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CONCURSO DE PESSOAS DIREITO PENAL

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FACULDADE BATISTA BRASILEIRA
CURSO DE DIREITO
ANAINA OLIVEIRA
ANTONIO FILHO
CIDALIA RAMOS
IRACEMA REIMÃO
JOSÉ ALBERTO VEIGA
MARB BRANDÃO
MARIA AUXILIADORA
NOEMI FELIX TARRÃO
SAIHONARA OLIVEIRA
WASHINGTON LUIZ
CONCURSO DE PESSOAS
SALVADOR/BA
2015
FACULDADE BATISTA BRASILEIRA
CURSO DE DIREITO
ANAINA OLIVEIRA
ANTONIO FILHO
CIDALIA RAMOS
IRACEMA REIMÃO
JOSÉ ALBERTO VEIGA
MARB BRANDÃO
MARIA AUXILIADORA
NOEMI FELIX TARRÃO
SAIHONARA OLIVEIRA
WASHINGTON LUIZ
Trabalho de Direitos Penal apresentado ao curso de Bacharelado em Direito da Faculdade Batista Brasileira, como requisito parcial para auxilio de nota. 
 Orientadora: Prof.ª Mestra Isabela Leal
Turma 2015.2, Turno Noturno
CONCURSO DE PESSOAS
SALVADOR/BA
2015
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO............................................................................................................1
2 CONCEITO DE CONCURSO DE PESSOAS...........................................................2
3 EXEMPLO DE CONCURSO DE PESSOAS............................................................2
3.1 CONCURSO EVENTUAL.......................................................................................2
3.2 CONCURSO NECESSÁRIO...................................................................................2
4 REQUISITO DE CONCURSO DE PESSOAS..........................................................2
4.1 PLURALIDADE DE AGENTES.............................................................................2
4.2 NEXO CAUSAL.....................................................................................................2,3
4.3 VÍNCULO SUBJETIVO OU PSICOLÓGICO......................................................3
4.4 IDENTIDADE DA INFRAÇÃO PENAL................................................................3
5 TEORIA SOBRE O CONCURSO DE PESSOAS.....................................................3
5.1 MONISTA..................................................................................................................3
5.2 DUALISTA.................................................................................................................3
5.3 PLURALISTA...........................................................................................................3
5.4 EXCESSÃO MONISTA............................................................................................3
6 CONCURSO DE PESSOAS PODE HAVER CRIME CULPOSO?......................3
7 CONCURSO DE PESSOAS CRIME DOLOSO.......................................................4
8 COCURSO DE PESSOAS CRIME POR OMISSÃO...............................................4
CONSIDERAÇÕES FINAIS..........................................................................................5
REFERÊNCIAS...............................................................................................................6
INTRODUÇÃO
Ocorre concurso de pessoas quando pelo menos duas pessoas concorrem para a prática de um determinado crime, embora o código Penal Brasileiro não defina especificamente o concurso de pessoas, afirma que “quem de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominado na medida de sua culpabilidade”
Art. 29 - Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade.
§ 1º - Se a participação for de menor importância, a pena pode ser diminuída de um sexto a um terço.
§ 2º - Se algum dos concorrentes quis participar de crime menos grave, ser-lhe-á aplicada a pena deste; essa pena será aumentada até metade, na hipótese de ter sido previsível o resultado mais grave.
Algumas teorias mostram que para ocorrer o objetivo criminoso os participantes (co-autores diretos e indiretos e partícipes) realizam atos diversos. 
A primeira Nomenclatura da Legislação Criminal Brasileira, “Código Criminal do Brasil, 1890, trazia em seu texto a seguinte redação.
Art 5º São criminosos, como cúmplices, todos os mais que diretamente concorrem para se cometer crimes, e que se manteve no Código Penal de 1890; O código Penal de 1940 introduz a matéria em seu título IV “Da co-autoria”: Art 25. “Quem de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas. Coma reforma Penal de 1984, através da Lei 7209/84 passou adotar a denominação Concurso de Pessoas no lugar de co-autoria. 
2 CONCEITO
Trata-se neste artigo da colaboração empreendida por duas ou mais pessoas que concorrem isto é contribuem, cooperam para realização de um crime.
3 EXEMPLO DE CONCURSO DE PESSOAS
3.1 CONCURSO EVENTUAL
O concurso eventual, é quando há o encontro " arbitrário" entre dois ou mais indivíduos, para a prática de um crime. Exemplo: No estelionato (art. 171 do CP), não é necessário mais de um indivíduo. Caso tenha outro membro, a pena será a mesma.	
3.2 CONCURSO NECESSÁRIO
No concurso necessário, só pode ser praticado por mais de um indivíduo, isto é sendo obrigatório à presença de vários indivíduos para o reconhecimento do crime. Esses crimes são conhecidos como crimes coletivos bilaterais ou coletivos recíprocos. Exemplos: Associação criminosa (Art. 288 CP), outro a Rixa (Art. 137 CP).  
4 REQUISITO DE CONCURSO DE PESSOAS
4.1 PLURALIDADE DE AGENTE
Depende de pelo menos de duas ou mais pessoas seja contribuindo de algum modo, para que outros realizem (participação)
4.2 NEXO CAUSAL 
É indispensável que o comportamento do co-autor ou partícipe seja relevante ou eficaz para ação do resultado, (ELO).
Exemplo: Se um funcionário que objetivando favorecer a prática de um furto; na relojoaria onde trabalha conscientemente deixa a porta aberta favorecendo a prática do furto.
4.3 VÍNCULO SUBJETIVO OU PSICOLÓGICO 
Cada concorrente tenha consciência de contribuir para atividade delituosa. Portanto todos os agentes ligados entre si, visando mesmo resultado.
4.4 IDENTIDADE DA INFRAÇÃO PENAL 
Isso quer dizer que os agentes unidos pelo liame subjetivo devem querer praticar a mesma infração penal.
Caso inexista qualquer desses requisitos: não há que se falar em concurso de pessoas.
5 TEORIA SOBRE O CONCURSO DE PESSOAS
5.1 MONISTA
Na teoria Monista ou Unitária, todos os agentes que contribuem para que ocorra o delito, cometem o mesmo crime, tendo unidade de crime e pluralidade de agentes, está é a teoria adotada pelo Código Penal Brasileiro.
Art121 do CPB= matar alguém
O sujeito esfaqueia a vítima até matá-la = enquadramento direto, ou seja, adequação típica imediata ante a integral correspondência entre conduta e tipo. A figura típica diz “matar alguém” e o agente afetivamente matou, realizando todas as elementares descritas no modelo incriminador.
Art 29 do CPB = norma de extensão
O agente segura a vítima enquanto o autor principal desfere os golpes. Como não realizou a conduta principal, ou seja não matou, inexiste correspondência direta entre ela e o tipo do art 121; no entanto devido à norma de ampliação ou extensão, responderá a homicídio , já que contribuiu de qualquer modo para a sua realização. 
5.2 DUALISTA
Já a teoria Dualista também chamada de acessória considera que entre os autores existe apenas um único crime e entre os partícipes outro crime, portanto há duas condutas uma principal e outra secundaria ou acessória. 
5.3 PLURALISTA
A teoria pluralista também chamada de subjetiva ou pluralística ocorre pluralidade de agentes e também de crimes, cada individuo corresponde a uma conduta própria isto é cada um responde por um delito próprio praticado em harmonia
Exemplo: Um assalto a um estabelecimento aonde cada um tem uma função, ou seja um atira para cima outro limpa o caixa , outro rende os funcionários , outro observa a porta e outro encarregado de dirigir a fuga.
5.4 EXCESSÃO MONISTA
Aborto provocado por terceiro (médico); com o consentimentoda gestante, ambos irão responder cada agente pela sua conduta. 
O médico pelo crime tipificado no CPB art, 126 e a gestante pelo crime CPB art 124.
6 CONCURSO DE PESSOAS PODE HAVER CRIME CULPOSO?
Todo crime exige resultado quando se trata de crime culposo, deverá ter resultado, caso não tenha é caracterizado como tentativa. Nos crimes culposos não é possível haver participação, mas a co-autoria é possível, conforme o artigo 13 do Código Penal, todo agente que contribuir para crime daria causa ao resultado. Temos com exemplo o co- piloto diz ao piloto para fazer uma manobra arriscada e atropela um pedestre que vem a óbito, os dois seriam co-autores, pois foram imprudentes.
7 CONCURSO DE PESSOAS E O CRIME DOLOSO
Nos crimes dolosos, os indivíduos devem atuar com vontade semelhante, no sentido em que todos devem visar à consumação do mesmo tipo penal.  Dá - se a esse fenômeno o nome de princípios da convergência, onde é preciso dissipar que essa cobrança de liame ou conexão subjetivo não significa à primordialidade de ajuste prévio entre os delinqüentes.
8 CONCURSO DE PESSOAS E O CRIME POR OMISSÃO
O agente comete o crime ao deixar de fazer alguma coisa. 
Cezar Roberto Bittencourt ressalta:
Observe que se duas pessoas deixarem de prestar socorro a uma pessoa gravemente ferida, podendo fazê-lo sem risco pessoal, praticarão individualmente o crime de omissão de socorro. Agora, se nas mesmas condições de comum acordo deixar de prestarem socorro, serão co-autoras do crime de omissão de socorro. ( Bittencourt, 2002,p,402)
CONSIDERAÇÕE FINAIS
Diante do Exposto, podemos ressaltar a grande importância do estudo do concurso de pessoas e suas peculiaridades, tem em vista a ocorrências de crimes praticados por um ou mais indivíduos, que vem crescendo a cada dia.  
Um jurista, ele deve observar detalhes  exibidos no ápice da acusação, da defesa, do cálculo  e da aplicação da pena, pois alguns fatores incidirão de modo que, tornando tais tarefas um pouco mais dificultoso.
Dessa maneira, o agente deve coerir voluntariamente, a vontade do outro agente, cooperar para a ocorrência  do ato de um único crime.
REFERÊNCIAS
http://direitoemquadrinhos.blogspot.com.br/2011/11/concurso-eventual-x-concurso-necessario.html.  
Acesso em 27/11/2015 15h42min 
GRECO, Rogério. Curso de Direito Penal - Parte Geral. 13. Ed. Vol. 1. Ed. Impetus, 2011.
Bittencourt Cezar Roberto , Tratado de Direito -Penal parte geral ,17º Edição ,Ed. Saraiva
 Bittencourt Cezar Roberto , Manual de Direito Penal- parte geral ,imprenta São Paulo Saraiva, 202

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