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Regime Jurídico Único -

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I – APRESENTAÇÃO 
Olá a todos! Muito prazer, meu nome é Carlos Antônio Corrêa de Viana 
Bandeira. 
Sou Bacharel em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo 
(PUC-SP), em 1994, e cursei Economia Moderna pela George Washington 
University (GWU), em Washington, D.C., Estados Unidos da América, em 2008. 
Fui Estagiário do Escritório Arruda Alvim & Tereza Alvim Advogados 
Associados S/C, Auxiliar Jurídico da Federação Brasileira das Associações dos 
Bancos (FEBRABAN), Advogado atuante na Área Cível e Empresarial, Juiz de 
Direito, Juiz Eleitoral, Procurador-Geral Adjunto da Fazenda Nacional 
Substituto, Coordenador-Geral Jurídico da Procuradoria-Geral da Fazenda 
Nacional (PGFN), Conselheiro Fiscal de sociedades de economia mista do 
governo federal e Palestrante de Cursos de Formação para Procuradores da 
Fazenda Nacional. 
Com muita satisfação, hoje sou Procurador da Fazenda Nacional, lotado 
em Brasília, e Professor do Ponto dos Concursos. 
Por tudo, devo constante gratidão a Deus! Quero dizer que será uma 
grande honra estudarmos juntos a matéria do REGIME JURÍDICO ÚNICO 
PARA TÉCNICO DO SEGURO SOCIAL DO INSTITUTO NACIONAL DO 
SEGURO SOCIAL (INSS), EM TEORIA E EXERCÍCIOS! 
O último concurso teve início em 2011, e foi organizado pela Fundação 
Carlos Chagas (FCC). Para obter informações sobre aquele concurso clique 
em: http://www.concursosfcc.com.br/concursos/inssd111/index.html. 
 
 
 
	
  
	
  
	
  
	
  
	
  
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II – CONTEÚDO DO CURSO 
Nosso curso será elaborado com base no edital anterior, e será composto 
de TEORIA e QUESTÕES COMENTADAS da FCC e de várias outras bancas 
examinadoras de importantes concursos do país, da seguinte forma: 
Aula Conteúdo Programático 
00 
Lei no 8.112. Introdução. Disposições Preliminares: Cargo Público, 
Servidor e Proibição de Prestação de Serviços Gratuitos. 
01 
Lei no 8.112. Provimento. Vacância. Remoção. Redistribuição. 
Substituição. Adendo sobre Regime Jurídico Único. 
02 Lei no 8.112. Direitos e Vantagens do Servidor Público. 
03 
Lei no 8.112. Regime Disciplinar: Deveres e Proibições, 
Acumulação, Responsabilidades e Penalidades. 
04 Lei no 8.112. Processo Disciplinar. 
05 Lei no 8.112. Seguridade Social do Servidor. 
06 Simulado com 70 questões comentadas. 
As aulas serão divulgadas conforme as regras previstas no 
www.pontodosconcursos.com.br, com parte teórica (para aprender!), 
exercícios comentados (para treinar!), exercícios repetidos (para treinar mais!) 
e resumo (para revisar!). 
Alguns exercícios são questões de concursos que foram desmontadas, 
com vistas a atender às necessidades didáticas deste curso. 
Chamo a atenção já para a nossa Aula Demonstrativa, pois contém 
informações importantes da Lei no 8.112 que já foram questionadas em 
concursos. 
Importante saber que uma parte da Constituição Federal aborda alguns 
assuntos ligados às leis em questão. Em momentos certos do curso, faremos 
comentários a questões pertinentes à Constituição. 
	
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Além dos conceitos a serem ministrados nas aulas, aconselho você a 
prestar a atenção na “lei seca”. É bastante comum a utilização da própria 
letra da lei em questões. 
E não se esqueça que estaremos à disposição no fórum de dúvidas, para 
ajudá-los a desvendar qualquer dúvida sobre a matéria. 
 
III – SAUDAÇÕES 
É isso aí! Esse é o nosso convite, portanto, para caminharmos juntos em 
direção ao INSS! 
Desde já, desejo-lhe pleno sucesso, felicidades e muito boa sorte! 
Abraços, 
Carlos Antônio Bandeira 
 
	
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SUMÁRIO	
  
1. INTRODUÇÃO ................................................................................... 4	
  
2. LEI NO 8.112 ..................................................................................... 5	
  
3. REGIDOS PELA LEI NO 8.112 ............................................................. 7	
  
4. NÃO REGIDOS PELA LEI NO 8.112 ..................................................... 8	
  
5. SERVIDOR PÚBLICO E INVESTIDURA ............................................... 9	
  
6. ESTRANGEIROS .............................................................................. 11	
  
7. CARGOS PÚBLICOS ......................................................................... 11	
  
8. PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS GRATUITOS ........................................... 12	
  
EXERCÍCIOS COMENTADOS ................................................................ 14	
  
EXERCÍCIOS REPETIDOS .................................................................... 36	
  
GABARITO .......................................................................................... 40	
  
RESUMO ............................................................................................. 41	
  
	
  
1.	
  INTRODUÇÃO	
  
Vamos à nossa Aula Demonstrativa?! 
Como toda organização humana, a chamada “máquina governamental” 
precisa de pessoaspara exercer as atividades próprias de seus órgãos e 
entidades públicas. 
AULA	
  DEMONSTRATIVA	
  –	
  TEORIA	
  
	
  
Lei	
   no	
   8.112.	
   Introdução.	
   Disposições	
   Preliminares:	
   Cargo	
  
Público,	
   Servidor	
   e	
   Proibição	
   de	
   Prestação	
   de	
   Serviços	
  
Gratuitos.	
  
	
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  ÚNICO	
  P/INSS	
  
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Essas pessoas que, de alguma forma, trabalham para o Governo são 
chamados de agentes públicos ou servidores públicos, em sentido 
amplo. Vamos lembrar quais são: 
a. AGENTES POLÍTICOS: ocupam os principais cargos no poder público, a 
ponto de representar a vontade política do Estado (Presidente da 
República e Vice, Deputados, Senadores, membros da Magistratura e do 
Ministério Público); 
b. AGENTES ADMINISTRATIVOS: são os servidores públicos, em sentido 
estrito (podem ser civis, militares ou temporários), sendo que aqui se 
enquadram também os servidores estatutários federais, regidos pela Lei 
no 8.112; e 
c. AGENTES POR COLABORAÇÃO: são os particulares que colaboram 
com o poder público de forma voluntária (colaboradores em situação de 
emergência), de maneira compulsória (jurados, comissários de menores 
e mesários eleitorais) ou por delegação (pessoas a quem foi atribuída a 
possibilidade de executar algum serviço público). 
Em nosso curso abordaremos as normas que regulam uma parte dos 
agentes administrativos da esfera federal, os chamados SERVIDORES 
ESTATUTÁRIOS FEDERAIS. 
 
2.	
  LEI	
  NO	
  8.112	
  
Apresento-lhe (ou reapresento-lhe, conforme o caso!) a Lei no 8.112, de 
11 de dezembro de 1990. 
Lei no 8.112: 
“Art. 1o Esta Lei institui o Regime Jurídico dos Servidores Públicos 
Civis da União, das autarquias, inclusive as em regime especial, e 
das fundações públicas federais.” 
Essa lei também é conhecida por REGIME JURÍDICO ESTATUTÁRIO 
FEDERAL ou REGIME JURÍDICO DOS SERVIDORES DA UNIÃO: 
⇒ Regime jurídico: conjunto de regras que disciplina uma 
determinada relação jurídica. 
	
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⇒ Estatutário: essa parte do nome vem de Estatuto dos Servidores 
Públicos Civis da União, que é um outro apelido atribuído à Lei no 
8.112, pela doutrina. 
⇒ Federal: da Administração Pública da União. 
Por isso, os servidores públicos civis da União, que são os regidos pela 
Lei no 8.112, também são chamados de servidores públicos estatutários 
federais. 
ATENÇÃO: a Lei no 8.112 é uma lei federal (só se aplica a cargos 
públicos federais). 
ü Por isso, tenham cuidado com questões que associem a Lei 
no 8.112 a outros entes da Federação. É a famosa 
“pegadinha”! 
ü Cada um dos outros entes da Federação (Estados, Distrito Federal 
e Município) possui competência para editar uma lei própria que 
crie regime jurídico para seus servidores. 
ü Exemplos: regime jurídico estatutário do Estado “X”, criado pela 
Lei Estadual no 11.111/91, ou regime jurídico estatutário do 
Município “Y”, criado pela Lei Municipal no 22.222/92. 
Assim, chegamos à conclusão de que nem todo agente público é regido 
pela Lei no 8.112, como é o caso dos servidores dos Estados, do Distrito 
Federal e dos Municípios, dentre outros, os quais devem possuir regramento 
específico, previsto pelas legislações próprias. 
Ainda não ficou claro? Então, para ficar mais fácil de entender, gaurde a 
seguinte classificação de lei, quanto a seu emissor e alcance: 
⇒ Lei nacional: editada pela União e possui aplicação para todos os 
entes da Federação (União, Estados, Distrito Federal e Municípios). 
⇒ Lei federal: editada pela União e possui aplicação para a União. 
⇒ Lei estadual: editada por Estado e possui aplicação para o Estado 
que a editou. 
⇒ Lei distrital: editada pelo Distrito Federal e possui aplicação para o 
Distrito Federal. 
	
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⇒ Lei municipal: editada por Municípios e possui aplicação para o 
Município que a editou. 
Diante desses esclarecimentos, guardemos que a Lei no 8.112 é uma lei 
federal, já que é editada pela União e possui aplicação apenas para a União. 
Agora, dentro da esfera federal, precisamos saber quais agentes públicos 
federais são ou não são regidos pela Lei no 8.112 (ver itens III e IV, a seguir). 
 
3.	
  REGIDOS	
  PELA	
  LEI	
  NO	
  8.112	
  
Os servidores públicos civis estatutários da União (regidos pela Lei no 
8.112) são os seguintes: 
a. SERVIDORES PÚBLICOS CIVIS DA ADMINISTRAÇÃO DIRETA DA 
UNIÃO: ocupantes de cargos públicos dos órgãos públicos civis da União 
[Ministérios, Polícia Federal, Senado Federal, Câmara dos Deputados, 
Tribunal de Contas da União, Tribunais do Poder Judiciário (exceto os 
estaduais), etc.]; 
b. SERVIDORES PÚBLICOS DA ADMINISTRAÇÃO INDIRETA 
AUTÁRQUICA DA UNIÃO: ocupantes dos cargos públicos das 
autarquias federais [Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Agência 
Nacional de Águas (ANA), da Agência Nacional de Telecomunicações 
(ANATEL), dentre outras]; e 
c. SERVIDORES PÚBLICOS DA ADMINISTRAÇÃO INDIRETA 
FUNDACIONAL DA UNIÃO: ocupantes dos cargos públicos das 
fundações públicas federais [Conselho Nacional de Desenvolvimento 
Científico e Tecnológico (CNPq), da Fundação Instituto Brasileiro de 
Geografia e Estatística (IBGE), da Fundação Nacional de Saúde 
(FUNASA), dentre outras fundações públicas federais]. 
ATENÇÃO: Administração direta ≠ Administração indireta 
• Administração direta da União: conjunto de órgãos públicos 
vinculados à União. 
• Órgãos públicos federais: são centros de competência da 
Administração direta União que não possuem personalidade 
jurídica própria, por isso, os seus atos são imputados à pessoa 
	
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jurídica da União (Ministérios, Senado, Câmara dos Deputados, 
Tribunais, repartições públicas, etc.). 
• Administração indireta (ou descentralizada) da União: 
composta pelas autarquias, fundações públicas, sociedades de 
economia mista federais e empresas públicas federais (todas 
essas possuem personalidade jurídica própria e são, de alguma 
forma, vinculadas à União). 
É importante gravar que não são considerados servidores estatutários os 
empregados públicos que trabalham nas pessoas jurídicas da Administração 
indireta que exercem atividades econômicas, quais sejam: 
⇒ sociedades de economia mista federais: são pessoas jurídicas 
formadas com recursos públicos da União e de particulares (ex.: Banco 
do Brasil S/A) e pertencem à Administração indireta da União; e 
⇒ empresas públicas federais: são pessoas jurídicas formadas 
exclusivamente com recursos públicos (ex.: Caixa Econômica Federal) 
e também pertencem à Administração indireta da União. 
Em ambos os casos, esses funcionários são chamados de empregados 
públicos federais ou celetistas. 
 
4.	
  NÃO	
  REGIDOS	
  PELA	
  LEI	
  NO	
  8.112	
  
A seguir, vejamos a lista de agentes públicos federais que NÃO são 
regidos pela Lei no 8.112: 
a. SERVIDORES MILITARES DA UNIÃO: porque são sujeitos a disciplina 
diferenciada (art. 142, da Constituição); 
b. EMPREGADOS PÚBLICOS FEDERAIS (ou CELETISTAS): já 
mencionados no item III, são os regidos pela Consolidação das Leis do 
Trabalho (CLT), criada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943, 
e os também regidos pela Lei no 9.962, de 22 de fevereiro de 2000; 
ATENÇÃO: servidores públicos ≠ empregados públicos 
DICA: para não esquecer, vejam que a letra “e” aparece em cada “lado 
oposto”, mas nunca estão “juntas”! Ou seja, um empregado público 
	
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nunca será estatutário. 
• Empregado público = Celetista 
• Servidor público = Estatutário 
c. SERVIDORES TEMPORÁRIOS FEDERAIS: contratados sob o regime 
especial da Lei no 8.475, de 9 de dezembro de 1993, que rege as 
contratações por tempo determinado de interesse da Administração 
direta, autárquica e fundacional da União; 
d. AGENTES POLÍTICOS FEDERAIS: também estão sujeitos a regras 
específicas previstas em normas próprias e são incumbidos de funções 
previstas na Constituição (Presidente da República e Vice, Deputados, 
Senadores, membros da Magistratura e do Ministério Público). 
 
5.	
  SERVIDOR	
  PÚBLICO	
  E	
  INVESTIDURA	
  
Para se tornar servidor público estatutário federal, a pessoa deve ser 
legalmente INVESTIDA em cargo público federal (art. 2o, da Lei no 8.112). A 
investidura acontece com a POSSE (art. 7o, da mesma Lei). 
Lei no 8.112: 
“Art. 2o Para os efeitos desta Lei, servidor é a pessoa legalmente 
investida em cargo público.” 
“Art. 7o A investidura em cargo público ocorrerá com a posse.” 
Sugiro guardar a seguinte ordem: 
1o) CARGO PÚBLICO: um espaço criado por lei, para integrar um órgão, 
autarquia ou fundação pública federal, com denominação própria e 
vencimentos pagos com recursos públicos (art. 3o, parágrafo único). 
2o) SERVIDOR PÚBLICO: torna-se servidor público aquela pessoa que 
for legalmente investida em cargo público (art. 2o). 
3o) INVESTIDURA: ocorre com a posse no cargo público (art. 7o). 
Para ocorrer a investidura (tomar posse) em cargo público, a pessoa 
deve comprovar: a nacionalidade brasileira; estar em pleno gozo dos direitos 
políticos; estar em quitação com as obrigações militares e eleitorais; o nível de 
	
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escolaridade exigido para o exercício do cargo; a idade mínima de dezoito 
anos; e a aptidão física e mental (art. 5o, incisos I a VI, da Lei no 8.112). 
ATENÇÃO: um dos requisitos da investidura, previstos no art. 
5o, inciso I, da Lei no 8.112, é a exigência da nacionalidade 
brasileira, só que essa exigência não faz diferença entre 
brasileiros natos ou naturalizados! 
• Brasileiros natos (art. 12, inciso I, da Constituição): 
a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de 
pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de 
seu país; 
b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe 
brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da 
República Federativa do Brasil; 
c) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou de mãe 
brasileira, desde que sejam registrados em repartição 
brasileira competente, ou venham a residir na República 
Federativa do Brasil antes da maioridade e, alcançada esta, 
optem, em qualquer tempo, pela nacionalidade brasileira; 
d) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe 
brasileira, desde que venham a residir na República 
Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, pela 
nacionalidade brasileira; 
e) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe 
brasileira, desde que sejam registrados em repartição 
brasileira competente ou venham a residir na República 
Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de 
atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira. 
• Brasileiro naturalizado (art. 12, inciso II, da 
Constituição): 
a) os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, 
exigidas aos originários de países de língua portuguesa 
apenas residência por um ano ininterrupto e idoneidade 
moral; 
	
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b) os estrangeiros de qualquer nacionalidade, residentes na 
República Federativa do Brasil há mais de quinze anos 
ininterruptos e sem condenação penal, desde que requeiram 
anacionalidade brasileira. 
 
6.	
  ESTRANGEIROS	
  
Boa regra para se guardar é a que permite ESTRANGEIROS assumirem, 
em determinadas situações, cargos públicos federais. 
De forma genérica, o art. 39, inciso I, da Constituição, permite o acesso a 
cargos públicos por estrangeiros, mediante concurso e na forma da lei. Detalhe 
importante: essa possibilidade deve estar regulada na forma da lei. 
Pelo art. 5o, § 3o, da Lei no 8.112, é apenas permitida a admissão de 
estrangeiros nas universidades e instituições de pesquisa científica e 
tecnológica federais para ocupação de cargos públicos federais de professores, 
técnicos e cientistas. 
Lei no 8.112: 
“Art. 5o ................................................................................... 
§ 3o As universidades e instituições de pesquisa científica e 
tecnológica federais poderão prover seus cargos com 
professores, técnicos e cientistas estrangeiros, de acordo com 
as normas e os procedimentos desta Lei.” 
 
7.	
  CARGOS	
  PÚBLICOS	
  
Como já falamos, os cargos públicos devem ser criados por lei, com 
denominação própria e vencimentos pagos pelos cofres públicos (art. 3o, 
parágrafo único, da Lei no 8.112). 
Existem dois tipos de cargos públicos: 
a. CARGOS EFETIVOS: a nomeação para esses cargos depende de prévia 
habilitação em concurso público de provas ou de provas e títulos (art. 10, 
caput, da Lei no 8.112); 
	
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b. CARGOS EM COMISSÃO: a nomeação para esses cargos não depende 
de concurso (são também chamados de cargo em confiança). 
Lei no 8.112: 
“Art. 3o Cargo público é o conjunto de atribuições e responsabilidades 
previstas na estrutura organizacional que devem ser cometidas a um 
servidor. 
Parágrafo único. Os cargos públicos, acessíveis a todos os brasileiros, 
são criados por lei, com denominação própria e vencimento pago 
pelos cofres públicos, para provimento em caráter efetivo ou em 
comissão.” 
Existe uma lógica no sistema de leis de nosso país, que somente uma lei 
pode alterar outra lei. 
E, embora a Lei no 8.112 nos diga que os cargos devem ser criados por 
lei, está previsto na Constituição que, quando estiverem vagos, esses cargos 
podem ser extintos por decreto do Presidente da República (art. 84, inciso 
VI, alínea “b”, da Constituição). 
CF: 
“Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República: 
........................................... 
VI - dispor, mediante decreto, sobre: 
a) organização e funcionamento da administração federal, quando não 
implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos 
públicos; 
b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos;” 
 
8.	
  PRESTAÇÃO	
  DE	
  SERVIÇOS	
  GRATUITOS	
  
Devemos guardar que, pela Lei no 8.112, é proibido prestar serviços 
gratuitos. Ou seja, ninguém vai trabalhar de graça para o Governo, salvo, 
nos casos em que a lei disser o contrário (art. 4o). 
	
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Lei no 8.112: 
“Art. 4o É proibida a prestação de serviços gratuitos, salvo os casos 
previstos em lei.” 
Exemplos de prestação de serviços gratuitos: 
⇒ os particulares que colaboram com o poder público de forma 
voluntária (colaboradores em situação de emergência); 
⇒ aqueles que, de maneira compulsória, são convocados para prestar 
determinados serviços (jurados, comissários de menores e mesários 
eleitorais). 
Vamos aos EXERCÍCIOS?! Veja bem que encontramos apenas três 
questões da FCC sobre as matérias de hoje! Mas inserimos várias de outras 
bancas, para aprimorar o nosso curso! Vamos lá?! 
 
	
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EXERCÍCIOS	
  COMENTADOS	
  
Lei no 8.112. Introdução. Disposições 
Preliminares: Cargo Público, Servidor e 
Proibição de Prestação de Serviços Gratuitos. 
 
1. FCC - TST - Técnico Judiciário (2012) 
Em relação à Lei no 8.112/90, que dispõe sobre o Regime Jurídico dos 
Servidores Públicos Civis da União, das Autarquias e das Fundações, é correto 
afirmar que 
a) suas disposições aplicam-se, também, aos servidores públicos civis dos 
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, bem como às respectivas 
autarquias e fundações. 
b) servidor é a pessoa legalmente investida em emprego público. 
c) cargo público é o conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na 
estrutura organizacional que devem ser cometidas a um servidor. 
d) os cargos públicos são acessíveis a todos os brasileiros e estrangeiros. 
e) é permitida a prestação de serviços gratuitos, salvo os casos previstos em 
lei. 
Comentários: 
Alternativa “A”: errada. O alcance da Lei no 8.112 é EXCLUSIVAMENTE 
FEDERAL! 
Lei no 8.112: 
“Art. 1o Esta Lei institui o Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis 
da União, das autarquias, inclusive as em regime especial, e das 
fundações públicas federais.” 
Alternativa “B”: errada. Servidor é o investido em CARGO PÚBLICO! O 
empregado público é submetido à CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO 
TRABALHO (CLT)! 
Lei no 8.112: 
	
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“Art. 2o Para os efeitos desta Lei, servidor é a pessoa legalmente 
investida em cargo público.” 
Alternativa“C”: CORRETA! 
Lei no 8.112: 
“Art. 3o Cargo público é o conjunto de atribuições e 
responsabilidades previstas na estrutura organizacional que 
devem ser cometidas a um servidor.” 
Alternativa “D”: errada. Veja bem que os cargos públicos são acessíveis 
para ESTRANGEIROS somente em situações específicas! 
Lei no 8.112: 
“Art. 3o .......................................................................................... 
Parágrafo único. Os cargos públicos, acessíveis a todos os 
brasileiros, são criados por lei, com denominação própria e vencimento 
pago pelos cofres públicos, para provimento em caráter efetivo ou em 
comissão. 
Art. 5o ......................................................................................... 
§ 3o As universidades e instituições de pesquisa científica e 
tecnológica federais poderão prover seus cargos com professores, 
técnicos e cientistas estrangeiros, de acordo com as normas e os 
procedimentos desta Lei.” 
Alternativa “E”: errada. A PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS GRATUITOS é 
PROIBIDA, e não permitida, salvo as previsões legais! 
Lei no 8.112: 
“Art. 4o É proibida a prestação de serviços gratuitos, salvo os casos 
previstos em lei.” 
Resposta: alternativa “C”. 
2. FCC - TRT 6a Região - Analista Judiciário (2012) 
	
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De acordo com a Lei Federal no 8.112, de 11 de dezembro de 1990, que dispõe 
sobre o regime jurídico dos servidores públicos civis da União, das autarquias e 
das fundações públicas federais, a investidura em cargo público ocorre com 
a) a nomeação. 
b) a aprovação em concurso público. 
c) a posse. 
d) o provimento. 
e) a habilitação, após a comprovação da aptidão física. 
Comentários: 
A resposta do gabarito é a alternativa “C”! 
Lei no 8.112: 
“Art. 7o A investidura em cargo público ocorrerá com a posse.” 
Resposta: alternativa “C”. 
3. FCC - TRT 9a Região - Técnico Judiciário Administrativo (2010) 
( ) A extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos, exige lei de 
iniciativa privativa do Chefe do Poder Executivo. 
Comentários: 
Errada. A criação de cargos deve ser feita por lei, conforme o que 
determina o art. 3o, parágrafo único, da Lei no 8.112. 
Lei no 8.112: 
“Art. 3o Cargo público é o conjunto de atribuições e responsabilidades 
previstas na estrutura organizacional que devem ser cometidas a um 
servidor. 
Parágrafo único. Os cargos públicos, acessíveis a todos os 
brasileiros, são criados por lei, com denominação própria e 
vencimento pago pelos cofres públicos, para provimento em 
caráter efetivo ou em comissão.” 
	
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Mas, guardem também que a Constituição Federal prevê que os cargos 
públicos, quando estiverem vagos, podem ser extintos por decreto do 
Presidente da República (art. 84, inciso VI, alínea “b”, da Constituição). 
CF: 
“Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República: 
........................................... 
VI - dispor, mediante decreto, sobre: 
a) organização e funcionamento da administração federal, quando não 
implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos 
públicos; 
b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos;” 
Resposta: Falsa. 
4. CESPE - Correios (2011) 
Julgue o item abaixo, acerca da relação jurídica dos servidores e dos 
empregados públicos. 
( ) Os ocupantes de cargo público ou de emprego público têm vínculo 
estatutário e institucional regido por estatuto funcional próprio, que, no caso 
da União, é a Lei no 8.112/1990. 
Comentários: 
Errada. Devemos nos atentar para dois aspectos, nessa questão: 
1o) É correto dizer que os ocupantes de cargo público possuem VÍNCULO 
ESTATUTÁRIO e institucional, pois são realmente regidos pelo chamado 
Estatuto dos Servidores Públicos Civis da União, que é um dos apelidos da Lei 
no 8.112. 
2o) Por outro lado, NÃO se pode dizer o mesmo em relação aos ocupantes 
de empregos públicos, já que esses possuem VÍNCULO CELETISTA com a 
instituição a que pertencem, já que os empregos públicos são regidos pela 
Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Nos casos dos empregados 
públicos NÃO há, portanto, vínculo estatutário. 
	
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Vamos aproveitar para recordar a dica que oferecemos na parte teórica 
desta aula: 
ATENÇÃO: empregados públicos são celetistas 
≠ 
servidores públicos (em sentido estrito) são estatutários 
DICA: para não esquecer, vejam que a letra “e” aparece em cada 
“lado oposto”, mas nunca estão “juntas”: 
• Empregado público = Celetista 
• Servidor público = Estatutário 
E, para a questão estar correta, as duas proposições deveriam estar 
corretas, e não apenas uma. 
Resposta: Falsa. 
5. ESAF - CGU - Analista de Finanças e Controle (2012) 
Para os efeitos da Lei no 8.112, de 11 de dezembro de 1990, não são 
servidores públicos 
a) os que se sujeitam ao regime jurídico estatutário. 
b) os ocupantes de cargos nas autarquias públicas. 
c) os funcionários das empresas públicas. 
d) os ocupantes de cargo de provimento em comissão. 
e) os que tiverem sido nomeados e empossados em caráter efetivo. 
Comentários: 
Alternativas “A”, “B” e “D”: essas letras referem-se servidores regidos 
pela Lei no 8.112. Essa lei também é conhecida como Estatuto Jurídico do 
Servidor Público Civil da União. São considerados servidores estatutários 
os ocupantes de cargos da Administração direta, autárquica e fundacional 
da União. 
Lei no 8.112: 
“Art. 1o Esta Lei institui o Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis 
	
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da União, das autarquias, inclusive as em regime especial, e das 
fundações públicas federais.” 
Alternativa “C”: CORRETA! Os chamados EMPREGADOS PÚBLICOS 
(funcionários das empresas públicas e sociedades de economia mista) NÃO 
são submetidos ao regime da Lei no 8.112, mas ao da Consolidação das Leis 
do Trabalho (CLT), e a algumas regras da Constituição Federal (conferir 
comandos dos arts. 37 ao 39, da Constituição que mencionam os empregos 
públicos). 
ATENÇÃO: seguir, vejamos a lista de agentes públicos federais 
que não são regidos pela Lei no 8.112: 
a. servidores militares da União: porque são sujeitos a 
disciplina diferenciada (art. 142, da Constituição); 
b. empregados públicos federais (ou celetistas): já 
mencionados no item III, são os regidos pela 
Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), criada pelo 
Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943, e os 
também regidos pela Lei no 9.962, de 22 de fevereiro de 
2000; 
c. servidores temporários federais: contratados sob o regime 
especial da Lei no 8.475, de 9 de dezembro de 1993, que rege as 
contratações por tempo determinado de interesse da 
Administração direta, autárquica e fundacional da União; 
d. agentes políticos federais: também estão sujeitos a regras 
específicas previstas em normas próprias e são incumbidos de 
funções previstas na Constituição (Presidente da República e Vice, 
Deputados, Senadores, membros da Magistratura e do Ministério 
Público). 
CUIDADO: servidores públicos ≠ empregados públicos 
DICA: para não esquecer, vejam que a letra “e” aparece em cada “lado 
oposto”, mas nunca estão “juntas”! Ou seja, um empregado público 
nunca será estatutário. 
⇒ Empregado público = Celetista 
	
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⇒ Servidor público = Estatutário 
Alternativa “E”: os que tiverem sido nomeados e tomado posse em 
cargo público efetivo da Administração Pública direta, autárquica e 
fundacional da União, SÃO tutelados pela Lei no 8.112. 
Lei no 8.112: 
“Art. 6o O provimento dos cargos públicos far-se-á mediante ato da 
autoridade competente de cada Poder. 
Art. 7o A investidura em cargo público ocorrerá com a posse. 
Art. 8o São formas de provimento de cargo público: 
I - nomeação; 
................................... 
Art. 9o A nomeação far-se-á: 
I - em caráter efetivo, quando se tratar de cargo isolado de 
provimento efetivo ou de carreira; 
II - em comissão, inclusive na condição de interino, para cargos de 
confiança vagos.” 
Resposta: alternativa “C”. 
6. FUNIVERSA - SES-DF – Enfermeiro (2011) 
Os cargos públicos, acessíveis a todos os brasileiros, são criados por lei, com 
denominação própria e vencimento pago pelos cofres públicos, para 
provimento em caráter efetivo ou em comissão. Não é requisito básico para 
investidura em cargo público. 
a) estar no gozo dos direitos políticos. 
b) ser brasileiro nato. 
c) possuir o nível de escolaridade exigido para o exercício do cargo. 
d) possuir a idade mínima de dezoito anos. 
e) possuir aptidão física e mental. 
	
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(Obs.: apesar de ser extraída de um concurso do Distrito Federal, essa questão 
encaixa-se perfeitamente com as normas da Lei no 8.112) 
Comentários: 
Para resolver essa questão, precisamos conhecer os termos do art. 5o, da 
Lei no 8.112, e do art. 12, da Constituição Federal, que distingue a condição de 
brasileiro nato e naturalizado. 
Lei no 8.112: 
“Art. 5o São requisitos básicos para investidura em cargo público: 
I - a nacionalidade brasileira; (Alternativa “B”) 
II - o gozo dos direitos políticos; (Alternativa “A”) 
III - a quitação com as obrigações militares e eleitorais; 
IV - o nível de escolaridade exigido para o exercício do cargo; 
(Alternativa “C”) 
V - a idade mínima de dezoito anos; (Alternativa “D”) 
VI - aptidão física e mental.” (Alternativa “E”) 
Sabendo disso, precisamos encontrar qual das alternativas oferecidas pela 
prova está errada, o que nos leva diretamente à letra “B”. 
Já vimos que todas as outras alternativas (“A”, “C”, “D” e “E”) encaixam-
se perfeitamente em incisos do art. 5o, da Lei no 8.112. 
A alternativa “B” que poderia, talvez, confundir algum candidato que 
estivesse desatento! 
Vamos analisar! Quando o inciso I do art. 5o, da Lei no 8.112, prevê a 
nacionalidade brasileira como um dos requisitos para investidura, NÃO FAZ 
NENHUMA DISTINÇÃO ENTRE BRASILEIRO NATO OU NATURALIZADO. 
Então, para se tomar posse em cargo público, deve a pessoa 
simplesmente comprovar que possui nacionalidade brasileira, sem importar a 
forma de aquisição dessa condição! 
Para ilustrar rapidamente o nosso comentário, lembram-se existem dois 
tipos de brasileiros: 
1) NATOS (art. 12, inciso I, da Constituição); e 
	
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2) NATURALIZADOS (art. 12, inciso II, da Constituição). 
Agora voltemos à alternativa “B”. Ela fala que “ser brasileiro nato” é 
requisito para investidura, mas o Estatuto do Servidor Federal não prevê que 
ser BRASILEIRO NATO é requisito, ela diz que basta comprovar a 
nacionalidade de brasileiro (art. 5, inciso I, da Lei no 8.112). 
Por isso, a letra “B” esta equivocada. 
Assim, podemos lembrar sempre que brasileiro naturalizado também 
pode ser investido (tomar posse) em cargo público federal. 
Resposta: alternativa “B”. 
7. CESPE - TRE-MG - Técnico Judiciário (2009) 
( ) Considerando a Constituição Federal, é vedado o acesso de 
estrangeiros a cargos, empregos e funções públicas, por se tratar de 
prerrogativa exclusiva de brasileironato ou naturalizado. 
Comentários: 
Incorreto. O acesso aos cargos públicos não é exclusivo dos brasileiros 
natos ou naturalizados. Em certas situações, é permitido também a 
estrangeiros. 
Lei no 8.112: 
“Art. 5o ......................................................................................... 
§ 3o As universidades e instituições de pesquisa científica e 
tecnológica federais poderão prover seus cargos com professores, 
técnicos e cientistas estrangeiros, de acordo com as normas e os 
procedimentos desta Lei.” 
O art. 37, inciso I, da CF, prevê que “os cargos, empregos e funções 
públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos 
estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei”. 
São admissíveis PORTUGUESES no serviço público federal, desde que se 
comprove o reconhecimento pela legislação de Portugal a igualdade pertinente 
de direitos e obrigações civis! 
	
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A propósito, o assunto foi tratado, no Brasil, pelo Decreto no 70.391, de 
12 de abril de 1972! 
Decreto no 70.391, de 1972: 
“Art. 1o Os portugueses no Brasil e os brasileiros em Portugal 
gozarão de igualdade de direitos e deveres com os respectivos 
nacionais. 
Art. 2o O exercício pelos portugueses no Brasil e pelos brasileiros em 
Portugal de direitos e deveres, na forma do artigo anterior não implicará 
em perda das respectivas nacionalidades. 
Art. 3o Os portugueses e brasileiros abrangidos pelo estatuto de 
igualdade continuarão no exercício de todos os direitos e deveres 
inerentes às respectivas nacionalidades, salvo aqueles que ofenderem a 
soberania nacional e a ordem pública do Estado de residência.” 
Resposta: Falsa. 
8. COPEVE-UFAL - Assistente de Administração (2011) 
( ) Nos termos da Lei Federal no 8.112, de 1990 (Regime Jurídico dos 
Servidores Públicos Federais), a investidura em cargo público ocorrerá com a 
posse. 
Comentários: 
CORRETA! A INVESTIDURA ocorre com a POSSE (art. 7o, da Lei no 
8.112). 
Lei no 8.112: 
“Art. 7o A investidura em cargo público ocorrerá com a posse.” 
Resposta: Verdadeira. 
9. COPEVE-UFAL - Assistente de Administração (2011) 
( ) Nos termos da Lei Federal no 8.112, de 1990 (Regime Jurídico dos 
Servidores Públicos Federais), a quitação com as obrigações militares e 
eleitorais é um dos requisitos básicos para investidura em cargo público. 
	
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Comentários: 
CORRETA! A comprovação de quitação com obrigações militares e 
eleitorais está entre os requisitos para a investidura, de acordo com o art. 
5o, inciso III, da Lei no 8.112. 
Resposta: Verdadeira. 
10. CESPE - TRE-MT - Analista Judiciário (2010) 
( ) Acerca da Lei no 8.112/1990, todos os cargos públicos são acessíveis 
apenas aos brasileiros, sejam estes natos ou naturalizados. 
Comentários: 
O enunciado da questão de prova equivocou-se ao dizer que os cargos 
públicos são exclusivos para BRASILEIROS (NATOS ou NATURALIZADOS). 
Isso não é verdade, como podemos perceber pela simples leitura do art. 5o, § 
3o, da Lei no 8.112. 
Lei no 8.112: 
“Art. 5o ......................................................................................... 
§ 3o As universidades e instituições de pesquisa científica e 
tecnológica federais poderão prover seus cargos com professores, 
técnicos e cientistas estrangeiros, de acordo com as normas e os 
procedimentos desta Lei.” 
Isso mesmo! O referido dispositivo da lei prevê a POSSIBILIDADE DE 
ESTRANGEIROS OCUPAREM CARGOS PÚBLICOS FEDERAIS! 
Só para lembrete mesmo: a própria Constituição declara que “os cargos, 
empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os 
requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da 
lei” (art. 37, inciso I). 
CF: 
“Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos 
Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios 
obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, 
publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: 
	
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I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos 
brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, 
assim como aos estrangeiros, na forma da lei;” 
Por essas argumentações chegamos facilmente à conclusão que a Lei no 
8.112 admite que, em situações excepcionais, ESTRANGEIROS se tornem 
ocupantes de cargos públicos federais. 
Resposta: Falsa. 
11. CESPE - TRE-MA - Analista Judiciário (2009) 
Considerando a Lei no 8.112/1990, que dispõe sobre o regime jurídico dos 
servidores públicos civis da União, das autarquias e das fundações públicas 
federais, assinale opção incorreta. 
a) Os cargos públicos são acessíveis a todos os brasileiros e criados por lei, 
com denominação própria e vencimento pago pelos cofres públicos, com vistas 
ao provimento em caráter efetivo ou em comissão. 
b) Não é permitida a prestação de serviços gratuitos, salvo nos casos previstos 
em lei. 
c) A investidura em cargo público ocorre com a nomeação. 
d) As universidades e instituições de pesquisa científica e tecnológica federais 
podem prover seus cargos com professores, técnicos e cientistas de outros 
países, segundo as normas e os procedimentos dessa lei. 
Comentários: 
Alternativa “A”: CORRETA! Está perfeita em relação ao art. 3o, parágrafo 
único, da Lei no 8.112. Não existe segredo. Como eu sempre afirmo, as bancas 
de concurso público usam muito a “lei seca” como base para alternativas de 
questões, como é o caso da Lei no 8.112. 
Lei no 8.112: 
“Art. 3o Cargo público é o conjunto de atribuições e responsabilidades 
previstas na estrutura organizacional que devem ser cometidas a um 
servidor. 
Parágrafo único. Os cargos públicos, acessíveis a todos os 
brasileiros, são criados porlei, com denominação própria e 
	
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vencimento pago pelos cofres públicos, para provimento em 
caráter efetivo ou em comissão.” 
Alternativa “B”: CORRETA! Praticamente repete o art. 4o, da Lei no 8.112. 
Lei no 8.112: 
“Art. 4o É proibida a prestação de serviços gratuitos, salvo os casos 
previstos em lei.” 
Alternativa “C”: errada. É para confundir o candidato. A INVESTIDURA 
OCORRE COM A POSSE, e não com a nomeação (art. 7o, da Lei no 8.112)! 
Lei no 8.112: 
“Art. 7o A investidura em cargo público ocorrerá com a posse.” 
Alternativa “D”: CORRETA! Repete exatamente o art. 5o, § 3o, da Lei no 
8.112. 
Lei no 8.112: 
“Art. 5o ......................................................................................... 
§ 3o As universidades e instituições de pesquisa científica e tecnológica 
federais poderão prover seus cargos com professores, técnicos e 
cientistas estrangeiros, de acordo com as normas e os procedimentos 
desta Lei.” 
Resposta: alternativa “C”. 
12. FUNIVERSA - SEPLAG-DF - Auditor Fiscal de Atividades Urbanas (2011) 
( ) Com base no regime jurídico a que estão submetidos os servidores 
públicos do Distrito Federal, a investidura em cargo público ocorrerá com a 
nomeação. 
(Obs.: apesar de ser extraída de um concurso do Distrito Federal, essa questão 
encaixa-se perfeitamente com as normas da Lei no 8.112) 
Comentários: 
	
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Com relação ao art. 7o, da Lei no 8.112, a questão está incorreta, pois a 
investidura ocorre com a posse, e não com a nomeação. 
Lei no 8.112: 
“Art. 7o A investidura em cargo público ocorrerá com a posse.” 
Resposta: Falsa. 
13. CONSULPLAN - TSE - Analista Judiciário (2012) 
Segundo o art. 5o da Lei no 8.112/90, a nacionalidade brasileira é requisito 
básico para investidura em cargo público. Entretanto, o §3o do mesmo artigo 
abre exceção aos estrangeiros, na forma da lei, quando vierem a prover cargos 
de 
a) universidades e instituições de pesquisa científica e tecnológica federais. 
b) estatais de economia mista vinculados à atividade extrativista. 
c) universidades corporativas para o ensino a distância. 
d) órgãos públicos vinculados à atividade diplomática. 
Comentários: 
A resposta do gabarito é a alternativa “A”, pois as UNIVERSIDADES E 
INSTITUIÇÕES DE PESQUISA CIENTIFICA E TECNOLÓGICA FEDERAIS 
enquadram-se na exceção à regra que exige, como requisito básico para 
investidura em cargo público, a nacionalidade brasileira! 
De acordo com a Lei no 8.112, aquelas podem admitir estrangeiros 
para atuar como professores, técnicos ou cientistas! 
Lei no 8.112: 
“Art. 5o São requisitos básicos para investidura em cargo público: 
I - a nacionalidade brasileira; 
.................................. 
§ 3o As universidades e instituições de pesquisa científica e 
tecnológica federais poderão prover seus cargos com professores, 
técnicos e cientistas estrangeiros, de acordo com as normas e os 
	
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procedimentos desta Lei.” 
Resposta: alternativa “A”. 
14. ESAF - CVM - Analista (2010) 
O regime jurídico da Lei no 8.112/90 é aplicável aos servidores: 
a) de autarquia federal. 
b) de órgão integrante da administração pública direta estadual. 
c) de empresa pública. 
d) de sociedade de economia mista. 
e) de entidade da administração pública indireta que desenvolva atividade 
econômica. 
Comentários: 
Sabemos que a Lei no 8.112 é uma lei federal que regula os ocupantes 
dos cargos da Administração direta, autárquica e fundacional da União 
(art. 1o). 
Lei no 8.112: 
“Art. 1o Esta Lei institui o Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis 
da União, das autarquias, inclusive as em regime especial, e das 
fundações públicas federais.” 
Alternativa “A”: CORRETA, pois os ocupantes dos cargos públicos das 
AUTARQUIAS FEDERAIS são considerados servidores públicos federais 
regidos pela Lei no 8.112. 
Alternativa “B”: errada, pois fala em administração estadual (servidor 
estadual), sendo que a Lei no 8.112 é uma LEI FEDERAL, aplicável à 
Administração Pública direta, autárquica e fundacional da União. 
Alternativa “C”: errada, porque menciona “empresa pública”. Sabemos 
que essas empresas possuem empregados públicos em seus quadros, 
regidos pela CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO (CLT). 
	
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Outro método para desconfiar dessa alternativa é que ela sequer mostra 
se a empresa pública é federal, estadual, distrital ou municipal. Ou seja, não 
especifica de qual governo está falando. 
Alternativa “D”: errada, pois menciona “SOCIEDADE DE ECONOMIA 
MISTA”, a qual também possui empregados públicos celetistas em seus 
quadros. Essa opção sequer especificou a esfera governamental da sociedade. 
Alternativa “E”: errada. Ao mencionar atividade econômica, essa 
proposição está incluindo as SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA e as 
EMPRESAS PÚBLICAS, que, como já vimos, seus funcionários não estão 
sujeitos à Lei no 8.112. 
Resposta: alternativa “A”. 
15. CESPE - OAB-SP (2008) 
Com base na Lei no 8.112/1990, que dispõe sobre o regime jurídico dosservidores públicos civis da União, das autarquias e das fundações públicas 
federais, assinale a opção correta. 
a) Servidor é a pessoa legalmente investida em função pública. 
b) Cargo público é o conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na 
estrutura organizacional que deve ser cometido a um servidor. 
c) Os cargos públicos são criados por lei, com denominação própria e 
vencimento pago pelos cofres públicos, para provimento em caráter efetivo ou 
em comissão, como regra, mas é possível que ato infralegal, como um decreto, 
crie cargos públicos. 
d) É permitida, em regra, a prestação de serviços gratuitos por parte do 
servidor público. 
Comentários: 
Alternativa “A”: errada. Para efeitos da Lei no 8.112, a condição de 
servidor está ligada à necessidade de estar ocupando cargo público, seja o 
cargo de provimento efetivo ou em comissão! 
Ou seja, não é suficiente dizer que esteja investido em função pública 
para que uma pessoa seja considerada servidor estatutário regido pela Lei no 
8.112. 
	
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Lei no 8.112: 
“Art. 2o Para os efeitos desta Lei, servidor é a pessoa legalmente 
investida em cargo público. 
...................................... 
Art. 9o A nomeação far-se-á: 
I - em caráter efetivo, quando se tratar de cargo isolado de 
provimento efetivo ou de carreira; 
II - em comissão, inclusive na condição de interino, para cargos de 
confiança vagos. 
Parágrafo único. O servidor ocupante de cargo em comissão ou de 
natureza especial poderá ser nomeado para ter exercício, 
interinamente, em outro cargo de confiança, sem prejuízo das 
atribuições do que atualmente ocupa, hipótese em que deverá optar 
pela remuneração de um deles durante o período da interinidade.” 
Alternativa “B”: CORRETA, de acordo com o art. 3o, caput, da Lei. 
Alternativa “C”: errada, pois contraria o art. art. 3o, caput, da Lei no 
8.112, e o art. 84, inciso VI, alínea “a”, da Constituição, pois existe a 
possibilidade de extinção, por decreto, de cargo público vago, mas a 
criação de cargos é tarefa exclusiva do diploma legal. 
Lei no 8.112: 
“Art. 3o Cargo público é o conjunto de atribuições e responsabilidades 
previstas na estrutura organizacional que devem ser cometidas a um 
servidor. 
Parágrafo único. Os cargos públicos, acessíveis a todos os brasileiros, 
são criados por lei, com denominação própria e vencimento pago pelos 
cofres públicos, para provimento em caráter efetivo ou em comissão.” 
 
CF: 
“Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República: 
................................. 
	
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VI – dispor, mediante decreto, sobre: 
a) organização e funcionamento da administração federal, quando não 
implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos 
públicos; 
b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos;” 
Alternativa “D”: errada. Ao contrário, a regra é que ninguém pode 
trabalhar de graça para o Governo federal, salvo nos casos em que a lei 
disser o contrário (art. 4o, da Lei). 
Lei no 8.112: 
“Art. 4o É proibida a prestação de serviços gratuitos, salvo os casos 
previstos em lei.” 
Resposta: alternativa “B”. 
16. CESPE - TST - Técnico Judiciário (2008) 
( ) A posse é o contrato por meio do qual os servidores públicos vinculam-
se ao Estado. 
Comentários: 
Errada, por vários motivos! Vamos recapitular a matéria! 
Primeiramente, a trajetória que a Administração utiliza para vincular um 
servidor a seus quadros COMEÇA COM A NOMEAÇÃO, que é ato unilateral 
de PROVIMENTO ORIGINÁRIO (arts. 8o, inciso I, e 9o da Lei no 8.112), 
que NÃO É CHAMADO DE CONTRATO. 
Lei no 8.112: 
“Art. 8o São formas de provimento de cargo público: 
I - nomeação; 
........................ 
Art. 9o A nomeação far-se-á: 
I - em caráter efetivo, quando se tratar de cargo isolado de 
provimento efetivo ou de carreira; 
	
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II - em comissão, inclusive na condição de interino, para cargos de 
confiança vagos. 
Parágrafo único. O servidor ocupante de cargo em comissão ou de 
natureza especial poderá ser nomeado para ter exercício, interinamente, 
em outro cargo de confiança, sem prejuízo das atribuições do que 
atualmente ocupa, hipótese em que deverá optar pela remuneração de 
um deles durante o período da interinidade.” 
Por outro lado, compete à AUTORIDADE COMPETENTE DE CADA 
PODER nomear os candidatos aprovados em concurso de público de provas e 
de provas e títulos, obedecida a ordem classificatória (arts. 6o e 10, caput, 
da mesma lei). 
Lei no 8.112: 
“Art. 6o O provimento dos cargos públicos far-se-á mediante ato da 
autoridade competente de cada Poder. 
Art. 7o A investidura em cargo público ocorrerá com a posse. 
....................... 
Art. 10. A nomeação para cargo de carreira ou cargo isolado de 
provimento efetivo depende de prévia habilitação em concurso 
público de provas ou de provas e títulos, obedecidos a ordem de 
classificação e o prazo de sua validade. 
Parágrafo único. Os demais requisitos para o ingresso e o 
desenvolvimento do servidor na carreira, mediante promoção, serão 
estabelecidos pela lei que fixar as diretrizes do sistema de carreira na 
Administração Pública Federal e seus regulamentos.” 
Após esse ato unilateral da Administração, inicia-se contagem de 
prazo de 30 dias para ocorrer a POSSE (INVESTIDURA), sob pena de 
ineficácia da nomeação. 
Lei no 8.112: 
“Art. 13. A posse dar-se-á pela assinatura do respectivo termo, no 
qual deverão constar as atribuições, os deveres, as responsabilidades e 
os direitos inerentes ao cargo ocupado, que não poderão ser alterados 
	
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unilateralmente, por qualquer das partes, ressalvados os atos de ofício 
previstos em lei. 
§ 1o A posse ocorrerá no prazo de trinta dias contados da publicação 
do ato de provimento. 
§ 2o Em se tratando de servidor, que esteja na data de publicação do 
ato de provimento, em licença prevista nos incisos I, III e V do art. 81, 
ou afastado nas hipóteses dos incisos I, IV, VI, VIII, alíneas "a", "b", 
"d", "e" e "f", IX e X do art. 102, o prazo será contado do término do 
impedimento. 
§ 3o A posse poderá dar-se mediante procuração específica. 
§ 4o Só haverá posse nos casos de provimento de cargo por 
nomeação. 
§ 5o No ato da posse, o servidor apresentará declaração de bens e 
valores que constituem seu patrimônio e declaração quanto ao exercício 
ou não de outro cargo, emprego ou função pública. 
§ 6o Será tornado sem efeito o ato de provimento se a posse não 
ocorrer no prazo previsto no § 1o deste artigo.” 
Com a investidura é que o nomeado passa a ser considerada SERVIDOR 
(art. 2o, da Lei no 8.112). Só que O ATO DE POSSE NÃO É CHAMADO DE 
CONTRATO, propriamente dito. Nesse ato, o servidor comparece perante a 
Administração e assina o respectivo TERMO DE POSSE (art. 13, caput, da 
Lei no 8.112). 
Lei no 8.112: 
“Art. 2o Para os efeitos desta Lei, servidor é a pessoa legalmente 
investida em cargo público. 
.......................... 
Art. 13. A posse dar-se-á pela assinatura do respectivo termo, no 
qual deverão constar as atribuições, os deveres, as responsabilidades e 
os direitos inerentes ao cargo ocupado, que não poderão ser alterados 
unilateralmente, por qualquer das partes, ressalvados os atos de ofício 
previstos em lei.” 
	
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Veja bem que o ato de posse ainda gera outra condição para 
permanência no cargo, qual seja, entrar em exercício no prazo legal (até 
15 dias depois da posse). 
Lei no 8.112: 
“Art. 15. Exercício é o efetivo desempenho das atribuições do cargo 
público ou da função de confiança. 
§ 1o É de quinze dias o prazo para o servidor empossado em cargo 
público entrar em exercício, contados da data da posse.” 
Portanto, a condição que determina O APERFEIÇOAMENTO DO 
VÍNCULO ADMINISTRATIVO ENTRE A ADMINISTRAÇÃO E O SERVIDOR 
depende ainda da CONDIÇÃO DE QUE ESTE ENTRE EM EXERCÍCIO nas 
funções do cargo DENTRO DO PRAZO LEGAL, sob pena de exoneração. 
Para completar o raciocínio, vejamos ainda que o vínculo do servidor 
estatutário é diferente do vínculo do empregado público com a 
Administração indireta. 
No caso, O VÍNCULO DO EMPREGADO PÚBLICO COM A 
ADMINISTRAÇÃO É QUE POSSUI NATUREZA CONTRATUAL, pois sua 
contratação é regida pelas normas da CLT, e também pelas disposições dos 
arts. 37 a 39, da Constituição Federal. 
Resposta: Falsa. 
17. * 
( ) Pela Lei no 8.112, é proibido prestar serviços gratuitos, não havendo 
nenhuma possibilidade de exceção para essa regra. 
Comentários: 
Proposição equivocada. A regra é que NINGUÉM PODE TRABALHAR DE 
GRAÇA PARA O GOVERNO FEDERAL, salvo nos casos em que a lei disser 
o contrário (art. 4o, da Lei). 
Lei no 8.112: 
“Art. 4o É proibida a prestação de serviços gratuitos, salvo os casos 
previstos em lei.” 
	
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Resposta: Falsa. 
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* As questões com o sinal (*) foram elaboradas pelo Professor Carlos Bandeira. 
 
	
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EXERCÍCIOS	
  REPETIDOS	
  	
  
Lei no 8.112. Introdução. Disposições 
Preliminares: Cargo Público, Servidor e 
Proibição de Prestação de Serviços Gratuitos. 
 
1. FCC - TST - Técnico Judiciário (2012) 
Em relação à Lei no 8.112/90, que dispõe sobre o Regime Jurídico dos 
Servidores Públicos Civis da União, das Autarquias e das Fundações, é correto 
afirmar que 
a) suas disposições aplicam-se, também, aos servidores públicos civis dos 
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, bem como às respectivas 
autarquias e fundações. 
b) servidor é a pessoa legalmente investida em emprego público. 
c) cargo público é o conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na 
estrutura organizacional que devem ser cometidas a um servidor. 
d) os cargos públicos são acessíveis a todos os brasileiros e estrangeiros. 
e) é permitida a prestação de serviços gratuitos, salvo os casos previstos em 
lei. 
2. FCC - TRT 6a Região - Analista Judiciário (2012) 
De acordo com a Lei Federal no 8.112, de 11 de dezembro de 1990, que dispõe 
sobre o regime jurídico dos servidores públicos civis da União, das autarquias e 
das fundações públicas federais, a investidura em cargo público ocorre com 
a) a nomeação. 
b) a aprovação em concurso público. 
c) a posse. 
d) o provimento. 
e) a habilitação, após a comprovação da aptidão física. 
3. FCC - TRT 9a Região - Técnico Judiciário Administrativo (2010) 
	
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