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TECIDO ÓSSEO

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TECIDO ÓSSEO
	Os ossos são classificados, segundo sua morfologia, em largos, curtos e chatos. Os largos possuem o comprimento maior que a largura, os curtos possuem ambas as dimensões proporcionais e os chatos possuem a largura maior que o comprimento.
	O tecido ósseo nada mais é que um tecido conjuntivo especializado. Este tecido é composto por uma matriz óssea rígida que dá sustentação ao nosso corpo. Neste tecido o trafego celular é impedido, e o sangue passa por canalículos.
	Dentre as funções do tecido ósseo estão:
- suporte para partes moles
- protege órgãos vitais (caixa craniana e torácica)
- dá suporte para músculo esquelético
- aloja a medula óssea
- depósito de fosfato, cálcio e ions (necessários para funções importantíssimas do nosso organismo)
	A matriz óssea possui uma parte inorgânica e uma parte orgânica. A parte inorgânica corresponde a 50% do seu peso total e é composta por fosfato e cálcio, que se associam e formam cristais de hidroxipatita. A parte inorgânica é composta por fibras colágenas tipo I, proteoglicanos e glicoproteínas. Sabe-se que a associação das fibras colágenas com os cristais de hidroxipatita é o que confere rigidez à matriz óssea.
	O tecido ósseo é composto por osteoclastos, osteócitos, osteoblastos. Os osteoblastos sintetizam a matriz óssea não mineralizada (osteóide). Quando o processo de formação óssea está chegando ao fim, e a matriz se mineraliza, os osteoblastos se achatam e se transformam em osteócitos, que são células muito ramificadas que ficam presas nas lacunas ósseas e cujas ramificações se comunicam pelas lacunas através de junções comunicantes. Os osteoclastos sãos células multinucleadas (junção de monócitos do sistema mononuclear fagocitário) que ficam na periferia do osso e são responsáveis pela reabsorção óssea. No seu estado ativo possui microvilosidades que aumentam o contato desta célula com a matriz óssea mineralizada. Em suas microvilosidades, estas células possuem uma bomba de H+ e Cl-, que quando liberados acidificam o meio, tornando-o propício para a ação da catepsina K, que degrada matriz óssea mineralizada. Junção – lacuna – desmineralização.
OSTEOPOROSE: Ação desenfreada dos osteoclastos. Na mulher é mais comum depois da menopausa, pois o estrógeno inibe a função dos osteoclastos.
Envolvendo todo o osso há uma camada de tecido conjuntivo chamada periósteo e envolvendo-o internamente uma camada de osteoblastos e fibras chamada endóstio. Estas camadas são responsáveis pela nutrição do osso e fornecimento de novos osteoblastos. 
Há dois tipos de tecido ósseo: o tecido ósseo primário e o secundário. O tecido ósseo primário é pouco comum em adultos, pouco mineralizado e seus componentes, como fibras colágenas e osteoclastos são dispostos aleatoriamente e desorganizadamente. Este tipo de tecido ósseo é mais encontrado no desenvolvimento ósseo e na reparação de fraturas. O tecido ósseo secundário é mais bem organizado. O osso longo é formado por vários sistemas de Harvars. O sistema de Harvars é composto por um canal de Harvars, por onde passa um capilar, envolto por lamelas ósseas de colágeno concêntricas, onde existem lamelas alojando os osteócitos, cujas prolongações se comunicam por meio de junções comunicantes. Os sistemas de Harvars são interligados pelo canal de Volkman, que é perpendicular a este, não é envolto por lamelas e, em seu interior, transita um vaso. Entre os sistemas de Harvars existe o sistema intermediário, que consiste em lamelas ósseas desgastadas. O sistema circunferencial externo reveste todo o osso e o sistema circunferencial interno reveste a medula óssea.
ARTÉRIA: Perióstio -> canal de harvars nutrientes transitam pelos osteócitos. 
Há, também, dois tipos de ossificação. A ossificação intramembranosa consiste na formação do osso sob um molde de tecido conjuntivo embrionário, que dá origem a células osteoprogenitoras, que formam osteoblastos, que secretam osteóide, e se transformam em osteócitos. A ossificação endocondral se dá sob um molde de cartilagem hialina. Os condrócitos começam a crescer, sofrem hipertrofia, apoptose e, em seguida, são invadidos por células osteoprogenitoras (zona de invasão vascular) que formam osteoblastos > osteóide – osteócito.
Vale ressaltar que toda a ossificação endocondral se dá início por uma intermembranosa, visto que a cartilagem é envolta pelo pericôndrio (camada de tecido conjuntivo denso), que começa a sofrer ossificação na diáfise, formando o colar pericosteal e o centro de ossificação primário. Logo que ocorre a invasão vascular na diáfise, as epífises sofrem processo semelhante, formando os centros de ossificação secundários.
Entre a diáfise e as epífises permanece o disco epifisário, porção de cartilagem entre dois centros de ossificação -> permanece durante todo crescimento. O disco epifisário é formado por quatro zonas:
ZONA DE RESERVA: cartilagem em repouso.
ZONA PROLIFERATIVA: condrócitos em divisão, formando colunas.
ZONA HIPERTRÓFICA: condrócitos aumentando de tamanho e produzindo muito colágeno X.
ZONA DE INVASÃO VASCULAR: apoptose, invasão por vasos sanguíneos e células osteoprogenitoras.
O osso cresce em espessura por ossificação intermembranosa e em comprimento pela endocondral.
O processo de renovação óssea se dá por 3 etapas: zona de abertura (atividade dos condrócitos), zona de reversão (condrócitos deixam de ser ativos e osteoblastos começam a produzir osteóide) e zona de fechamento (nova matriz óssea sintetizada).
Doenças: osteopetrose, raquitismo, câncer ósseo, ossificação endocondral.
CICATRIZAÇÃO ÓSSEA: A fratura leva ao rompimento de vasos sanguíneos, hemorragia e consequente recrutamento de células osteoprogenitoras. Por ossificação intermembranosa, o periósteo cria uma cicatriz de tecido conjuntivo denso. Começa a se formar um molde de cartilagem hialina entre as duas porções separadas, gerando um processo de ossificação endocondral e a regeneração do osso. 
Calo ósseo: resquício da cicatriz de tecido conjuntivo.

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