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Questões de Concursos – Tudo para você conquistar o seu cargo público www.qconcursos.com 
 
1 
Administração Pública Brasileira 
 
Professor Denis França 
 
1- Prova: FCC - 2010 - DPE-SP - Agente de Defensoria - Administrador (questão nº 45) 
Disciplina: Direito Administrativo | Assuntos: Atos administrativos; Decreto nº 1.171-94 - Código de ética 
profissional do servidor público civil do poder executivo federal; Princípios da Administração Pública; Agentes 
públicos e Lei 8.112 de 1990; Regime jurídico administrativo; 
O servidor público quando instado pela legislação a atuar de forma ética, não tem que decidir somente entre o 
que é legal e ilegal, mas, acima de tudo entre o que é 
a) oportuno e inoportuno. 
b) conveniente e inconveniente. 
c) honesto e desonesto. 
 d) público e privado. 
 e) bom e ruim. 
 
2- Prova: FUNIVERSA - 2009 - PC-DF - Agente de Polícia (questão nº 48) 
Disciplina: Direito Administrativo | Assuntos: Princípios da Administração Pública; Regime jurídico 
administrativo; 
Sendo a Administração Pública o braço operacionalizador das políticas públicas, no que se distingue, pois, da 
função de governo, posto esta estar no nível de sua formulação, assinale a alternativa correta. 
 a) No bojo da constitucionalização da Administração Pública, tem-se que a legalidade, a moralidade, a 
publicidade, a impessoalidade e a eficiência, este trazido com a edição da Emenda Constitucional n.º 19, de 1998, 
são os princípios exclusivos da Administração Pública. 
 b) A doutrina administrativista tem exigido a explicitação dos motivos ensejadores mesmo dos atos 
administrativos discricionários. 
 c) Caracteriza a administração direta a centralização das atividades nas entidades públicas. 
 
 
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 d) Em face de suas prerrogativas de Estado, o foro exclusivo para julgamento de causas em face de autarquias 
e fundações públicas é a justiça comum, federal ou estadual, conforme a natureza de seu ente criador. 
 e) Depende de lei específica a criação das fundações de direito público. 
 
 
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3 
3- Prova: CESPE - 2012 - TJ-RO - Técnico Judiciário (questão nº 24) 
Disciplina: Direito Administrativo | Assuntos: Poderes da Administração; 
Com relação aos poderes administrativos, assinale a opção correta. 
 a) O abuso de poder é conduta comissiva, que afronta, entre outros, o princípio da legalidade e o da moralidade, 
e se sujeita, portanto, ao controle judicial, que se sobrepõe ao controle administrativo. 
 
 b) A nomeação para cargo de provimento em comissão é exemplo de exercício do poder hierárquico pela 
administração pública. 
 
 c) Não se distinguem quanto ao alcance o poder disciplinar da administração pública e o poder punitivo do 
estado exercido pelo Poder Judiciário. 
 
 d) A administração pública exerce seu poder disciplinar ao aplicar sanção de suspensão a servidor público e seu 
poder discricionário ao determinar a suspensão como sanção a ser aplicada. 
 
 e) Servidor da vigilância sanitária que apreende, em estabelecimento comercial, produtos alimentícios fora 
do prazo de validade exerce poder de polícia. 
 
4- Prova: CESPE - 2012 - TJ-AL - Analista Judiciário - Área Judiciária (questão nº 12) 
Disciplina: Direito Administrativo | Assuntos: Regime jurídico administrativo; Poderes da Administração; 
No que se refere ao poder de polícia e às polícias administrativas e judiciárias, assinale a opção correta. 
a) Tratando-se do exercício do poder de polícia, prescreve em cinco anos, contados da data da prática do ato, a 
pretensão punitiva da administração pública para apurar infração permanente. 
 
b) O conceito de poder de polícia tem sede doutrinária e jurisprudencial, mas não está positivado no ordenamento 
jurídico brasileiro. 
 
 
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c) A polícia administrativa atua sobre bens, direitos ou atividades, enquanto a polícia judiciária atua sobre pessoas. 
 
d) A discricionariedade, a autoexecutoriedade e a coercibilidade são atributos do poder de polícia, que compete 
exclusivamente ao Poder Executivo. 
 
e) O poder de polícia não é exercido mediante atos administrativos normativos, mas apenas mediante atos 
individuais de efeitos concretos. 
 
 5- Prova: CESPE - 2012 - TJ-AL - Analista Judiciário - Área Judiciária (questão nº 13) 
Disciplina: Direito Administrativo | Assuntos: Regime jurídico administrativo; Poderes da Administração; 
Assinale a opção correta com relação aos poderes hierárquico e disciplinar e suas manifestações. 
a) As delegações administrativas emanam do poder hierárquico, não podendo, por isso, ser recusadas pelo 
subordinado, que pode, contudo, subdelegá-las livremente a seu próprio subordinado. 
 
b) Toda punição disciplinar por delito funcional acarreta condenação criminal. 
 
c) No âmbito do Poder Legislativo, o poder hierárquico manifesta-se mediante a distribuição de competências 
entre a Câmara dos Deputados e o Senado Federal. 
 
d) O poder disciplinar da administração pública autoriza-lhe a apurar infrações e a aplicar penalidades aos 
servidores públicos e demais pessoas sujeitas à disciplina administrativa, assim como aos invasores de terras 
públicas. 
 
e) A aplicação de pena disciplinar tem, para o superior hierárquico, o caráter de um poder-dever, uma vez que a 
condescendência na punição é considerada crime contra a administração pública. 
 
 
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6- Prova: FGV - 2012 - OAB - Exame de Ordem Unificado - VIII - Primeira Fase (questão nº 32) 
Disciplina: Direito Administrativo | Assuntos: Regime jurídico administrativo; Poderes da Administração; 
Com a finalidade de minimizar as consequências dos 
problemas de trânsito na cidade “X”, o Prefeito estabeleceu, por meio de decreto de natureza genérica e 
abstrata, restrições à circulação de veículos na região central, proibindo a circulação de 
veículos e as operações de carga e descarga no período compreendido entre 6h e 22h, de segunda a sexta- 
feira, em dias úteis, na área de abrangência especificada.Face a esse fato, a Associação Empresarial do 
ramo de transporte de mercadorias procura um advogado para orientá-la na 
proteção de seus interesses. 
 
Com base na hipótese apresentada, assinale a alternativa que indica a linha de atuação mais apropriada 
proposta pelo advogado. 
 
a) Impetração de mandado de segurança contra o Decreto, ao argumento de que faltaria ao Município 
competência normativa para estabelecer a referida restrição. 
b) Ajuizamento de ação de conhecimento com pedido de antecipação dos efeitos da tutela 
jurisdicional com a finalidade de suspender os efeitos do Decreto, ao 
argumento de vício de razoabilidade/proporcionalidade. 
c) Impetração de mandado de segurança contra o Decreto, ao argumento de vício de 
razoabilidade/proporcionalidade. 
d) Ajuizamento de ação de conhecimento com pedido de antecipação dos efeitos da tutela jurisdicional 
com a finalidade de suspender os efeitos do Decreto, ao argumento de que faltaria ao Município 
competência normativa para estabelecer a referida restrição. 
 
7- Prova: FCC - 2012 - MPE-PE - Técnico Ministerial -Área Administrativa (questão nº 38) 
Disciplina: Direito Administrativo | Assuntos: Regime jurídico administrativo; Poderes da Administração; 
 
 
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No que concerne ao poder regulamentar, considere a seguinte situação hipotética: o Prefeito de Olinda 
expediu decreto regulamentar cujo conteúdo contraria lei do mesmo Município, bem como impõe obrigações 
que não estão previstas na mencionada lei. Sobre o tema, é correto afirmar que decreto regulamentar 
a) não pode contrariar a lei, nem impor obrigações que nela não estejam previstas. 
b) não pode contrariar a lei, porém pode impor obrigações que nela não estejam previstas. 
c) pode contrariar a lei, bem como impor obrigações que nela não estejam previstas, tendo em vista a autonomia e 
independência do Poder Executivo. 
d) pode contrariar a lei, porém não pode impor obrigações que nela não estejam previstas. 
e) não faz parte do poder normativo da Administração, vez que não é da competência do Chefe do Executivo. 
 
8- Prova: FCC - 2013 - TRT - 12ª Região (SC) - Técnico Judiciário (questão nº 51) 
Disciplina: Direito Administrativo | Assuntos: Processo Administrativo - Lei 9.784/99; 
A Lei no 9.784/99, que trata dos processos administrativos no âmbito da Administração Pública Federal, traz 
princípios a serem obedecidos pela Administração Pública. A mesma lei também prevê os critérios que serão 
observados nos processos administrativos, entre eles, a adequação entre meios e fins, vedada a imposição de 
obrigações, restrições e sanções em medida superior àquelas estritamente necessárias ao atendimento do 
interesse público.Referido critério refere-se ao princípio da : 
a) Ampla defesa 
b) Eficiência 
c) Segurança Jurídica. 
d) Proporcionalidade. 
e) Motivação. 
 
9- Prova: FGV - 2013 - OAB - Exame de Ordem Unificado - X - Primeira Fase (questão nº 30) 
Disciplina: Direito Administrativo | Assuntos: Processo Administrativo - Lei 9.784/99; 
Um servidor público foi acusado de corrupção passiva e peculato. Respondeu a processo criminal e foi 
absolvido por ausência de provas. Diante dessa situação, assinale a afirmativa correta. 
 
 
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• a) A Administração Pública, no caso, permanece livre para punir o funcionário, desde que verifique 
haver desvios na conduta funcional do servidor. 
b) A decisão de absolvição do servidor sempre vincula a Administração Pública, que não poderá punir o seu 
funcionário. 
c) A autotutela administrativa permite desconsiderar decisões judiciais contrárias à lei ou às provas dos autos, 
sendo possível a aplicação de sanções administrativas com cópias extraídas do processo criminal. 
d) As decisões da justiça, que punem o servidor por qualquer crime, vinculam o Poder Público, embora as 
decisões de absolvição nunca impeçam o poder punitivo da Administração. 
 
10- Prova: CESPE - 2009 - OAB - Exame de Ordem - 1 - Primeira Fase (questão nº 54) 
Disciplina: Direito Administrativo | Assuntos: Improbidade administrativa - Lei 8.429/92; 
Assinale a opção correta conforme a Lei de Improbidade (Lei n.º 8.429/1992). 
a) É cabível a indisponibilidade dos bens do indiciado quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio 
público ou ensejar enriquecimento ilícito. 
b) Se houver fundados indícios de responsabilidade, será cabível o arresto dos bens do agente ou terceiro que 
tenha enriquecido ilicitamente ou causado dano ao patrimônio público. 
c) Proposta a ação de improbidade, é permitido o acordo, a transação ou a conciliação. 
d) O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou enriquecer ilicitamente está sujeito às 
cominações da lei além do limite do valor da herança. 
 
11- Prova: CESPE - 2010 - OAB - Exame de Ordem Unificado - I - Primeira Fase (questão nº 49) 
Disciplina: Direito Administrativo | Assuntos: Lei nº 8.112-1990 - Regime jurídico dos servidores públicos 
federais; Agentes públicos e Lei 8.112 de 1990; 
Com relação ao regime disciplinar dos servidores públicos federais, previsto na Lei n.º 8.112/1990, assinale a 
opção correta. 
a) Em caso de processo administrativo disciplinar contra servidor público, a lei autoriza, como medida cautelar, que 
a autoridade instauradora do processo determine o seu afastamento do cargo, pelo prazo de até sessenta dias, 
sem prejuízo da remuneração, para evitar que esse servidor possa influir na apuração do fato a ele imputado. 
 
 
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b) Servidor aposentado não pode ser punido em razão de infração administrativa praticada na ativa e cuja 
penalidade prevista seja a de demissão. 
c) A penalidade de demissão não impede, em nenhuma hipótese, que o servidor venha a ocupar outro cargo 
público. 
d) As penalidades de suspensão aplicadas aos servidores públicos não poderão ter seus registros cancelados. 
 
12- Prova: FGV - 2010 - OAB - Exame de Ordem Unificado - II - Primeira Fase (questão nº 12) 
Disciplina: Direito Administrativo | Assuntos: Lei nº 8.112-1990 - Regime jurídico dos servidores públicos 
federais; Processo Administrativo - Lei 9.784/99; Agentes públicos e Lei 8.112 de 1990; 
Em determinado procedimento administrativo disciplinar, a Administração federal impôs, ao servidor, a pena 
de advertência, tendo em vista a comprovação de ato de improbidade. Inconformado, o servidor recorre, vindo 
a Administração, após lhe conferir o direito de manifestação, a lhe impor a pena de demissão, nos termos da 
Lei nº 8112/90 e da Lei 9784/98. 
Com base no fragmento acima, é correto afirrmar que a Administração Federal 
• a) agiu em desrespeito aos princípios da eficiência e da instrumentalidade, autorizativos da reforma em 
prejuízo do recorrente, desde que não imponha pena grave. 
• b) agiu em respeito aos princípios da legalidade e autotutela, autorizativos da reforma em prejuízo do 
recorrente. 
• c) não observou o princípio da dignidade da pessoa humana, trazendo equivocada reforma em prejuízo 
do recorrente. 
• d) não observou o princípio do devido processo legal, trazendo equivocada reforma em prejuízo do 
recorrente. 
 
13- Prova: FGV - 2011 - OAB - Exame de Ordem Unificado - III - Primeira Fase (questão nº 6) 
Disciplina: Direito Administrativo | Assuntos: Atos administrativos; Lei nº 8.112-1990 - Regime jurídico dos 
servidores públicos federais; Processo Administrativo - Lei 9.784/99; Agentes públicos e Lei 8.112 de 1990; 
Determinado servidor público foi acusado de ter recebido vantagens indevidas valendo-se de seu cargo 
público, sendo denunciado à justiça criminal e instaurado, no âmbito administrativo, processo administrativo 
disciplinar por ter infringindo seu estatuto funcional pela mesma conduta. Ocorre que o servidor foi absolvido 
pelo Poder Judiciário em razão de ter ficado provada a inexistência do ato ilícito que lhe fora atribuído. 
 
 
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Nessa situação, é correto afirmar que 
 
• a) a decisão absolutória não influirá na decisão administrativa do processo administrativo disciplinar, por 
serem independentes. 
b) haverá repercussão no âmbito do processo administrativo disciplinar, não podendo a administração 
pública punir o servidor pelo fato decidido na esfera penal. 
 
• c) em nenhuma hipótese a decisão penal surtirá efeito na esfera administrativa, mesmo que a conduta 
praticada pelo servidor seja prevista como ilícito penal e ilícito administrativo.• d) a punição na instância administrativa nunca poderá ser anulada, caso tenha sido aplicada. 
14- Prova: FGV - 2012 - OAB - Exame de Ordem Unificado - VI - Primeira Fase (questão nº 27) 
Disciplina: Direito Administrativo | Assuntos: Lei nº 8.112-1990 - Regime jurídico dos servidores públicos 
federais; Agentes públicos e Lei 8.112 de 1990; 
Luiz Fernando, servidor público estável pertencente aos quadros de uma fundação pública federal, 
inconformado com a pena de demissão que lhe foi aplicada, ajuizou ação judicial visando à invalidação da 
decisão administrativa que determinou a perda do seu cargo público. A decisão judicial acolheu a pretensão de 
Luiz Fernando e invalidou a penalidade disciplinar de demissão. Diante da situação hipotética narrada, Luiz 
Fernando deverá ser 
 a) reintegrado ao cargo anteriormente ocupado, ou no resultante de sua transformação, com ressarcimento 
de todas as vantagens. 
 b) aproveitado no cargo anteriormente ocupado ou em outro cargo de vencimentos e responsabilidades 
compatíveis com o anterior, sem ressarcimento das vantagens pecuniárias. 
 c) readaptado em cargo de atribuições e responsabilidades compatíveis, com ressarcimento de todas as 
vantagens. 
d) reconduzido ao cargo anteriormente ocupado ou em outro de vencimentos e responsabilidades 
compatíveis com o anterior, com ressarcimento de todas as vantagens pecuniárias. 
 
15- Prova: FGV - 2013 - OAB - Exame de Ordem Unificado - X - Primeira Fase (questão nº 33) 
 
 
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Disciplina: Direito Administrativo | Assuntos: Lei nº 8.112-1990 - Regime jurídico dos servidores públicos 
federais; Agentes públicos e Lei 8.112 de 1990; 
As alternativas a seguir apresentam condições que geram vacância de cargo público, à exceção de uma. 
Assinale-a. 
a) Falecimento. 
b) Promoção. 
c) Aposentadoria. 
d) Licença para trato de interesse particular. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Gabarito: 
1- C- Nos termos do inciso II do Código de Ética do servidor civil federal, “II - O servidor público não poderá jamais 
desprezar o elemento ético de sua conduta. Assim, não terá que decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo e o 
injusto, o conveniente e o inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas principalmente entre o honesto e o 
desonesto, consoante as regras contidas no art. 37, caput, e § 4°, da Constituição Federal”. Portanto, a resposta 
correta é a letra C. 
2- B- Vejamos alternativa por alternativa: 
- Alternativa A:realmente, esses são princípios administrativos expressos. Mas não são exclusivos, pois há 
muitos outros princípios. Alternativa errada. 
- Alternativa B:isso não é verdade. Embora seja uma constante busca a fundamentação dos atos, o que amplia 
o controle sobre a administração pública, a doutrina tende a entender que os atos discricionários, como 
 
 
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dependem de uma avaliação do administrador, não demandam motivação. Vale anotar que esse pensamento é 
majoritário, mas existem vozes em contrário. E, ainda que a motivação nesses atos não seja uma obrigação, caso 
ela estiver presente, deve ser verdadeira, consubstanciando-se a chamada teoria dos motivos determinantes. Essa, 
portanto, é a alternativa correta. 
- Alternativa C:a administração direta não necessariamente se caracteriza por uma centralização de atividades, 
afinal ela pode passar pelo processo de desconcentração administrativa. Mais ainda: o que ela presta 
centralizadamente, presta em si mesma, na pessoa jurídica de direito público, e não em entidades outras. 
Portanto, essa alternativa está completamente equivocada. 
- Alternativa D:as causas em que sejam parte ou interessada a União, suas autarquias e empresas públicas 
serão processadas e julgadas na justiça comum federal, na forma do art. 109 da CF/88. Mas as causas relativas às 
sociedades de economia mista federais serão processadas e julgadas na justiça comum estadual. Portanto, é 
errado dizer que a competência da justiça federal ou estadual será determinada pela natureza do ente instituidor, 
já que mesmo sociedades de economia mista federais terão suas causas julgadas na justiça federal. 
- Alternativa E:essa alternativa com certeza é polêmica e passível de anulação. O que ela pretendia fazer era 
testar o conhecimento do candidato no sentido de que as fundações públicas de direito público são verdadeiras 
autarquias, sendo, assim, criadas diretamente por lei, e não apenas autorizadas, como é a regra geral das 
fundações públicas. Porém, a palavra “depende” é ampla, e depender pode ser tanto ser criado quanto ser 
autorizado. Por isso, apesar de essa alternativa ser dada como errada, há nela coerência que possibilita afirmarmos 
que é verdadeira. A questão merecia ser anulada, mas deve-se enfatizar que isso não aconteceu. 
3- E- - Alternativa A: há ao menos dois erros nessa opção; Primeiro, o abuso de poder pode perfeitamente ser 
cometido de maneira omissiva, não devendo ser necessariamente comissivo. Segundo, obviamente sujeita-se a 
análise sobre a existência ou não de abuso ao controle judicial. Opção errada. 
- Alternativa B: na realidade a mera nomeação para um cargo não representa a prática de poder algum. É 
exercício discricionário para a prática de um ato administrativo (poder discricionário não é um tipo de poder, mas 
um modo de seu exercício). Ademais, veja que não se poderia pensar em poder hierárquico nesse caso, pois só 
passaria a existir hierarquia após a nomeação. 
- Alternativa C: como não se distinguem? É claro que se distinguem! O poder disciplinar é mera decorrência do 
poder hierárquico e depende de uma vinculação prévia entre o administrado e a administração, o que 
naturalmente é desnecessário quando o Poder Judiciário aplica alguma sanção. 
 - Alternativa D: de fato a administração exerce poder disciplinar ao aplicar a sanção. Contudo, não há 
discricionariedade na escolha da sanção, devendo ser observada a sanção determinada pela lei, até em 
atendimento ao atributo da tipicidade que, segundo Maria Sylvia Zanella di Pietro deve caracterizar atos desse 
tipo. Portanto, alternativa errada! 
- Alternativa E: enfim, uma ideia correta! De fato, quando a vigilância sanitária apreende mercadorias, está a 
exercer o poder de polícia, consagrado no art. 78 do CTN, devendo estar respaldada em previsão legal. Alternativa 
correta! 
 
 
 
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4- Alternativa A:errada. De fato, há previsão na lei 9.879/99 de que prescreve em 5 anos o prazo para a 
administração apurar infração no exercício do poder de polícia. Mas no caso das infrações permanentes esse 
tempo não se conta da prática do ato, mas do dia em que tiver cessado. É o teor do art. 1º da mencionada 
lei: “Prescreve em cinco anos a ação punitiva da Administração Pública Federal, direta e indireta, no exercício do 
poder de polícia, objetivando apurar infração à legislação em vigor, contados da data da prática do ato ou, no 
caso de infração permanente ou continuada, do dia em que tiver cessado”. 
- Alternativa B:errado, porque é muito conhecido o conceito de poder de polícia dado pelo Código Tributário 
Nacional, em seu art. 78. Confira: "Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, 
limitando ou disciplinando direito, interêsse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão 
de intêresse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produçãoe do 
mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à 
tranqüilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos. 
- Alternativa C:está é a alternativa verdadeira. Veja que do próprio conceito de poder de polícia visto acima é 
possível perceber que as restrições do mesmo se estabelecem sobre o direito de propriedade atividades do 
indivíduo, mas não recaem propriamente sobre o indivíduo, afetando sua liberdade pessoal. Já nos casos em que 
haverá atuação do Direito Penal, é papel da polícia judiciária atuar na investigação e prevenção de crimes. 
Desempenham a função de polícia judiciária as polícias civil e federal, embora as mesmas tenham, também, 
atribuições de polícia administrativa. 
- Alternativa D:de fato os três atributos citados são atributos do poder de polícia. Mas é errado dizer que o 
mesmo seja exclusivo do Poder Executivo. Afinal, a função de administrar, embora seja a atividade precípua do 
Executivo, é também uma atividade exercida pelos outros Poderes, até mesmo pela necessidade de que os 
mesmos se autoadministrem de modo a preservarem sua autonomia. Portanto, os poderes legislativo e judiciário 
também podem exercer o poder de polícia administrativa, desempenhando sua função atípica administrativa. 
Essa a razão de a alternativa estar errada. 
- Alternativa E:alternativa errada, porque é perfeitamente possível que um ato administrativo normativo, 
determinante de implicações genéricas e abstratas, veicule restrições, dentro dos limites da lei, que 
consubstanciam o próprio poder de polícia. Imagine-se, por exemplo, a restrição para que estabelecimentos 
comerciais de um certo município coloquem mesas e cadeiras nas calçadas. É um ato normativo, genérico, mas 
que veicula determinações decorrentes do poder de polícia, capazes de restringir o uso da propriedade e/ou uma 
atividade qualquer do particular. 
 
5- - Alternativa A:de fato a delegação de competências é admitida em nosso ordenamento, inclusive pela lei 
9.784/99, que trata do tema nos arts. 11 a 17. E, de fato, a delegação é uma decorrência do poder hierárquico. 
Contudo, a delegação se submete a algumas regras como, por exemplo, ser autorizada somente quanto à parte 
da competência da autoridade delegante. E outra dessas regras que restringem a delegação, segundo doutrina e 
jurisprudência, é justamente a vedação de subdelegação, exceto se houver expressa autorização da autoridade 
que primeiro delegou a competência. Por isso, a alternativa está errada. 
- Alternativa B:está errado, porque as instâncias são independentes e é plenamente possível que certas 
infrações disciplinares não sejam consideradas crimes. Um bom exemplo é a conduta do servidor desidioso, 
aquele que não cumpre a contento as suas funções. Para tal servidor, há previsão de infração administrativa (Lei 
8.112/90, art. 117, XV). No entanto, isso não constitui crime na nossa legislação. E isso é até lógico, pois faz 
sentido demitir um servidor “incompetente”, mas mandar “pra cadeia” (sanção criminal) já seria demais. 
- Alternativa C:o poder hierárquico é um poder de administração interna, que pressupõe a subordinação. É 
um poder administrativo, voltado para a adequada organização das atividades de um órgão ou entidade. A divisão 
de atribuições entre as casas do Legislativo Federal não têm nada a ver com o poder hierárquico. Afinal, na 
atividade legiferante dessas casas sequer temos atividade administrativa, e é a própria Constituição que define, 
em razão do equilíbrio entre os poderes, as atribuições das casas do Congresso, bem como dos demais poderes. 
Portanto, a alternativa está errada, até porque não se poderia pensar em hierarquia entre as casas do Congresso, 
pois ambas retiram o fundamento de suas atribuições da própria Constituição. 
- Alternativa D:o poder disciplinar é uma decorrência do poder hierárquico. Por ele, a administração pode 
 
 
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aplicar sanções administrativas pela incidência em faltas. Contudo, é pressuposto da aplicação do poder 
disciplinar exatamente a existência de alguma vinculação, da qual decorra essa hierarquia. Por isso, podemos 
pensar no poder disciplinar em relação aos servidores ou até mesmo em relação a concessionárias de serviços 
públicos, que também estão sujeitas a um vínculo prévio que autoriza a aplicação da disciplina administrativa. 
Mas se não houver essa vinculação prévia não há que se pensar em poder disciplinar, pois não há hierarquia. 
Portanto, a alternativa está errada, ao dizer que o poder hierárquico poderia ser aplicado a invasores de terras 
públicas. Contra estes, apenas o desforço possessório normal ou as medidas judiciais cabíveis poderiam ser 
aplicadas. 
- Alternativa E:sem dúvida, os poderes da administração, instrumentais que são, não podem ser utilizados da 
maneira como quiserem os administradores, pois sua utilização é verdadeiro dever sempre que a medida se 
mostrar necessária ou prevista em lei. A ideia de poder-dever, assim, é moderna e atualmente é defendida com 
ênfase pela doutrina. Portanto, é verdadeiro dizer que o superior hierárquico não tem escolha se o caso for o de 
aplicação de pena disciplinar. Resta saber, então, se a não aplicação da punição constituiria, de fato, a 
condescendência criminosa, e mais uma vez esta prova trouxe conhecimentos de outra área jurídica, no caso o 
Direito Penal, integrados ao Direito Administrativo. E, de fato, a hipótese narrada na questão constituiria o crime 
de condescendência criminosa, previsto no art. 320 do Código Penal, razão porque está é a alternativa correta. 
Confira, então, o referido dispositivo: “Deixar o funcionário, por indulgência, de responsabilizar subordinado que 
cometeu infração no exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o fato ao conhecimento da 
autoridade competente: Pena - detenção, de quinze dias a um mês, ou multa.” 
 
6- Comentários: analisemos as alternativas, discutindo o que cada uma propõe: 
- Alternativa A:de cara podemos descartar a impetração de Mandado de Segurança, porque está ação não 
pode ser manejada contra atos abstratos e genéricos, como as leis e os decretos, já que se presta apenas a 
combater atos ilegais. Tais atos devem ser de efeitos concretos. É esse o sentido da súmula 266 do STF que assim 
preconiza: “Não cabe Mandado de Segurança contra lei em tese”. Portanto, alternativa errada. 
- Alternativa B:o ajuizamento de ação de conhecimento certamente é cabível, pois não há nenhuma restrição 
nesse sentido. E, igualmente, é cabível o pedido de antecipação dos efeitos da tutela, por meio do qual se busca a 
concretização precária do provimento jurisdicional que se pretende ao fim do processo. Também parece cabível 
apontar como argumento o possível vício à razoabilidade, sendo necessário demonstrar isso no caso concreto. 
Afinal, trata-se de um ato discricionário do Prefeito, e tais atos podem ser combatidos no que possuírem de 
ilegais, e quando há ofensa a princípios do Direito Administrativo, há ilegalidades. Portanto, esta é a afirmativa 
correta. 
- Alternativa C:errada, pois como vimos não se poderia utilizar o Mandado de Segurança. 
Alternativa D: errada, porque pertence ao município a competência para estabeecer esse tipo de norma de 
circulação, não havendo, nesse ponto, vício que pudesse ensejar a nulidade do decreto a ser combatido. 
 
7- A- O que é o poder normativo? 
 
 Poder normativo é o poder de editar normas gerais e abstratas, dentro dos limites da lei. Isso ocorre 
porque a lei não é capaz – e nem precisaria ser – de especificar todas as peculiaridades de sua aplicação. Por isso, 
muitas vezes é necessário que a administração edite atos quesão verdadeiras normas, parecem-se com as leis, 
mas que, contudo, não podem criar direitos ou obrigações além do previsto legalmente, tampouco restringir o 
exercício dos direitos conferidos pela lei. 
 
 É comum que a própria lei faça previsão de que sua especificação se dará por regulamento. Isso ocorre, por 
exemplo, com o art. 52 da lei 8.112/90, regulamentado pelo Decreto 3.148/99. Confira! 
 
 Os principais atos que expressam o poder normativo são os regulamentos (formalizados por meio de 
 
 
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decretos), privativos do Chefe do Executivo. Por isso, não é muito preciso dizer que o poder regulamentar é 
sinônimo de poder normativo, pois aquele está contido dentro deste. Ou seja: poder regulamentar seria o poder 
normativo exercido pelo chefe do poder executivo. 
 
 Agora ficou mais fácil responder a questão. Vejamos, então, cada alternativa: 
- Alternativa A: é a correta! Afinal, o ato decorrente do poder normativo não pode contrariar a lei e muito 
menos impor outras obrigações ao particular. 
- Alternativa B:errada, pois não se pode admitir a imposição de obrigações ao particular não previstas na lei. 
- Alternativa C: erradíssima! Se assim fosse o Poder Executivo teria muito mais do que autonomia, pois estaria 
acima dos demais. A ideia é que o Poder Executivo também deve sofrer a limitação da lei, pois estamos numa 
democracia. Se o poder Executivo tudo pudesse, estaríamos numa ditadura. 
- Alternativa D:claro que está errada, o ato normativo não pode contrariar a lei. 
- Alternativa E:errado, pois, como vimos, o Poder Executivo tem sim o poder normativo, que assume até um 
nome próprio, de “poder regulamentar”. 
 
8- D- Vejamos as alternativas: 
- Alternativa A: ampla defesa não é o princípio descrito no enunciado, mas, sim, a possibilidade de os interessados 
poderem se defender, no âmbito dos processos administrativos (no caso), previamente, tecnicamente, recorrer 
etc. Alternativa errada. 
- Alternativa B: a eficiência está relacionada ao dever da administração de ser eficaz, ou seja, alcançar os objetivos 
propostos, mas de fazê-lo da melhor maneira possível, menos onerosa etc. Portanto, também não é o princípio 
descrito. 
 - Alternativa C: a segurança jurídica está relacionada à estabilidade das relações jurídicas, servindo de 
fundamento, por exemplo, para a convalidação de certos atos, após o decurso de prazo. Não guarda, como se vê, 
nenhuma relação com a descrição do enunciado. 
- Alternativa D: sem dúvidas, a adequação entre os fins e os meios empregados é o conteúdo principal do 
princípio da proporcionalidade. Por ele, as medidas só podem ser tomadas pela administração quando se 
mostrarem necessárias, adequadas e revelarem essa estrita relação de adequação. Portanto, esta é a alternativa 
correta. 
 - Alternativa E: o princípio da motivação indica tão somente que os atos administrativos devem ser 
fundamentados, sendo explicitadas as razões de sua edição. Não corresponde, portanto, ao conteúdo descrito no 
enunciado. 
 
9- Em regra, as instâncias judiciais e administrativas de apuração das faltas dos servidores são independentes. 
Assim, é perfeitamente possível uma condenação administrativa e uma absolvição penal e vice-versa. Porém, há 
uma importantíssima exceção: quando houver absolvição na esfera penal por negativa de autoria (conclui o 
judiciário que aquele fato não foi praticado por aquela pessoa) ou por inexistência do fato, a conclusão 
 
 
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administrativa fica vinculada, ou seja, deverá obrigatoriamente também absolver o servidor. Vamos, então, às 
alternativas: 
- Alternativa A: de fato, como a conclusão penal se deu por mera insuficiência de provas, a administração fica 
livre para tirar suas conclusões no processo administrativo, não havendo que se falar em vinculação, prevalecendo, 
portanto, a regra da independência de instâncias. Resposta correta. 
- Alternativa B: isso está errado, pois, como vimos, apenas excepcionalmente a decisão penal vincula a decisão 
administrativa. 
- Alternativa C: naturalmente a autotutela administrativa não poderia ser sobreposta à jurisdição, não se 
podendo pensar em desconsideração de decisões judiciais. Além disso, ainda que seja possível a utilização de 
provas emprestadas dos autos de processo judicial, tais não são suficientes para uma condenação administrativa, 
sendo inarredável a realização de um processo administrativo próprio, com contraditório e ampla defesa. 
Alternativa errada. 
- Alternativa D: como já vimos, não há tamanha vinculação entre as instâncias. Além disso, é perfeitamente 
possível que a punição por crimes não gere consequências para o servidor, por exemplo, quando não tiver ocorrido 
nenhuma transgressão administrativa. Alternativa errada. 
 
10- A - Vamos verificar cada alternativa: 
 
- Alternativa A: correta! É exatamente isso que prevê o art. 7º da Lei em questão, cumprindo o que determinou a 
própria Constituição Federal. 
- Alternativa B: errada, porque a lei não fala em arresto, mas em sequestro de bens nesses casos. 
- Alternativa C: errada, porque é sempre impossível qualquer tipo de acordo ou transação nesse tipo de ação, 
consoante prevê o §1º do art. 17 da lei. 
- Alternativa D: errada, porque nos termos do art. 8º essa responsabilidade só pode alcançar os sucessores até o 
limite do valor da herança, e não além dele. 
 
 11- A- vejamos as alternativas: 
- Alternativa A:pode parecer estranho que um servidor seja afastado cautelarmente, ou seja, como uma 
medida de cautela que objetiva garantir o resultado útil do processo, e continue recebendo seus vencimentos! Mas 
isso é o correto, em atenção ao princípio do contraditório e da ampla defesa. Afinal, para garantir o interesse da 
administração o servidor é afastado, para que não influa no processo administrativo disciplinar, se assim entender 
a autoridade responsável. Mas não pode ser o servidor privado dos seus rendimentos por força de decisão 
 
 
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administrativa não sujeita ao contraditório e à ampla defesa. Portanto, esta é a alternativa correta, consoante a 
expressa previsão do art. 147 da Lei 8.112/90: “Como medida cautelar e a fim de que o servidor não venha a influir 
na apuração da irregularidade, a autoridade instauradora do processo disciplinar poderá determinar o seu 
afastamento do exercício do cargo, pelo prazo de até 60 (sessenta) dias, sem prejuízo da remuneração. Parágrafo 
único. O afastamento poderá ser prorrogado por igual prazo, findo o qual cessarão os seus efeitos, ainda que não 
concluído o processo". 
- Alternativa B:errada, tanto que existe uma punição específica para esses casos, que é a cassação de 
aposentadoria ou disponibilidade, inserta no art. 127, IV, da Lei 8.112/90, aplicável nos mesmos casos em que se 
daria a demissão, quando a apuração se der apenas após a aposentadoria ou disponibilidade do servidor efetivo. 
- Alternativa C:errada, porque na forma do art. 137, se a demissão do servidor se der nas hipóteses dos incisos 
IX e XI do art. 117 o servidor ficará incompatibilizado por cinco anos para nova investidura em cargo público 
federal. As hipóteses são a de o servidor ter cometido uma das seguintes condutas: “IX - valer-se do cargo para 
lograr proveito pessoal ou de outrem, em detrimento da dignidade da função pública; XI - atuar, como procurador 
ou intermediário,junto a repartições públicas, salvo quando se tratar de benefícios previdenciários ou assistenciais 
de parentes até o segundo grau, e de cônjuge ou companheiro”. 
- Alternativa D: errada, pois há expressa previsão, no art. 131 da Lei 8.112/90, no sentido do cancelamento do 
registro da aplicação da pena de suspensão: “As penalidades de advertência ede suspensão terão seus registros 
cancelados, após o decurso de 3 (três) e 5 (cinco) anos de efetivo exercício, respectivamente, se o servidor não 
houver, nesse período, praticado nova infração disciplinar”. 
 
12- B- em primeiro lugar, vamos traduzir melhor o caso apresentado, porque a redação da questão é um pouco 
truncada: um servidor federal foi punido com a pena de suspensão num Processo Administrativo Disciplinar (PAD). 
Em seguida, o mesmo recorreu, e a sanção foi agravada, se tornando demissão. 
 A resposta a essa questão se resume a indagar: poderia a administração agravar a sanção aplicada em PAD 
quando da análise de um recurso administrativo interposto pelo servidor? E a resposta só pode ser positiva. Afinal, 
entra em cena a autotutela da administração, que deve zelar pelos seus atos e pode anulá-los ou revisá-los, desde 
que não tenham se tornado imutáveis, sempre que constatar que outra solução é melhor do que a já conferida no 
caso. 
 Assim, o recurso do servidor é um desdobramento natural da própria sequência do PAD e, se ele estava em 
análise, certamente não havia decaído, ainda, o direito da administração de rever seus atos. 
Portanto, a resposta correta é a letra B, que afirma a possibilidade de o julgamento do recurso resultar em 
agravamento da sanção. Esteja atento, no entanto, para não confundir, no PAD, o recurso administrativo com a 
revisão, pois nesta, que muito se assemelha à uma revisão criminal, e que só pode ser apresentada quando houver 
fatos novos, não pode resultar em agravamento da sanção aplicada originalmente ao servidor. A esse respeito, 
confira-se o que diz a Lei 8112, ao tratar da Revisão do PAD: “Art. 182. (...) Parágrafo único. Da revisão do 
 
 
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processo não poderá resultar agravamento de penalidade”. Ao contrário, ao tratar do direito de petição, recursos 
e pedido de reconsideração, diz a lei 8.112, do que se depreende que, ali, nãohá óbice à agravação da sanção: “Art. 
114.A administração deverá rever seus atos, a qualquer tempo, quando eivados de ilegalidade”. 
 
13- B- Em regra vige o que se chama de independência ou incomunicabilidade das instâncias, no que se refere à 
apuração das responsabilidade penal e administrativa dos servidores. Afinal, situações que talvez apresentem 
elementos para uma punição administrativa podem não oferecer o suficiente para uma condenação criminal, por 
exemplo, sendo cada instância apuratória livre para, observados os trâmites legais, apurar a responsabilidade do 
servidor faltoso. 
 Há, porém, situações excepcionais indicadas pela lei nas quais o resultado da apuração na esfera criminal 
necessariamente vinculará a esfera administrativa, que não pode decidir de modo diverso e, caso já o tenha feito, 
terá anulada a sua decisão. 
 Tal conclusão está expressa no art. 126 da lei 8.112/90, que assim dispõe: “A responsabilidade 
administrativa do servidor será afastada no caso de absolvição criminal que negue a existência do fato ou 
sua autoria”. E esse é o caso da questão, pois houve absolvição criminal cujo fundamento foi a inexistência do fato. 
Ora, se o juízo criminal disse que aquele fato não aconteceu, não poderia subsistir a punição na esfera 
administrativa. Portanto, é correta a letra B. 
 
14- A- Essa questão é tranquila e trabalha os conceitos de provimento dos cargos públicos. Vejamos: 
- Alternativa A:de fato, quando o servidor demitido tem o ato de sua demissão anulado, será determinada sua 
reintegração ao serviço. Ou seja, alguém que estava fora, volta a ser integrado na atividade. E, obviamente, se 
houve nulidade da pena aplicada, o servidor esteve fora do cargo sem nenhuma culpa, sendo absolutamente justo 
que ele receba todas as vantagens a que teria direito se estivesse em serviço. Esta é a alternativa correta, no exato 
teor do art. 28 da lei 8.112/90: “Art. 28. A reintegração é a reinvestidura do servidor estável no cargo 
anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por 
decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens”. 
- Alternativa B:não é o caso de aproveitamento, porque este só ocorre se extinto o cargo antes ocupado. E, 
como já vimos, será devido o ressarcimento das vantagens pecuniárias. Alternativa errada. 
- Alternativa C:quem precisa se readaptar para um cargo diferente? Aquele que, por ter sofrido alguma 
limitação física ou mental, não pode mais prosseguir desempenhando as funções originais. Não é o caso, pois o 
servidor apenas teve sua demissão anulada, podendo voltar às velhas atribuições. Alternativa errada. 
- Alternativa D: não é o caso da recondução, porque esta se dá em duas hipóteses, conforme o art. 30 da lei 
8.112/90: (i) quando o servidor já estável é considerado inabilitado em estágio probatório de outro cargo, sendo 
reconduzido ao cargo anterior; e quando aquele que fora demitido de um cargo é reintegrado, sendo o servidor 
 
 
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que estava neste mesmo cargo reconduzido ao seu anterior, se for estável (afinal, sendo reintegrado o anterior 
ocupante ficará, em tese, faltando cargo pra alguém, tendo preferência o anterior ocupante). Não é esse o caso da 
questão, razão pela qual a alternativa está errada. 
 
15- D- Vejamos diretamente as alternativas: 
- Alternativa A: de fato o falecimento do servidor gera a vacância do cargo público, e não poderia ser de outro 
modo. Portanto, alternativa errada. 
- Alternativa B: a promoção, que ocorre dentro de uma mesma carreira, permite ao servidor ocupar um cargo 
de natureza superior naquela carreira. Exemplo: professor substituto que se torna professor adjunto, em razão da 
progressão na carreira. Note que a promoção depende da existência de cargo vago naquela categoria superior, 
razão pela qual, quando há a promoção, o cargo de origem fica vago e o servidor passa para o cargo da categoria 
seguinte. Alternativa errada. 
- Alternativa C: quando um servidor se aposenta, naturalmente o seu cargo – conjunto de atribuições – fica 
vago, ocorrendo a vacância. Resposta errada. 
- Alternativa D: não é difícil intuir que na hipótese de o servidor se licenciar não ocorre a vacância. Afinal, este 
servidor pode voltar ao exercício de suas atribuições, e por essa razão seu cargo não pode estar disponível para 
outros. Esta é a resposta correta. 
 
 
 
 
 
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