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1- Diabete tipo 1

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Causas
A diabetes tipo 1 se desenvolve porque o sistema imunológico do organismo destrói as células beta-pancreáticas, que são as responsáveis pela fabricação de insulina. Por isso, as pessoas com diabetes tipo 1 não pode fazer sua própria insulina em quantidades adequadas. O diabetes tipo 1 pode acontecer por uma herança genética em conjunto com fatores ambientais como infecções virais. A insulina é necessária para levar o açúcar do sangue às células, onde a glicose poderá ser estocada ou usada como fonte de energia. No diabetes tipo 1, as células beta produzem pouca ou nenhuma insulina. Isso faz com que a glicose não entre nas células, se acumulando no sangue e levando ao diabetes tipo 1.
Na maior parte dos casos, a destruição das células beta é causada por autoimunidade, mas existem casos que não possuem evidências de processo autoimune. Estes últimos são conhecidos como diabetes idiopático (de origem desconhecida).
Geralmente, há uma fase de pré-diabético onde autoimunidade já desenvolveu, mas sem a dependência de insulina clinicamente aparente.
No entanto, outras causas mais raras da diabetes tipo 1 incluem:
-Uso prolongado de esteroides, antirretrovirais, antipsicóticos ou tiazidas,
-Pancreatite, retirada de mais de 90% do pâncreas ou lesões no pâncreas;
-Doenças como hemocromatose, fibrose cística ou câncer de pâncreas.
 A questão é então saber o motivo disso. A diabetes tipo 1 é uma doença auto-imune, isto quer dizer que o corpo ataca as suas próprias células, neste caso as células beta nas ilhotas de Langerhans (um tecido do pâncreas) que é destruído pelos ataques do próprio corpo. Em uma pessoa que não sofre de diabetes tipo 1 estas ilhotas são responsáveis pela síntese de insulina.A causa exata da produção desses auto-anticorpos pelo corpo ainda é incerta. Estima-se que no início, as causas hereditárias (genéticas) podem explicar o processo auto-imune desta doença metabólica. O gene que confere maior suscetibilidade está no cromossomo 6p.Alguns cientistas acreditam que a diabetes do tipo 1 pode ter origem viral, em alguns casos, um enterovírus chamado Coxsackie B4. Seria necessário um ambiente genético favorável para desenvolver e provocar a diabetes tipo 1, ou seja, é necessária a presença de certos genes para o vírus atacar o pâncreas.Ao nível biológico, estima-se que os enterovírus infectam células beta (que sintetizam a insulina) no pâncreas, o que resulta em uma inflamação que provoca um desequilíbrio no sistema imunológico. As células beta são atacadas pelas próprias células do sistema imune (O processo de destruição das células b pancreáticas, denominado insulite, ocorre pela agressão imunológica mediada por células linfocitárias, macrófagos e células "natural killer", sendo portanto um processo dependente da imunidade celular) e, assim, provoca uma queda na produção de insulina.De acordo com um estudo sueco publicado em 28 de abril de 2015 no jornal “Diabetologia”, a diabetes tipo 1 é mais comum em filhos e filhas de mães obesas. O estudo mostrou que as crianças nascidas de mulheres que são obesas (IMC acima de 30) durante o primeiro trimestre da gravidez, tinham um aumento de 33% no risco de sofrer de diabetes tipo 1 em comparação com crianças nascidas de mulheres de peso normal (IMC entre 18,5 e 25).
É IMPORTANTE COLOCAR ESSAS COISAS SE NENHUMA DAS MENINAS CITAREM:
Nesse caso podemos detectar em exames de sangue a presença desses anticorpos que são: ICA, IAAs, GAD e IA-2. Eles estão presentes em cerca de 85 a 90% dos casos de DM 1 no momento do diagnóstico. Em geral costuma acometer crianças e adultos jovens, mas pode ser desencadeado em qualquer faixa etária.O quadro clínico mais característico é de um início relativamente rápido (alguns dias até poucos meses) de sintomas como: sede, diurese e fome excessivas, emagrecimento importante, cansaço e fraqueza. Se o tratamento não for realizado rapidamente, os sintomas podem evoluir para desidratação severa, sonolência, vômitos, dificuldades respiratórias e coma. Esse quadro mais grave é conhecido como Cetoacidose Diabética e necessita de internação para tratamento.

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