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Regime Jurídico Único - V

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REGIME JURÍDICO ÚNICO P/TÉCNICO DO SEGURO SOCIAL (INSS)
em Teoria e Exercícios
Aula 05
Prof. Carlos Bandeira
www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Carlos Bandeira 1
Sumário
1. INTRODUÇÃO .................................................................................. 3
2. REGIMES PREVIDENCIÁRIOS NO BRASIL ........................................ 3
2.1. REGIME GERAL DA PREVIDÊNCIA SOCIAL (RGPS) ................................... 4
2.2. REGIMES PRÓPRIOS DE PREVIDÊNCIA SOCIAL (RPPS) .............................. 5
2.3. REGIME DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR DOS SERVIDORES PÚBLICOS (RPCSP) 5
2.4. REGIME DE PREVIDÊNCIA PRIVADA COMPLEMENTAR (RPPC) ........................ 6
3. PLANO DE SEGURIDADE SOCIAL (PPS) ........................................... 6
3.1. FINALIDADES DO PPS .................................................................... 6
3.2. EXCLUÍDOS DO PSS ...................................................................... 7
4. APOSENTADORIA NO ART. 40 E §§ DA CONSTITUIÇÃO ................... 8
4.1. APOSENTADORIA NO ART. 40 E §§ DA CF ............................................. 8
4.2. EQUILÍBRIO FINANCEIRO E ATUARIAL ................................................... 9
4.3. TIPOS DE APOSENTADORIA ............................................................... 9
4.4. LIMITE EM RELAÇÃO À REMUNERAÇÃO DO CARGO .................................... 10
4.5. INCLUSÃO DAS CONTRIBUIÇÕES DO RGPS .......................................... 10
4.6. VEDAÇÃO DE CRITÉRIOS DIFERENCIADOS ............................................ 11
4.7. VEDAÇÃO DE ACUMULAÇÃO DE APOSENTADORIAS ................................... 11
4.8. PENSÃO POR MORTE .................................................................... 12
4.9. REAJUSTAMENTO DE BENEFÍCIOS ...................................................... 12
4.10. TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO DE OUTRAS ESFERAS .................................... 12
4.11. TEMPO FICTÍCIO ....................................................................... 12
4.12. “ABATE-TETO” ......................................................................... 13
Aula 05
REGIME JURÍDICO ÚNICO P/TÉCNICO DO SEGURO SOCIAL (INSS)
em Teoria e Exercícios
Aula 05
Prof. Carlos Bandeira
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4.13. APLICAÇÃO SUBSIDIÁRIA DO RGPS ................................................. 13
4.14. OCUPANTES EXCLUSIVAMENTE DE CARGO EM COMISSÃO .......................... 13
4.15. PREVISÃO DO REGIME DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR ......................... 14
4.16. CONTRIBUIÇÃO DE APOSENTADOS E PENSIONISTAS ............................... 14
4.17. ABONO DE PERMANÊNCIA ............................................................. 14
4.18. VEDAÇÃO DE VÁRIOS REGIMES E UNIDADES GESTORAS ........................... 15
5. APOSENTADORIA NA LEI NO 8.112 ................................................ 15
5.1. ENFERMIDADES PARA APOSENTADORIA POR INVALIDEZ ............................. 15
5.2. LEI ESPECÍFICA .......................................................................... 16
5.3. DATA DE INÍCIO DA APOSENTADORIA ................................................. 16
5.4. PROCEDIMENTO PARA APOSENTADORIA POR INVALIDEZ ............................. 16
5.5. PROVENTOS PROPORCIONAIS .......................................................... 17
5.6. GRATIFICAÇÃO NATALINA .............................................................. 17
5.7. EX-COMBATENTE ........................................................................ 17
6. AUXÍLIO-NATALIDADE .................................................................. 17
7. SALÁRIO-FAMÍLIA ........................................................................ 18
8. LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE ....................................... 19
9. LICENÇA À GESTANTE, À ADOTANTE E LICENÇA-PATERNIDADE .... 20
10. LICENÇA POR ACIDENTE EM SERVIÇO ......................................... 21
11. PENSÃO ...................................................................................... 21
12. AUXÍLIO-FUNERAL ...................................................................... 24
13. AUXÍLIO-RECLUSÃO ................................................................... 24
14. ASSISTÊNCIA À SAÚDE ............................................................... 25
15. DISPOSIÇÕES GERAIS ................................................................ 26
16. DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS ..................................... 27
17. PRAZOS ...................................................................................... 29
EXERCÍCIOS COMENTADOS ............................................................... 37
EXERCÍCIOS REPETIDOS ................................................................... 52
REGIME JURÍDICO ÚNICO P/TÉCNICO DO SEGURO SOCIAL (INSS)
em Teoria e Exercícios
Aula 05
Prof. Carlos Bandeira
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1. INTRODUÇÃO
Olá! Muito bem! Chegamos à nossa Aula 05! Hoje iremos tratar sobre: 
⇒ Regimes Previdenciários no Brasil;
⇒ Seguridade Social do Servidor;
⇒ Disposições Gerais;
⇒ Disposições Finais e Transitórias;
⇒ Adendo com prazos (Extra)!
Vamos lá! 
2. REGIMES PREVIDENCIÁRIOS NO BRASIL
Muito bem! Chegamos à nossa Aula 05! Agora, vamos falar um pouco 
sobre os regimes previdenciários existentes em nosso país, quais sejam: 
⇒ Regime Geral da Previdência Social (RGPS);
⇒ Regimes Próprios de Previdência Social (RPPS);
⇒ Regime de Previdência Complementar dos Servidores
Públicos (RPCSP); e
⇒ Regime de Previdência Privada Complementar (RPPC).
ATENÇÃO: O que interessa para o concurso, cujo edital exija 
conhecimentos da Lei no 8.112, é o REGIME PRÓPRIO DE 
PREVIDÊNCIA SOCIAL DOS SERVIDORES DA UNIÃO 
(RPPS), que é regido pelas normas basicamente descritas no 
art. 40, da Constituição Federal, e na Lei no 8.112! 
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em Teoria e Exercícios
Aula 05
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2.1. REGIME GERAL DA PREVIDÊNCIA SOCIAL (RGPS)
O Regime Geral da Previdência Social (RGPS) é destinado aos 
detentores de mandatos eletivos, aos empregados públicos e 
privados, contratados temporários e aos exclusivamente 
comissionados. 
É organizado pela União e administrado pelo Instituto Nacional de 
Seguridade Social (INSS) e pela Secretaria da Receita Federal do Brasil 
(RFB). 
O RGPS está previsto no art. 201, da Constituição, possui caráter 
contributivo e de filiação obrigatória, e deve observar critérios que 
preservem o equilíbrio financeiro e atuarial, conforme as seguintes 
finalidades, na forma da lei: 
• cobertura dos eventos de doença, invalidez, morte e idade avançada;
• proteção à maternidade, especialmente à gestante;
• proteção ao trabalhador em situação de desemprego involuntário;
• salário-família e auxílio-reclusão para os dependentes dos segurados
de baixa renda;
• pensão por morte do segurado, homem ou mulher, ao cônjuge ou
companheiro e dependentes.
Importante ressaltar que esse é o regime aplicável aos ocupantes, 
exclusivamente, de cargo em comissão, pelo teor do art. 40, § 13, da CF: 
“§ 13. Ao servidor ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão 
declarado em lei de livre nomeação e exoneração bem como de outro 
cargo temporário ou de emprego público, aplica-se o regime geral de 
previdência social.” 
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2.2. REGIMES PRÓPRIOS DE PREVIDÊNCIA SOCIAL (RPPS)
Os Regimes Próprios de Previdência Social (RPPS) são os destinados 
para os titulares de servidores públicos estatutários federais, distritais, 
estaduais,e municipais, bem como aos ocupantes de cargos vitalícios. 
A organização compete a cada ente da Federação, ou seja, à União, ao 
Distrito Federal, aos Estado e aos Municípios que criaram seu regime próprio, 
segundo legislação específica. Os militares das Forças Armadas também 
possuem regime próprio. 
Para os servidores públicos estatutários federal, esse regime é previsto 
na referida Lei no 8.112, devendo ser observadas as últimas alterações ao art. 
40, da Constituição. 
A Constituição estabelece, no caput de seu art. 40, que esse regime 
possui caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do 
respectivo ente público, dos servidores ativos e inativos e dos pensionistas, 
observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial. 
Nesse regime, o servidor não contribui apenas para si próprio, mas para 
o sistema como um todo. Como existem outros participantes que fornecem
recursos, inclusive o Poder Público, todos contribuem para manter o benefício
de todos.
O RPPS é de adesão obrigatória. Uma vez ingresso no serviço público, 
a contribuição individual passa a ser compulsória. 
O regime próprio poderá utilizar, no que couber, as regras do RGPS, 
conforme o § 12 do art. 40, da CF: 
“§ 12. Além do disposto neste artigo, o regime de previdência dos 
servidores públicos titulares de cargo efetivo observará, no que couber, 
os requisitos e critérios fixados para o regime geral de previdência 
social.” 
2.3. REGIME DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR DOS SERVIDORES
PÚBLICOS (RPCSP)
A criação do Regime de Previdência Complementar dos Servidores 
Públicos (RPCSP) é condição estabelecida no art. 40, §§ 14 a 16, da CF, para 
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que cada ente da Federação fixe limite máximo para o valor das 
aposentadorias e pensões de seus servidores públicos estatutários. Esses 
valores máximos terão, como parâmetro, os benefícios do RGPS, regido pelo 
art. 201, da CF. 
Na esfera federal, esse regime complementar é objeto da recentíssima 
Lei no 12.618, de 30 de abril de 2012. 
 
2.4. REGIME DE PREVIDÊNCIA PRIVADA COMPLEMENTAR
(RPPC)
 
O Regime de Previdência Privada Complementar (RPPC) é de natureza 
privada (contratual) e facultativo, que pode proporcionar uma renda 
extra ao trabalhador segurado. 
Os planos são pactuados entre as partes contratantes e estão sujeitos à 
fiscalização pelo Poder Público, nos casos de: 
• previdência aberta, pela Superintendência Nacional de Previdência 
Complementar (PREVIC) e regulada pela Secretai de Seguros 
Privados (SUSEP), do Ministério da Fazenda (MF), e 
• previdência fechada, pela Superintendência Nacional de 
Previdência Complementar (PREVIC), regulada pela Secretaria de 
Políticas de Previdência Complementar (SPPC), do Ministério da 
Previdência Social (MPS). 
Sua criação é autônoma em relação ao RGPS e baseia-se na 
constituição de reservas que garantam o benefício contratado. 
 
3. PLANO DE SEGURIDADE SOCIAL (PPS)
 
3.1. FINALIDADES DO PPS
Em linhas gerais, as finalidades do PSS são as seguintes (art. 184, 
da Lei no 8.112): 
• garantir meios de subsistência nos eventos de doença, invalidez, 
velhice, acidente em serviço, inatividade, falecimento e reclusão; 
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• proteção à maternidade, à adoção e à paternidade; 
• assistência à saúde. 
 
Benefícios para o servidor: 
• aposentadoria; 
• auxílio-natalidade; 
• salário-família; 
• licença para tratamento de saúde; 
• licença à gestante, à adotante e licença-paternidade; 
• licença por acidente em serviço; 
• assistência à saúde; e 
• garantia de condições individuais e ambientais de trabalho 
satisfatórias. 
 
Benefícios para o dependente: 
• pensão vitalícia e temporária; 
• auxílio-funeral; 
• auxílio-reclusão; e 
• assistência à saúde. 
Gravem bem que a assistência à saúde é comum a ambos os tipos de 
beneficiários. 
Recebimento indevido de benefícios havidos por fraude, dolo ou 
má-fé: implicará devolução ao erário do total auferido, sem prejuízo da ação 
penal cabível. 
Alguns pensam que todos os servidores são beneficiados pelo PSS, mas 
não! No próximo item, vamos saber que servidores públicos federais estão 
excluídos do PSS. 
 
3.2. EXCLUÍDOS DO PSS
Eis a lista (as exceções são sempre ótimas para provas!): 
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a. vedação de direito aos benefícios do PSS, com exceção da 
assistência à saúde: para o servidor ocupante de cargo em 
comissão que não seja, simultaneamente, ocupante de cargo ou 
emprego efetivo na administração pública direta, autárquica e 
fundacional; 
Obs.: então, o servidor precisa ter outro vínculo funcional com a 
Administração, além do cargo em comissão, para fazer jus aos 
benefícios do PSS! 
b. suspensão temporária do vínculo com o PSS: servidor afastado 
ou licenciado do cargo efetivo, sem direito à remuneração, inclusive 
para servir em organismo oficial internacional do qual o Brasil seja 
membro efetivo ou com o qual coopere, ainda que contribua para 
regime de previdência social no exterior, enquanto durar o 
afastamento ou a licença, não lhes assistindo, neste período, os 
benefícios do mencionado regime de previdência; 
c. manutenção excepcional da vinculação ao PSS: servidor 
licenciado ou afastado sem remuneração, mediante o recolhimento 
mensal da respectiva contribuição, no mesmo percentual devido 
pelos servidores em atividade, incidente sobre a remuneração total 
do cargo a que faz jus no exercício de suas atribuições, 
computando-se, para esse efeito, inclusive, as vantagens pessoais. 
Obs.: a condição é continuar recolhendo a contribuição, que deve 
ser feita até o 2o dia útil, após a data do pagamento das 
remunerações dos servidores públicos, aplicando-se os 
procedimentos de cobrança e execução dos tributos federais quando 
não recolhidas na data de vencimento. 
 
4. APOSENTADORIA NO ART. 40 E §§ DA CONSTITUIÇÃO
Quanto à aposentadoria, vamos falar, agora, sobre as regras atuais do 
art. 40, da Constituição Federal. Tenho visto muitas bancas cobrarem 
especificamente questões sobre os parágrafos do art. 40, da CF, cujos 
dispositivos têm disciplinado regras da aposentadoria para todas as 
esferas da Federação (União, Estados, Distrito Federal e Municípios). 
 
4.1. APOSENTADORIA NO ART. 40 E §§ DA CF
 
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Pela Constituição, todos os entes da Federação devem possuir regime de 
previdência baseados no caráter contributivo e solidário, pois recebe 
contribuição de todos os participantes envolvidos, inclusive do próprio Poder 
Público (art. 40, caput): 
• do ente público; 
• dos servidores ativos; 
• dos servidores inativos; e 
• dos pensionistas. 
 
4.2. EQUILÍBRIO FINANCEIRO E ATUARIAL
Os princípios do equilíbrio financeiro e atuarial devem reger o 
sistema previdenciário, conforme diz o art. 40, caput, da CF. 
Para saber quanto irá gastar com os benefícios, deve-se usar o método 
atuarial (ciência dos cálculos do seguro), calculando-se as bases das 
operações e verificando os resultados. Desse modo, procura-se realizar um 
acompanhamento sobre a relação entre gastos e custeio da previdência. 
 
4.3. TIPOS DE APOSENTADORIA
Nossa Constituição prevê três tipos de aposentadoria (art. 40, §§ 1o e5o): 
Aposentadoria por invalidez permanente (inciso I) è com 
proventos proporcionais ao tempo de contribuição, exceto se decorrente de 
acidente em serviço, moléstia profissional ou doença grave, contagiosa ou 
incurável, na forma da lei, caso em que os proventos serão integrais. 
Aposentadoria compulsória (inciso II) è aos 70 anos de idade, com 
proventos proprcionais ao tempo de contribuição. 
Aposentadoria voluntária (inciso III) è sempre com pelo menos 10 
anos de efetivo exercício no serviço público + 5 anos no cargo efetivo em 
que se dará a aposentadoria, observadas as seguintes condições: 
• 60 anos de idade + 35 de contribuição, se homem, e 55 anos 
de idade + 30 de contribuição, se mulher; 
• 65 anos de idade, se homem, e 60 anos de idade, se mulher, 
com proventos proporcionais ao tempo de contribuição; 
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• 60 anos de idade, se homem, e 55 anos de idade, se mulher, 
com proventos proporcionais ao tempo de contribuição, para 
professor que comprove exclusivamente tempo de efetivo 
exercício das funções de magistério na educação infantil e no 
ensino fundamental e médio; 
• 55 anos de idade, se homem, e 50 anos de idade, se mulher, 
com proventos proporcionais ao tempo de contribuição, para 
professor que comprove exclusivamente tempo de efetivo 
exercício das funções de magistério na educação infantil e no 
ensino fundamental e médio (art. 40, § 5o, da CF). 
 
Em relação à terceira situação (magistério a educação infantil e no 
ensino fundamental e médio), os requisitos de idade e de tempo de 
contribuição serão reduzidos em 5 anos, para o professor que comprove 
exclusivamente tempo de efetivo exercício das funções de magistério na 
educação infantil e no ensino fundamental e médio (art. 40, § 5o, da CF). 
 
4.4. LIMITE EM RELAÇÃO À REMUNERAÇÃO DO CARGO
 
Os proventos de aposentadoria e as pensões, na concessão, não 
poderão exceder a remuneração do respectivo servidor, no cargo 
efetivo em que se deu a aposentadoria ou que serviu de referência para a 
concessão da pensão (art. 40, § 2o, da CF). 
 
4.5. INCLUSÃO DAS CONTRIBUIÇÕES DO RGPS
No cálculo dos proventos de aposentadoria, por ocasião da sua 
concessão, serão consideradas as remunerações utilizadas como base para as 
contribuições do servidor aos RPPS e ao RGPS, na forma da lei (art. 40, 
§ 3o, da CF). 
Ex.: vamos supor que determinado servidor se aposente em um 
determinado cargo público estadual, mas já contribuiu para o RPPS federal e 
para o RGPS; no caso, serão computadas as contribuições para os três 
regimes (estadual + federal + RGPS). 
Todos os valores de remuneração considerados para o cálculo do 
benefício previsto no § 3 serão devidamente atualizados, na forma da lei 
(art. 40, § 17, da CF). 
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4.6. VEDAÇÃO DE CRITÉRIOS DIFERENCIADOS
É vedada a adoção de requisitos e critérios diferenciados para a 
concessão de aposentadoria, salvo, nos termos definidos em leis 
complementares, para os servidores (art. 40, § 4o, da CF): 
• portadores de deficiência; 
• que exerçam atividades de risco; 
• cujas atividades sejam exercidas sob condições especiais que 
prejudiquem a saúde ou a integridade física. 
 
4.7. VEDAÇÃO DE ACUMULAÇÃO DE APOSENTADORIAS
É vedada a percepção de mais de uma aposentadoria à conta do 
regime de previdência do RPPS, salvo nas hipóteses de cumulação permitida 
de cargos na atividade (art. 40, § 6o, da CF). 
Relembrando, juntamente com o requisito da compatibilidade de 
horários, podem ser acumulados (art. 37, inciso XVI, da CF): 
• 2 cargos de professor; 
• 1 cargo de professor + 1 cargo técnico ou científico; 
• 2 cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, 
com profissões regulamentadas. 
 
 
ATENÇÃO: VEDAÇÃO DE ACUMULAÇÃO DE 
APOSENTADORIA COM REMUNERAÇÃO! 
ü É vedada a percepção simultânea de proventos de 
aposentadoria decorrentes do art. 40 (RPPS) ou dos 
arts. 42 e 142, da CF (regimes dos militares), com a 
remuneração de cargo, emprego ou função pública, 
ressalvados os CARGOS ACUMULÁVEIS na forma da 
Constituição Federal, os CARGOS ELETIVOS e os 
CARGOS EM COMISSÃO declarados em lei de livre 
nomeação e exoneração. 
 
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4.8. PENSÃO POR MORTE
Lei disporá sobre a concessão do benefício de pensão por morte, que 
será igual (art. 40, § 7o, da CF): 
• ao valor da totalidade dos proventos do servidor falecido, até o 
limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de 
previdência social de que trata o art. 201, acrescido de setenta por 
cento da parcela excedente a este limite, caso aposentado à data 
do óbito; ou 
• ao valor da totalidade da remuneração do servidor no cargo efetivo 
em que se deu o falecimento, até o limite máximo estabelecido 
para os benefícios do regime geral de previdência social de que 
trata o art. 201, acrescido de setenta por cento da parcela 
excedente a este limite, caso em atividade na data do óbito. 
 
4.9. REAJUSTAMENTO DE BENEFÍCIOS
É assegurado o reajustamento dos benefícios para preservar-lhes, em 
caráter permanente, o valor real, conforme critérios estabelecidos em lei (art. 
40, § 8o, da CF). 
Com isso, não existe mais paridade na atualização dos proventos de 
aposentadoria. 
 
4.10. TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO DE OUTRAS ESFERAS
O tempo de contribuição federal, estadual ou municipal será contado 
para efeito de aposentadoria e o tempo de serviço correspondente para 
efeito de disponibilidade (art. 40, § 9o, da CF). 
 
4.11. TEMPO FICTÍCIO
A lei não poderá estabelecer qualquer forma de contagem de tempo de 
contribuição fictício (art. 40, § 10, da CF). 
 
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4.12. “ABATE-­‐TETO”
Aplica-se o limite fixado no art. 37, XI, da CF, que se trata da regra do 
“abate-teto”, sobre a soma total dos proventos de inatividade, inclusive 
quando decorrentes da acumulação de cargos ou empregos públicos, 
bem como de outras atividades sujeitas a contribuição para o regime geral de 
previdência social (RGPS), e ao montante resultante da adição de proventos 
de inatividade com remuneração de cargo acumulável admitido pela CF, cargo 
em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração, e de cargo 
eletivo (art. 40, § 11, da CF). 
INCISO XI, DA CF - regra do "abate-teto" 
Por essa regra, a remuneração ou o subsídio não podem ultrapassar os 
seguintes limites: 
Texto máximo: subsídios dos Ministros do STF. 
Subteto estadual ou distrital: 
→ no Legislativo: subsídio dos deputados estaduais e distritais; 
→ no Executivo: subsídio do Governador; 
→ no Judiciário: subsídio dos Desembargados do TJ, limitados a 
90,25% do subsídio dos Ministros do STF. 
Subteto municipal: subsídio do Prefeito. 
 
4.13. APLICAÇÃO SUBSIDIÁRIA DO RGPS
 
O RPPS observará, no que couber, os requisitos e critérios fixados para o 
RGPS (art. 40, § 12, da CF). 
 
4.14. OCUPANTES EXCLUSIVAMENTE DE CARGO EM COMISSÃO
Ao servidor ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão 
declarado em lei de livre nomeação e exoneração bem como de outro cargo 
temporário ou de emprego público, deve ser aplicado o RGPS (art. 40, § 13o, 
da CF). 
 
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4.15. PREVISÃO DO REGIME DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR
A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, desde que 
instituam o RPC para os seus respectivos servidores titulares de cargo 
efetivo, poderão fixar, para o valor das aposentadorias e pensões a serem 
concedidas pelo regime de que trata este artigo, o limite máximo 
estabelecido para os benefícios do RGPS (art. 40, §§ 14 ao 16, da CF). 
Esse novo regime deve ser instituído por lei de iniciativa do 
respectivo Poder Executivo de cada ente da Federação, observado o art. 
202 e seus §§, da CF, no que couber, lembrando que a União já criou o seu 
regime. 
Serão criados por intermédio de entidades fechadas de previdência 
complementar, de natureza pública, que oferecerão aos respectivos 
participantes planos de benefícios somente na modalidade de contribuição 
definida. 
Adesão ao novo regime pelos servidores antigos: pode ocorrer 
somente mediante sua prévia e expressa opção, poderá ser aplicado ao 
servidor que tiver ingressado no serviço público até a data da publicação do 
ato de instituição do correspondente regime de previdência complementar. 
 
4.16. CONTRIBUIÇÃO DE APOSENTADOS E PENSIONISTAS
Deverá incidir contribuição sobre os proventos de aposentadorias e 
pensões concedidas pelo regime de que trata este artigo que superem o limite 
máximo estabelecido para os benefícios do RGPS, com percentual igual ao 
estabelecido para os servidores titulares de cargos efetivos (art. 40, § 17o, da 
CF). 
Beneficiário portador de doença incapacitante: nesse caso, a 
contribuição incidirá somente sobre as parcelas de proventos de 
aposentadoria e de pensão que superem o dobro do limite máximo 
estabelecido para os benefícios do RGPS (art. 40, § 21o, da CF). 
 
4.17. ABONO DE PERMANÊNCIA
O servidor que tenha completado as exigências para aposentadoria 
voluntária do art. 40, § 1o, III, “a” da CF (é o caso de limite mínimo de 60 
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anos de idade + 35 de contribuição, se homem; e 55 anos de idade e 30 de 
contribuição, se mulher), e que opte por permanecer em atividade, fará 
jus a um abono de permanência equivalente ao valor da sua contribuição 
previdenciária até completar as exigências para aposentadoria compulsória 
aos 70 anos de idade (art. 40, § 19o, da CF). 
 
4.18. VEDAÇÃO DE VÁRIOS REGIMES E UNIDADES GESTORAS
O art. 40, § 20o, da CF, veda: 
• mais de um regime próprio de previdência social para os servidores 
titulares de cargos efetivos; e 
• mais de uma unidade gestora do respectivo regime em cada ente 
estatal, ressalvado o caso dos militares. 
 
5. APOSENTADORIA NA LEI NO 8.112
Agora vamos estudar o tema de APOSENTADORIA, de acordo com a 
Lei no 8.112 (arts. 186/195), já excluídas as contradições com a 
Constituição! Certo?! 
 
5.1. ENFERMIDADES PARA APOSENTADORIA POR INVALIDEZ
Doenças graves, contagiosas ou incuráveis: tuberculose ativa, 
alienação mental, esclerose múltipla, neoplasia maligna, cegueira posterior ao 
ingresso no serviço público, hanseníase, cardiopatia grave, doença de 
Parkinson, paralisia irreversível e incapacitante, espondiloartrose 
anquilosante, nefropatia grave, estados avançados do mal de Paget (osteíte 
deformante), Síndrome de Imunodeficiência Adquirida - AIDS, e outras que a 
lei indicar, com base na medicina especializada. 
Obs.: o servidor deve ser submetido à junta médica oficial, que 
atestará a invalidez quando caracterizada a incapacidade para o 
desempenho das atribuições do cargo ou a impossibilidade de se aplicar 
a readaptação (art. 24, da Lei no 8.112). 
 
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5.2. LEI ESPECÍFICA
Atividades consideradas insalubres, perigosas ou penosas: as 
aposentadorias voluntárias e com proventos proporcionais observarão o 
disposto em lei específica. 
 
5.3. DATA DE INÍCIO DA APOSENTADORIA
A aposentadoria compulsória será automática, e declarada por ato, 
com vigência a partir do dia imediato àquele em que o servidor completar 70 
anos. 
A aposentadoria voluntária ou por invalidez vigorará a partir da data 
da publicação do respectivo ato. 
 
5.4. PROCEDIMENTO PARA APOSENTADORIA POR INVALIDEZ
Tratamento de saúde por período não superior a 24 meses: a 
aposentadoria por invalidez deve ser precedida de licença para tratamento de 
saúde (art. 202, da Lei no 8.112). Obs.: esse limite de prazo será considerado 
apenas para as licenças motivadas pela enfermidade ensejadora da invalidez 
ou doenças correlacionadas. 
Aposentadoria: depois de expirado o período de licença e não estando 
em condições de reassumir o cargo ou de ser readaptado, o servidor será 
aposentado. 
Prorrogação de licença: o período entre o término da licença para 
tratamento de saúde e a publicação do ato da aposentadoria será considerado 
como de prorrogação da licença. 
Convocações durante a licença ou depois de aposentado: a critério 
da Administração, o servidor em licença para tratamento de saúde ou 
aposentado por invalidez poderá ser convocado a qualquer momento, para 
avaliação das condições que ensejaram o afastamento ou a aposentadoria. 
Doença superveniente em servidor já aposentado com proventos 
proporcionais ao tempo de contribuição (não se fala mais em 
aposentadoria com base em tempo de serviço!): se acometido de 
qualquer das moléstias especificadas como causa de aposentadoria por 
invalidez e, por esse motivo, for considerado inválido por junta médica oficial, 
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passará a perceber proventos integrais, calculado com base no fundamento 
legal de concessão da aposentadoria. 
 
5.5. PROVENTOS PROPORCIONAIS
Limite mínimo: quando proporcional ao tempo de contribuição (não se 
pode mais falar mais em tempo de serviço, pelas regras novas do art. 40, da 
CF!), o provento não será inferior a 1/3 da remuneração da atividade. 
 
5.6. GRATIFICAÇÃO NATALINA
Ao servidor aposentado será paga a gratificação natalina, até o dia 20 
do mês de dezembro, em valor equivalente ao respectivo provento, deduzido 
o adiantamento recebido. 
 
5.7. EX-­‐COMBATENTE
Ao ex-combatente que tenha efetivamente participado de operações 
bélicas, durante a Segunda Guerra Mundial, nos termos da Lei no 5.315, de 
12 de setembro de 1967, foi concedida aposentadoria com provento 
integral, aos 25 anos de serviço efetivo. 
 
6. AUXÍLIO-­‐NATALIDADE
O auxílio-natalidade (art. 196, da Lei no 8.112) devido à servidora por 
motivo de nascimento de filho, em quantia equivalente ao menor vencimento 
do serviço público, inclusive no caso de natimorto. 
Parto múltiplo: o valor será acrescido de 50%, por nascituro (nascituro 
é a criança que ainda está para nascer). 
Parturiente não servidora: quando a mãe não for servidora, o 
auxílio será pago ao cônjuge ou companheiro servidor público. Boa pessoal, 
para concurso! Esse auxílio pode ser devido a homem também, ou seja, 
quando somente ele for o servidor! Se for cobrado em prova, já fiquem 
atentos! 
 
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7. SALÁRIO-­‐FAMÍLIA
O salário-família é devido ao servidor ativo ou ao inativo, por 
dependente econômico (arts. 197/201, da Lei no 8.112). 
Dependenteseconômicos: 
• o cônjuge ou companheiro; 
• os filhos, até 21 anos de idade, ou se estudantes, até 24 anos de 
idade; 
• os enteados até 21 anos de idade, ou se estudantes, até 24 anos 
de idade, se inválido, de qualquer idade; 
• o menor de 21 anos que, mediante autorização judicial, viver na 
companhia e às expensas do servidor, ou do inativo; 
• a mãe e o pai, sem economia própria. 
Desconfiguração da dependência econômica: quando o beneficiário 
do salário-família perceber rendimento do trabalho ou de qualquer outra 
fonte, inclusive pensão ou provento da aposentadoria, em valor igual ou 
superior ao salário-mínimo. 
Pai e mãe servidores públicos que vivem em comum: o salário-
família deve ser pago a apenas um deles. 
Servidores separados: quando separados, será pago a um servidor e 
outro servidor, de acordo com a distribuição dos dependentes. 
Equiparação: ao pai e à mãe equiparam-se o padrasto, a madrasta e, 
na falta destes, os representantes legais dos incapazes. 
Isenção tributária: o salário-família não está sujeito a qualquer tributo, 
nem servirá de base para qualquer contribuição, inclusive para a Previdência 
Social. 
Afastamento do cargo efetivo, sem remuneração: não acarreta a 
suspensão do pagamento do salário-família. 
 
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8. LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE
Será concedida ao servidor licença para tratamento de saúde, a 
pedido ou de ofício, com base em perícia médica, sem prejuízo da 
remuneração a que fizer jus (arts. 202/206-A, da Lei no 8.112). 
Perícia oficial: essa licença será concedida com base em perícia oficial. 
Cirurgiões-dentistas: a perícia oficial para concessão dessa licença, 
bem como nos demais casos de perícia oficial previstos na Lei no 8.112, será 
efetuada por, nas hipóteses em que abranger o campo de atuação da 
odontologia. 
Dispensa de perícia oficial: se a licença for de prazo inferior a 15 
dias, dentro de 1 ano, poderá ser dispensada de perícia oficial, na forma 
definida em regulamento. 
Inspeção médica: 
• o servidor que apresentar indícios de lesões orgânicas ou 
funcionais será submetido a inspeção médica; 
• se for necessário, será realizada na residência do servidor ou no 
estabelecimento hospitalar onde se encontrar internado. 
Atestado passado por médico particular: será aceito se não existir 
médico no órgão ou entidade no local onde se encontra ou tenha exercício em 
caráter permanente o servidor, e não se configurando as hipóteses previstas 
nos parágrafos do art. 230, da Lei no 8.112 (assistência à saúde). Acho 
interessante esse item para uma boa pergunta de prova, pois é difícil 
presumir que médico particular possa ser aceito! 
Obs.: para ser válido, o atestado deverá ser recepcionado pela unidade 
de recursos humanos do órgão ou entidade. 
Junta médica oficial: a licença que exceder a 120 dias, dentro do 
período de 12 meses a contar do primeiro dia de afastamento só pode ser 
concedida mediante avaliação por junta médica oficial. 
Nome ou natureza da doença: o atestado e o laudo da junta médica 
não se referirão ao nome ou natureza da doença, salvo quando se tratar de 
lesões produzidas por acidente em serviço, doença profissional ou qualquer 
das doenças especificadas no art. 186, § 1o, da Lei no 8.112 (causas de 
aposentadoria por invalidez). 
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Exames médicos periódicos: o servidor será submetido a exames 
médicos periódicos, nos termos e condições definidos em regulamento. 
 
9. LICENÇA À GESTANTE, À ADOTANTE E LICENÇA-­‐PATERNIDADE
Pessoal, dependendo do edital do concurso, essa matéria poderá ser 
cobrada de acordo com o Decreto no 6.690, de 11 de dezembro de 20081. 
Esse Decreto possui novidades em relação “Programa de Prorrogação da 
Licença à Gestante e à Adotante”. Nosso curso seguirá a Lei no 8.112 (arts. 
207/210, da Lei no 8.112), mas, de qualquer forma, recomendo uma leitura 
do Decreto. 
Licença à servidora gestante: por 120 dias consecutivos, sem prejuízo 
da remuneração. 
Início: 
• no primeiro dia do 9o mês de gestação, salvo antecipação por 
prescrição médica; 
• nascimento prematuro: a licença terá início a partir do parto; 
Situações específicas: 
a. natimorto: após 30 dias do evento, a servidora será submetida a 
exame médico, e se julgada apta, reassumirá o exercício; 
b. aborto atestado por médico oficial: a servidora terá direito a 
30 dias de repouso remunerado. 
Licença-paternidade: pelo nascimento ou adoção de filhos, o servidor 
terá direito à de 5 dias consecutivos (esse benefício é para o homem). 
Amamentação do próprio filho, até a idade de seis meses: a 
servidora lactante terá direito, durante a jornada de trabalho, a 1 hora de 
descanso, que poderá ser parcelada em 2 períodos de meia hora. 
Adoção ou guarda judicial: 
• de criança até 1 ano de idade: serão concedidos 90 dias de 
licença remunerada; 
• de criança com mais de 1 (um) ano de idade: 30 dias de 
licença remunerada. 
1 http://www.planalto.gov.br/ccivil 03/ ato2007-2010/2008/decreto/d6690.htm. 
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10. LICENÇA POR ACIDENTE EM SERVIÇO
A licença por acidente em serviço será concedida, com remuneração 
integral, ao servidor acidentado em serviço (arts. 211/214, da Lei no 8.112). 
Acidente em serviço: trata-se de dano físico ou mental sofrido pelo 
servidor, que se relacione, mediata ou imediatamente, com as atribuições do 
cargo exercido. 
Equipara-se ao acidente em serviço o dano: 
• decorrente de agressão sofrida e não provocada pelo servidor no 
exercício do cargo; 
• sofrido no percurso da residência para o trabalho e vice-versa. 
 
Tratamento especializado em instituição privada: o servidor 
acidentado em serviço que necessite de tratamento especializado poderá ser 
tratado em instituição privada, à conta de recursos públicos. 
Obs.: esse tratamento deve ser recomendado por junta médica oficial, 
como medida de exceção, e somente será admissível quando inexistirem 
meios e recursos adequados em instituição pública. 
Prova do acidente: deve ser feita em 10 dias, prorrogáveis quando as 
circunstâncias o exigirem. 
 
11. PENSÃO
A pensão mensal de valor correspondente ao da respectiva 
remuneração ou provento, é devida aos dependentes por morte do 
servidor, a partir da data do óbito, observado limite de teto salarial (arts. 
215/225-A, da Lei no 8.112). 
A pensão pode ser: 
a. vitalícia: compostas de cota ou cotas permanentes, que somente 
se extinguem ou revertem com a morte de seus beneficiários; 
b. temporária: composta de cota ou cotas que podem se extinguir 
ou reverter por motivo de morte, cessação de invalidez ou 
maioridade do beneficiário. 
Beneficiários da pensão vitalícia: 
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a. o cônjuge; (exclui os beneficiários das letras “d” e “e”) 
b. a pessoa desquitada, separada judicialmente ou divorciada, com 
percepção de pensão alimentícia; 
c. o companheiro ou companheira designado que comprove união 
estável como entidade familiar; (exclui os beneficiários das letras 
“d” e “e”) 
d. a mãe e o pai que comprovem dependência econômica do 
servidor; 
e. a pessoa designada, maior de 60 anos e a pessoa portadora de 
deficiência, que vivam sob a dependência econômicado servidor; 
Beneficiários da pensão temporária: 
a. os filhos, ou enteados, até 21 anos de idade, ou, se inválidos, 
enquanto durar a invalidez; (exclui os beneficiários das letras “d” 
e “e”) 
b. o menor sob guarda ou tutela até 21 anos de idade; (exclui os 
beneficiários das letras “d” e “e”) 
c. o irmão órfão, até 21 anos, e o inválido, enquanto durar a 
invalidez, que comprovem dependência econômica do servidor; 
d. a pessoa designada que viva na dependência econômica do 
servidor, até 21 anos, ou, se inválida, enquanto durar a invalidez. 
Distribuição da pensão entre as beneficiários: 
• concessão integral: ao titular da pensão vitalícia, exceto se 
existirem beneficiários da pensão temporária; 
• vários titulares à pensão vitalícia: seu valor será distribuído em 
partes iguais entre os beneficiários habilitados; 
• pensões vitalícia e temporária: 50% do valor caberá ao titular 
ou titulares da pensão vitalícia, e 50% será rateada em partes 
iguais, entre os titulares da pensão temporária; 
• exclusivamente beneficiários da pensão temporária: o valor 
integral da pensão será rateado, em partes iguais, entre os que se 
habilitarem. 
Prazo para requerer: a pensão poderá ser requerida a qualquer tempo, 
prescrevendo tão-somente as prestações exigíveis há mais de 5 anos. 
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Prova posterior ou habilitação tardia: que implique exclusão de 
beneficiário ou redução de pensão só produzirá efeitos a partir da data em 
que for oferecida. 
Condenado pela prática de crime doloso (por razão intencional) 
que tenha resultado a morte do servidor: não faz jus à pensão o 
beneficiário de que tenha sido condenado por esse crime. Vejam bem que 
crime culposo (por razões acidentais) não prejudica o recebimento da pensão 
por parte do beneficiário. 
Pensão provisória, por morte presumida do servidor, nos 
seguintes casos: 
• declaração de ausência, pela autoridade judiciária competente; 
• desaparecimento em desabamento, inundação, incêndio ou 
acidente não caracterizado como em serviço; 
• desaparecimento no desempenho das atribuições do cargo ou em 
missão de segurança. 
Convocação para avaliação: a critério da Administração, o beneficiário 
de pensão temporária motivada por invalidez poderá ser convocado a 
qualquer momento para avaliação das condições que ensejaram a concessão 
do benefício. 
Transformação de pensão provisória: será transformada em vitalícia 
ou temporária, conforme o caso, decorridos 5 anos de sua vigência, 
ressalvado o eventual reaparecimento do servidor, hipótese em que o 
benefício será automaticamente cancelado. 
Motivos para perda da qualidade de beneficiário: 
• o falecimento do beneficiário; 
• anulação do casamento do beneficiário, quando a decisão ocorrer 
após a concessão da pensão ao cônjuge; 
• a cessação de invalidez, em se tratando de beneficiário inválido; 
• a maioridade de filho, irmão órfão ou pessoa designada, aos 21 
anos de idade; 
• a acumulação de pensões; 
• a renúncia expressa. 
Reversão de cota por morte ou perda da qualidade de 
beneficiário: 
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• da pensão vitalícia: para os remanescentes desta pensão ou para 
os titulares da pensão temporária, se não houver pensionista 
remanescente da pensão vitalícia; 
• da pensão temporária: para os cobeneficiários ou, na falta 
destes, para o beneficiário da pensão vitalícia. 
Duas pensões: ressalvado o direito de opção, é vedada a percepção 
cumulativa de mais de duas pensões. Atenção, pessoal! Essa regra não se 
aplica se os regimes forem diferentes (ex.: recebimento de pensão pelo RGPS 
e por um regime privado é possível)! 
 
12. AUXÍLIO-­‐FUNERAL
O auxílio-funeral é devido à família do servidor falecido na atividade ou 
aposentado, em valor equivalente a um mês da remuneração ou provento 
(arts. 226/228, da Lei no 8.112). 
Acumulação legal de cargos: o auxílio será pago somente em razão 
do cargo de maior remuneração. 
Prazo de pagamento: deve ser pago em 48 horas, por meio de 
procedimento sumaríssimo, à pessoa da família que houver custeado o 
funeral. 
Funeral for custeado por terceiro: este será indenizado da mesma 
forma. 
Falecimento de servidor em serviço fora do local de trabalho, 
inclusive no exterior: as despesas de transporte do corpo correrão à conta 
de recursos da União, autarquia ou fundação pública. 
 
13. AUXÍLIO-­‐RECLUSÃO
É devido o auxílio-reclusão à família do servidor ativo é (art. 229, da 
Lei no 8.112), nos seguintes valores: 
• 2/3 da remuneração: quando afastado por motivo de prisão, em 
flagrante ou preventiva, determinada pela autoridade competente, 
enquanto perdurar a prisão (aqui ainda não tem sentença 
transitada em julgado); 
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• 1/2 da remuneração: durante o afastamento, em virtude de 
condenação, por sentença definitiva, a pena que não determine a 
perda de cargo (agora já tem condenação transitada em julgado). 
Absolvição posterior do servidor: o servidor terá direito à 
integralização da remuneração, desde que absolvido (terá direito de receber a 
parte de 1/3 que sua família não recebeu durante o tempo de prisão). 
Cessação do pagamento: partir do dia imediato àquele em que o 
servidor for posto em liberdade, ainda que condicional. 
 
14. ASSISTÊNCIA À SAÚDE
A assistência à saúde (art. 230, da Lei no 8.112) do servidor, ativo ou 
inativo, e de sua família compreende assistência médica, hospitalar, 
odontológica, psicológica e farmacêutica, terá como diretriz básica o 
implemento de ações preventivas voltadas para a promoção da saúde 
e será prestada: 
• pelo Sistema Único de Saúde (SUS); 
• diretamente pelo órgão ou entidade ao qual estiver vinculado o 
servidor; 
• mediante convênio ou contrato; ou 
• ainda na forma de auxílio, mediante ressarcimento parcial do valor 
despendido pelo servidor, ativo ou inativo, e seus dependentes ou 
pensionistas com planos ou seguros privados de assistência à 
saúde, na forma estabelecida em regulamento. 
Ausência de médico ou junta médica oficial: nas exigências da Lei no 
8.112, para realização de perícia, avaliação ou inspeção médica, o órgão ou 
entidade celebrará, preferencialmente, convênio com: 
• unidades de atendimento do sistema público de saúde; 
• entidades sem fins lucrativos declaradas de utilidade pública; 
• o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS); ou 
• na impossibilidade das hipóteses anteriores, devidamente 
justificada, contratará a prestação de serviços por pessoa jurídica, 
que constituirá junta médica especificamente para esses fins, 
indicando os nomes e especialidades dos seus integrantes, com a 
comprovação de suas habilitações e de que não estejam 
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respondendo a processo disciplinar junto à entidade fiscalizadora 
da profissão. 
Possibilidade de a União e suas entidades autárquicas e 
fundacionais para: 
• celebrar convênios, exclusivamente para a prestação de serviços 
de assistência à saúde para os seus servidores ou empregados 
ativos, aposentados, pensionistas, bem como para seus respectivos 
grupos familiares definidos, com entidades de autogestão por elas 
patrocinadas por meio de instrumentos jurídicos efetivamente 
celebrados e publicadosaté 12 de fevereiro de 2006 e que 
possuam autorização de funcionamento do órgão regulador, sendo 
certo que os convênios celebrados depois dessa data somente 
poderão sê-lo na forma da regulamentação específica sobre 
patrocínio de autogestões, a ser publicada pelo mesmo órgão 
regulador, no prazo de 180 dias da vigência desta Lei, normas 
essas também aplicáveis aos convênios existentes até 12 de 
fevereiro de 2006; 
• contratar, mediante licitação, operadoras de planos e seguros 
privados de assistência à saúde que possuam autorização de 
funcionamento do órgão regulador; 
Limite de ressarcimento de valor: até o total despendido pelo 
servidor ou pensionista civil com plano ou seguro privado de assistência à 
saúde. 
 
15. DISPOSIÇÕES GERAIS
Dificilmente será cobrado em prova essa parte das Disposições 
Gerais e das Disposições Finais e Transitórias. 
Mas, não custa nada saber, pelo menos, o dia do servidor público 
federal: dia 28 de outubro de cada ano! 
Autorização legal para instituir, em todos os Poderes, os 
seguintes incentivos funcionais, além daqueles já previstos nos 
respectivos planos de carreira: 
• prêmios pela apresentação de ideias, inventos ou trabalhos que 
favoreçam o aumento de produtividade e a redução dos custos 
operacionais; 
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• concessão de medalhas, diplomas de honra ao mérito, 
condecoração e elogio. 
Contagem de prazos da Lei no 8.112: em dias corridos, excluindo-se 
o dia do começo e incluindo-se o do vencimento, ficando prorrogado, para o 
primeiro dia útil seguinte, o prazo vencido em dia em que não haja 
expediente. Ex.: prazo de 10 dias, começando em um dia 7 de maio (quarta-
feira); seu término seria dia 17, sábado, mas fica prorrogado para o dia 19, 
segunda-feira (primeiro dia útil). 
Crença religiosa ou de convicção filosófica ou política: por alguns 
desses motivos, o servidor não poderá ser privado de quaisquer dos seus 
direitos, sofrer discriminação em sua vida funcional, nem eximir-se do 
cumprimento de seus deveres. 
Direito à livre associação sindical do servidor público civil é assegurado, 
juntamente com os de: 
• ser representado pelo sindicato, inclusive como substituto 
processual; 
• inamovibilidade do dirigente sindical, até um ano após o final do 
mandato, exceto se a pedido; 
• descontar em folha, sem ônus para a entidade sindical a que for 
filiado, o valor das mensalidades e contribuições definidas em 
assembleia geral da categoria. 
Família do servidor: é considerada, além do cônjuge e filhos, quaisquer 
pessoas que vivam às suas expensas e constem do seu assentamento 
individual. 
Equiparação ao cônjuge: a companheira ou companheiro, que 
comprove união estável como entidade familiar. 
Sede: considera-se sede o município onde a repartição estiver instalada 
e onde o servidor tiver exercício, em caráter permanente. 
Vamos agora, entrar na reta final da Lei no 8.112, para falar sobre as 
disposições finais e transitórias! 
 
16. DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
Extensão da Lei no 8.112, a partir de sua vigência: 
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• aos servidores dos Poderes da União, dos ex-Territórios, das 
autarquias, inclusive as em regime especial, e das fundações 
públicas, regidos pela Lei no 1.711, de 28 de outubro de 1952 
(Estatuto dos Funcionários Públicos Civis da União), ou pela 
Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), aprovada pelo Decreto-
Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943, exceto os contratados por 
prazo determinado, cujos contratos não poderiam ser prorrogados 
após o vencimento do prazo de prorrogação; 
• aos serventuários da Justiça, remunerados com recursos da União, 
no que couber. 
Transformação em cargos: os empregos ocupados pelos servidores 
incluídos no regime instituído por esta Lei foram transformados em cargos, na 
data da publicação da Lei no 8.112. 
Transformação em cargos em comissão: assim foram transformadas 
as funções de confiança exercidas por pessoas não integrantes de tabela 
permanente do órgão ou entidade do local de exercício, e foram mantidas 
enquanto não era implantado o plano de cargos dos órgãos ou entidades na 
forma da lei. 
Extinção: das Funções de Assessoramento Superior (FAS), exercidas 
por servidor integrante de quadro ou tabela de pessoal, desde a vigência da 
Lei no 8.112. 
Empregos de servidores estrangeiros com estabilidade no serviço 
público: enquanto não adquirirem a nacionalidade brasileira, passarão a 
integrar tabela em extinção, do respectivo órgão ou entidade, sem prejuízo 
dos direitos inerentes aos planos de carreira aos quais se encontrem 
vinculados os empregos. 
Exonerações de servidores que não tenham adquirido a 
estabilidade pelo art. 19, do Ato das Disposições Constitucionais 
Transitórias (ADCT): possibilidade para esses servidores pedirem 
exoneração, mediante indenização de um mês de remuneração por ano de 
efetivo exercício no serviço público federal, com isenção de imposto de renda 
na fonte e na declaração de rendimentos, para essas verbas. 
Cargos vagos em decorrência dessas exoneração: poderão ser 
extintos pelo Poder Executivo quando considerados desnecessários. 
Adicionais por tempo de serviço anteriores à Lei no 8.112: foram 
transformados em anuênio, na época. 
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Licença especial prevista no art. 116, da Lei no 1.711, de 1952, ou 
por outro diploma legal: fica transformada em licença-prêmio por 
assiduidade (essa licença-prêmio foi revogada pela Lei no 9.527, de 10 de 
dezembro de 1997. 
Previsão de ajuste contas com a Previdência Social: 
correspondente ao período de contribuição por parte dos servidores celetistas 
abrangidos pelo art. 243. 
Pensões estatutárias: concedidas até a vigência da Lei no 8.112, 
passam a ser mantidas pelo órgão ou entidade de origem do servidor. 
Aposentadoria: o servidor que já tivesse satisfeito ou viesse a satisfazer, 
em 1 ano, as condições necessárias para a aposentadoria na forma do antigo 
Estatuto dos Funcionários Públicos Civis da União, aposentar-se-á com a 
vantagem prevista naquela lei. 
Cláusula de vigência: a Lei no 8.112 entrou vigor na data de sua 
publicação, com efeitos financeiros a partir do primeiro dia do mês 
subsequente. 
Cláusula de revogação: foram revogadas a Lei no 1.711, de 1952, a 
respectiva legislação complementar, e as demais disposições em contrário. 
 
17. PRAZOS
Conforme eu havia prometido, segue uma lista com um resumão de 
prazos sobre nossa matéria: 
Validade de concurso público (art. 12, caput e § 1o): 
• até 2 anos, podendo ser prorrogado uma única vez, por igual período. 
Posse (art. 13, §§ 1o 2o): 
• até 30 dias da publicação da nomeação. Atenção: a investidura ocorre 
com a posse, e pode ser feita com procuração específica. Consequência 
da perda do prazo: ineficácia do ato. 
Exercício no cargo público efetivo (art. 13, § 1o e 18): 
• 15 dias após a posse, sob pena de exoneração. 
Exercício na função de confiança (art. 15, § 4o): 
• na mesma data da publicação do ato de designação, ou em até 30 dias 
da publicação, em caso de impedimento. 
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Estágio probatório (art. 28, da Emenda Constitucional no Emenda 
Constitucional no 19, de 4 de junho de 1998): 
• período de3 anos, para verificação de assiduidade, disciplina,
capacidade de iniciativa, produtividade e responsabilidade. Caso não
seja aprovado, causará a exoneração do servidor ou o retorno do
servidor estável ao cargo público anterior. Servidor pode ser cedido
apenas para ocupar DAS 4, 5 ou 6, ou cargo de Natureza Especial. Pode
ocupar qualquer cargo em comissão durante o período.
Homologação da avaliação de desempenho no estágio probatório (art. 
20, § 1o): 
• 4 meses antes de terminar o período de estágio probatório.
Estabilidade (art. 21): 3 anos. 
Pagamento de dívida, pelo servidor demitido, exonerado ou com 
aposentadoria ou disponibilidade cassada (art. 47): 
• 60 dias.
Devolução das diárias do servidor que não utilizou, por qualquer 
motivo, por não ter se deslocado ou em caso de retorno antecipado 
(art. 59, caput e parágrafo único): 
• 5 dias.
Pagamento de gratificação natalina (art. 64): 
• até o dia 20 do mês de dezembro de cada ano.
Período mínimo para aquisição das primeiras férias (art. 77, § 1o): 
• 12 meses de exercício.
Pagamento da remuneração das férias (art. 78): 
• até 2 dias antes do início das férias.
Período mínimo entre uma licença e outra, da mesma espécie, para 
que não sejam considerados como prorrogação (art. 82): 
• 60 dias.
Concessão de licença por motivo de doença em pessoa da família (art. 
83, § 2o): 
• até 150 dias, sendo que nos primeiros 30 dias, prorrogáveis por mais
30, cabe pagamento de remuneração, e a prorrogação por mais 90 dias
será sem remuneração.
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Licença por motivo de afastamento do cônjuge (art. 84, § 1o): 
• tempo indeterminado, sem remuneração. 
Licença para servidor militar (art. 85, parágrafo único): 
• enquanto o serviço perdurar, de acordo com legislação específica e, 
após concluído, terá até 30 dias para reassumir o cargo. 
Licença para atividade política (art. 86, caput e § 2o): 
• entre a escolha do servidor em convenção partidária, como candidato a 
cargo eletivo, e a véspera do registro de sua candidatura perante a 
Justiça Eleitoral, sem remuneração; 
• a partir do registro da candidatura até o 10o dia seguinte à eleição, 
admitindo-se um período máximo de 3 meses com remuneração. 
Licença para capacitação (art. 87): 
• até 3 meses com remuneração. 
Licença para tratar de assuntos particulares (art. 91): 
• até 3 anos consecutivos, sem remuneração. 
Licença para desempenho de mandato classista (art. 92, § 2o): 
• período igual ao do mandato, prorrogável uma vez em caso de 
reeleição, sem remuneração. 
Afastamento para estudo ou missão no exterior (art. 95, § 1o): 
• máximo de 4 anos, com mínimo de igual período ao concedido para 
nova solicitação de concessão. O afastamento de servidor para servir 
em organismo internacional de que o Brasil participe ou com o qual 
coopere dar-se-á com perda total da remuneração (art. 96). 
Afastamento para doação de sangue (art. 97, inciso I): 
• 1 dia. 
Afastamento para se alistar (art. 97, inciso II): 
• 2 dias. 
Afastamento para casamento (art. 97, inciso III, alínea “b”): 
• 8 dias. 
Afastamento em razão de falecimento do cônjuge, companheiro, pais, 
madrasta ou padrasto, filhos, menor sob guarda ou tutela e irmãos 
(art. 97, inciso III, alínea “b”): 
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• 8 dias.
Requerimento em defesa de direito ou interesse legítimo, também 
conhecido como direito de petição (art. 106, parágrafo único): 
• 5 dias para despacho do requerimento;
• 30 dias para decisão.
Pedido de reconsideração (art. 108): 
• 30 dias, contados do falecimento.
 Prescrição do direito de requerer (art. 110, incisos I e II): 
• 5 anos, para atos de demissão e cassação de aposentadoria ou
disponibilidade, ou que afetem interesse patrimonial e créditos
resultantes das relações de trabalho;
• 120 dias, nos demais casos, salvo quando outro prazo for fixado em lei;
• conta-se o prazo da publicação do ato ou da data da ciência do
interessado, quando o ato não for publicado.
Revisão dos atos da Administração, quando eivados de ilegalidade 
(art. 114): 
• a qualquer tempo.
Limite máximo da penalidade de suspensão (art. 130): 
• 90 dias.
Suspensão quando houver recusa de se submeter a inspeção médica 
(art. 130, § 1o): 
• 15 dias.
Cancelamento do registro de penalidade (art. 131): 
• advertência: 3 anos de efetivo exercício;
• suspensão: 5 anos de efetivo exercício.
Processo de rito sumário (art. 133): 
• notificação ao servidor concernente à acumulação ilegal de cargos (art.
133, caput), para manifestar opção por um dos cargos, no máximo de
10 dias, contados da ciência;
• lavratura do termo de indiciação do servidor pela comissão, até 3 dias
da instauração do processo, com a designação de comissão de dois
servidores estáveis (art. 133, § 2o);
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• defesa escrita do servidor em até 5 dias da intimação (art. 133, § 2o),
ou em até 15 dias, a partir da última publicação do edital, quando a
citação for pelo edital (art. 163, caput e parágrafo único);
• último prazo para configurar a boa-fé do servidor e fazer a opção por
um dos cargos: último dia do prazo da defesa (art. 133, § 5o);
• julgamento: em até 5 dias (art. 133, § 4o);
• prazo máximo para a conclusão do processo pelo rito sumário: em até
30 dias, prorrogáveis por mais 15 dias (art. 133, § 7o).
Incompatibilização do servidor demitido ou destituído de cargo em 
comissão, nos casos previstos em lei, com o serviço público federal 
(art. 137): 
• 5 anos (ver item 9, deste BIZU!).
Configuração de abandono de cargo (art. 138): 
• 30 dias consecutivos.
Configuração de inassiduidade habitual (art. 139): 
• 60 dias, interpoladamente, durante o período de 12 meses.
Prescrição para aplicação de penalidade disciplinar (art. 142): 
• 5 anos: para aplicação de penalidade de demissão, cassação de
aposentadoria ou disponibilidade e destituição de cargo em comissão
(art. 142, inciso I);
• 2 anos: pena de suspensão (art. 142, inciso II);
• 180 dias: para advertência (art. 142, inciso III);
• a contagem do prazo inicia a correr na data em que o fato se tornou
conhecido (art. 142, parágrafo único).
Interrupção da prescrição (art. 142, §§ 3o e 4o): 
• interrompe-se o prazo prescricional com a instauração do processo e
formação da comissão até a decisão proferida por autoridade
competente (CUIDADO: o prazo é interrompido e não suspenso);
• consequência da interrupção: reinicia do “zero” a partir do dia em que
cessar a interrupção.
Conclusão da sindicância (art. 145, parágrafo único): 
• em 30 dias, prorrogáveis por mais 30 dias.
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Afastamento preventivo (art. 147, parágrafo único): 
• 60 dias, prorrogáveis por mais 60 dias.
Processo administrativo disciplinar: 
• defesa escrita (arts. 161, §§ 1o ao 3o, 163, caput e parágrafo único, e
167): 10 dias; 15 dias, a partir da última publicação de edital; 20 dias
(prazo em comum, para mais de um indiciado); e prorrogação em
dobro, para diligências consideradas indispensáveis). Ex.: 10 dias + 20
dias = 30 dias; ou 20 dias + 40 dias = 60 dias;
• julgamento: 20 dias, contados do recebimento do processo;
• PRAZO TOTAL: 60 dias, contados da publicação do ato que instituira
comissão, prorrogável por mais 60 dias; mais o prazo de julgamento,
que é de 20 dias = 140 dias!
Recolhimento da contribuição da seguridade social (art. 183, § 4o): 
• até o 2o dia útil após a data do pagamento das remunerações dos
servidores públicos.
Aposentadoria (art. 40, § 1o, incisos I a III, da CF): 
• Aposentadoria por invalidez permanente: com proventos
proporcionais ao tempo de contribuição, exceto se decorrente de
acidente em serviço, moléstia profissional ou doença grave, contagiosa
ou incurável, na forma da lei.
• Aposentadoria compulsória: aos 70 anos de idade, com proventos
proporcionais ao tempo de contribuição.
• Aposentadoria voluntária: sempre com pelo menos 10 anos de
efetivo exercício no serviço público + 5 anos no cargo efetivo em que
se dará a aposentadoria, observadas as seguintes condições:
a. 60 anos de idade + 35 de contribuição, se homem, e 55 anos
de idade + 30 de contribuição, se mulher;
b. 65 anos de idade, se homem, e 60 anos de idade, se mulher,
com proventos proporcionais ao tempo de contribuição;
c. 60 anos de idade, se homem, e 55 anos de idade, se mulher,
com proventos proporcionais ao tempo de contribuição, para
professor que comprove exclusivamente tempo de efetivo
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exercício das funções de magistério na educação infantil e no 
ensino fundamental e médio; 
d. 55 anos de idade, se homem, e 50 anos de idade, se mulher,
com proventos proporcionais ao tempo de contribuição, para
professor que comprove exclusivamente tempo de efetivo
exercício das funções de magistério na educação infantil e no
ensino fundamental e médio (art. 40, § 5o, da CF).
Licença para tratamento de saúde (art. 203): 
• até 30 dias.
Licença à gestante: 
• 120 dias consecutivos (art. 207);
• 30 dias consecutivos, em caso de natimorto e se a servidora for julgada
apta para retornar às atividades do cargo, por exame médico (art. 207,
§ 3o):
• 30 dias consecutivos de repouso, no caso de aborto atestado por
médico oficial (art. 207, § 4o). 
Licença à adotante: 
• 90 dias consecutivos, no caso de adoção de criança com até 1 ano de
idade (art. 210, caput);
• 30 dias consecutivos, no caso de adoção ou guarda judicial de criança
com mais de 1 ano de idade (art. 210, parágrafo único).
Licença paternidade (art. 208): 
• 5 dias consecutivos, pelo nascimento ou adoção de filhos.
Prova de acidente de trabalho (art. 214): 
• 10 dias, prorrogáveis quando as circunstâncias o exigirem.
Direito de requerer pensão (art. 219, § 1o): 
• a qualquer tempo, com parcelas sujeitas à prescrição de 5 anos.
Transformação da pensão provisória em vitalícia ou temporária, 
conforme o caso (art. 221, § 1o): 
• 5 anos após o início de sua vigência.
Pagamento de auxílio-funeral (art. 226, § 3o): 
• 48 horas.
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Forma de contagem dos prazos da Lei no 8.112 (art. 238): 
• contam-se os prazos em dias corridos, excluindo-se o dia do começo e 
incluindo-se o do vencimento, ficando prorrogado, para o primeiro dia 
útil seguinte, o prazo vencido em dia em que não haja expediente. 
Vamos aos EXERCÍCIOS?! 
 
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EXERCÍCIOS COMENTADOS
Regimes Previdenciários no Brasil. Seguridade 
Social do Servidor. Disposições gerais. 
Disposições Finais e Transitórias. 
 
QUESTÃO 1: FGV - SENADO FEDERAL - ADVOGADO (2008) 
( ) Em matéria de servidor público, é correto afirmar que se afigura 
juridicamente inviável a existência de mais de um regime próprio de 
previdência social para os servidores titulares de cargos efetivos, bem como 
de mais de uma unidade gestora do respectivo regime, ressalvado o regime 
adotado para os integrantes das Forças Armadas. 
Comentários: 
Correta. Plenamente de acordo com o art. 40, da CF: 
“§ 20. Fica vedada a existência de mais de um regime próprio de 
previdência social para os servidores titulares de cargos efetivos, e de 
mais de uma unidade gestora do respectivo regime em cada ente estatal, 
ressalvado o disposto no art. 142, § 3o, X.” 
Resposta: Verdadeira. 
QUESTÃO 2: ESAF - CVM - ANALISTA (2010) 
( ) Considerando a Constituição da República, ao servidor ocupante, 
exclusivamente, de cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e 
exoneração aplica-se o regime geral de previdência social. 
Comentários: 
Correta, de acordo com o art. 40, da CF: 
“§ 13 Ao servidor ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão 
declarado em lei de livre nomeação e exoneração bem como de outro 
cargo temporário ou de emprego público, aplica-se o regime geral de 
previdência social”. 
Resposta: Verdadeira. 
QUESTÃO 3: ESAF - CVM - ANALISTA (2010) 
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( ) Considerando a Constituição da República, a União, os Estados, o 
Distrito Federal e os Municípios, desde que instituam regime de previdência 
complementar para os seus respectivos servidores titulares de cargo efetivo, 
poderão fixar, para o valor das aposentadorias e pensões a serem concedidas 
pelo regime próprio de previdência, o limite máximo estabelecido para os 
benefícios do regime geral de previdência social. 
Comentários: 
Correta: Art. 40, da CF: 
“§ 14 A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, desde que 
instituam regime de previdência complementar para os seus respectivos 
servidores titulares de cargo efetivo, poderão fixar, para o valor das 
aposentadorias e pensões a serem concedidas pelo regime de que trata 
este artigo, o limite máximo estabelecido para os benefícios do regime 
geral de previdência social de que trata o art. 201”. 
Resposta: Verdadeira. 
QUESTÃO 4: ESAF - CVM - ANALISTA (2010) 
( ) Em relação ao regime previsto no art. 40, caput, da Constituição da 
República, o servidor público será aposentado compulsoriamente, aos setenta 
anos de idade, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição. 
Comentários: 
Correta. Art. 40, § 1o, da CF: 
“II - compulsoriamente, aos setenta anos de idade, com proventos 
proporcionais ao tempo de contribuição aposentadoria compulsória é 
feita”. 
Resposta: Verdadeira. 
QUESTÃO 5: ESAF - CVM - ANALISTA (2010) 
( ) Considerando o regime do art. 40, caput, da Constituição da 
República, a lei não poderá estabelecer qualquer forma de contagem de 
tempo de contribuição fictício. 
Comentários: 
Correta. Art. 40, da CF: 
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“§ 10 A lei não poderá estabelecer qualquer forma de contagem de 
tempo de contribuição fictício.” 
Resposta: Verdadeira. 
QUESTÃO 6: ESAF - CVM - ANALISTA (2010) 
( ) Considerando o regime do 40, caput, da Constituição da República, 
são integrais os proventos decorrentes de aposentadoria por invalidez 
permanente. 
Comentários: 
Alternativa “E”: errada. A aposentadoria por invalidez é com 
proventos proporcionais, salvo se for decorrente de acidente de serviço, a 
teor do art. 40, § 1o, da CF: 
“I - por invalidez permanente, sendo os proventos proporcionais ao 
tempo de contribuição, exceto se decorrente de acidente em serviço, 
moléstia profissional ou doença grave, contagiosa ou incurável, na forma 
da lei”.Resposta: Falsa. 
QUESTÃO 7: CESPE - IPAJM - ADVOGADO (2010) 
( ) A respeito da aposentadoria de servidores públicos federais, as 
normas regentes da previdência dos servidores não se aplicam às 
aposentadorias e pensões dos agentes públicos investidos em cargos 
vitalícios, tais como magistrados e membros do Ministério Público, tendo em 
vista que possuem regime constitucional diferenciado. 
Comentários: 
Alternativa “A”: errada. Os cargos de carreira de todos os Poderes são 
formados por cargos efetivos, inclusive do Poder Judiciário e do Ministério 
Público. 
Inclusive, é vedada a variação de regimes pelo art. 40, da CF, com 
exceção para os militares: 
“§ 20. Fica vedada a existência de mais de um regime próprio de 
previdência social para os servidores titulares de cargos efetivos, 
e de mais de uma unidade gestora do respectivo regime em cada ente 
estatal, ressalvado o disposto no art. 142, § 3o, X.” 
Resposta: Falsa. 
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QUESTÃO 8: CESPE - IPAJM - ADVOGADO (2010) 
( ) A respeito da aposentadoria de servidores públicos federais, a 
acumulação de aposentadoria do RPPS dos servidores públicos e 
aposentadoria do trabalho rural exercido em regime de economia familiar 
atende à normatização constitucional sobre a acumulação de aposentadorias. 
Comentários: 
Alternativa “B”: correta. No caso, é possível acumular os benefícios. O 
que é vedado é a duplicidade de aposentadoria no mesmo regime do art. 
40, da CF, ressalvados os casos de acumulação de cargos: 
“§ 6o Ressalvadas as aposentadorias decorrentes dos cargos acumuláveis 
na forma desta Constituição, é vedada a percepção de mais de uma 
aposentadoria à conta do regime de previdência previsto neste artigo”. 
Resposta: Verdadeira. 
QUESTÃO 9: CESPE - IPAJM - ADVOGADO (2010) 
( ) Não existe qualquer vedação à concessão de aposentadoria pelo 
regime geral de previdência social (RGPS) a segurado aposentado em RPPS 
se o autor permaneceu vinculado ao RGPS e cumpriu os requisitos para nova 
aposentadoria, excluído o tempo de serviço utilizado para a primeira 
jubilação. 
Comentários: 
Errada. A CF admite a contagem recíproca de tempo de contribuição 
na administração pública e na atividade privada, rural e urbana. Além 
do mais, não se fala em contagem de tempo de serviço, mas de contribuição! 
Art. 201, da CF: 
“§ 7o É assegurada aposentadoria no regime geral de previdência 
social, nos termos da lei, obedecidas as seguintes condições: 
............................................ 
II - sessenta e cinco anos de idade, se homem, e sessenta anos de 
idade, se mulher, reduzido em cinco anos o limite para os 
trabalhadores rurais de ambos os sexos e para os que exerçam 
suas atividades em regime de economia familiar, nestes incluídos 
o produtor rural, o garimpeiro e o pescador artesanal. 
............................................ 
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§ 9o Para efeito de aposentadoria, é assegurada a contagem 
recíproca do tempo de contribuição na administração pública 
e na atividade privada, rural e urbana, hipótese em que os 
diversos regimes de previdência social se compensarão 
financeiramente, segundo critérios estabelecidos em lei.” 
Resposta: Falsa. 
QUESTÃO 10: CESPE - IPAJM - ADVOGADO (2010) 
( ) A lei pode estabelecer formas de contagem de tempo de contribuição 
fictício, para fins de aposentadoria. 
Comentários: 
Alternativa “D”: errada. É vedado prever contagem de tempo fictícia, 
pelo art. 40, da CF: “§ 10 A lei não poderá estabelecer qualquer forma de 
contagem de tempo de contribuição fictício.” 
Resposta: Falsa. 
QUESTÃO 11: CESPE - IPAJM - ADVOGADO (2010) 
( ) Requerida a aposentadoria voluntária, deverá o segurado se afastar 
do exercício de suas funções a partir da data de protocolização do pedido, 
vigorando a aposentação desde a data em que for deferido o pedido. 
Comentários: 
Alternativa “E”: errada. Ela somente produzirá efeitos a partir da 
publicação. É o que diz a Lei no 8.112: “Art. 188. A aposentadoria voluntária 
ou por invalidez vigorará a partir da data da publicação do respectivo ato.” 
Resposta: Falsa. 
QUESTÃO 12: CESPE - ABIN - OFICIAL TÉCNICO DE INTELIGÊNCIA (2010) 
( ) Aplica-se à aposentadoria compulsória o requisito de tempo mínimo de 
dez anos de efetivo exercício no serviço público. 
Comentários: 
Incorreto. A aposentadoria compulsória alcança o servidor que atingir 70 
anos, independentemente do tempo de serviço, como dita o art. 40, § 1o, 
da CF: 
REGIME JURÍDICO ÚNICO P/TÉCNICO DO SEGURO SOCIAL (INSS)
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Aula 05
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“II - compulsoriamente, aos setenta anos de idade, com proventos 
proporcionais ao tempo de contribuição”. 
Resposta: alternativa Falsa. 
QUESTÃO 13: CESPE - ABIN - OFICIAL TÉCNICO DE INTELIGÊNCIA (2010) 
( ) O servidor que, preenchendo os requisitos para a aposentadoria 
voluntária por idade com proventos proporcionais em 2008, opte por 
permanecer em atividade tem direito ao abono de permanência. 
Comentários: 
Errada. No caso, o direito ao abono de permanência somente pode ser 
usufruído por quem se aposentar pela alínea “a” do inciso III (art. 40, da CF). 
O equívoco dessa questão é a indicação de que a aposentação será com 
proventos proporcionais (alínea “b” do mesmo inciso III): 
“§ 1o Os servidores abrangidos pelo regime de previdência de que trata 
este artigo serão aposentados, calculados os seus proventos a partir dos 
valores fixados na forma dos §§ 3o e 17: 
I - por invalidez permanente, sendo os proventos proporcionais ao tempo 
de contribuição, exceto se decorrente de acidente em serviço, moléstia 
profissional ou doença grave, contagiosa ou incurável, na forma da lei; 
II - compulsoriamente, aos setenta anos de idade, com proventos 
proporcionais ao tempo de contribuição; 
III - voluntariamente, desde que cumprido tempo mínimo de dez anos 
de efetivo exercício no serviço público e cinco anos no cargo efetivo em 
que se dará a aposentadoria, observadas as seguintes condições: 
a) sessenta anos de idade e trinta e cinco de contribuição, se 
homem, e cinquenta e cinco anos de idade e trinta de 
contribuição, se mulher; 
b) sessenta e cinco anos de idade, se homem, e sessenta anos de idade, 
se mulher, com proventos proporcionais ao tempo de 
contribuição.” 
 
Vejamos o que diz o art. 40, da CF, a respeito do abono de permanência: 
Ҥ 19. O servidor de que trata este artigo que tenha completado as 
exigências para aposentadoria voluntária estabelecidas no § 1º, 
III, a, e que opte por permanecer em atividade fará jus a um abono de 
permanência equivalente ao valor da sua contribuição previdenciária até 
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completar as exigências para aposentadoria compulsória contidas no § 
1o, II.” 
Resposta: Falsa. 
QUESTÃO 14: CESPE - ABIN - OFICIAL TÉCNICO DE INTELIGÊNCIA (2010) 
( ) De acordo com a Constituição Federal de 1988 (CF), podem ser 
estabelecidos, por meio de lei complementar, requisitos e critérios 
diferenciados para a concessão de aposentadoria dos servidores públicos 
portadores de deficiência. 
Comentários: 
Correto, de acordo com o art. 40, da CF: 
“§ 4o É vedada a adoção de requisitos e critérios diferenciados para a 
concessão de aposentadoria aos abrangidos pelo regime de que trata 
este artigo, ressalvados,

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