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VASCULARIZAÇÃO DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL

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VASCULARIZAÇÃO DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL (CAP.10 – 1.0 – PÁG. 87 – MACHADO)
- A parada de circulação cerebral por mais de 7 segundos leva à perda da consciência. Após cerca de 5 minutos começam a aparecer lesões irreversíveis, pois as células nervosas não se regeneram.
Obs: Isso acontece, por exemplo, como consequência de paradas cardíacas que podem ocorrer acidentalmente durante anestesias gerais.
- Áreas diferentes do SNC são lesadas em tempos diferentes, sendo que as áreas filogeneticamente mais recentes são as que primeiro se alteram. Assim, o neocórtex será lesado antes do páleo e do arquicórtex e o sistema nervoso supra-segmentar antes do segmentar. A área lesada por último é o centro respiratório situado no bulbo.
- Os processos patológicos que acometem os vasos cerebrais, tais como tromboses, embolias e hemorragias, ocorrem com uma frequência cada vez maior com o aumento da vida média do homem moderno. Eles interrompem a circulação de determinadas áreas encefálicas, causando necrose e amolecimento do tecido nervoso, acompanhados de alterações motoras, sensoriais ou psíquicas, que podem ser características para a área e a artéria lesada.
- No SNC, ao que parece, não existe circulação linfática. Por outro lado, existe aí a circulação liquórica, que, entretanto, não corresponde quer anatômica, quer funcionalmente à circulação linfática.
VASCULARIZAÇÃO DO ENCÉFALO (10 - 2.0)
- O fluxo sanguíneo cerebral é muito elevado, sendo superado apenas pelo do rim e do coração. Este fluxo é diretamente proporcional à pressão arterial e inversamente proporcional à resistência cerebrovascular. Assim, as variações de pressão arterial sistêmica refletem-se diretamente no fluxo sanguíneo cerebral.

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