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Regime Jurídico Único - I

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REGIME JURÍDICO ÚNICO P/TÉCNICO DO SEGURO SOCIAL (INSS)
em Teoria e Exercícios
Aula 01
`Prof. Carlos Antônio Bandeira
www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Carlos Bandeira 1
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ................................................................................. 2
2. PROVIMENTO ................................................................................. 3
2.1. NOMEAÇÃO (PROVIMENTO ORIGINÁRIO) ................................................ 3
2.1.1. Competência para prover os cargos .................................... 4
2.1.2. Concurso Público .............................................................. 5
2.1.3. Posse ............................................................................. 8
2.1.4. Exercício ....................................................................... 12
2.1.5. Estágio probatório .......................................................... 13
2.1.6. Estabilidade .................................................................. 16
2.2. PROMOÇÃO ............................................................................... 18
2.3. READAPTAÇÃO ........................................................................... 19
2.4. REVERSÃO ................................................................................ 19
2.5. APROVEITAMENTO ....................................................................... 20
2.6. REINTEGRAÇÃO .......................................................................... 21
2.7. RECONDUÇÃO ............................................................................ 21
3. VACÂNCIA .................................................................................... 22
3.1. EXONERAÇÃO ............................................................................ 24
3.2. DEMISSÃO ............................................................................... 25
3.3. PROMOÇÃO ............................................................................... 25
3.4. READAPTAÇÃO ........................................................................... 25
3.5. APOSENTADORIA ........................................................................ 26
3.6. POSSE EM OUTRO CARGO INACUMULÁVEL ............................................. 26
3.7. FALECIMENTO ............................................................................ 26
4. REMOÇÃO ..................................................................................... 27
Aula 01
 
REGIME JURÍDICO ÚNICO P/TÉCNICO DO SEGURO SOCIAL (INSS)
em Teoria e Exercícios
Aula 01
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Administração e, portanto, um direito à nomeação titularizado 
pelo candidato aprovado dentro desse número de vagas." 
(negritei; RE 598099/MS, Relator Ministro Gilmar Mendes, julgado 
em 10 de agosto de 2011, Tribunal Pleno).” 
A Fundação Getúlio Vargas (FGV) já aplicou Exame de Ordem em que 
foi considerada como verdadeira a seguinte afirmativa: “os candidatos 
aprovados em concurso público de provas ou de provas e títulos e 
classificados dentro do limite de vagas oferecidas no edital possuem 
direito subjetivo a nomeação dentro do prazo de validade do 
concurso.” 
A Súmula 15 do STF também tratou de direitos à nomeação, em caso 
de desrespeito à ordem de classificação, dizendo o seguinte: “Dentro do 
prazo de validade do concurso, o candidato aprovado tem o direito à 
nomeação, quando o cargo for preenchido sem observância da classificação.” 
A propósito, concurso público para cargos públicos federais pode ter 
prazo de validade de até 2 anos, podendo ser prorrogado uma única vez, 
por igual período (art. 37, inciso III, da CF, e art. 12, caput, da Lei no 8.112, 
e). 
O conteúdo do edital será a regra do concurso público. Por ele se 
estabelece o que chamamos de princípio da vinculação ao edital, cuja regra 
alcança a todos os candidatos e a própria banca e organizadores do concurso 
público. 
Prosseguindo, vejam que a publicidade dos editais de concurso público 
deve ser bem ampla, pois devem ser veiculados (art. 12, § 1o, da Lei no 
8.112): 
• no Diário Oficial da União; e 
• em jornal diário de grande circulação. 
Outro detalhe importante: de acordo com o art. 37, inciso IV, da CF, 
está previsto que, “Durante o prazo improrrogável previsto no edital de 
convocação, aquele aprovado em concurso público de provas ou de provas e 
títulos será convocado com prioridade sobre novos concursados para assumir 
cargo ou emprego, na carreira”. 
 
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O servidor poderá exercer cargos em comissão durante o período de 
estágio probatório, e somente poderá ser cedido para cargos de natureza 
especial, cargos de provimento em comissão do Grupo-Direção e 
Assessoramento Superiores - DAS, de níveis 6, 5 e 4, ou equivalentes (§ 3o). 
Explico mais: determinado ocupante de cargo efetivo, durante o 
período de estágio probatório, poderá ser nomeado para ocupar, no mesmo 
órgão a que está vinculado, qualquer cargo em comissão da estrutura de 
DAS 1 a 6 (em ordem crescente de responsabilidade e retribuição financeira), 
e até mesmo o de Natureza Especial (que são os cargos de Ministro e 
equivalentes, do Poder Executivo federal). Mas, somente poderá cedido 
par outro órgão ou entidade, se for para ocupar um cargo DAS 4 ou se for 
maior (DAS 5 ou 6 e de Natureza Especial), ou equivalentes. 
Há algumas licenças e afastamentos que podem ser concedidas e 
que podem ou não suspender o cômputo de tempo para fins de estágio 
probatório (§§ 4o e 5o): 
a. por motivo de doença em pessoa da família (suspende); 
b. por motivo de afastamento do cônjuge ou companheiro (suspende); 
c. para o serviço militar (não suspende); 
d. para atividade política (aqui é tentar ser eleito, suspende); 
e. para exercício de mandato eletivo (aqui é trabalhar como eleito pelo 
povo, suspende também); 
f. para estudo ou missão no exterior (não suspende); 
g. para servir organismo que o Brasil participe (suspende); 
h. para curso de formação decorrente de aprovação em concurso para 
outro cargo na Administração Pública federal (não suspende). 
Pessoal, vejam bem que as atividades militares (item 3, acima) e as 
de estudo (itens 6 e 8) não suspendem a contagem de tempo para fins de 
estágio probatório. Nas demais situações (itens 1, 2, 4, 5 e 7), há suspensão 
da contagem, a qual deverá ser retomada somente após o término do 
impedimento. 
Quero lembrar que, no decorrer deste curso, iremos analisar cada uma 
das figuras de licença e de afastamento previstos na Lei no 8.112. 
 
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2.1.6. ESTABILIDADE
• A Constituição (art. 41, §§ 1o a 4o) prevê o direito à estabilidade no 
serviço público federal, ao servidor que preencha os seguintes 
requisitos: 
a. comprovação de três anos de efetivo exercício; 
b. ingresso por meio de aprovação em concurso público; 
c. cargo público efetivo (ingresso por concurso público); e 
d. obrigatória avaliação especial de desempenho por comissão 
instituída para essa finalidade. 
Pessoal, eu quero ressaltar aqui que a Emenda Constitucional no 19, de 
1998, alterou de dois para três anos o período aquisitivo de estabilidade 
na Constituição. Mas, olhe só que o art. 21, da Lei no 8.112, prevê apenas 
dois anos para a aquisição da condição de estável no serviço público. 
“E como devemos interpretar essa situação, Professor?” Respondo: após 
a modificação constitucional, está valendoo prazo de três anos, tendo em 
vista que aconteceu o que chamamos de revogação tácita da norma legal. 
Explico já o que é isso: a matéria da Lei no 8.112, por ter sido tratada de 
modo diferente por um diploma de hierarquia superior (no caso, pela 
Constituição), foi revogada tacitamente (“revogação tácita” é aquela causada 
pela incompatibilidade existente entre a norma anterior e a atual, casos em 
que passará a ser considerada revogada a norma anterior). 
Por isso, concluímos: a regra de dois anos do art. 21, da Lei no 8.112 
não está mais em vigor. E sim a da Constituição, que é de três anos, para a 
aquisição de estabilidade! 
Feitas essas considerações, vamos ver as principais características da 
estabilidade: 
1) a estabilidade ocorre em relação à esfera da Federação a que 
pertence o cargo (ex.: a estabilidade adquirida pela ocupação mínima 
de três anos de cargo federal produz efeitos em relação ao serviço 
público federal, ou seja, gera o direito de estabilidade na esfera da 
União); e 
2) servidor estável só pode perder o cargo: 
 
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2.3. READAPTAÇÃO
• A READAPTAÇÃO ocorre quando o servidor tiver sofrido limitações 
em sua capacidade física ou mental verificada em inspeção 
médica. Assim sendo, deverá ser investido em outro cargo de 
atribuições e responsabilidades compatíveis com suas limitações (art. 24, 
da Lei no 8.112). 
Caso seja julgado incapaz para o serviço público, será aposentado (§ 
1o), e se não houver cargo vago para a readaptação, exercerá as suas 
atribuições como excedente, até que haja uma vaga (§ 2o). 
Ex.: alguém que sofreu acidente, com perda de visão, infelizmente. 
Dependendo do que cargo que ocupa na Administração, talvez, não poderá 
mais exercer as funções próprias desse cargo. A lei concede a possibilidade 
de esse servidor ser readaptado em outro cargo que seja possível de ser 
exercido pelo servidor que agora teria limitação total do sentido da visão. 
Caso não se adapte a nenhum outro cargo, essa pessoa terá que ser 
aposentada. 
2.4. REVERSÃO
• REVERSÃO é o retorno à atividade de servidor aposentado (art. 25, 
da Lei no 8.112), desde que não tenha completado 70 anos de idade (art. 
27). 
A reversão pode ocorrer: 
a. por invalidez (inciso I), quando junta médica oficial declarar 
insubsistentes os motivos da aposentadoria e, consequentemente, 
concluir que ele deve voltar à atividade no serviço público (nesse caso, 
caso não haja vaga, o servidor poderá atuar como excedente, até a 
ocorrência de uma vaga); ou 
b. no interesse da administração, desde que (inciso II): a) tenha 
solicitado a reversão; b) a aposentadoria tenha sido voluntária; c) 
estável quando na atividade; d) a aposentadoria tenha ocorrido nos 
cinco anos anteriores à solicitação; e) haja cargo vago. 
 
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Ex.: vamos imaginar que um determinado tipo de tratamento ou um 
milagre tenha determinado a recuperação total da visão do servidor 
mencionado do exemplo anterior, que já estaria aposentado (já que sua 
readaptação não teria alcançado êxito em suas tentativas, vamos supor). 
Nesse caso, a recuperação física gerou o direito à reversão da aposentadoria! 
Já pensou?! Alguém já ouviu falar de uma situação dessas, em que houve 
total reversão de uma sequela física ou mental?! Eu mesmo conheci o caso de 
um magistrado, que havia adquirido um determinado tipo de problema 
mental e teve que ser aposentado. Depois de um tempo, provou 
tecnicamente que já estava totalmente recuperado e, assim, retornou às suas 
funções anteriores como juiz. 
2.5. APROVEITAMENTO
• APROVEITAMENTO é o retorno à atividade de servidor colocado 
em disponibilidade (art. 30, da Lei no 8.112). 
O aproveitamento deve ser realizado em cargo com atribuições e 
vencimentos compatíveis com o cargo que ocupava anteriormente (art. 30). 
A disponibilidade acontece quando há extinção do cargo ou declaração 
de sua desnecessidade (arts. 31, parágrafo único, e 37, §§ 3o e 4o). 
Pelo art. 28, da Lei no 8.112, o aproveitamento e a disponibilidade 
também poderão ocorrer quando um servidor ilegalmente desligado do cargo 
reingressa, por força de decisão judicial ou pelo reconhecimento de ofício 
(ex officio) da Administração (anulação de demissão), ocasião em que o atual 
ocupante poderá ser reconduzido ao antigo posto, aproveitado em outro 
cargo ou, ainda, colocado em disponibilidade. 
Reconhecimento de ofício (ex officio): ocorre quando a própria 
Administração decide rever seu ato, que estiver contaminado com algum vício 
de ilegalidade, sem que, para tanto, precise ser provocada pelo Poder 
Judiciário. 
Caso o servidor, ao ser convocado para aproveitamento, não entrar em 
exercício no prazo legal, será dupla a consequência (art. 32): a) o 
aproveitamento perderá efeito; e b) será cassada a disponibilidade. 
 
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Ex.: um servidor ilegalmente demitido consegue decisão judicial que 
determine à Administração que proceda ao seu imediato reingresso no 
serviço público federal. Só que o seu cargo anterior está agora ocupado por 
outra pessoa. Nesse caso, o atual ocupante poderá ser aproveitado em outro 
cargo com atribuições e remuneração semelhantes, para dar lugar ao 
servidor regresso, visando dar o exato cumprimento à decisão judicial que 
anulou o ato que o havia demitido de forma irregular. 
2.6. REINTEGRAÇÃO
• É o retorno do servidor estável a cargo anteriormente ocupado, 
ou no cargo resultante de sua transformação, do qual tinha sido 
ilegalmente desligado. 
É o caso que comentamos no item anterior a respeito do art. 28, da Lei 
no 8.112, em que a demissão é anulada judicialmente ou pela própria 
Administração. 
Nesse caso, haverá ressarcimento de todas as vantagens pecuniárias 
que deixou de receber desde a época do desligamento do cargo, ou seja: os 
efeitos indenizatórios retroagem à data do desligamento ilegalmente 
praticado pela Administração. 
Se o cargo já tiver sido extinto, o servidor deverá ficará em 
disponibilidade (arts. 30 e 31). 
Lembrem-se que poderá ocorrer a situação reversa para o atual 
ocupante do cargo: que deverá voltar ao antigo posto, ser aproveitado em 
outro cargo ou, ainda, posto em disponibilidade. 
2.7. RECONDUÇÃO
• É o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado 
em decorrência de (art. 29, da Lei no 8.112): a) inabilitação em 
estágio probatório relativo a outro cargo; ou b) reintegração do 
anterior ocupante. 
Se o cargo de origem estiver ocupado, o servidor será aproveitado em 
outro (parágrafo único). 
 
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Portanto, se por acaso cair alguma pergunta em prova sobre o regime 
jurídico único, a resposta é que está valendo, já que o STF “prolongou a 
eficácia” (em outra linguagem: “prolongou a vida”) da antiga redação do art. 
39, caput, da Constituição, que prevê a obrigatoriedade de regime jurídico 
único. 
Vamos aos EXERCÍCIOS? 
 
 
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federais poderão prover seus cargos com professores, técnicos e 
estrangeiros. 
b) Exercício é o efetivo desempenho das atribuições do cargo público ou da 
função de confiança. 
c) A idade mínima de dezoito anos é requisito básico para investidura em 
cargo público. 
d) As atribuições do cargo podem justificar a exigência de outros requisitos 
não estabelecidos na Lei no 8.112/90. 
e) A investidura em cargo público ocorrerá com a nomeação. 
Comentários: 
Alternativa “A”: CORRETA. A alternativa apontou corretamente as 
exceções previstas no art. 5o, § 3o, da Lei no 8.112, para ocupação de cargos 
públicos por estrangeiros. 
Alternativa “B”: CORRETA. Isso mesmo, exercício é o efetivo 
desempenho das atribuições do cargo público ou da função de confiança (art. 
15, caput, da Lei no 8.112). 
Alternativa “C”: CORRETA. A idade mínima é de 18 anos (art. 5o, inciso 
V, da Lei no 8.112). Cuidado: mesmo que estiver emancipado, o menor de 18 
não pode assumir cargo público! 
Alternativa “D”: CORRETA. Os incisos I a VI do art. 5o, da Lei no 8.112, 
são apenas os requisitos mínimos, pois outros podem ser acrescentados, 
de acordo com o § 1o do mesmo dispositivo. 
Alternativa “E”: errada. Tome cuidado! Erro muito comum: A 
INVESTIDURA EM CARGO PÚBLICO DEVERÁ OCORRER COM A POSSE, 
e não com a nomeação (art. 7o, da Lei no 8.112). 
É muito fácil fazer confusão porque a nomeação é um ato de provimento 
originário, mas ainda falta a consumação do ato da posse para que ocorra a 
investidura! 
Para você guardar: é necessário que seja percorrida a “VIA DE MÃO 
DUPLA” para que seja consumada a investidura no cargo público, ou seja, O 
NOMEADO AINDA PRECISA TOMAR POSSE! 
Resposta: alternativa “E. 
 
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b) A posse em cargo público é ato pessoal e intransferível, sendo proibida a 
sua realização mediante procuração. 
c) A posse deverá ocorrer no prazo de 30 (trinta) dias contados da publicação 
do ato de provimento, sob pena de ser o ato tornado sem efeito. 
d) Os concursos públicos podem ter validade de até 2 (dois) anos, possível 
uma única prorrogação, por igual período. 
e) A contar da posse em cargo público, o servidor tem o prazo de 15 (quinze) 
dias para entrar em exercício. 
Comentários: 
Alternativa “A”: CORRETA, pelo art. 5o, da Lei no 8.112: 
“Art. 5o São requisitos básicos para investidura em cargo público: 
I - a nacionalidade brasileira; 
II - o gozo dos direitos políticos; 
III - a quitação com as obrigações militares e eleitorais; 
IV - o nível de escolaridade exigido para o exercício do cargo; 
V - a idade mínima de dezoito anos; 
VI - aptidão física e mental.” 
Alternativa “B”: errada. Contraria o art. 13, da Lei no 8.112: “§ 3o A 
posse poderá dar-se mediante procuração específica.” 
Alternativa “C”: CORRETA. O prazo para tomar posse é de trinta dias 
da nomeação (art. 13, § 1o, da Lei no 8.112). Caso não tome posse nesse 
prazo, a consequência é a ineficácia do ato, pelo mesmo art. 13: “§ 6o Será 
tornado sem efeito o ato de provimento se a posse não ocorrer no prazo 
previsto no § 1o deste artigo.” 
Alternativa “D”: CORRETA, com base no art. 12, da Lei no 8.112: “Art. 
12. O concurso público terá validade de até 2 (dois) anos, podendo ser 
prorrogado uma única vez, por igual período.” 
Alternativa “E”: CORRETA. Art. 15, da Lei no 8.112: “§ 1o É de quinze 
dias o prazo para o servidor empossado em cargo público entrar em 
exercício, contados da data da posse.” 
Resposta: alternativa ”B”. 
 
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a) reversão. 
b) readaptação. 
c) reintegração. 
d) recondução. 
e) recapacitação. 
 
 
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púbicas do cargo ou função de confiança. Prazos: 
a) para cargos públicos: 15 dias após a posse, sob 
pena de exoneração; e 
b) para função de confiança: mesmo dia da 
publicação da designação, ou em até 30 dias da 
publicação, em caso de impedimento. 
• Estágio probatório: período de três anos, para 
verificação de assiduidade, disciplina, capacidade de 
iniciativa, produtividade e responsabilidade. Caso não 
seja aprovado, causará a exoneração do servidor ou 
o retorno do servidor estável ao cargo público 
anterior. Servidor pode ser cedido apenas para 
ocupar DAS 4, 5 ou 6, ou cargo de Natureza Especial. 
Pode ocupar qualquer cargo em comissão durante o 
período. Ver hipóteses de suspensão do estágio. 
• Estabilidade: 
a) comprovação de três anos de efetivo exercício; 
b) ingresso mediante concurso público; 
c) cargo público efetivo; e 
d) obrigatória avaliação especial de desempenho por 
comissão instituída para essa finalidade. 
• Servidor estável só pode perder o cargo: 
a) por sentença judicial transitada em julgado; 
b) por processo administrativo que lhe seja 
assegurada ampla defesa; ou 
c) procedimento de avaliação periódica de 
desempenho, na forma de lei complementar, com 
ampla defesa. 
Provimento derivado: a) promoção; b) readaptação: 
c) reversão; d) aproveitamento; e) reintegração; e f) 
recondução. 
 
CURSO: www.pontodosconcursos.com.br

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