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Deveres do Advogado Art. 2º, p. único, Código de Ética e Disciplina da OAB Art. 2º, P. único: São deveres do advogado: I-preservar, em sua conduta, a honra, a nobreza e a dignidade da profissão, zelando pelo seu caráter de essencialidade e indispensabilidade; II-atuar com destemor, independência, honestidade, decoro, veracidade, lealdade, dignidade e boa-fé; III-velar por sua reputação pessoal e profissional; IV –empenhar-se, permanentemente, em seu aperfeiçoamento pessoal e profissional; V-contribuir para o aprimoramento das instituições, do Direito e das leis; VI-estimular a conciliação entre os litigantes, prevenindo, sempre que possível, a instauração de litígios; VII -aconselhar o cliente a não ingressar em aventura judicial; Deveres do Advogado VIII- abster-se de: a) utilizar de influência indevida, em seu benefício ou do cliente; b) patrocinar interesses ligados a outras atividades estranhas à advocacia, em que também atue; c) vincular o seu nome a empreendimentos de cunho manifestamente duvidoso; d) emprestar concurso aos que atentem contra a ética, a moral, a honestidade e a dignidade da pessoa humana; e) entender-se diretamente com a parte adversa que tenha patrono constituído, sem o assentimento deste. IX–pugnar pela solução dos problemas da cidadania e pela efetivação dos seus direitos individuais, coletivos e difusos, no âmbito da comunidade. Deveres do Advogado Relações com o cliente Artigo 8º até 24 – Código de Ética. Relações com o cliente O advogado DEVE informar, de forma CLARA E INEQUÍVOCA - OS RISCOS E CONSEQUENCIAS - Lide temerárias – Art. 8º Cod. Ética A conclusão ou desistência da causa, com ou sem extinção do Mandato, OBRIGA o advogado a devolver - art. 9º Cod. Ética Bens Valores Documentos Prestação de contas Relações com o Cliente Concluída a causa ou arquivado o processo - PRESUMEM-SE – art. 10 Cod.: cumprimento cessação do Mandato O advogado não DEVE aceitar procuração de quem já tenha Patrono constituído - sem prévio conhecimento deste, - Art. 11 Cód, Salvo motivo justo medidas judiciais urgentes e inadiáveis Relações com o Cliente Renúncia ao Patrocínio: por vontade do advogado (omissão motivo) (Art. 13 Cód. Ética) Continuidade da responsabilidade profissional durante prazo estabelecido e lei. (Art. 45, Código Processo Civil: 10 dias) Obs.: Não exclui a responsabilidade pelos danos causados aos clientes. Relações com o Cliente Prazo previsto no art. 45 do Código de processo Civil : 10 dias 7 Revogação do mandato: por vontade do cliente (omissão motivo) (Ar. 14, Código Ética) Obs.: não o desobriga do pagamento das verbas contratadas e eventuais verba honorárias de sucumbência, proporcionais ao serviço prestado. Relações com o cliente Mandato Judicial/Extrajudicial - DEVE ser outorgado individualmente aos advogados que integram a sociedade – art. 15 Cód.Ética Mandato judicial não se extingue pelo decurso do tempo – desde que exista uma relação de confiança – art.16 Cód.Ética Relações com o Cliente O advogado Não pode atuar no mesmo processo com o autor e réu - inclusive aqueles em sociedade ou reunidos em cooperação - art. 17 Cód. Ética Crime de Patrocínio Simultâneo-art. 355, p. único, CP Relações com o Cliente Patrocínio simultâneo Parágrafo único - Incorre na pena deste artigo o advogado ou procurador judicial que defende na mesma causa, simultânea ou sucessivamente, partes contrárias. Pena - detenção, de seis meses a três anos, e multa. Conflitos entre clientes: Em caso de conflito de interesse entre clientes o advogado DEVERÁ optar por um dos mandatos e renunciar aos demais – preservando o sigilo profissional – art. 18 Cód. Ética Relações com o Cliente Advogar pode atuar contra ex-cliente ou ex-empregador????? R: Sim, art. 19 Cód. Ética, desde que resguarde (observe): segredo profissional informações privilegiadas que lhe tenham sido confiadas Relações com o Cliente O advogado NÃO DEVE patrocinar causa contrária – art. 20 Cód. Ética: Ética Moral Validade do ato jurídico que tenha colaborado Orientado ou conhecido em consulta Se souber segredos da parte contrária Informando seu impedimento ético Relações com o Cliente O advogado DEVE assumir causa criminal independente de sua opinião – art. 21 Cód. Ética O advogado é obrigado a trabalhar com outro advogado por imposição de seu cliente????? R: Não – art. 22, Cód. Ética. Relações com o Cliente Art. 5, LVII, CF - ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória O advogado pode atuar no mesmo processo como Patrono e Preposto???? R: Não, (Art. 23, Cód. Ética e art. 3º Regulamento Geral da OAB) “É defeso ao advogado funcionar no mesmo processo, simultaneamente, como patrono e preposto do empregador ou cliente”. Relações com o Cliente Substabelecimento: autorização concedida a outro advogado para atuar no mesmo processo (extensão da procuração) art. 24, Código Ética Relações com o cliente Relações com o Cliente O advogado Titular da causa transfere poderes para outro advogado atuar JUNTO ato PESSOAL do advogado (combinar honorários com o advogado substabelecido) Substabelecimento COM RESERVAS Substabelecimento SEM RESERVAS Advogado Titular da causa transfere poderes para outro advogado atuar NO SEU LUGAR EXIGE PRÉVIO E INEQUÍVOCO conhecimento do cliente (combinar honorários com o cliente) Não precisa explicar o motivo – art. 13, Código Ética No substabelecimento cem reserva de poderes, não é necessária a anuência do cliente, já que se trata de um ato pessoal do advogado titular, que permanecera atuando no processo. 17 SIGILO PROFISSIONAL Art. 25 a 27 Código Ética Sigilo Profissional – art. 25 ao 27 Código de Ética. Trata-se de um DIREITO – DEVER, Sigilo Profissional DIREITO AO SIGILO DEVER DE SIGILO Independência profissional Elemento de confiança Relações com o cliente Características: 1. Abrange: advogado constituído, assessor jurídico, parecerista – art. 34, VII, Código Ética. 2. Ainda que a contratação não tenha sido efetivada. Sigilo Dever Posso advogar contra ex-cliente ou ex-empregador????? R. Não existe proibição expressa Apenas o art. 19 Código Ética.: Fala que deve-se resguardar o sigilo profissional para evitar deslealdade processual . Por força do art. 47, Estatuto OAB. – em caso de ausência de informação aplica-se o entendimento do Tribunal de Ética. Sigilo Dever Exceções ao Sigilo – DEVER: (Não ocorrerá o sigilo) Grave ameaça ao direito à vida, honra, imagem e etc. – art. 25 Código Ética, Rol exemplificativo: Estado de necessidade (afrontado) Legítima defesa Sigilo Dever Sigilo como DIREITO. Advogado pode recusar-se a depor em juízo, sobre: FATO que conheceu no exercício da profissão Em processo que atuou ou deva atuar. Sigilo como Direito Mas e se o cliente autorizar ou solicitar??? R: Ainda assim o Advogado pode invocar o direito ao sigilo profissional e recusar-se a depor. Obs: As confidências feitas pelo cliente ao advogado só podem ser utilizadas no LIMITE DA DEFESA Sigilo como Direito Cartas, emails e assemelhados – entre cliente e advogado PRESUMEM-SE CONFIDENCIAIS Art. 27 Código Ética MAS, se o cliente autorizar – perde-se a presunção. Sigilo como Direito O sigilo e a Publicidade: É PROIBIDA a divulgação de lista de clientes e demandas – art. 33, IV, Código Ética. É PROIBIDA a divulgação pública de assuntos técnicos ou jurídicos que comprometam o sigilo – art. 34, Código Ética. (TV, Rádio etc.) Sigilo Profissional Violação de Sigilo SEM JUSTA CAUSA: Pena CENSURA, art. 34, VII e 36, I, EAOAB Violação de segredo profissional: Art. 154, CP – Crime detenção 3 meses a 1 ano Sigilo Profissional Art. 154 - Revelar alguém, sem justa causa, segredo, de que tem ciência em razão de função, ministério, ofício ou profissão, e cuja revelação possa produzir dano a outrem: Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa. Parágrafo único - Somente se procede mediante representação
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