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Impostos_estaduais

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ICMS
CF, Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 3, de 1993)
(...)
II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 3, de 1993)
Conceito de mercadoria:
Bens móveis inseridos na economia com finalidade comercial.
Macete legal: habitualidade ou volume
LC 87/1996 - Art. 4º Contribuinte é qualquer pessoa, física ou jurídica, que realize, com habitualidade ou em volume que caracterize intuito comercial, operações de circulação de mercadoria ou prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior.
	STF – Súmula 662 – “É legítima a incidência do ICMS na comercialização de exemplares de obras cinematográficas, gravados em fitas de videocassete”. 
	STF – Súmula 573 – “Não constitui fato gerador do imposto de circulação de mercadorias a saída física de máquinas, utensílios e implementos a título de comodato”.
Detalhamento dos fatos geradores tc "<c>14.2.2.11 Fatos geradores "
Mercadorias
LC 87/1996, art. 12, I: Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no momento: 
I – da saída de mercadoria de estabelecimento de contribuinte, ainda que para outro estabelecimento do mesmo titular.
	STJ – Súmula 166 – “Não constitui fato gerador do ICMS o simples deslocamento de mercadoria de um para outro estabelecimento do mesmo contribuinte”.
Serviços
LC 87/1996, art. 12, VII: Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no momento:
   V - do início da prestação de serviços de transporte interestadual e intermunicipal, de qualquer natureza;
	Atenção: Convênio Confaz 27/1989 – autoriza isenção de transporte coletivo urbano ou metropolitano (Prorrogado por prazo indeterminado pelo Conv. ICMS 151/94)
VII - das prestações onerosas de serviços de comunicação, feita por qualquer meio, inclusive a geração, a emissão, a recepção, a transmissão, a retransmissão, a repetição e a ampliação de comunicação de qualquer natureza;
	STJ – Súmula 334 – “O ICMS não incide no serviço dos provedores de acesso à Internet”.
Fundamento:
Provedor não presta serviço de telecomunicações e sim de valor adicionado ( art. 61 da Lei Geral das Telecomunicações (Lei 9.472/1997:
Art. 61. Serviço de valor adicionado é a atividade que acrescenta, a um serviço de telecomunicações que lhe dá suporte e com o qual não se confunde, novas utilidades relacionadas ao acesso, armazenamento, apresentação, movimentação ou recuperação de informações.
§ 1.º Serviço de valor adicionado não constitui serviço de telecomunicações, classificando-se seu provedor como usuário do serviço de telecomunicações que lhe dá suporte, com os direitos e deveres inerentes a essa condição”.
Habilitação de celular - atividade intermediária
	STJ – Súmula 350 – O ICMS não incide sobre o serviço de habilitação de telefone celular.
	Atenção: Água encanada não é mercadoria (é serviço público – ADI 2224-5) e energia elétrica é considerada mercadoria
§ 2.º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 3, de 1993)
I - será não-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação relativa à circulação de mercadorias ou prestação de serviços com o montante cobrado nas anteriores pelo mesmo ou outro Estado ou pelo Distrito Federal;
Não-cumulatividade na jurisp do STF:tc "<c>14.2.2.4 Não-cumulatividade"
	a) Legislação compensação de créditos de ICMS advindos da aquisição de bens destinados ao consumo e ao ativo fixo do contribuinte (AI 487.396-AgR, Rel. Min. Eros Grau, DJ 08.04.2005).
	b) Não se pode vedar a compensação do valor recolhido na operação anterior pelo simples fato de a mercadoria ter sido adquirida usada, com uma diminuição valorativa na base de cálculo. (RE 161.031, Rel. Min. Marco Aurélio, DJ 06.06.1997; RE 240.395-AgR, DJ 02.08.2002; AI 389.871-AgR-ED, DJ 04.03.2005).
	c) É constitucional a exigência de estorno proporcional de crédito do ICMS relativo à entrada de mercadorias que, posteriormente, têm a saída tributada com base de cálculo ou alíquota inferior (AI 496.589, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, DJ 23.09.2005). 
	d) O fato de o ICMS ser um tributo calculado “por dentro”, de forma que o montante do tributo integra sua própria base de cálculo, não o torna cumulativo. (AI 319.670-AgR, Rel. Min. Cezar Peluso, Informativo 405).
	e) Quanto aos créditos escriturados para futura compensação, somente haverá correção monetária quando a legislação estadual contiver previsão nesse sentido. A correção não é, portanto, direito constitucional do contribuinte (RE 200.379-ED-ED-EDv).
II - a isenção ou não-incidência, salvo determinação em contrário da legislação:
	Teoria da dupla incidência como requisito para o direito a crédito
a) não implicará crédito para compensação com o montante devido nas operações ou prestações seguintes;
b) acarretará a anulação do crédito relativo às operações anteriores;
III - poderá ser seletivo, em função da essencialidade das mercadorias e dos serviços;
IV - resolução do Senado Federal, de iniciativa do Presidente da República ou de um terço dos Senadores, aprovada pela maioria absoluta de seus membros, estabelecerá as alíquotas aplicáveis às operações e prestações, interestaduais e de exportação;
	RESOLUÇÃO SF 22/89
	Exportação: 13% (inaplicável)
	Interestaduais: 12% (regra) ou 7% (SUL e SUDESTE, salvo ES (NORTE, NORDESTE, CENTRO-OESTE e ES)
V - é facultado ao Senado Federal:
a) estabelecer alíquotas mínimas nas operações internas, mediante resolução de iniciativa de um terço e aprovada pela maioria absoluta de seus membros;
b) fixar alíquotas máximas nas mesmas operações para resolver conflito específico que envolva interesse de Estados, mediante resolução de iniciativa da maioria absoluta e aprovada por dois terços de seus membros;
VI - salvo deliberação em contrário dos Estados e do Distrito Federal, nos termos do disposto no inciso XII, "g", as alíquotas internas, nas operações relativas à circulação de mercadorias e nas prestações de serviços, não poderão ser inferiores às previstas para as operações interestaduais;
VII - em relação às operações e prestações que destinem bens e serviços a consumidor final localizado em outro Estado, adotar-se-á:
a) a alíquota interestadual, quando o destinatário for contribuinte do imposto;
b) a alíquota interna, quando o destinatário não for contribuinte dele;
VIII - na hipótese da alínea "a" do inciso anterior, caberá ao Estado da localização do destinatário o imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna e a interestadual;
IX - incidirá também:
a) sobre a entrada de mercadoria importada do exterior, ainda quando se tratar de bem destinado a consumo ou ativo fixo do estabelecimento, assim como sobre serviço prestado no exterior, cabendo o imposto ao Estado onde estiver situado o estabelecimento destinatário da mercadoria ou do serviço;
a) sobre a entrada de bem ou mercadoria importados do exterior por pessoa física ou jurídica, ainda que não seja contribuinte habitual do imposto, qualquer que seja a sua finalidade, assim como sobre o serviço prestado no exterior, cabendo o imposto ao Estado onde estiver situado o domicílio ou o estabelecimento do destinatário da mercadoria, bem ou serviço;(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001)
	ICMS – IMPORTAÇÕES
	STF - Súmula 660: “Não incide ICMS na importação de bens por pessoa física ou jurídica que não seja contribuinte do imposto”.
	STF – Súmula 661 : “Na entrada de mercadoria importada do exterior, é legítima a cobrança do ICMS por ocasião do desembaraço aduaneiro”.
O CASO DO LEASING (INTERNO VS. IMPORTAÇÕES:
Lei Complementar 87/1996, art. 3.º, inciso VII:
 
Art. 3.º O imposto não incide sobre:
(...)
VIII – operações de arrendamentomercantil, não compreendida a venda do bem arrendado ao arrendatário.
CF, art. 155, § 2º, IX, a.
INCIDÊNCIA (REGRA) STF – (RE 206.069/SP Rel. Min. Ellen Gracie, DJ 13.09.2005):
“EMENTA: RECURSO EXTRAORDINÁRIO. TRIBUTÁRIO. ICMS. ARRENDAMENTO MERCANTIL –LEASING. 1. De acordo com a Constituição de 1988, incide ICMS sobre a entrada de mercadoria importada do exterior. Desnecessária, portanto, a verificação da natureza jurídica do negócio internacional do qual decorre a importação, o qual não se encontra ao alcance do Fisco nacional. 2. O disposto no art. 3.º, inciso VIII, da Lei Complementar 87/1996 aplica-se exclusivamente às operações internas de leasing. 3. Recurso extraordinário conhecido e provido”.
NÃO INCIDÊNCIA (EXCEÇÃO) STF (RE 461.968/SP, Rel. Min. Eros Grau, DJ 24.08.2007). 
“EMENTA: RECURSO EXTRAORDINÁRIO. ICMS. NÃO-INCIDÊNCIA. ENTRADA DE MERCADORIA IMPORTADA DO EXTERIOR. ART. 155, II, DA CB. LEASING DE AERONAVES E/OU PEÇAS OU EQUIPAMENTOS DE AERONAVES. OPERAÇÃO DE ARRENDAMENTO MERCANTIL. 1. A importação de aeronaves e/ou peças ou equipamentos que as componham em regime de leasing não admite posterior transferência ao domínio do arrendatário. 2. A circulação de mercadoria é pressuposto de incidência do ICMS. O imposto – diz o art. 155, II, da Constituição do Brasil – é sobre ‘operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior’. 3. Não há operação relativa à circulação de mercadoria sujeita à incidência do ICMS em operação de arrendamento mercantil contratado pela indústria aeronáutica de grande porte para viabilizar o uso, pelas companhias de navegação aérea, de aeronaves por ela construídas. 4. Recurso Extraordinário do Estado de São Paulo a que se nega provimento e Recurso Extraordinário de TAM – Linhas Aéreas S/A que se julga prejudicado”. 
b) sobre o valor total da operação, quando mercadorias forem fornecidas com serviços não compreendidos na competência tributária dos Municípios;
X - não incidirá:
a) sobre operações que destinem ao exterior produtos industrializados, excluídos os semi-elaborados definidos em lei complementar; 
a) sobre operações que destinem mercadorias para o exterior, nem sobre serviços prestados a destinatários no exterior, assegurada a manutenção e o aproveitamento do montante do imposto cobrado nas operações e prestações anteriores; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003)
b) sobre operações que destinem a outros Estados petróleo, inclusive lubrificantes, combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, e energia elétrica;
	Atenção para o caso do adquirente consumidor final: faz-se o recolhimento do ICMS mediante Guia Nacional de Recolhimento de Tributos Estaduais – GNRF em favor do Estado de destino.
	LC 87/96, art. 2º, § 1º - O imposto incide também:
III - sobre a entrada, no território do Estado destinatário, de petróleo, inclusive lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, e de energia elétrica, quando não destinados à comercialização ou à industrialização, decorrentes de operações interestaduais, cabendo o imposto ao Estado onde estiver localizado o adquirente.
c) sobre o ouro, nas hipóteses definidas no art. 153, § 5º;
d) nas prestações de serviço de comunicação nas modalidades de radiodifusão sonora e de sons e imagens de recepção livre e gratuita; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003)
	Obs: as imunidades previstas no art. 150, VI, “b” e “c” da CF/88, aplicam-se ao contribuinte de direito, não ao de fato. O ente imune pode ser responsável pelo tributo (STF e o caso da compra de feijão pelo SESI – RE 202987)
XI - não compreenderá, em sua base de cálculo, o montante do imposto sobre produtos industrializados, quando a operação, realizada entre contribuintes e relativa a produto destinado à industrialização ou à comercialização, configure fato gerador dos dois impostos;
XII - cabe à lei complementar:
a) definir seus contribuintes;
b) dispor sobre substituição tributária;
c) disciplinar o regime de compensação do imposto;
d) fixar, para efeito de sua cobrança e definição do estabelecimento responsável, o local das operações relativas à circulação de mercadorias e das prestações de serviços;
e) excluir da incidência do imposto, nas exportações para o exterior, serviços e outros produtos além dos mencionados no inciso X, "a"
f) prever casos de manutenção de crédito, relativamente à remessa para outro Estado e exportação para o exterior, de serviços e de mercadorias;
g) regular a forma como, mediante deliberação dos Estados e do Distrito Federal, isenções, incentivos e benefícios fiscais serão concedidos e revogados.
h) definir os combustíveis e lubrificantes sobre os quais o imposto incidirá uma única vez, qualquer que seja a sua finalidade, hipótese em que não se aplicará o disposto no inciso X, b; (Incluída pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001)
i) fixar a base de cálculo, de modo que o montante do imposto a integre, também na importação do exterior de bem, mercadoria ou serviço. (Incluída pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001)
(...)
§ 4º Na hipótese do inciso XII, h, observar-se-á o seguinte: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001)
I - nas operações com os lubrificantes e combustíveis derivados de petróleo, o imposto caberá ao Estado onde ocorrer o consumo; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001)
II - nas operações interestaduais, entre contribuintes, com gás natural e seus derivados, e lubrificantes e combustíveis não incluídos no inciso I deste parágrafo, o imposto será repartido entre os Estados de origem e de destino, mantendo-se a mesma proporcionalidade que ocorre nas operações com as demais mercadorias; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001)
III - nas operações interestaduais com gás natural e seus derivados, e lubrificantes e combustíveis não incluídos no inciso I deste parágrafo, destinadas a não contribuinte, o imposto caberá ao Estado de origem; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001)
IV - as alíquotas do imposto serão definidas mediante deliberação dos Estados e Distrito Federal, nos termos do § 2º, XII, g, observando-se o seguinte: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001)
a) serão uniformes em todo o território nacional, podendo ser diferenciadas por produto; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001)
b) poderão ser específicas, por unidade de medida adotada, ou ad valorem, incidindo sobre o valor da operação ou sobre o preço que o produto ou seu similar alcançaria em uma venda em condições de livre concorrência; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001)
c) poderão ser reduzidas e restabelecidas, não se lhes aplicando o disposto no art. 150, III, b.(Incluído pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001)
§ 5º As regras necessárias à aplicação do disposto no § 4º, inclusive as relativas à apuração e à destinação do imposto, serão estabelecidas mediante deliberação dos Estados e do Distrito Federal, nos termos do § 2º, XII, g. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001)
ITCD
 
Fato Gerador :
 
Transmissão – mudança de titularidade
Ocorrida em virtude de – causa mortis ou doação (gratuita)
Quaisquer bens – móveis ou imóveis
Não incide sobre as transmissões originárias, como por usucapião (art. 1.238 do Código Civil)
Renúncia à herança – sem ressalva e em benefício do monte - não incidência
Renúncia à herança em favor de terceiro – equiparada a doação
 
CTN, Art. 35. O imposto, de competência dos Estados, sobre a transmissão de bens imóveis e de direitos a eles relativos tem como fato gerador:
 
(...)
.        Parágrafo único. Nas transmissões causa mortis, ocorrem tantos fatos geradores distintos quantos sejam os herdeiros ou legatários.
Base de Cálculo
 
CTN, Art. 38. A base de cálculo do imposto é o valor venal dos bens ou direitos transmitidos.
 
Contribuinte
 
CTN, Art. 42. Contribuintedo imposto é qualquer das partes na operação tributada, como dispuser a lei.
 
COMPETÊNCIA PARA COBRANÇA
Cf, art. 155, § 1.º O imposto previsto no inciso I:
I - relativamente a bens imóveis e respectivos direitos, compete ao Estado da situação do bem, ou ao Distrito Federal
II - relativamente a bens móveis, títulos e créditos, compete ao Estado onde se processar o inventário ou arrolamento, ou tiver domicílio o doador, ou ao Distrito Federal;
III - terá competência para sua instituição regulada por lei complementar:
a) se o doador tiver domicilio ou residência no exterior;
b) se o de cujus possuía bens, era residente ou domiciliado ou teve o seu inventário processado no exterior;
IV - terá suas alíquotas máximas fixadas pelo Senado Federal;
 ATENÇÃO: "Não se coaduna com o sistema constitucional norma reveladora de automaticidade quanto à alíquota do imposto de transmissão causa mortis, a evidenciar a correspondência com o limite máximo fixado em resolução do Senado Federal." (RE 213.266, Rel. Min. Marco Aurélio, julgamento em 20-10-99, DJ de 17-12-99)
 
ENTENDIMENTOS SUMULADOS PELO STF
“O imposto de transmissão causa mortis é devido pela alíquota vigente ao tempo da abertura da sucessão”. (SUM. 112)
"O Imposto de Transmissão Causa Mortis é calculado sobre o valor dos bens na data da avaliação." (SÚM. 113)
"O Imposto de Transmissão Causa Mortis não é exigível antes da homologação do cálculo." (SÚM. 114)
"Sobre os honorários do advogado contratado pelo inventariante, com a homologação do juiz, não incide o Imposto de Transmissão Causa Mortis." (SÚM. 115)
“É legítima a incidência do imposto de transmissão causa mortis no inventário por morte presumida.” (SÚM. 331)
IPVA
Histórico
Evolução da indústria automobilística – necessidade de financiamento das obras viárias
Criação pela União da TRU o (receita repartida entre Estados Municípios e o DNER)
EC 27, de 28 de novembro de 1985 atribui aos Estados e ao DF competência para criar o IPVA
Fato Gerador, base de cálculo e contribuinte
Inexistência de norma geral editada pela União, possibilita exercício de competência plena pelos Estados e pelo DF (CF, art. 24, §3º)
Diferenciação de alíquotas
CF, art. 155, § 6º O imposto previsto no inciso III: 
I - terá alíquotas mínimas fixadas pelo Senado Federal; 
II - poderá ter alíquotas diferenciadas em função do tipo e utilização.
 
 
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