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Profa. Gislene Carvalho de Castro Aula 8 Glaciação. Extinções, endemismos e especiação. Padrões globais, regionais e locais de distribuição das espécies. Croton arlineae Tectônica de Placas O modelo atual Relação entre placas: Zonas de expansão, colisão e transformação Divergente Tectônica de Placas O modelo atual Zonas de Expansão podem acontecer no interior dos continentes (ex: mar vermelho). Zonas de expansão marinhas estão associadas à ilhas vulcânicas Tectônica de Placas O modelo atual Formação de oceano pela atividade das dorsais: fragmentação de uma massa continental e desenvolvimento de margens continentais passivas. Falha de Santo André - Califórnia. 1290Km. Tectônica de Placas O modelo atual Zonas de colisão formam cordilheiras de montanhas, anéis de vulcões, terremotos e acúmulos de sedimentos marinhos Consequências da Tectônica de Placas • Profundos efeitos sobre nos padrões biogeográficos (novas placas surgem e outras subduzidas) • Algumas montanhas servem como barreiras e outras servem de corredores (mar e no continente) Alterações Climáticas do Pleistoceno Extensão das Glaciações (massas de gelo de aprox. 3 Km de espessura e até 1/3 da superfície continental) Hemisfério Norte: até a latitude de 45º Hemisfério Sul: em geral somente áreas montanhosas da Tasmânia, Alpes da Nova Zelândia, sudoeste da África, Chile e Argentina (Obs: Antártida início das glaciações no Mioceno) Os períodos glaciais (avanço das geleiras e temperatura baixa) são interrompidos por períodos interglaciais (recuo das geleiras e consequente aumento da temperatura) Áreas de continente não cobertas por gelo tiveram redução de 4-8ºC (média) enquanto as águas oceânicas reduziram somente 2-3ºC. Circulação atmosférica e oceânica se alterou. Alterações Climáticas Causas das Glaciações Deriva continental (até o Pleistoceno) Mudanças na órbita da Terra devido: - Excentricidade da órbita (+ ou – elíptica) – 100 mil - Obliquidade do eixo (inclinação) - 22,1º a 24,5º - 41 mil - Precessão do Eixo Norte (deriva do Pólo) – 22 mil Ciclos Milankovith Além disso, os períodos glaciais e interglaciais foram influenciados pela reflexão da luz solar nas geleiras (diminuindo a temperatura) e pelo efeito estufa que acontecia com o derretimento das geleiras (aumentando rapidamente a temperatura) Mudanças na absorção e interceptação da radiação solar • Desde a última glaciação, aumentou 4,5º (a maior parte em 4000 anos) Alterações Climáticas Nos últimos 2 m.a. acredita-se que houveram 10 períodos glaciais (4oC baixo da atual) que correspondem a mais de 90% deste tempo Alterações Climáticas do Pleistoceno Os períodos glaciais se caracterizavam por apresentarem menores diferenças sazonais (invernos menos severos e verões mais frios) e correntes de ventos frios e secos que ganhavam calor adiabaticamente ao descerem das geleiras e mantinham as condições climáticas das áreas adjacentes às geleiras Nos períodos interglaciais observa-se aumento de frequência de chuvas de monções Alterações Climáticas do Pleistoceno Mudanças no nível do Mar Eustáticas (globais: congelamento/ degelo) O nível do mar oscilou até 230 m nos últimos 2 m.a. e devido a isso, apesar da relativa estabilidade da posição dos continentes, o perfil biogeográfico foi profundamente alterado permitindo a dispersão da biota pelas pontes continentais formadas nos períodos glaciais Figuras: A) Beringia conectou a Am. do Norte e a Ásia B) Ilhas da Indonésia foram conectadas entre a Ásia e a Austrália gelo Capa de gelo Beringia Alterações Climáticas do Pleistoceno Mudanças no nível do Mar Isostáticas (regionais: soerguimento ou abaixamento da crosta devido ao peso das geleiras) A entrada de águas do Atlântico em áreas de terras baixas da Am. do Norte que permitiu a entrada de biota marinha no interior do continente (A) que hoje apresentam distribuição disjunta como Euphorbia polygonfolia (B) adaptada às condições marinhas e estuarinas Respostas Biogeográficas à Glaciação Mudanças ocasionadas pelas Glaciações: 1. Ambiente físico (localização, extensão e configuração dos habitats) 2. Alterações climáticas (padrões de chuva/temperatura) 3. Mobilidade dos organismos (formação e dissolução de rotas de dispersão) Respostas da Biota: 1. Busca por habitas adequados; 2. Adaptação às novas condições; 3. Redução da área de distribuição ou extinção; • Formações fitogeográficas abertas e fechadas. • Variação de 10 a 20º de latitude. • Ambientes aquáticos: oscilação maior em latitudes médias (35º a 55º) Respostas Biogeográficas à Glaciação Respostas das Biotas Terrestres Montanhas, lagos, rios influenciam o clima regional e dificulta o estabelecimento de padrões globais latitudinais - Europa: Mediterrâneo, Alpes e Pirineus impediram o deslocamento da biota para o sul - Am. Norte: Cadeias de montanhas nas extremidades do continente e rios correndo N S facilitaram os deslocamentos Respostas altitudinais foram semelhantes e mais rápidas Respostas Biogeográficas à Glaciação Respostas da Biota Terrestre Taxa de migração de árvores após o recuo glacial foram fortemente influenciadas por características topográficas e ventos dominantes. A- Pinheiro americano (Pinus contorta) B- Abeto branco (Picea glauca) Respostas Biogeográficas à Glaciação Respostas das comunidades As alterações não foram iguais em todo o globo e as espécies em geral respondiam às mudanças de forma individualista de acordo com fatores extrínsecos (clima, solos, ventos, correntes oceânicas, topografia, etc) ou intrínsecos (capacidade de dispersão, controle fisiológico, taxa de crescimento populacional, etc) REVERSÕES GLACIAIS OCASIONAVAM DESASSOCIAÇÃO DE COMUNIDADES Respostas Biogeográficas à Glaciação Respostas das comunidades Área de distribuição atual (sombreado) e localidades onde foram encontrados fósseis dessas espécies de roedores no Pleistoceno superior (pontos pretos). Notem que as colonizações diferem tanto em extensão quanto em direção. A- Lemingue de colar (Dicrostonyx) B- Lemingue marrom (Lemmus) C- Tamia do Leste (Tamias striatus) D- roedor subterrâneo (Thomomys talpoide) Respostas Biogeográficas à Glaciação Respostas da biota aquática Tanto a temperatura superficial da água quanto as províncias bióticas marinhas variaram entre o ultimo período glacial e hoje O derretimento das geleiras escavaram terrenos continentais formando lagos (muitas vezes profundos) ou causavam grandes alagamentos quando as represas de gelo se rompiam Regiões atualmente áridas possuíram lagos nos períodos glaciais que secaram no holoceno Respostas Biogeográficas à Glaciação Trocas bióticas ocorridas durante as glaciações Facilitadas pela descida da vegetação das encostas para os vales ou pela redução das diferenças na temperatura da água Pontes formadas com a redução do nível dos mares possibilitou a dispersão de organismos terrestes (+ biodiv - biodiv) e fragmentação de populações marinhas Respostas Biogeográficas à Glaciação Evolução em refúgiosFlorestas Neotropicais Úmidas: centros de endemismo e grande riqueza de espécies que resistiram à glaciação em relativa estabilidade (MODELO DE ESPECIAÇÃO EXPLOSIVA) Objeções ao modelo: 1. Superestimativa da retração 2. Espécies são mais antigas que os santuários 3. Pouca sobreposição de táxons diferentes 4. Refúgios devem se localizar em áreas elevadas Respostas Biogeográficas à Glaciação Evolução em refúgios Nunataks: refúgios existentes dentro ou em áreas adjacentes às geleiras (por exemplo, pode ter se desenvolvido nos picos mais altos) Respostas Biogeográficas à Glaciação Glaciação e extinção Plantas: altas taxas de extinção nos primeiros eventos e baixas nos últimos... Quais seriam as características dos “sobreviventes”? - Capacidade de dispersão mais eficiente - Capacidade de adaptação rápida às condições (pré-adaptação a novas mudanças) Invertebrados marinhos: padrão de extinções semelhante ao observado nas plantas terrestres. Respostas Biogeográficas à Glaciação Glaciação e extinção Megafauna de mamíferos: extintos ao fim do último período glacial... Causas? Hipóteses concorrentes: Puramente climáticas x Matança excessiva Evidências da matança nos Neotrópicos: 1. Fósseis de humanos e megafauna coexistindo 2. Extinções direcionadas à megafauna 3. Outros grandes mamíferos que também cruzaram a Beringia (alces, veados) conviviam “melhor” com os humanos Respostas Biogeográficas à Glaciação Glaciação e Extinção Outras evidências da chegada do homem coincidindo coma extinção da megafauna foi observada também na Austrália (35.000 anos) e em Madagascar (1.000 anos) “A espécie precisa estar constantemente evoluindo para acompanhar um ambiente que está sempre mudando, não apenas porque as condições abióticas estão oscilando, mas também porque todas as demais espécies estão evoluindo, alterando a disponibilidade de recursos e os padrões e processos das interações bióticas. Aquelas espécies que não podem lidar com as mudanças se extinguem, mas outras acompanham temporariamente as mudanças e as especiações ocorrem, produzindo novas formas”. (Van Valen, 1973). Endemismo • Ocorrência de um determinado organismo em uma área geográfica restrita (< 200 angiospermas (<0,001%) têm área de ocorrência equivalente a 25% da Terra). Alphonse de Candolle (1806 – 1893) – criador do termo “endêmico”. Assim, a maioria seria endêmica pelo menos ao nível de província florística. Anomochloa marantoidea (Poaceae) . Araucaria angustifolia (Araucariaceae) Distribuição da família Araucariaceae. Neoendemismo Petunia exserta (Solanaceae) Petunia axillaris Distribuição da família Bromeliaceae. Pitcairnia feliciana Valor de organismos endêmicos para políticas de conservação. Eugenia punicifolia (Myrtaceae) Eugenia punicifolia (Myrtaceae) Eugenia arctostaphylloides Eugenia benthamii Eugenia ciarensis Eugenia diantha Eugenia fruticulosa Eugenia glareosa Eugenia kunthiana Eugenia linearifolia Eugenia macroclada Eugenia obtusifolia Eugenia polyphylla Eugenia rhombocarpa Eugenia sancta Eugenia triphylla Eugenia vaga... + 60 nomes. Lomatia tasmanica (Proteaceae) Padrão bem conhecido: riqueza aumenta em direção aos trópicos. Maiores latitudes: poucas espécies com grande dominância de algumas Gradientes latitudinais Padrões globais de distribuição de riqueza Floresta temperada e tropical Padrões globais de distribuição de riqueza Por quê nos trópicos tem mais espécies? Todas as ideias... Difíceis de serem comprovadas. Padrões globais de distribuição de riqueza Predação e predadores mais especializados Reduz a importância da competição Permitindo sobreposição de nichos Padrões globais de distribuição de riqueza Teoria 1 Mas os solo dos trópicos tendem a ter menores concentrações de nutrientes que os solos temperados... Mais calor e energia radiante Aumento de produtividade Padrões globais de distribuição de riqueza Teoria 2 Luz, temperatura e regimes hídricos nos trópicos Grande produção de biomassa e não diversidade necessariamente Maior variação do regime luminoso do solo até a copa, favorecendo microambientes Maior riqueza de espécies Padrões globais de distribuição de riqueza Teoria 2 “Idade evolutiva” maior dos trópicos. Mais tempo disponível para a colonização, especialização de nicho e especiação Padrões globais de distribuição de riqueza Teoria 3 Repetida fragmentação e união dos refúgios na floresta tropical Maior especiação e diferenciação gênica, aumentando a riqueza. Padrões globais de distribuição de riqueza Teoria 3 Padrões regionais de distribuição de riqueza Área Isolamento e área: Biogeografia de ilhas Tipos de ilhas: lagos, topos de montanha, clareiras, manchas de solo, etc. Padrões regionais de distribuição de riqueza Teoria do equilíbrio da Biogeografia de ilhas (McArthur e Wilson, 1967) Suporte teórico Padrões regionais de distribuição de riqueza Previsões da teoria O número de espécies em uma ilha deve se tornar mais ou menos constante com o passar o tempo; Essa constância será o resultado da substituição de espécies, com algumas se tornando extintas e outras imigrando. Grandes ilhas devem suportar mais espécies do que ilhas menores Padrões regionais de distribuição de riqueza Grandes áreas devem conter muitos tipos diferentes de hábitat Padrões regionais de distribuição de riqueza O número de espécies deve diminuir com o grau de isolamento de uma ilha. Em ilhas, taxas de evolução podem ser mais rápidas do que as taxas de colonização (aumento da riqueza de espécies pode ser devido à especiação). Padrões regionais de distribuição de riqueza Relação espécie-área. Um dos padrões mais consistentes na ecologia. Biogeografia de ilhas Crítica: o número de espécies tende para um equilíbrio entre a imigração de novas espécies e a extinção ou Ou o número de espécies depende naturalmente da estrutura da própria população? (Ecossistema é funcional e independente)? Padrões regionais de distribuição de riqueza Teoria da metapopulação (Levins, 1970) Metapopulação: “população de populações” – um grupo de populações locais conectadas por migrações, ou, seja, pela dispersão Padrões regionais de distribuição de riqueza Uma espécie pode se tornar extinta localmente e novas populações podem se formar em outras áreas próximas. Possibilidades de sobrevivência maiores quando ocupam mais fragmentos Padrões regionais de distribuição de riqueza Aplicação na conservação.... Áreas de pequenas dimensões às vezes são as únicas que contêm populações Padrões regionais de distribuição de riqueza Heterogeneidade espacial e isolamento dos centros de dispersão Padrões regionais de distribuição de riqueza Elevada riqueza em Minas Gerais Presença de hábitats únicos devido as peculiaridades do relevo e diversidade de ambientes naturais que apresenta Apenas 2% está protegida em unidades de conservação Padrões regionais de distribuição de riqueza Decréscimo na riqueza em função do aumentoda altitude Altitude Padrões regionais de distribuição de riqueza Comunidades em grandes altitudes Ocupam áreas menores e são áreas mais isoladas, ocorrendo um menor número de espécies vegetais. Espécies mais especializadas. Padrões regionais de distribuição de riqueza Processo de sucessão Padrões regionais de distribuição de riqueza •Alteração das interações biológicas Luz e temperatura Umidade •Mudanças nas propriedades do solo (prejuízo à ciclagem de nutrientes) Padrões regionais de distribuição de riqueza •Início: diminui a riqueza, aumenta a abundância devido à luz Padrões regionais de distribuição de riqueza •O estabelecimento dos adultos é prejudicado pela competição com espécies preferenciais de borda •Invasões por exóticas Padrões regionais de distribuição de riqueza Processo em comunidades florestais Padrões regionais de distribuição de riqueza Processo em comunidades florestais Padrões regionais de distribuição de riqueza Processo em comunidades florestais O que fica diferente nas áreas de clareira? Umidade, ventos, luz, temperatura do solo e ar... Padrões regionais de distribuição de riqueza Processo em comunidades florestais Padrões regionais de distribuição de riqueza Processo em comunidades florestais Padrões regionais de distribuição de riqueza Pioneiras Tolerantes ou secundárias Climácicas Disponibilidade de luz In c re m e n to r e la ti v o d e d iâ m e tr o “Cada espécie apresenta, para cada fator ecológico, um valor máximo e mínimo entre os quais consegue sobreviver". Sucessão secundária Brasil, MT Brasil, MT • Considerou vegetação como uma coleção de indivíduos e não como um super-organismo; • A composição de espécies de cada fase resulta da casualidade; • Haveria muita sobreposição de exigências ambientais e flutuações imprevisíveis; • Cada espécie se insere no processo sucessional de forma individual e de acordo com oportunidades propiciatórias estocásticas. Hipótese individualista de Gleason (1926) Portanto... • Não haveria fases sucessionais caracterizadas por „associações‟ de espécies. A composição de espécies de cada momento da sucessão é determinada pela oportunidade e competição. • A série sucessional seria contínua, sem assembleias de espécies características. • A sucessão não é um processo ordenado nem conduz a um clímax previsível; Tempo • Em grande escala, tais gradientes são observados na forma de uma transição gradual de fisionomias e distribuição de espécies. • Concebeu um padrão de comunidades clímax em continuum. Haveria gradientes entre as comunidades clímax de um mosaico de habitats diferentes. Sucessão como continuum de Whittaker (1975) Facilitação (apenas pioneiras conseguiriam colonizar uma área) Tolerância (espécies iniciais não tem efeito sobre as demais) Inibição (tardias só chegam após morte das pioneiras) Modelos de Connel e Slatyer (1977) As pioneiras morrem por competição As pioneiras morrem por predação e condições físicas Facilitação Tolerância Inibição A floresta tropical seria composta por um mosaico de fases distintas de regeneração em clareiras (eco-unidades). Modelos do mosaico sucessional de Hallé et al. (1978) e eco-unidades de Oldeman (1990): Tendências gerais em dinâmica de comunidades florestais Velocidade da dinâmica: depende do histórico de perturbações e seqüência deles Borda natural e antiga tem dinâmica parecida e é mais acelerada que interior Borda antiga tem maior riqueza que borda recente De modo geral, a dinâmica de borda é mais acelerada que interior, com maior abundância Clareiras de dossel formada pela queda de árvores ou quebra de copas Clareiras de dossel podem ser formadas naturalmente ou pelo homem. Deslizamentos de terra Incêndios Sebulu - 1983 Kutai national Park 1986 Incêndios Furacões Erupções vulcânicas e fluxo de lava Inundações Após o início, a riqueza aumenta (devido à colonização e eventualmente decresce (devido à competição). Processo de sucessão Padrões regionais de distribuição de riqueza Hipótese do distúrbio intermediário Se distúrbio é muito frequente: mantêm a comunidade em estágio inicial de sucessão (poucas espécies) Se distúrbio é raro: as espécies mais competidoras dominam (poucas espécies) Padrões regionais de distribuição de riqueza Logo.... Espera-se que as comunidades contenham mais espécies quando a frequência de um distúrbio não é nem muito intensa, nem muito rara. Padrões regionais de distribuição de riqueza De forma geral: maior produtividade maiores possibilidades de maior número de espécies ou apenas maior número de indivíduos Produtividade e riqueza de recursos Padrões regionais de distribuição de riqueza Por outro lado... Produtividade alta determina taxas altas de crescimento populacional A extinção de algumas espécies Padrões regionais de distribuição de riqueza Aumento de nitrato e fosfato que leva à eutrofização Padrões regionais de distribuição de riqueza Logo.... A riqueza em espécies pode ser maior em níveis intermediários de produtividade. Em níveis baixos: menor riqueza pela escassez de recursos Em níveis altos: menor riqueza por causa das interações competitivas. Padrões regionais de distribuição de riqueza Contudo, as espécies evoluem e vivem em tais ambientes. Adversidades ambientais (fator biótico extremo) Padrões regionais de distribuição de riqueza Mais espécies poderiam coexistir em um ambiente sazonal quando comparado a ambiente constante no tempo Variação climática Padrões regionais de distribuição de riqueza Por outro lado.... Em ambientes constantes no tempo, existe a oportunidade de especialização. Padrões regionais de distribuição de riqueza Logo... Não há uma relação estabelecida entre instabilidade climática e riqueza de espécies. Padrões regionais de distribuição de riqueza Influência da arquitetura da vegetação sobre a riqueza de espécies da fauna (dispersão e polinização) Padrões locais de distribuição da riqueza Estrutura da vegetação Poleiro seco Aplicação: recuperação de áreas Padrões locais de distribuição de riqueza Poleiros Fonte de alimento Esconderijo e abrigo para pequenos animais Locais de observação Heterogeneidade espacial Padrões locais de distribuição de riqueza Exemplo: Habitats mais complexos têm mais espécies Padrões locais de distribuição de riqueza Padrões locais de distribuição de riqueza A herbivoria pode diminuir a competição interespecífica, podendo inclusive favorecer um aumento temporário da riqueza Intensidade de predação Porém, uma intensa taxa de predação pode também reduzir a riqueza em espécies por conduzir a espécies predadas à extinção. Logo... A riqueza será maior em intensidades intermediárias de predação. Logo... Os padrões são um reflexo de uma variedade de processos... Padrões globais de distribuição de riqueza Os padrões na riqueza em espécies têmsido modificados de várias formas pelas atividades humanas. Manejo incorreto do solo Introdução de espécies exóticas
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