor dos gastos incorridos no processo de aquisição dos bens que foram sacrificados 
para que a empresa gerasse receita de venda de mercadorias.
Exemplo: Ei + C – Ef = CMV
Custo do Serviço 
Prestado
Valor dos gastos incorridos no processo de prestação dos serviços para que a empresa 
gerasse receita de prestação de serviços.
Exemplo: matéria-prima + mão de obra direta + mão de obra indireta + outros custos 
indiretos de prestação de serviço + impostos. 
Fórmula C+MOD+CI +I = Custo de Serviço
Perda
Bem ou serviço consumido de forma anormal e involuntária.
Exemplo: compra de matérias-primas (100 unid.), sendo utilizadas 10 unid. para ajustar a 
máquina (perda).
Preço
Valor de saída pela venda de bens produzidos ou serviços prestados.
Exemplo: 
Custo de produção $ 10,00
Impostos $ 5,00
Margem de lucro $ 2,00
Preço de venda $ 17,00
Receita
Produto da multiplicação da quantidade de bens vendidos ou serviços prestados pelo 
respectivo preço unitário.
Exemplo: Preço de venda $ 17,00 x 10 unid. vendidas = Receita de venda $ 170,00.
Classificação dos Custos
Custos diretos (estudo aprofundado no Capítulo 2)
São custos que podem ser quantificados e 
identificados no produto ou serviço e valorizados 
com relativa facilidade. Dessa forma, não necessi-
tam de critérios de rateios para serem alocados aos 
produtos fabricados ou serviços prestados, já facil-
mente identificados. Exemplos: custos materiais 
(matéria-prima) e mão de obra direta.
Custos indiretos (estudo aprofundado no Capítulo 3)
São os custos que, por não serem perfeita-
mente identificados nos produtos ou serviços, não 
podem ser apropriados de forma direta para as uni-
dades específicas, ordens de serviços ou produtos, 
serviços executados etc. Necessitam, portanto, da 
utilização de algum critério de rateio para a sua alo-
cação. Exemplos: custos com água, energia elétri-
ca e salários do gerente de produção.
Custos fixos
São custos que permanecem constantes 
dentro de determinada capacidade instalada, in-
dependendo do volume de produção, ou seja, 
uma alteração no volume de produção para mais 
ou para menos não altera o valor total do custo. 
Exemplos: aluguel da fábrica e salário do gerente 
de produção.
Custos variáveis 
São custos que mantêm relação direta com 
o volume de produção ou serviço. Dessa maneira, 
o total dos custos variáveis cresce à medida que 
o volume de atividade da empresa aumenta. Na 
maioria das vezes, esse crescimento no total evolui 
na mesma proporção do acréscimo no volume pro-
duzido. Exemplos: materiais/matéria-prima e mão 
de obra direta.
AtençãoAtenção
Custos variáveis: são custos que mantêm 
relação direta com o volume de produção ou 
serviço.
Custos fixos: são custos que permanecem 
constantes dentro de determinada capacida-
de instalada.
Gestão de Custos
Unisa | Educação a Distância | www.unisa.br
13
Princípio do Custo como Base de Valor
Os ativos são registrados contabilmente por 
seu valor original de entrada.
Enunciado: “O custo de aquisição de um ati-
vo ou dos insumos necessários para fabricá-lo e 
colocá-lo em condições de gerar benefícios para a 
entidade representa a base de valor para a conta-
bilidade, expresso em termos de moeda de poder 
aquisitivo constante.”
Princípio da Realização da Receita
Reconhecimento da receita quando da trans-
ferência do bem ou serviço para terceiros.
Enunciado: “A receita é considerada realizada 
e, portanto, passível de registro pela Contabilidade, 
quando produtos ou serviços produzidos ou pres-
tados pela entidade são transferidos para outra 
entidade ou pessoa física com a anuência destas 
e mediante pagamento ou compromisso de paga-
mento especificado perante a entidade produtora.”Princípio da Competência
Após o reconhecimento da receita, deduz-se 
dela todos os valores representativos dos esforços 
para a sua consecução.
Enunciado: “Toda despesa diretamente deli-
neável com as receitas reconhecidas em determi-
nado período, com as mesmas deverá ser confron-
tada; os consumos ou sacrifícios de ativos (atuais 
ou futuros), realizados em determinado período e 
que não puderam ser associados à receita do pe-
ríodo nem às dos períodos futuros, deverão ser 
descarregados como despesa do período em que 
ocorrerem.”
Neste capítulo foi abordado o papel da Contabilidade de Custos nas organizações, bem como sua 
natureza, conceitos, objetivos e localização.
Além disso, também foram identificadas outras definições, como das despesas, perdas, gastos, de-
sembolsos, que, por consequência, nos levaram às análises de estoque.
Também foram abordados os principais conceitos introdutórios relacionados a custos, separando 
os custos em Diretos e Indiretos, os quais estão associados ao produto, e, posteriormente, os Custos 
Variáveis e Fixos, os quais estão associados aos volumes. Essa separação é muito importante para com-
preender como estão sendo alocados os recursos da empresa.
Por fim, evidenciamos os Princípios Aplicados à Contabilidade de Custos.
Bom meu caro(a) aluno(a), agora que terminamos este capítulo, vamos verificar se você fixou bem 
os conteúdos descritos anteriormente, elaborando com muita acuidade e atenção os exercícios propos-
tos a seguir, lembrando que ao final desta apostila você encontrará as respectivas soluções, ok? Vamos lá 
então?
1.8 Resumo do Capítulo
1.7 Princípios Contábeis Aplicados à Contabilidade de Custos
Maurício Veroneze
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14
1. Calcule o custo das mercadorias vendidas e o lucro bruto de uma empresa que apresenta os 
seguintes valores nas operações com mercadorias:
ƒƒ Estoque inicial $ 1.200;
ƒƒ Compras $ 1.500;
ƒƒ Devolução de vendas $ 200;
ƒƒ Estoque final $ 1.400;
ƒƒ Devolução de compras $ 200;
ƒƒ Vendas $ 2.600;
ƒƒ Despesas administrativas $ 60;
ƒƒ Despesas financeiras $ 40.
a) $ 2.700 e $ 100.
b) $ 1.500 e $ 900.
c) $ 1.300 e $ 1.100.
d) $ 1.100 e $ 1.300.
e) $ 900 e $ 1.500.
2. Sendo o Estoque Inicial de Produtos Acabados de R$ 500,00; a Produção Acabada de R$ 800,00; e o 
Estoque Final de Produtos Acabados de R$ 600,00, o valor do Custo de Produtos Vendidos será de:
a) R$ 1.900,00.
b) R$ 1.100,00.
c) R$ 700,00.
d) R$ 900,00.
3. A indústria Megaton S.A. está produzindo 90.000 unidades de seu único produto, com um cus-
to variável unitário de $ 84,00 e custo fixo unitário de $28,00, apurados pelo método de custeio 
por absorção. Para atender à demanda de 125.000 unidades feita pelo mercado consumidor, 
ela passou a produzir 140.000 unidades do seu produto, mantendo inalterável a sua estrutura 
atual de custos. Considerando tais informações, o valor do estoque da Megaton, ao final do 
novo período produtivo, será, em reais, de:
a) 1.080.000,00.
b) 1.260.000,00.
c) 1.530.000,00.
d) 1.562.400,00.
e) 1.680.000,00.
1.9 Atividades Propostas
Gestão de Custos
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15
4. Uma empresa tem um Custo Fixo mensal predeterminado no montante de $ 297.000,00. No 
mês de julho de 20x3, produziu 99.000 unidades de seu produto, incorrendo em $ 693.000,00 
de Custo Variável. Considerando, alternativamente, uma produção de 74.250 unidades, o Cus-
to Unitário da produção seria de:
a) $ 10,00.
b) $ 11,00.
c) $ 12,33.
d) $ 13,33.
e) $ 12,00.
5. Os ativos devem ser contabilizados por seu valor original de entrada. Esta é a definição do: 
a) princípio da consistência.
b) princípio da materialidade.
c) princípio do custo histórico como base de valor.
d) princípio da receita realizada.
e) princípio do conservadorismo.
Unisa | Educação a Distância | www.unisa.br
17
Os Custos Diretos são custos que podem ser 
quantificados e identificados no produto ou ser-
viço e valorizados com relativa facilidade. Dessa 
forma, não necessitam de critérios de rateios para 
serem alocados aos produtos fabricados ou servi-
ços prestados, já facilmente identificados.
Os custos diretos, normalmente, são aplica-
dos somente nas entidades industriais e prestado-
ras de serviço, pois as empresas comerciais utilizam 
a compra e venda do produto pronto. Cabe lembrar 
que, sempre que produzimos algo, teremos uma 
parcela de Custos Diretos (CD) + Custos Indiretos 
de Fabricação ou Prestação de Serviços (CIFs) + Im-
postos não recuperáveis (Inr).
Os custos diretos mais comuns nas empresas 
estão distribuídos em:
a) materiais utilizados diretamente na pro-
dução (chamados matéria-prima);
b) mão de obra direta.
O material direto é todo material utilizado na 
fabricação de um produto, identificado de forma 
clara, o qual será transformado e/ou utilizado num 
novo produto.
Exemplo 1: vários Materiais Diretos utilizados em 
um único produto.
Ovos 
Leite
Farinha
Exemplo 2: vários produtos e um único material 
direto.
Bolo de chocolate
Bolo de morango
Bolo de fubá
Exemplo 3: único material direto e um único pro-
duto.
Bolo de chocolate = material direto (chocolate em 
pó)
Saiba maisSaiba mais
Saiba maisSaiba mais
Podemos ter: (1) diversos tipos de materiais 
diretos dentro de um único produto; (2) um 
material direto utilizado em vários produtos; 
e (3) um material direto utilizado em um úni-
co produto.
2.1 Material Direto
CUSTOS DIRETOS2
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18
O custo do material direto é obtido através da 
multiplicação da quantidade consumida x o preço 
unitário do material. Exemplo: 
a) compra de borracha à vista (desconside-
rando os impostos) 
b) 400 kg de borracha x $ 0,10 kg = custo de 
material direto $ 40,00
Esquema de contabilização
D – Estoque de Material Direto/Matéria-Prima
C – Caixa/Banco $ 40,00
Posteriormente, estudaremos a movimenta-
ção e avaliação dos estoques de material direto, em 
que se podem apurar custos diferenciados depen-
dendo do critério de avaliação, como PEPS (Primei-
ra que Entra, Primeira que Sai), UEPS (Último que 
Entra, Primeiro que Sai) ou média ponderada.
Vamos fazer um estudo de caso: a empresa 
Bolos Gostosos Ltda. produziu, durante determina-
do mês, em que não havia nenhum tipo de esto-
que inicial, 1.000 bolos de chocolate e 500 bolos de 
morango. Para elaborar esses produtos, ela teve os 
seguintes gastos:
Ingredientes utilizados para produzir os bolos
Quais serão os custos totais dos materiais diretos?
Primeiramente, é necessário obter o resultado da multiplicação dos materiais diretos individual-
mente e, em seguida, somar a coluna de custo total.
Bolo de chocolate
Bolo de morango
Produto Bolo chocolate Bolo morango Custo unitário
Ovos 84 dz. 4 dz. $ 1,00 a dz.
Leite condensado 1.000 lt. 500 lt. $ 1,25 a lt.
Chocolate 100 kg - $ 2,50 o kg
Morangos - 50 cx. $ 3,50 a cx.
Produto Bolo chocolate Custo unitário Custo total
Ovos 84 dz. $ 1,00 a dz. $ 84,00
Leite condensado 1.000 lt. $ 1,25 a lt. $ 1.250,00
Chocolate 100 kg $ 2,50 o kg $ 250,00
Morangos - $ 3,50 a cx. -
Total $ 1.584,00
Produto Bolo morango Custo unitário Custo total
Ovos 4 dz. $ 1,00 a dz. $ 4,00
Leite condensado 500 lt. $ 1,25 a lt. $ 625,00
Chocolate - $ 2,50 o kg -
Morangos 50 cx. $ 3,50 a cx. $ 175,00
Total $ 804,00
2.2 Custo do Material Direto Adquirido
Gestão de Custos
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19
As respostas, após os cálculos, são: 
a) Bolo de Chocolate: Custo de Material Di-
reto = $ 1.584,00;
b) Bolo de Morango: Custo de Material Dire-
to = $ 804,00.
Impostos Recuperáveis
Na compra de qualquer material/matéria-pri-
ma, identificamos,nas notas fiscais, impostos, sen-
do alguns recuperáveis e outros não. Os impostos 
recuperáveis são aqueles que não geram custos 
para a empresa, uma vez que são compensáveis 
com os impostos incidentes sobre a venda e, mes-
mo que não haja venda suficiente para compensar, 
o montante gerado na compra permanece no ativo 
da empresa.
Para efeito deste estudo, os impostos recupe-
ráveis abordados serão o Imposto sobre Circulação 
de Mercadorias e Serviços (ICMS) e o Imposto sobre 
Produtos Industrializados (IPI), sendo os demais 
aplicados de forma semelhante a esse processo.
Exemplo:
Compra de Material 500 pç.
Total da Nota Fiscal $ 1.120,00
ICMS 18% $ 180,00
IPI 12% $ 120,00
DicionárioDicionário
Imposto: é a imposição de um encargo finan-
ceiro ou outro tributo sobre o contribuinte 
(pessoa física ou jurídica) por um estado. 
Qual é o custo efetivo do produto adquirido?
 
Na ficha de controle de estoque, ficará da seguinte forma:
Estoque inicial Compras Estoque final
Quant. Valor unit.
Valor 
total Quant.
Valor 
unit. Valor total Quant.
Valor 
unit. Valor total
- - - 500 pç. $ 2,00 $1.000,00 500 pç. $ 2,00 $ 1.000,00
Maurício Veroneze
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Inventários Periódicos
O Sistema de Inventário Periódico consiste 
em um sistema simples de apuração do Custo de 
Produção, pois não exige controles minuciosos, 
nem a utilização de pessoal especializado. 
É chamado Periódico porque o inventário (ou 
contagem individual dos itens) dos Materiais, dos 
Produtos Acabados e dos Produtos em Elaboração 
necessários para se apurar o Custo de Produção e, 
também, o Custo dos Produtos Vendidos só é levan-
tado no final de um período (ano, semestre ou, até, 
mês). É um sistema que apura o Custo Global de 
Produção de um determina do período. Esse perío-
do pode ser um mês, bimestre, trimestre, semestre 
ou ano, conforme o interesse da empresa. Como é 
permitido pela legislação fiscal e por ser prático e 
simples o seu registro, esse sistema é o mais utiliza-
do pelas pequenas e médias indústrias para apurar 
o Custo Global da produção de um exercício (ano).
Por esse sistema, a empresa industrial conhe-
cerá o Custo de Produção de seus produtos somen-
te no final do período a que se propõe efetuar os 
refe ridos cálculos. Por outro lado, por esse sistema 
dispensar a utilização de profissio nais especializa-
dos em Contabilidade de Custos, não permite que 
a empresa conheça o Custo Unitário de Produção, a 
não ser que trabalhe com um único produto, pois, 
nesse caso, todos os custos serão atribuídos a esse 
produto.
Exemplo: a empresa Bolos Gostosos Ltda., 
em 31 de dezembro de 20x5, apresenta a seguinte 
situação em relação aos custos industriais do ano:
Estoques inicias (=)
Materiais diretos
 Chocolate em pó......................$50.000
Materiais indiretos
 Materiais de embalagens........$10.000
Bolos em produção final x5
 Chocolate................................$20.000
 
Compras e produção (+)
Materiais diretos
 Chocolate em pó......................$20.000
Materiais indiretos
 Materiais de embalagens........$20.000
Bolos em produção no ano x6
 Chocolate................................$80.000
2.3 Inventários Periódicos e Permanentes
Gestão de Custos
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21
Estoques finais apurados por contagens e valorados em 31.12.x6
Materiais diretos
Chocolate em pó......................$20.000
Materiais indiretos
Materiais de embalagens........$20.000
Bolos em produção no ano x6
Chocolate................................$ -
Utilizando as Fórmulas
Bolo de chocolate
Materiais diretos
 Ei + C – Ef = Consumo de materiais (durante o ano)
$ 50.000 + $ 20.000 – $ 20.000 = $ 50.000
Materiais indiretos
 Ei + C – Ef = Consumo de materiais (durante o ano)
$ 10.000 + $ 20.000 – $ 20.000 = $ 10.000
Formação dos custos de produção considerando mão de obra de $ 30.000,00:
Materiais diretos + Mão de obra direta + Materiais indiretos = Custo de produção
 $ 50.000 + $ 30.000 + $ 10.000 = $ 90.000
Custos de produtos vendidos
 Ei + Produção – Ef = Custo do produto vendido (durante 20x6)
$ 20.000 + $ 90.000 – $ 0,00 = $ 110.000
Inventário Permanente
O sistema de Inventário Permanente é um 
sistema de apuração do Custo Unitário dos produ-
tos fabricados pela empresa. Esse sistema necessita 
de funcionários especializados, bem como da ado-
ção de controles que permitam o conhecimento 
do Custo Unitário dos pro dutos no momento em 
que são produzidos, sendo normalmente utilizado 
por empresas indus triais de grande porte.
É chamado Permanente porque os custos 
dos estoques necessários para a apuração do custo 
dos produtos fabricados e do custo dos produtos 
vendi dos são atualizados permanentemente (diá-
rio, semanal, mensal). Também é conhecido como 
Sistema de Custo Integrado, pois os controles são 
apurados, principalmente, através das fichas de 
controle de estoques e de outros elementos ou 
instrumentos de controle que caracterizam tal sis-
tema.
Pelo sistema Permanente, os Custos de Pro-
dução são atribuídos aos produtos de acor do com 
o processo de fabricação desenvolvido na empre-
sa, que poderá ser:
a) por ordem (fabricação sob encomenda); 
b) por processo (fabricação complexa).
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Exemplo por meio de ficha de estoques:
a) para matéria-prima, note que a coluna com a seta é chamada Consumo de Matéria-Prima 
(MP):
b) para produto em elaboração, note que a coluna com a seta é chamada Produto Acabado (PA):
c) para produto acabado, note que a coluna com a seta é chamada Venda do Produto ou Custo 
do Produto Vendido (CPV):
Estoque inicial Compras Consumo de MP Estoque final
Quant. Un. Vr. $ Quant. Un. Vr. $ Quant. Un. Vr. $ Quant. Un. Vr. $
- - - 100 2,00 200,00 - - - 100 2,00 200,00
100 2,00 200,00 100 4,00 400,00 - - - 100 4,00 400,00
100 2,00 200,00 100 2,00 200,00 - - -
100 4,00 400,00 50 4,00 200,00 50 4,00 200,00
Estoque inicial Compras PA Estoque final
Quant. Un. Vr. $ Quant. Un. Vr. $ Quant. Un. Vr. $ Quant. Un. Vr. $
- - - 100 2,00 200,00 - - - 100 2,00 200,00
100 2,00 200,00 100 4,00 400,00 - - - 100 4,00 400,00
100 2,00 200,00 100 2,00 200,00 - - -
100 4,00 400,00 50 4,00 200,00 50 4,00 200,00
Estoque inicial Compras Vendas/CPV Estoque final
Quant. Un. Vr. $ Quant. Un. Vr. $ Quant. Un. Vr. $ Quant. Un. Vr. $
- - - 100 2,00 200,00 - - - 100 2,00 200,00
100 2,00 200,00 100 4,00 400,00 - - - 100 4,00 400,00
100 2,00 200,00 100 2,00 200,00 - - -
100 4,00 400,00 50 4,00 200,00 50 4,00 200,00
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23
PEPS/FIFO (First In First Out)
Método utilizado para avaliação de estoque 
através do processo no qual o Primeiro produto 
que Entra no estoque é o Primeiro que Sai do es-
toque. Veja exemplo no tópico Comparação entre 
os métodos de avaliação.
UEPS/LIFO (Last In First Out)
Proporcionalmente inverso ao PEPS, este mé-
todo avalia o estoque através do processo no qual o 
Último produto que Entra no estoque é o Primeiro 
que Sai.
Para efeitos fiscais, este método não é aceito 
pelo fisco no Brasil, devido à diminuição provisória 
do lucro da empresa; entretanto, podemos utilizá-
-lo para efeito gerencial. Veja exemplo no tópico 
Comparação entre os métodos de avaliação.
Média Ponderada
Para este método, o estoque é avaliado atra-
vés da divisão: custo final pela quantidade final do 
estoque. Veja exemplo no tópico Comparação en-
tre os métodos de avaliação.
Comparação entre os Métodos de Avaliação
A seguir, faremos a comparaçãoentre os mé-
todos PEPS, UEPS e média ponderada. Para tanto, 
foram identificados os seguintes lançamentos:
a) compra de 100 unidades pelo preço de 
$2,00;
b) compra de 200 unidades pelo preço de 
$4,00;
c) venda de 150 unidades pelo preço de 
$10,00.
PEPS
Fórmula
Quant. Valor
Estoque inicial - -
(+) Compras 200 600,00
(-) Estoque final 50 200,00
(=) Custo de venda 150 400,00
Estoque inicial Compras Vendas Estoque final
Quant. Un. Vr. $ Quant. Un. Vr. $ Quant. Un. Vr. $ Quant. Un. Vr. $
- - - 100 2,00 200,00 - - - 100 2,00 200,00
100 2,00 200,00 100 4,00 400,00 - - - 100 4,00 400,00
100 2,00 200,00 100 2,00 200,00 - - -
100 4,00 400,00 50 4,00 200,00 50 4,00 200,00
2.4 Métodos de Avaliação de Estoques
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UEPS
Fórmula
 
Quant. Valor
Estoque inicial - -
(+) Compras 200 600,00
(-) Estoque final 50 100,00
(=) Custo de venda 150 500,00
Média ponderada
Fórmula
Quant. Valor
Estoque inicial - -
(+) Compras 200 600,00
(-) Estoque final 50 150,00
(=) Custo de venda 150 450,00
Comparação do resultado
Estoque inicial Compras Vendas Estoque final
Quant. Un. Vr. $ Quant. Un. Vr. $ Quant. Un. Vr. $ Quant. Un. Vr. $
- - - 100 2,00 200,00 - - - 100 2,00 200,00
100 2,00 200,00 100 4,00 400,00 - - - 100 4,00 400,00
100 4,00 400,00 100 4,00 400,00 - - -
100 2,00 200,00 50 2,00 100,00 50 2,00 100,00
Estoque inicial Compras Vendas Estoque final
Quant. Un. Vr. $ Quant. Un. Vr. $ Quant. Un. Vr. $ Quant. Un. Vr. $
- - - 100 2,00 200,00 - - - 100 2,00 200,00
100 2,00 200,00 100 4,00 400,00 - - - 200 3,00 600,00
200 3,00 600,00 150 3,00 450,00 50 3,00 150,00
PEPS Média ponderada UEPS
Receita $ 1.500,00 $ 1.500,00 $ 1.500,00
(-) Custo de venda $ 400,00 $ 450,00 $ 500,00
Lucro $ 1.100,00 $ 1.050,00 $ 1.000,00
Gestão de Custos
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Conforme demonstrado, o método de avaliação 
PEPS aumenta o lucro da empresa, o UEPS diminui o 
lucro, logo não é aceito pelo fisco, e a Média Pondera-
da é intermediária entre os dois métodos.
AtençãoAtenção
O método que NÃO é aceito pelo fisco é o 
UEPS, visto que, ao optar por este método, a 
empresa pagaria menos imposto em relação 
aos outros métodos que ela poderia adotar.
A Mão de Obra Direta é todo o custo aplicado 
no produto de forma clara e facilmente identifica-
da, podendo ser calculada através de horas traba-
lhadas ou um montante em valor do salário da pes-
soa que está na produção daquele produto.
Para calcular o valor do custo utilizando ho-
ras trabalhadas, é necessário estabelecer qual a 
forma de cálculo, podendo ser a taxa de horas pre-
determinadas ou as horas reais, ambas aplicadas 
no produto. A taxa horária unitária em valor é ob-
tida através de folha de pagamento ou recibo de 
pagamento de autônomo, de forma que o total do 
salário é dividido pela quantidade de horas traba-
lhadas no mês do cálculo. Exemplo: salário mensal 
da cozinheira $ 500,00 / 220 horas trabalhadas no 
mês = $ 2,27.
Conhecendo a taxa horária unitária em va-
lor é necessário, então, escolher o tipo de taxa de 
horas que será utilizado na produção, podendo ser 
horas predeterminadas ou horas reais. Nesse con-
texto, a taxa predeterminada é a quantidade de 
horas determinada por cálculos efetuados na pro-
dução, sendo que, independentemente das horas 
reais gastas, a taxa será a mesma.
A vantagem deste método é que ele é de fácil 
apuração, além de gerar o custo da mão de obra 
antes mesmo de ser produzido; já a desvantagem é 
que não apresentada fidelidade, pois poderá haver 
horas perdidas ou ganhas não apuradas.
Exemplo – quantidade de bolos:
1ª produção 10 unidades
2ª produção 70 unidades
Taxa horária unitária em valor = $ 2,27
Taxa predeterminada de 1 hora para cada unidade
1ª produção 10 unidades x 1 hora = 10 horas x $ 2,27 Taxa horária = $ 22,70
2ª produção 70 unidades x 1 hora = 70 horas x $ 2,27 Taxa horária = $ 158,90
Total = 80 horas x $ 2,27 Taxa horária = $ 181,60
2.5 Mão de Obra Direta
Maurício Veroneze
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26
As horas efetivamente gastas, obtidas através 
de outros apontamentos, totalizam 60 horas, não 
sendo considerada a ociosidade ou ganho na pro-
dução. Assim, o custo real seria: 60 horas x $ 2,27 = 
$ 136,20 (custo real da produção).
Por sua vez, a taxa real é as horas gastas na 
produção, obtidas através de apontamentos em 
relatórios. A vantagem deste método é a precisão 
das horas, sendo a apuração do valor real; já a des-
vantagem é o processo de controle interno rigoro-
so, necessário para manter os apontamentos em 
ordem e, também, com a fidelidade necessária.
Exemplo – relatório de apontamento de horas:
Produção de 10 unidades de bolos 20 horas
Produção de 70 unidades de bolos 40 horas
Taxa horária unitária em valor $ 2,27
60 horas gastas x $ 2,27 taxa horária = 136,20
O método montante em valor talvez seja 
o menos utilizado nas empresas, pois é obtido 
através de um valor determinado, independente-
mente das horas ou quantidades produzidas. Sua 
vantagem é a apuração simplista, entretanto, a 
desvantagem é a possibilidade de distorções gra-
ves na apuração do custo de mão de obra.
Exemplo – para produzir 10 unidades de bolos de 
chocolate, foram apurados os seguintes dados:
Valor pago no mês para a produção $ 500,00
Custo da mão de obra = $ 500,00
Neste capítulo, foi abordado com mais profundidade os conceitos de Custos Diretos, complemen-
tado com os conceitos de Material Direto e de como se contabiliza tais materiais.
Mais adiante, abordamos os conceitos de Inventário Periódico e Permanente para apuração dos 
custos dos produtos, aplicações essas a serem adotadas pela empresa de acordo com suas exigências de 
controle.
Na sequência, abordamos os métodos de apuração dos estoques e seus impactos na organização, 
com foco no estudo do PEPS, UEPS e Preço Médio.
E, por fim, desenvolvemos estudos a respeito da Mão de Obra Direta no final deste capítulo. 
Bom meu(minha) caro(a) aluno(a), agora que terminamos mais este capítulo, vamos verificar o seu 
grau de aproveitamento do que foi descrito anteriormente, elaborando com muita acuidade e atenção 
os exercícios propostos a seguir, lembrando que ao final desta apostila você encontrará as respectivas 
soluções, ok? Bom trabalho.
2.6 Resumo do Capítulo
Gestão de Custos
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27
1. Uma empresa fabrica um produto que utiliza dois tipos de matérias-primas, pesando 2,50 kg, 
sendo 1,40 kg de Matéria-Prima A e 1,10 kg de Matéria-Prima B. O método utilizado pela em-
presa para valorar seus estoques é o do Custo Médio Ponderado Móvel. Em agosto de 20x2, 
os custos unitários das requisições foram: Matéria-Prima A = $ 276,00/kg e Matéria-Prima B = 
$ 632,00/kg. Durante o processo de fabricação, existe uma perda de 8% na quantidade requi-
sitada de matéria-prima. O Custo da Matéria-Prima para cada unidade do produto fabricado 
é de:
a) $ 454,00.
b) $ 587,83.
c) $ 908,00.
d) $ 1.175,65.
e) $ 875,92.
2. Pelo sistema de controle de estoques UEPS, podemos dizer que:
a) As últimas unidades, provavelmente adquiridas por um preço maior, serão as primeiras a se-
rem baixadas, aumentando o custo, diminuindo o lucro e, consequentemente, os impostos.
b) As últimas unidades, provavelmente adquiridas por um preço menor, serão as primeiras a 
serem baixadas, aumentando o custo, diminuindo o lucro e, consequentemente, os impos-
tos.
c) As primeiras unidades, provavelmente adquiridas por um preço maior, serão as primeiras a 
serem baixadas, diminuindo o custo, aumentando o lucro e, consequentemente, os impos-
tos.
d) As primeiras unidades, provavelmente adquiridas por um preço menor, serão as primeiras 
a serem baixadas, aumentandoo custo, diminuindo o lucro e, consequentemente, os im-
postos.
e) É o único método aceito pelo fisco. 
2.7 Atividades Propostas
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29
Os custos indiretos são valores que não são 
identificados de forma clara e objetiva nos produ-
tos a serem fabricados. 
Exemplo – conta de energia elétrica de $ 1.000,00: 
na produção de 50 bolos, sendo 10 de chocolate, 5 
de morango, 5 de nozes e 10 de baunilha, devido à 
falta de um apontamento que mede a quantidade 
de horas que a batedeira trabalhou para cada bolo, 
temos um custo indireto, ou seja, não sabemos 
dizer com precisão se o bolo de chocolate gastou 
mais energia elétrica do que o bolo de nozes.
Assim, todas as vezes que houver mais de 
um produto e um item de custo comum a todos, 
não sendo possível a apropriação em cada um, de 
forma direta, teremos os Custos Indiretos de Fa-
bricação (CIFs) ou Custo Indireto de Serviço (CIS).
Como fazer, então, para apropriar de forma 
objetiva nos diversos produtos os CIFs? A maneira 
mais utilizada é o método de rateio, que veremos 
no próximo item com mais detalhes.
O método de rateio é a divisão de forma pro-
porcional dos CIFs, às vezes de forma homogênea 
ou por critérios definidos pelo contabilista respon-
sável pelos custos, junto à direção da empresa.
1) Exemplo de rateio pela simples divisão:
Conta de energia elétrica $ 1.000,00
Produção 30 bolos (vamos dividir o valor em 4 pro-
dutos):
10 de chocolate = $ 250,00 de CIF de energia
5 de morango = $ 250,00 de CIF de energia 
5 de nozes = $ 250,00 de CIF de energia
10 de baunilha = $ 250,00 de CIF de energia
Total do CIF $ 1.000,00 = Total da energia elétrica
Será que 5 bolos gastam a mesma quantidade de 
energia que 10 bolos?
2) Exemplo de rateio pela quantidade produzi-
da:
Conta de energia elétrica $ 1.000,00
Produção 30 bolos
Saiba maisSaiba mais
Saiba maisSaiba mais
Podemos fazer a distribuição desses custos 
de diversas maneiras, entretanto, por ser um 
critério subjetivo e impreciso, qualquer tipo 
escolhido poderá favorecer mais um produ-
to e prejudicar outro, ou seja, não há um mé-
todo mais correto, mas sim um que seja mais 
próximo da realidade possível.
3.1 Rateio dos CIFs
CUSTOS INDIRETOS3
Maurício Veroneze
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30
2.1) Encontrar a proporção dos bolos produzi-
dos:
10 de chocolate (10 bolos / 30 bolos = 0,33 ou 33%);
5 de morango (5 bolos / 30 bolos = 0,17 ou 17%);
5 de nozes (5 bolos / 30 bolos = 0,17 ou 17%);
10 de baunilha (10 bolos / 30 bolos = 0,33 ou 33%).
2.2) Utilizando esses percentuais, encontrar os 
custos rateados:
10 de chocolate = 33% x $ 1.000,00 = $ 330,00 de 
CIF energia elétrica
5 de morango = 17% x $ 1.000,00 = $ 170,00 de CIF 
energia elétrica
5 de nozes = 17% x $ 1.000,00 = $ 170,00 de CIF 
energia elétrica
10 de baunilha = 33% x $ 1.000,00 = $ 330,00 de CIF 
energia elétrica
Total do CIF $ 1.000,00 = Total da energia elétrica
3) Exemplo de rateio pelas pás da batedeira:
Conta de energia elétrica $ 1.000,00
Produção 30 bolos
Batedeira para morango, chocolate e baunilha 2 
pás
Batedeira para nozes 4 pás
3.1) Encontrar a proporção pelas pás das bate-
deiras:
Chocolate (2 pás / 10 pás somando as 4 batedeiras 
= 0,20 ou 20%);
Morango (2 pás / 10 pás somando as 4 batedeiras 
= 0,20 ou 20%);
Nozes (4 pás / 10 pás somando as 4 batedeiras = 
0,40 ou 40%);
Baunilha (2 pás / 10 pás somando as 4 batedeiras = 
0,20 ou 20%).
3.2) Utilizando esses percentuais, encontrar os 
custos rateados:
10 de chocolate = 20% x $ 1.000,00 = $ 200,00 de 
CIF energia elétrica
5 de morango = 20% x $ 1.000,00 = $ 200,00 de CIF 
energia elétrica
5 de nozes = 40% x $ 1.000,00 = $ 400,00 de CIF 
energia elétrica
10 de baunilha = 20% x $ 1.000,00 = $ 200,00 de CIF 
energia elétrica
Total do CIF $ 1.000,00 = Total da energia elétrica
DicionárioDicionário
Rateio: é a distribuição dos custos pelos recur-
sos envolvidos.
4) Comparação dos três métodos:
Simples Quantidade Pás da batedeira
Chocolate $ 250,00 $ 330,00 $ 200,00
Morango $ 250,00 $ 170,00 $ 200,00
Nozes $ 250,00 $ 170,00 $ 400,00
Baunilha $ 250,00 $ 330,00 $ 200,00
Total de energia $ 1.000,00 $ 1.000,00 $ 1.000,00
Podemos perceber, através da comparação, 
que os cálculos por quantidade de bolos e número 
que pás utilizadas não estão totalmente certos, nem 
totalmente errados.
Para que se rateiem os Custos Indiretos de Fa-
bricação gerados nos departamentos de serviços, vá-
rios métodos podem ser adotados. Veja alguns deles:
a) método direto: por este método, os cus-
tos gerados nos departamentos de ser-
viços são rateados diretamente para os 
departamentos produtivos benefi ciados 
pelos respectivos serviços. Assim, os de-
partamentos de serviços não recebem 
custos de outros departamentos de ser-
Gestão de Custos
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31
viços, ainda que tenham sido beneficia-
dos pelos serviços de alguns deles;
b) método algébrico ou da reciprocida-
de: por este método, reconhece-se a re-
ciprocidade dos serviços prestados entre 
os departamentos. Recomenda-se evitar 
o seu uso, uma vez que ele incentiva a 
distribuição reflexiva. Assim, adotando 
este método, um departamento de ser-
viços poderá receber, por trans ferência, 
parte do custo do próprio departamento 
que foi transferido para outro;
c) método da hierarquização ou dos de-
graus: consiste em fixar uma ordem de 
prioridade entre os departamentos de 
serviços; a partir dessa hierarquização, 
rateiam-se os custos gerados nos depar-
tamentos de serviços entre eles. Por este 
método, o departamento que tiver seus 
custos transferidos não receberá custos 
de outros departamentos, ainda que te-
nha sido beneficiado pelos serviços de 
alguns deles. Assim, o departamento que 
mais recebe custos por transferência é o 
que menos transfere.
Adotaremos, no exemplo prático deste capí-
tulo, o método da Hierarqui zação, que apresenta 
maior coerência na atribuição dos CIFs aos produ-
tos.
Exemplo:
Acabamento Montagem Produção Almoxarifado Manutenção
Aluguel 12.800,00 9.600,00 19.200,00 9.600,00 6.400,00
Energia Elétrica 3.000,00 5.000,00 3.500,00 4.500,00 2.000,00
Subtotal 15.800,00 14.600,00 22.700,00 14.100,00 8.400,00
Adm. Fábrica 1.260,00 2.520,00 2.100,00 2.100,00 420,00
Subtotal 17.060,00 17.120,00 24.800,00 16.200,00 8.820,00
Manutenção 3.528,00 2.646,00 1.764,00 882,00 (8.820,00)
Subtotal 20.588,00 19.766,00 26.564,00 17.082,00 -
Almoxarifado 5.978,70 6.832,80 4.270,50 (17.082,00) -
Total dos CIFs 26.566,70 26.598,80 30.834,50 - -
Departamento é a menor unidade adminis-
trativa dentro de uma empresa industrial. Assim, a 
departamentalização consiste na apropriação dos 
CIFs desde os departamentos não produtivos até 
encerrar nos departamentos de produção, sendo 
eles distribuídos no produto.
Exemplo:
Água $ 1.000,00
Energia $ 500,00
a) Distribuir os custos de água: 10% admi-
nistração, 50% montagem e 40% produ-
ção;
b) Distribuir os custos de energia: 30% ad-
ministração, 20% montagem e 50% pro-
dução;
c) Do resultado, distribuir os custos da ad-
ministração: 60% montagem e 40% pro-
dução;
d) Do resultado, distribuir 30% para bolo de 
chocolate e 70% para bolo de nozes.
3.2 Departamentalização
Maurício Veroneze
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32
Produção Montagem Administração Total
(a) Aluguel $400,00 $500,00 $100,00 $1.000,00
(b) Energia Elétrica $250,00 $100,00 $150,00 $500,00
Subtotal $650,00 $600,00 $250,00 $1.500,00
(c) Rateio da adm. Fábrica $100,00 $ 150,00 (-) $250,00 -
Total dos CIFs Deptos. $750,00 $750,00 - $1.500,00
(d) Chocolate 30% $225,00 $225,00 - $450,00
(d) Nozes 70% $525,00 $525,00 - $1.050,00
Totaldos CIFs Produto $750,00 $750,00 - $1.500,00
AtençãoAtenção
O valor dos custos indiretos totais sempre 
será o mesmo do começo ao fim do rateio e 
da distribuição; além disso, a linha de subto-
tais ou totais deve ser igual quando somada 
na vertical ou na horizontal.
O centro de custos é a menor unidade recep-
tora de custos dentro de uma empresa; assim, po-
demos dizer que um departamento é um centro de 
custos e, também, que dentro do departamento há 
diversos centros de custos.
Exemplo:
Departamento Financeiro
Contabilidade
Contas a pagar
Contas a receber
Tesouraria
AtençãoAtenção
Ao utilizar os rateios, deverá ser escolhido o 
método de distribuição de custos indiretos 
que mais se aproxime da realidade da em-
presa, visto que qualquer método de rateio 
nunca é justo.
3.3 Centro de Custos
Gestão de Custos
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33
Neste capítulo, foram abordados com mais profundidade os Custos Indiretos. Com isso, evidencia-
mos os conceitos e executamos cálculos correlacionados a RATEIOS e os diversos métodos de distribui-
ção de custos aos produtos fabricados.
Foram também abordados conceitos pertinentes à Departamentalização e a Centros de Custos, 
necessidade essa que favorece análises mais detalhadas do destino e uso dos recursos financeiros das 
organizações.
Bom meu(minha) caro(a) aluno(a), chegamos ao final de mais um capítulo. Seguindo o padrão das 
propostas anteriores, no sentido de apurar o grau de seu aprendizado, elabore com muita acuidade e 
atenção os exercícios propostos a seguir, lembrando que ao final desta apostila você encontrará as res-
pectivas soluções, ok? Bons estudos.
1. Quando as máquinas utilizadas na produção têm diferentes potências e são aplicadas, cada 
uma, na fabricação de cada produto, a melhor base para o rateio do custo variável e indireto 
de energia elétrica é:
a) Potência das máquinas.
b) Área ocupada. 
c) Valor de aquisição das máquinas.
d) Número de unidades produzidas.
e) Energia elétrica consumida.
2. Os custos indiretos de fabricação da Fábrica de Velas Chama Quente S.A. totalizaram R$ 
12.500,00 em um determinado mês. Efetue o rateio aos produtos conforme o custo direto e 
determine o custo total da Vela de Metro.
a) R$ 19.880,00.
b) R$ 14.200,00.
c) R$ 16.700,00.
d) R$ 16.480,00.
e) R$ 26.700,00.
Produtos Custo direto
Vela de metro R$ 14.200,00
Vela colorida R$ 6.250,00
Vela perfumada R$ 10.800,00
3.4 Resumo do Capítulo
3.5 Atividades Propostas
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35
O CPV é o resultado do estoque inicial + os custos utilizados em matérias-primas + os custos de 
mão de obra + os custos indiretos de fabricação + os impostos não recuperáveis – o estoque final.
Para apurar o CPV, é necessário conhecer as etapas discutidas nos itens 1, 2 e 3; então, teremos a 
seguinte demonstração de CPV:
Demonstração do custo dos produtos vendidos
1. Estoque inicial de matérias-primas 100
2. (+) Compras de matérias-primas 1.000
3. (=) CUSTO DAS MATÉRIAS-PRIMAS DISPONÍVEIS 1.100
4, (-) Estoque final de matérias-primas 300
5. (=) CUSTO DAS MATÉRIAS-PRIMAS APLICADAS 800
6. (+) Mão de obra direta 400
7. (=) CUSTO PRIMÁRIO 1.200
8. (+) Outros custos diretos
8.1 Materiais secundários 80
8.2 Materiais de embalagem 30
8.3 Outros materiais -
8.4 Gastos gerais de fabricação diretos 110
9. (=) CUSTOS DIRETOS DE FABRICAÇÃO 1.310
10. (+) Custos indiretos de fabricação
10.1 Materiais indiretos -
10.2 Mão de obra indireta 100
10.3 Gastos gerais de fabricação Indiretos 350 450
11. (=) CUSTO DE PRODUÇÃO DO PERÍODO 1.760
12. (+) Estoque inicial de produtos em elaboração 80
13. (=) CUSTO DE PRODUÇÃO 1.840
4.1 Apuração do CPV
CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS (CPV)4
Maurício Veroneze
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14. (-) Estoque final de produtos em elaboração 140
15. (=) CUSTO DA PRODUÇÃO ACABADA NO PERÍODO 1.700
16. (+) Estoque inicial de produtos acabados 500
17. (=) CUSTO DOS PRODUTOS DISPONÍVEIS PARA VENDA 2.200
18. (-) Estoque final de produtos acabados 300
19. (=) CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS 1.900
Saiba maisSaiba mais
Saiba maisSaiba mais
O custo dos Produtos Vendidos se refere ao 
total dos custos que foram utilizados na pro-
dução correspondente ao que foi vendido.
A contabilização dos custos segue um es-
quema simples:
a) Separação entre custos e despesas;
b) Apropriação dos Custos Diretos aos Pro-
dutos;
c) Rateio dos Custos Indiretos.
Para o esquema a seguir, foram apurados, na 
contabilidade geral, os seguintes dados:
a) gasto utilizado para aquisição de Insu-
mos que serão utilizados na produção;
b) salários pagos aos operários na produ-
ção;
c) salários pagos a funcionários não ligados 
diretamente à produção, rateado para o 
produto XYZ à base de 20%;
d) ativação dos gastos na forma de estoque; 
e) venda de todas as unidades do Produto 
XYZ.
DicionárioDicionário
Contabilizar: usado pela Contabilidade para de-
signar o ato de registro de um fato monetário.
4.2 Etapas na Apuração e Contabilização do CPV
Gestão de Custos
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37
Neste capítulo, foi abordado mais especificamente assuntos correlacionados ao Custo dos Produ-
tos Vendidos (CPV), seu conceito e etapas na apuração e contabilização.
Lembrando que os resultados apurados pelas empresas se originam dos conceitos evidenciados 
neste capítulo e são válidos para qualquer tipo de organização, ou seja, as de transformação, de revenda 
ou prestadoras de serviços. O que muda é somente as terminologias específicas de cada uma.
Bom meu(minha) caro(a) aluno(a), terminamos mais este capítulo. Dessa forma, vamos verificar se 
você fixou bem os conteúdos descritos anteriormente. Para tal, elabore com muita acuidade e atenção 
os exercícios propostos a seguir, lembrando que ao final desta apostila você encontrará as respectivas 
soluções, ok? 
AtençãoAtenção
Após a apuração do CPV, esta informação 
será utilizada para a apuração do lucro bruto 
do período. Dessa forma, as apurações das 
informações de custo tornam-se relevantes 
para as organizações.
4.3 Resumo do Capítulo
Maurício Veroneze
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38
1. Desconsiderando a incidência de impostos, determine o valor das Vendas e do Custo de Mer-
cadorias Vendidas, utilizando os seguintes saldos:
Estoque Final $ 30.000,00
Lucro Bruto $ 90.000,00
Estoque Inicial $ 20.000,00
Compras $ 60.000,00
Fretes e Carretos nas Compras $ 5.000,00
a) $ 90.000,00 e $ 105.000,00.
b) $ 120.000,00 e $ 115.000,00.
c) $ 145.000,00 e $ 55.000,00.
d) $ 175.000,00 e $ 50.000,00.
e) $ 154.000,00 e $ 50.000,00.
2. Considere que uma empresa fabrica dois produtos (X e Y) e que, no mês 08/20x1, foram fabri-
cados 800 unidades de X e 1.100 unidades de Y. Os custos incorridos foram:
ƒƒ Custos Fixos R$ 20.000,00 no período;
ƒƒ Custos Variáveis X R$ 200,00 por unidade;
ƒƒ Custos Variáveis Y R$ 300,00 por unidade;
ƒƒ Preços de Vendas Produtos X R$ 220,00 por unidade;
ƒƒ Preços de Vendas Produtos Y R$ 350,00 por unidade;
ƒƒ Despesas Fixas R$ 10.000,00 no período.
Com esses dados, calcule o lucro Operacional da empresa, supondo que toda a produção tenha 
sido vendida.
a) R$ 16.000,00.
b) R$ 55.000,00.
c) R$ 71.000,00.
d) R$ 41.000,00.
e) R$ 14.000,00.
4.4 Atividades Propostas
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39
Prezado(a) aluno(a),
Como mencionado no início desta apostila, o objetivo desta foi o de apresentar os conceitos bási-
cos da Gestão de Custos, com foco nas possibilidades de tomadas de decisão advindas do conhecimento 
nesta área; o que muito colabora com o profissional que utilizar essa ferramenta na administraçãodas 
empresas, pois ele poderá estar numa situação mais confortável à frente da concorrência e poderá ala-
vancar resultados significativos na organização.
Esses fatores, associados e sendo avaliados sob os aspectos de uma metodologia moderna de admi-
nistração e controle, resultantes das observações e das constantes mudanças econômicas mundiais e suas 
correlações a fatores como globalização, tecnologia, produtividade, limitação de capacidade, dificuldades 
e incertezas sobre investimentos, permitirão ou ampliarão as possibilidades de sucesso da organização.
Como você observou, hoje, não bastam controles por anotações em pedaços de papel como no 
passado, mesmo porque a concorrência é implacável.
Como vimos, um controle adequado de custos e de estoques, e um Demonstrativo do Resultado do 
Exercício (DRE) elaborado com clareza muito ajudarão o gestor em sua caminhada na busca pela excelên-
cia e pelo sucesso.
Espero, com isso, ter colaborado em agregar mais conhecimento a você e induzido você a se ques-
tionar sobre qual é o verdadeiro papel do gestor nas modernas organizações.
Lembro que mais informações que possam complementar os assuntos abordados poderão ser en-
contradas nas referências citadas no final desta apostila. 
Desejo-lhe muito sucesso e ousadia para novas conquistas.
Forte abraço,
Prof. Maurício Veroneze
CONSIDERAÇÕES FINAIS5
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CAPíTULO 1
1. Alternativa D.
CMV = EI + Compras – Devolução de Compras – EF = 1.200 + 1.500 – 200 – 1.400 = 1.100
Lucro Bruto = Vendas – Devolução de Vendas – CMV = 2.600 – 200 – 1.100 = 1.300
Comentários: Observe que para obter o cálculo do Lucro Bruto, necessita-se antes obter o Custo das 
Mercadorias Vendidas (CMV). Como estudado na apostila, basta considerar as variações ocorridas 
no período, somando-as aos Estoques Iniciais e subtraindo o Estoque Final. 
2. Alternativa C.
EI + Produção Acabada – EF = CPV
R$ 500,00 + R$ 800,00 – R$ 600,00 = R$ 700,00
Comentários: Este é mais um exercício para apuração dos Custos dos Produtos Vendidos. Chama-se 
Custo dos Produtos Vendidos porque tal resultado é originado da fabricação e não simplesmente 
da revenda de mercadorias, como no exercício anterior. O processo é o mesmo, ou seja, soma-se ao 
Estoque Inicial o valor apurado da Produção e subtrai-se o Estoque Final.
3. Alternativa C.
Produção – 90.000 unidades
Custo variável – $ 34,00
Custo fixo total = $ 28,00 x 90.000 unidades
Custo fixo total = $ 2.520.000,00
Produção..............140.000 unidades
Demanda..............125.000 unidades
Estoque.................15.000 unidades
Custo fixo = $ 2.520.000,00 / 140.000,00 unidades = $ 18,00 unidade
RESPOSTAS COMENTADAS DAS 
ATIVIDADES PROPOSTAS
Maurício Veroneze
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Estoque
Custo fixo 15.000 unidades x $ 18,00 = $ 270.000,00
Custo variável 15.000 unidades x $ 84,00 = $ 1.260.000,00
Estoque......................................................... = $ 1.530.000,00
Comentários: Lembre-se: quando se tratar de Custo Unitário, os Variáveis não irão se alterar quando 
houver mudanças de volume, ou seja, será sempre o mesmo custo unitário, visto que eles são pro-
porcionais às mudanças de volume.
Quanto aos Custos Fixos, serão fixos os Custos Totais; portanto, necessitamos identificar qual o total 
de Custos fixos no período. Esse cálculo é feito considerando a multiplicação do Custo Fixo pelo vo-
lume inicialmente produzido. Como o total de Custo Fixo não se altera, basta agora calcular o novo 
Custo Fixo por unidade, sendo que, para tal, basta dividir pelo novo volume.
Pronto. Temos agora o Custo Unitário Variável e o Custo Unitário Fixo, que totalizados ou individua-
lizados deverão ser multiplicados pela quantidade em estoque, de forma a identificarmos o total 
de recurso financeiro estocado.
4. Alternativa B.
Custo fixo $ 297.000,00
Custo Variável Unitário (CVU) = $ 693.000,00 / 99.000 unidades = $ 7,00/unidade
Custo Fixo Unitário (CFU) = $ 297.000,00 / 74.250 unidades = $ 4,00/unidade
Custo Unitário Total = CVU + CFU
CT = $ 7,00 + $ 4,00
CT = $ 11,00
Comentários: Este exercício segue os mesmos princípios do exercício anterior. A variação de volume 
causa impacto somente nos custos fixos unitários, exigindo novo cálculo para apurá-los. Os Custos 
Variáveis unitários serão os mesmos, pois independem de mudanças nos volumes produzidos, vis-
to haver proporcionalidade. Portanto, basta somá-los.
5. Alternativa C.
Princípio do custo como base de valor: os ativos são registrados contabilmente por seu valor origi-
nal de entrada.
Enunciado: “O custo de aquisição de um ativo ou dos insumos necessários para fabricá-lo e colocá-
-lo em condições de gerar benefícios para a entidade representa a base de valor para a contabilida-
de, expresso em termos de moeda de poder aquisitivo constante.”
Comentários: O fisco exige o uso desse princípio na contabilização das informações. Evidente que, 
para a tomada de decisão, esse procedimento não é o mais indicado. Necessita-se sempre da atua-
lização ao preço de reposição, o que torna o custo mais realista e o resultado também.
Gestão de Custos
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43
CAPíTULO 2
1. Alternativa D.
Matéria-prima A = 1,40 kg * R$ 276,00 = R$ 386,40
Matéria-prima B = 1,10 kg * R$ 632,00 = R$ 695,20
Total de custo = R$ 386,40 + R$ 695,20 = R$ 1.081,60
Esse custo é 92% da Produção, pois haverá perda no processo de produção, então:
Custo por unidade do produto = R$ 1.081,60 / 0,92 = R$ 1.175,65
Comentários: Caro(a) aluno(a), cuidado nesta questão. Observe que a perda ocorrerá durante o pro-
cesso produtivo; portanto, as quantidades de consumo identificadas não se referem a 100% da 
necessidade proposta e sim, a 92% dela. Consequentemente, basta apurar tal número.
2. Alternativa A.
Comentários: As últimas unidades normalmente são adquiridas por um preço maior, principalmen-
te se os estoques se mantiverem por mais tempo nas prateleiras. Dessa forma, no método UEPS, 
serão estas as primeiras a serem baixadas, o que acarreta aumento do custo em relação aos valores 
mais antigos, se fossem utilizados. Por consequência, diminui o lucro e os impostos. 
CAPíTULO 3
1. Alternativa A.
Comentários: Como qualquer método de rateio não é justo, então, deverá ser adotado o que mais 
se aproxime da realidade da empresa. Nesse caso, a potência das máquinas deve, de fato, distribuir 
mais acertadamente o gasto com energia elétrica.
2. Alternativa A.
Soma dos custos diretos = R$ 14.200 + R$ 6.250 + 10.800 = R$ 31.250 = 100%
Vela de metro = R$ 14.200 / R$ 31.250 = 45,44 % ou 0,4544
Custo indireto do produto vela de metro = 0,4544 X R$ 12.500 = R$ 5.680
Custo total do produto vela de metro = R$ 14.200 + R$ 5.680 = R$ 19.880
Comentários: Este exercício utiliza a proporcionalidade para identificar a base de distribuição dos 
custos. Observe que o total de custos indiretos será distribuído aos produtos de acordo com a 
proporcionalidade dos custos diretos, os quais foram identificados aos produtos obedecendo ao 
próprio conceito deles.
Maurício Veroneze
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44
CAPíTULO 4
1. Alternativa C.
CMV = EI + Compras + Fretes – EF = 20.000 + 60.000 + 5.000– 30.000 = 55.000
Vendas = CMV + Lucro = 55.000 + 90.000 = 145.000
Comentários: Para a solução deste exercício, basta apenas seguir os conceitos de apuração de resul-
tados, considerando todas as informações que temos à nossa disposição e, por diferença, chegare-
mos ao total das Vendas e do CMV.
2. Alternativa D.
Comentários: Observe que o enunciado menciona não haver estoques, pois toda a produção foi 
vendida. Com isso, basta elaborar os cálculos necessários, multiplicando as quantidades de vendas 
por cada informaçãoidentificada como custo variável. Cuidado apenas com os Custos Fixos. Para a 
solução do exercício, foi dividido igualmente para os 02 (dois) produtos os valores de Custo e Des-
pesas Fixas. Não seria necessária tal divisão, pois, como o enunciado solicita a apuração do Lucro 
Operacional da empresa, poderíamos subtrair então da Receita o total apurado de Custo Variável e 
o Total de Custos e Despesas Fixas.
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45
BEULKE, R. Gestão de custos. São Paulo: Saraiva, 2005.
FIPECAFI. Manual de contabilidade das sociedades por ações. São Paulo: Atlas, 1995.
IBRACON, C. R. C. Custo como ferramenta gerencial. São Paulo: Atlas, 1995.
IUDÍCIBUS, S. Contabilidade gerencial. 5. ed. São Paulo: Atlas, 1995.
LEONE, G. S. G. Curso de contabilidade de custos. São Paulo: Atlas, 1997.
______. Custos: planejamento, implantação e controle. São Paulo: Atlas, 2000.
MARTINS, E. Contabilidade de custos. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2003.
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PEREZ JUNIOR, J. H. et al. Gestão estratégica de custos. São Paulo: Atlas, 2005.
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Janeiro: Fundação Getulio Vargas, 1993.
REFERÊNCIAS
	Gestão de Custos_2013_3_online
	REFERÊNCIAS
	RESPOSTAS COMENTADAS DAS ATIVIDADES PROPOSTAS
	CONSIDERAÇÕES FINAIS
	5
	4.4 Atividades Propostas
	4.3 Resumo do Capítulo
	4.2 Etapas na Apuração e Contabilização do CPV
	CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS (CPV)
	4
	3.5 Atividades Propostas
	3.4 Resumo do Capítulo
	3.3 Centro de Custos
	3.2 Departamentalização
	CUSTOS INDIRETOS
	3
	2.7 Atividades Propostas
	2.6 Resumo do Capítulo
	2.5 Mão de Obra Direta
	2.4 Métodos de Avaliação de Estoques
	2.3 Inventários Periódicos e Permanentes
	2.2 Custo do Material Direto Adquirido
	CUSTOS DIRETOS
	2
	1.9 Atividades Propostas
	1.8 Resumo do Capítulo
	1.7 Princípios Contábeis Aplicados à Contabilidade de Custos
	1.6 Conceitos Básicos em Custos
	1.5 Localização da Contabilidade de Custos
	1.4 Objetivos da Contabilidade de Custos
	1.3 Surgimento da Contabilidade de Custos
	1.2 Conceito da Contabilidade de Custos
	CONTABILIDADE DE CUSTOS
	1
	 INTRODUÇÃO

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