Principio Razoabilidade e Proporcionalidade

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PRINCÍPIO DA RAZOABILIDADE E DA PROPORCIONALIDADE:
PRINCÍPIO DA RAZOABILIDADE E DA PROPORCIONALIDADE NÃO É EXPRESSO NO ART. 5º DA CF. ENTENDEMOS QUE SÃO PRINCÍPIOS DO DIREITO BRASILEIRO, UMA VEZ QUE SERIA UMA DECORRÊNCIA DO DEVIDO PROCESSO LEGAL, E ESTE ESTÁ NA CONSTITUIÇÃO.
O PROCESSO PRECISA SER JUSTO TANTO NO PAPEL, QUANTO NA SUA ESSENCIA, PRECISA SER UM DEVIDO PROCESSO LEGAL SUBSTANCIAL. E ESSA IDEIA FAZ GERAR A RAZOABILIDADE E A PROPORCIONALIDADE.
ESSA RAZOABILIDADE E PROPORCIONALIDADE SERÃO PRINCÍPIOS DELINIADORES DO DIREITO ADMINISTRATIVO.
A DOUTRINA ALEMÃ ESTABELECE EXPLICAÇÕES SOBRE ESSE PRINCÍPIO. NA VERDADE SE PUDESSE DEFINIR EM UMA PALAVRA, DEFINIRIA COM A PALAVRA PONDERAÇÃO. OU SEJA, O ADMINISTRADOR PÚBLICO TEM QUE SER PONDERADO (SEM EXAGEROS, SEM EXCESSO).
TRAZ UMA IDEIA DE EQUIDADE, EQULÍBRIO.
ESSA RAZOABILIDADE EXIGE UM NEXO ENTRE O FUNDAMENTO E MEDIDA ADMINISTRATIVA TOMADA. TODO ATO DA ADMINISTRAÇÃO TEM QUE SER FUNDAMENTADO.
POR EXEMPLO: SE UM PREFEITO ABRE EDITAL PARA UM CONCURSO, O FUNDAMENTO TEM QUE ESTA DE ACORDO COM A MEDIDA ADOTADA.
SE MUNICÍPIO TEM CARÊNCIA DE SERVIDORES PÚBLICOS A MEDIDA ADOTADA NÃO PODE SER LICITAÇÃO E SIM CONCURSO PÚBLICO.
EXISTE A MEDIDA ADMINISTRATIVA (ATO) E SUA FINALIDADE.
TEM QUE TER UMA RELAÇÃO LÓGICA, RACIONAL ENTRE ESSES ELEMENTOS.
QUANDO FALAMOS DE PROPORCIONALIDADE ESTAMOS FALANDO DA DOSAGEM DA MEDIDA, QUANTIFICAÇÃO DA MEDIDA.
VAMOS SUPOR QUE O PREFEITO PRECISA COMPRAR AMBULÂNCIAS E VAMOS SUPOR QUE 10 SEJAM NECESSÁRIAS PARA CUMPRIR CARÊNCIA. ELE MANDA COMPRAR 800, NÃO VIOLA A RAZOABILIDADE, VIOLA A PROPORCIONALIDADE. A PROPORÇÃO NÃO FOI ADEQUADA, PORQUE VAI FALTAR DINHEIRO PARA OUTRAS ÁREAS, E ISSO NÃO É PROPORCIONAL.
O GRANDE PROBLEMA QUANDO FALAMOS DESSE PRINCÍPIO, É QUANDO FALAMOS DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E PODER JUDICIÁRIO. TEMOS A DIVISÃO DOS PODERES, CADA UM COM SUA FUNÇÃO. COM O AVANÇO DESSE PRINCÍPIO O JUDICIÁRIO INDEPENDENTE DE EMENDA, PASSOU A SE DAR O PODER DE EXECUTAR MEDIDAS PÚBLICAS, ALEGANDO QUE A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA NÃO ESTARIA CUMPRINDO ESSE PAPEL.
ATIVISMO JUDIAL VIOLA A CONSTITUIÇÃO.
ESSE PRINCÍPIO VEM SENDO UM PRETESTO PARA QUE O JUDICIÁRIO FAÇA O QUE É DEVER DO PODER ADMINISTRATIVO.
PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE
TEMOS NA SOCIEDADE SERVIÇOS PÚBLICOS E PRIVADOS. O SERVIÇO QUE É PÚBLICO É PÚBLICO PORQUE É IMPORTANTE PARA A SOCIEDADE E SE É IMPORTANTE NÃO PODE SER PRESTADO COM INTERRUPÇÃO, ELE TEM QUE SER PRESTADO DE FORMA CONTÍNUA, DE FORMA PERMANENTE, OU SEJA, SEM INTERRUPÇÃO.
SERIA O CASO POR EXEMPLO SE O MUNICÍPIO CORTASSE A DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA.
O SERVIÇO É CONTÍNUO, NÃO PODE SER INTERROMPIDO. DIANTE DO INADIMPLEMENTO DO USUÁRIO, PORQUE A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ESTÁ PROIBIDA DE FAZER O CORTE?
1º ENTENDIMENTO - PORQUE A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ALÉM DE NÃO PODER FAZÊ-LO, É UM SERVIÇO ESSENCIAL PARA A VIDA DA SOCIEDADE, NÃO PODEMOS CONFUNDIR COM PATRIMÔNIO. ENTENDIMENTO NÃO ADOTADO.
- NÃO É QUE NÃO PAGAMENTO NÃO PODE SER COBRADO, ELE SERÁ COBRADO POR VIA JUDICIAL.
- SE CORTA É UMA AUTOTUTELA, PAGAMENTO POR COAÇÃO.
2º ENTENDIMENTO – É POSSÍVEL FAZER O CORTE. O PRIMEIRO FUNDAMENTO É O PRINCÍPIO DA IGUALDADE, JUSTIFICANDO QUE ISSO AUMENTARIA A CONTA PARA QUEM PAGA. O PAGAMENTO DE UM SERVIÇO PÚBLICO É FEITO COMO CONTRA PRESTAÇÃO, OU SEJA, É UMA CONDIÇÃO PELA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. 
A JURISPRUDÊNCIA ENTENDE QUE PARA HAVER UM CORTE DEVE HAVER UMA PRÉVIA NOTIFICAÇÃO, DO CONTRÁRIO VIOLA PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE.
TEM QUE HAVER RAZOABILIDADE, NÃO É AVISAR E CORTAR EM 5 MIN., OU SEJA, TEM QUE DAR UM PRAZO RAZOÁVEL PARA A PESSOA RESOLVER.
ESSE PRINCÍPIO PODE SER JUSTIFICATIVA PARA A LEI DE LICITAÇÕES. PRIMEIRO TEMOS CONTRATOS CIVIS QUE GERAM OBRIGAÇÕES, A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA TAMBÉM FAZ CONTRATOS, SÃO OS ADMINISTRATIVOS. MUITOS SERVIÇOS PÚBLICOS SÃO CONCEDIDOS À EMPRESAS PRIVADAS POR MEIO DE CONTRATO ADMINISTRATIVO.
 (EXEMPLO: EMPRESA PRIVADA: NOVA DUTRA/ A RODOVIA É PÚBLICA, É DA UNIÃO). HOUVE A CONCESSÃO PARA UMA EMPRESA PRIVADA POR MEIO DE UMA LICITAÇÃO E EM SEGUIDA UM CONTRATO ADMINISTRATIVO. 
OS CONTRATOS ADMINISTRATIVOS POSSUEM AS CLÁUSULAS EXORBITANTES, SÃO CLÁUSULAS QUE CONCENTRAM UM GRANDE PODER DO CONTRATO NA MÃO DA ADMINISTRAÇÃO E SÃO JUSTIFICADAS PELO INTERESSE PÚBLICO, ENTÃO O CONTRATO TERÁ CLÁUSULAS FAVORÁVEIS À ADMINISTRAÇÃO, SERÁ UM CONTRATO PRÓ-ADMINISTRAÇÃO POR MEIO DESSAS CLÁUSULAS EXORBITANTES.
UMA DESSAS CLÁUSULAS EXORBITANTES É A POSSIBILIDADE DE RECISÃO UNILATERAL PARA GARANTIR CONTINUIDADE DO SERVIÇO.
EXISTE TAMBÉM A CHAMADA TEORIA DA ENCAMPAÇÃO, A QUALQUER MOMENTO A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA PODE ASSUMIR DE FORMA UNILATERAL QUALQUER SERVIÇO PÚBLICO DIANTE DE RISCO À SUA CONTINUIDADE. AQUI INDEPENDENTE DE CONTRATO VAI PEGAR O SERVIÇO E ASSUMIR. 
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA:
O ESTADO BRASILEIRO É DIVIDIDO EM UNIDADES DA FEDERAÇÃO (UNIÃO, ESTADOS, MUNICÍPIOS E DISTRITO FEDERAL). TEMOS AQUI 04 ENTIDADES DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA.
A NÍVEL FEDERAL TEMOS PODER LEGISLATIVO, EXECUTIVO E JUDICIÁRIO.
ESTADUAL: EXECUTIVO, LEGISLATIVO E JUDICIÁRIO (DÚVIDA)
MUNICIPAL: PREFEITURA E CÂMARA DE VEREADORES
QUAL DOS 03 PODERES EM QUE ESTÁ INSERIDA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA? EXECUTIVO.
AS FUNÇÕES DOS PODERES SÃO FUNÇÕES TÍPICAS.
OS 03 PODERES FAZEM AS 03 FUNÇÕES, A DIFERENÇA É QUE FAZEM COM PREPONDERÊNCIA E PREVALÊNCIA.
A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ESTÁ PRESENTE NOS 03 PODERES.
QUEM EXERCE A FUNÇÃO ADMINISTRATIVA DE FORMA TÍPICA É O PODER EXECUTIVO, É SUA PRINCIPAL FUNÇÃO, SER ADMINISTRAÇÃO. 
A UNIÃO, OS ESTADOS, MUNICÍPIOS E DISTRITO FEDERAL SÃO SUJEITOS (PESSOAS JURÍDICAS DE DIREITO PÚBLICO – TEM PERSONALIDADE JURÍDICA).
A PRESIDENCIA DA REPÚBLICA, TRIBUNAIS FEDERAIS... NÃO SÃO PESSOAS JURÍDICAS, SÃO ÓRGÃOS DENTRO DA UNIÃO. ASSIM FUNCIONA COM TODOS OS ÓRGÃOS DENTRO DE SEUS ENTES.
CADA PESSOA JURÍDICA TEM SUAS RAMIFICAÇÕES, ÓRGÃOS, SÃO SUBDIVISÕES. ESSES ÓRGÃO NÃO TEM AUTONOMIA, QUEM TEM AUTONOMIA SÃO AS PESSOAS JURÍDICAS.
OS ÓRGÃO NÃO TEM PERSONALIDADE JURÍDICA.
AS PESSOAS JURÍDICAS TAMBÉM SÃO CHAMADAS DE ENTIDADE.
NÃO EXISTE HIERARQUIA ENTRE ESSAS PESSOAS JURÍDICAS. EXISTE HIERARQUIA ENTRE A ENTIDADE E O ÓRGÃO (SUBORDINADO).
TODA VEZ QUE UMA ENTIDADE CRIA UM ÓRGÃO DAMOS O NOME DE DESCONCENTRAÇÃO. OU SEJA, QUANDO A PESSOA JURÍDICA TRANSFERE PARA UM ÓRGÃO UMA FINALIDADE.
PODE ACONTECER TAMBÉM QUE A PESSOA JURÍDICA DE DIREITO PÚBLICO AO INVÉS DE CRIAR UM ÓRGÃO, CRIE OUTRAS ENTIDADES, PORQUE O ÓRGÃO NÃO TEM PERSONALIDADE JURÍDICA. ESSE PROCESSO É CHAMADO DE DESCENTRALIZAÇÃO. EXEMPLO: QUEM FAZ A GESTÃO DO SISTEMA DE APOSENTADORIA É O INSS (PESSOA JURÍDICA CRIADA PELA UNIÃO) – PESSOA JURÍDICA CRIADA POR OUTRA PESSOA JURÍDICA.