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Pragas de milho

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Universidade Federal de Minas Gerais 
Instituto de Ciências Agrárias 
Insetário G.W.G. de Moraes 
 
Pragas do Milho 
 
Germano Leão Demolin Leite 
 Amanda Fialho 
 
 Bom dia pessoal! Em nossa aula de hoje nós vamos conhecer um pouco sobre a 
cultura do milho e os principais insetos que interferem no seu desenvolvimento. Para isso 
vamos falar um pouco sobre a história do desenvolvimento desse alimento tão presente nas 
mesas das famílias do Brasil. Existem evidências arqueológicas do cultivo de milho datado 
de pelo menos 5000 anos atrás. 
 
Fonte: www.rosanevolpatto.trd.br 
 
Amigos, a produção desse grão faz parte das lendas de diversos povos indígenas. 
 
Fonte: www.rosanevolpatto.trd.br 
 Mas a sua expansão no Mundo como nós conhecemos começou logo após o 
descobrimento da América, quando foi levado para a Europa. 
 
Amigos, inicialmente o milho era cultivado em jardins, até que seu valor alimentício 
tornou-se conhecido. E não parou mais, hoje o milho é um dos principais cereais cultivados 
no Mundo, sendo considerada a planta comercial mais importante originada das Américas. 
 
 
 Amigos, mas por que esse cereal faz tanto sucesso? Umas das respostas para essa 
pergunta é a alta versatilidade que o milho possui. Na industria, como matéria prima para 
ração animal, alimentos e até para a fabricação de álcool combustível. 
 
 Na sua forma natural, é muito apreciado na culinária em diversas regiões do Brasil 
e do Mundo. 
 
 
No Brasil o milho é uma das culturas mais importantes, sendo cultivado em grandes 
propriedades, com emprego de alta tecnologia, maquinas e implementos de ultima geração. 
 
 
 
 
 
 
 Como também pode ser produzido com o mínimo de tecnologia, nas pequenas 
propriedades. Na agricultura familiar assume importante papel social na manutenção de 
milhares de famílias no campo. 
 
 
 Mas se esse cereal agrada tanto aos seres humanos, não poderia ser diferente quando 
nós falamos dos insetos. Existem muitos insetos considerados pragas dessa cultura e em 
todas as partes da planta é possível de ser atacada. Esse é um problema que será discutido 
no desenvolvimento da nossa aula. 
 
 
 
 
 
 Amigos, para facilitar o nosso aprendizado, nós começaremos apresentando as 
pragas iniciais, ou seja, aquelas que aparecem no período em que as sementes estão debaixo 
da terra bem como quando a planta tem 30 dias de idade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Amigos uma das pragas iniciais do milho é a patriotinha que recebe este nome por 
causa da sua coloração verde brilhante com manchas alaranjadas. 
 
 
Quando adulta, ela come as folhas do milho, ocasionando desfolha, o que pode reduzir a 
produtividade do milharal, principalmente se o ataque for no início da cultura. 
 
 
 
 
 
Amigos, já a forma jovem da patriotinha, conhecida como Larva alfinete, pode comer as 
sementes de milho em germinação, o que vai reduzir o número de plantas por hectare bem 
como atacar as raízes do milho, sendo problema, portanto, no início do cultivo. 
 
Larva alfinete atacando raiz do milho 
 
 Quando se alimentam das raízes adventícias causam um crescimento 
irregular das plantas, essas ficam recurvadas, esse sintoma é chamado de pescoço de ganso 
ou milho ajoelhado. 
 
 
 
 Pessoal, uma outra praga importante quando as plantas de milho estão jovens é a 
Larva angorá. Essa praga é um pequeno besouro amarelo com manchas pretas, com cerca 
de 0,8 cm de comprimento, quando adultos seu principal alimento é o pólen de flores 
silvestres ou cultivadas. 
 
Larva angorá 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Essas lagartas marronzinhas e peludinhas podem destruir as sementes, antes ou depois da 
germinação, e a planta não desenvolve. A lavoura fica cheia de falhas, muitas vezes o 
replantio é ineficiente devido às altas infestações. 
 
Campo com falhas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Amigos, uma outra praga inicial do milho é o coró, também conhecido como Bicho-
bolo. Vamos conhecer mais sobre ele. O corpo da larva do Coró é esbranquiçado, fica 
recurvado formando um “C” e apresenta três pares de pernas bem visíveis próximo a 
cabeça marrom. As larvas iniciam sua alimentação próxima á superfície do solo, ao 
crescerem aprofundam-se ainda mais e danificam as raízes. Isso provoca o definhamento e 
morte das plantas. As larvas, também danificam as sementes após o plantio prejudicando 
sua germinação. 
 
Larva bicho bolo 
 
 
 
 
 
 
O adulto do coró é um besouro com aproximadamente 25mm e cor marrom escura e 
apresenta um corno recurvado muito característico. 
 
 
Amigos, uma outra praga é a lagarta elasmo. Essa praga é uma mariposa de coloração 
cinza, com cerca de 3 cm de uma asa até a outra. 
 
 
 
 
As lagartas elasmos são muito ativas e possuem uma coloração verde-azulada com 2 cm de 
comprimento. É nessa faze jovem que se tornam pragas de plantas novas de milho. 
Atacando as plantas de milho com no máximo 30cm de altura. 
 
 Pessoal, inicialmente causam danos alimentam-se das folhas para em penetrar na 
parte inferior do colmo, próxima ao solo. Após isso causam danos devido a formação de 
galerias no colmo da planta de milho, levando assim a destruição da gema apical. 
 
 
 
 
Quando isso acontece ocorre a morte da folha ainda enrolada, surgindo um sintoma que 
chamamos de “coração morto”. A ocorrência desse inseto é maior em solos arenosos e em 
períodos secos após as primeiras chuvas. Os maiores prejuízos são causados nos primeiros 
30 dias após a germinação das plantas. Em áreas de plantio direto e cultivo irrigado os 
problemas são menores 
 
Coração morto 
 
 
 
 
 
 
 Agora nós vamos falar de outra praga no milho, e possui um comportamento 
interessante, a lagarta rosca. A lagarta rosca fica no solo próximo a planta de milho, e 
possui esse nome porque quando tocada se enrola toda dando um aspecto de rosca. O adulto 
da lagarta-rosca é uma mariposa de coloração marrom-escura, com áreas claras no primeiro 
par de asas e coloração clara, com as bordas escuras, no segundo par. Mede cerca de 4 cm 
de uma asa a outra, e coloca seus ovos na parte aérea da planta. 
 
 
Amigos, essas lagartas quando estão completamente desenvolvidas medem cerca de 4 cm, 
são robustas, cilíndricas, lisas e com coloração variável, predominando o cinza-escuro, essa 
fase pode dura até 30 dias. Uma característica interessante dessas lagartas, é que elas ficam 
abrigadas no solo, a 10cm das plantas atacadas e numa profundidade em torno de 7 cm. 
 
 Após a fase de lagarta, transforma em pupa no próprio solo, de onde, em duas ou 
três semanas, torna-se adultas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Amigos, durante a noite, a lagarta rosca vai alimentar na haste da planta, isso provocando 
um corte na base do colmo. Se as plantas estiverem menores de 20cm de altura podem ser 
cortadas ao meio, pois ainda são muito tenras e finas, no caso de plantas maiores o corte é 
parcial e não leva a queda. Os danos causados pela lagarta-rosca são maiores quando as 
plantas de milho ainda são pequenas, ou seja, menores que 20 dias. 
 
 
 No caso das plantas maiores que 20 dias, as lagartas podem abrir galerias 
na base do colmo, provocando o aparecimento de estrias nas folhas, semelhantes às 
causadas por deficiência minerais. Semelhante a lagarta elasmo a destruição do interior 
do colmo, também provoca o aparecimento do sintoma conhecido como “coração 
morto” e no caso de plantas mais velhas pode levar ao perfilhamento.Pessoal, nós temos ainda a larva arame que ataca as sementes na cova, o que reduz o 
número de plantas por hectare bem como as raízes das plantas de milho jovem. 
 
Larva arame 
 
As plantas atacadas pela larva arame ficam amareladas e se desprendem facilmente 
do solo. 
 
 
 
Amigos, uma outra praga de solo que pode causar problemas no nosso milharal é o 
percevejo castanho. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Amigos, os percevejos adultos e a forma jovem se alimentam sugando a seiva das raízes. O 
ataque severo causa o definhamento e morte da planta. Os sintomas de ataques variam com 
a intensidade e época do ataque e muitas vezes são confundidos com deficiência nutricional 
ou doença da planta. Os sintomas relacionados a essa praga aparecem localizados em 
reboleiras. Se uma área estiver infestada podemos perceber a sua presença durante o 
preparo do solo. Isso acontece porque esse inseto possui um cheiro muito característico 
que é exalado durante a aração do solo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Amigos, a última praga de solo que nós vamos falar são os cupins. Os cupins que atacam 
raízes são insetos subterrâneos, que constroem galerias no solo. Movimentam-se a longas 
distâncias e profundidades variáveis no perfil do solo, de acordo com as condições 
favoráveis de teores de água, de temperatura e de alimento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pessoal, os cupins atacam as sementes após a semeadura do milho, que fica completamente 
destruido antes mesmo de germinar. 
 
 
Amigos, quando ocorre o ataque dessas pragas na lavoura nós podemos observar falhas nas 
linha de plantio. Isso acontece porque a superfície das raízes é atacada, e as plantas 
amarelecem, murcham e morrem. 
 
 
 
 
 
Amigos, agora nós vamos apresentar para vocês as pragas que atacam a parte aérea do 
milho. A mais importante de todas é a lagarta do cartucho do milho. 
 
 
Pessoal, a mariposa mede 4 cm, com asas de coloração pardo-escura. Possuem a capacidade 
de colocar de 1500 até 2000 ovos na face de cima da folha do milho. 
 
 
 
 
Após três dias nascem a lagartas de coloração cinza-escuro e vão se alimentar das folhas 
mais jovens, causando raspaduras nas folhas bem visíveis. 
 
 
 
Amigos, depois as lagartas migram para o cartucho, somente fica uma, a mais forte que 
mata as demais. 
 
 
 
 
 
 
 À noite elas são muito ativas e realizam intensa atividade de migração, podendo até 
mesmo atacar as flores do milho. 
 
 
A lagarta do cartucho pode sair do milharam e atacar as plantas vizinhas, causando ainda 
mais danos. Assim que as lagartas completam seu desenvolvimento descem da planta e 
pupam no solo. 
 
 
 
Pessoal, as folhas novas que são danificadas dentro do cartucho se abrem e apresentam 
lesões simétricas nos dois lados do limbo foliar. Apresentando esse aspecto rendado, com 
visível redução da área foliar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Quanto maior for à lagarta maior será a sua voracidade, por isso com o desenvolvimento do 
inseto a destruição é muito maior também. Em casos de ataques de lagarta do cartucho de 
milho a produção de grãos pode ser reduzida em até 35%. Devemos ficar mais alertas com 
essa praga na época próxima ao florescimento. 
 
 
Amigos, um outro inseto que pode atacar as plantas de milho é a broca-da-cana-de-
açúcar. Esse inseto é uma mariposa de coloração amarelo-palha que mede cerca de 2,5 
cm. 
 
 
 
 
As fêmeas podem colocar de até 50 ovos na parte de baixo das folhas do milho, o 
conjunto de ovos forma uma figura que lembra uma escama de peixe. Isso facilita a sua 
diferenciação. 
 
 
Após uma semana, começam as lagartas a nascer e direcionam-se para o a bainha da 
planta. 
 
 
 
 
Amigos, com o tempo conseguem penetrar na parte mole do colmo e começam a abrir 
galeria de baixo para cima. 
 
 
 
Pessoal, quando a população da broca da cana aumenta muito, pode até mesmo atacar a 
espiga do milho. 
 
 
 
Após 40 dias essas lagartas completam o seu desenvolvimento e se preparam para 
tornarem pupa. Para isso elas fazem um pequeno buraco, de dentro para fora do colmo e 
o tampam com serragem e fios de seda. 
 
 
Depois de 14 dias saí à mariposa adulta e rompe o fechamento do orifício. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Amigos, as lagartas da Broca da cana de açúcar causam prejuízos diretos ao devido a sua 
penetração no colmo da planta de milho, entretanto apenas prejudicará a produção se as 
galerias internas forem circular. Porque se isso acontecer, a planta ficará fraca e sujeita 
ao tombamento devido a ação de ventos e chuva. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Amigos, nós temos uma outra lagarta desfolhadora em milho que ataca diversas gramíneas 
cultivadas, o curuquerê-dos-capinzais. A mariposa tem as asas cinza-escuras com cerca de 
4 cm de envergadura. Quando pousa, mantém as asas fechadas. 
 
 
 
 
 
 
 A curuquerê dos capinzais aparecem após períodos quentes e chuvosos, voando 
sobre as pastagens. Coloca seus ovos na parte de baixo das folhas. Após dez dias nascem 
as lagartinhas. 
 
 
Amigos, assim que crescem um pouco mais caminham para as beiradas da folha, onde 
começam devorá-las por completo. 
 
 
 
 Esse período de transformação da lagarta pode durar até 25 dias e elas podem 
chegar até a 4 cm de comprimento. Elas possuem uma coloração pardo escura com faixas 
longitudinais amarelas e a cabeça pequena, em forma de globo com muitas estrias amarelas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Se nós prestarmos a atenção podemos observar o seu andar engraçado, que 
chamamos de mede-palmos. Isso acontece porque essa lagartinha possui três pares de patas 
visíveis e dois pares que chamamos de falsas-patas, porque são menores e dá esse andar 
típico a elas. Para virar pupa elas tecem um casulo nas dobras das folhas e ficam ali por 
mais 12 dias até completarem mais um ciclo de vida e saírem em busca de mais plantas de 
milho para infestar. Essa praga é muito importante devido a sua voracidade, se alimenta 
das folhas deixando apenas as nervuras centrais. Quando ocorrem surtos a destruição das 
folhas pode ser total. 
 
 
 
 
 
 
Amigos, nós temos alguns percevejos que atacam as plantas de milho. 
 
 
Esses percevejos sugam a seiva do colmo do milho, causando murchamento e secamento da 
planta. Também causam o perfilhamento do milho, e dessa forma ocorre queda na 
produção. 
 
 
 
 
 
 
Os ovos desses percevejos são muito peculiares, pois a postura apresenta formato 
geométrico. 
 
 
Amigos, esses percevejos também podem atacar a espiga, ficando com o caule retorcido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Amigos, nós vamos conhecer outro inseto que recentemente se tornou uma praga 
importante do milho. Isso pode ter ocorrido devido a um desequilíbrio proveniente do 
excesso do uso de inseticidas associado à ausência de chuvas na inicio dos plantios de 
milho. Nós estamos falando do pulgão do milho. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Esse pulgão possui corpo alongado de coloração amarelo-esverdeada ou azul-
esverdeada, com algumas manchas negras. É muito pequeno variando de 0,9 a 2,6 mm de 
comprimento; pernas e antenas de coloração negra. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Amigos, este inseto consegue sobreviver aos invernos severos, e também fica hospedado 
em outras culturas como sorgo, aveia, cevada entre outrasgramíneas. Vive em colônias 
formadas por fêmeas adultas e formas jovens que chamamos de ninfas. Se alimenta de 
seiva sugando os tecidos mais tenros da planta, sejam eles estruturas vegetativas ou 
reprodutivas. 
 
 
 
 
 
 
 
Também podemos observar que existem algumas fêmeas adultas com asas, é ela que é 
responsável pela dispersão deste inseto nas lavouras, é encontrada quando a população do 
inseto na planta esta alta. 
 
 
Os danos causados são devidos alimentação pela sucção da seiva na planta, debilitando e 
diminuindo a produção. 
 
 
 
 
Amigos, os pulgões também reduzem a área fotossintética das folhas porque as suas 
excreções, por serem adocicadas, servem de substrato para fungos, ocasionando a 
fumagina. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 No entanto, esse não é o principal problema relacionado ao ataque dos pulgões em 
milho. Essa praga transmite o vírus do mosaico comum do milho, doença que tem se 
destacado nos últimos anos devido ao aumento na incidência e às perdas que pode causar 
na produção. As plantas podem apresentar sintomas como, perfilhamento e atrofiamento 
das espigas com granação deficiente e em casos de alta infestação chega a matar a planta. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Pessoal, nós também temos a cigarrinha do milho, ele tem a cor amarelo-pálida, 
com duas pontuações negras na parte de trás da cabeça e possui as asas transparentes, 
chegando a medir 4 milímetros de comprimento. Na sua forma jovem também são 
amareladas e bem parecida com o adulto. 
 
 
 Igualmente ao inseto adulto, as ninfas vivem alojadas no interior do cartucho do 
milho. Podem completar o seu desenvolvimento dentro de 40 dias. 
 
 
 
 
 A sua importância está em sua capacidade de transmitir patógenos a planta, ao 
alimentar-se nela seccionando seiva. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Causando uma doença conhecida como “enfezamento do milho”. A planta fica amarelada 
e por vezes aprece estrias cloróticas no limbo foliar. 
 
 Fonte:www.agricomseeds.net 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Amigos, também ocorrem o encurtamento das espigas e dos internódios da planta, 
diminuindo-lhe o tamanho. A ocorrência dessa praga é maior no milho plantado 
tardiamente, principalmente se forem utilizados sementes de híbridos susceptíveis e 
também no milho plantado tardio que é o “safrinha”. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Amigos, a próxima praga e a lagarta da espiga do milho. 
 
 
Essa praga é uma mariposa que coloca seus ovos nos cabelos do milho, esses “cabelos” são 
na verdade os órgãos reprodutores da planta e também conhecidos como estilo-estigmas. 
 
 
 
 
 Os ovos são colocados individualmente, podendo ser encontrados até 13 por espiga. 
Após três dias nascem as lagartinhas que inicialmente se alimenta dos cabelos de milho. 
 
 
Amigos, à medida que as larvas se desenvolvem elas caminham em direção à ponta da 
espiga, onde começam a alimentar-se dos grãos em formação. 
 
 
 
 
 
Amigos a mariposa da lagarta da espiga do milho também podem colocar seus ovos nas 
folhas novas das planta. 
 
 
Amigos, existe muita dificuldade em se controlar essa praga devido a sua localização na 
espiga. 
 
O milho doce é especial para produção de milho verde, e é o mais atacado por essa praga. 
 
 
 A perda pode ser total pela alimentação em toda a espiga e quando ocorrem altas 
infestações os agricultores chegam a aplicar inseticida a intervalos que podem ser de até 
24 horas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 No entanto, para que se tenha êxito, o controle deve ser efetuado no início da 
oviposição e dependendo do fluxo de entrada de mariposas na cultura, repetido a 
intervalos de dois ou três dias. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A determinação precisa do início de infestação é muito importante, pois um atraso na 
aplicação não propiciará o nível desejado de controle. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Amigos, nós temos uma mosca que ataca a espiga do milho. Esse inseto é uma 
mosca preta brilhante com as asas transparentes com faixas transversais escuras e com 
cerca de 5mm. Uma característica interessante é quando o inseto está pousado fica com as 
asas movimentando constantemente. 
 
 
 
 
 
 
 
 Pessoal, a mosca coloca os seus ovos na espiga do milho e assim que nascem as 
lagartas são brancas e ficam aglomeradas, isso facilita a sua localização. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
No caso da mosca da espiga não ser controlada corretamente pode causar prejuízos sérios 
aos produtores de milho. Essa mosca ataca principalmente o milho doce, frequentemente 
está associada à ocorrência da lagarta da espiga. É um dos grandes problemas da produção 
de milho verde para industria. No caso de contaminação por larvas, todo um lote de latas de 
milho verde fica comprometido. 
 
 
 
 
 
 
Amigos, agora que vocês já conhecem as principais pragas do milho e os seus danos, nós 
vamos ensinar para vocês como fazer a amostragem destas pragas. Pessoal, nós avaliarmos 
todas as pragas, temos primeiro que dividir a nossa lavoura de milho em talhões. 
Geralmente um talhão tem 10 hectares. Pessoal, nesses talhões vamos, em cinco pontos 
bem espalhados no talhão, avaliar 20 plantas de milho presentes cada ponto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Amigos, para nós coletarmos os nossos dados, ou seja, a quantidade de ataque das pragas, 
nós vamos caminhar em ziquezaque dentro de cada talhão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pessoal, no caso de pragas de solo que atacam o milho, como os cupins, larva arame, bicho 
bolo, larva alfinete e lagarta elasmo. 
 
Larva alfinete 
 
Larva angorá 
 
Larva bicho bolo 
 
Larva arame 
 
Cupins 
Amigos, nós vamos contar a percentagem de plantas com sintomas dos seus ataques até 30 
dias após o plantio. Se nós encontrarmos 3% de plantas com sintoma no talhão, ou seja, 3 
plantas das 100 plantas avaliadas, nós teremos que fazer o controle. Depois dos 30 dias não 
precisa mais se preocupar com essas pragas. 
 
Coração morto 
 
Campo com falhas 
 
Amigos, ainda em relação a estas pragas de solo, nós podemos também fazer uma pré-
amostragem, o que é isto? Nós podemos para fazer a pré-amostragem para pragas de solo 
colocando, novamente em cinco pontos a cada 10 hectares, em covas abertas no solo 200 
grãos de milho, tampa com terra. Cinco dias depois abrimos os buracos e contamos as 
pragas de solo presente comendo estes grãos. Se encontrarmos 1 ou mais larvas destas 
pragas, qualquer uma delas, teremos que usar inseticida sistêmico no plantio do milho. 
 
Portanto, se for o caso de usar inseticidas, consultar um extensionista da EMATER ou um 
agrônomo, para lhe recomendar o mais adequado. Além disso, nós devemos usar inseticidas 
seletivos, ou seja, que mata a praga e preserva os inimigos naturais. Usando inseticida, não 
se esqueça de usar equipamento de proteção individual. 
 
Covas com sementes de milho. 
 Amigos, para a principal praga do milho, a lagarta do cartucho do milho, como 
também para a curuquerê dos capinzais ou outro desfolhador, a amostragem é igual a que 
nós falamos anteriormente. 
 
Lagarta do cartucho do milho 
 
Patriotinha 
 
Curuquerê dos capinzais 
 
 
 
 
Ou seja, nós vamos avaliar 20 plantas por ponto, e 5 pontos por talhão. Se nós encontramos 
20% de plantas com sintomas de ataque, ou seja,20 plantas atacadas pela lagarta do 
cartucho do milho ou 20% de desfolha por outra praga das 100 plantas avaliadas por talhão, 
nós devemos fazer o controle. 
 
Ataque inicial 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A amostragem para a lagarta do cartucho do milho bem como os demais desfolhadores 
também será até os 30 dias de emergência da planta de milho. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Amigos, para a cigarrinha nós também deveremos ficar atentos no início do cultivo, sendo 
pulverizado se nós encontrarmos 10% das plantas com a sua presença. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pessoal, para as pragas que atacam a espiga do milho, o nível de controle será de 5% das 
espigas atacadas das 100 espigas avaliadas por talhão. 
 
Lagarta da espiga do milho. 
 
 
Mosca da espiga do milho. 
 
 
 
Amigos, agora nós vamos falar de algumas táticas que nos ajudam a evitar que as pragas 
atinjam uma população alta ou que servem para controlar as pragas. Nós devemos evitar 
plantios de milho próximos de outras gramíneas como pastagem, arroz, sorgo, cana de 
açúcar, pois as cigarrinhas das pastagens, as lagartas desfolhadoras e a broca da cana 
também são pragas destas culturas, ou seja, uma lavoura fica fornecendo praga para a outra. 
Canavial 
Arroz 
Pastagem
 
Nós não devemos plantar milho logo após termos plantado milho, ou seja, nós temos que 
fazer rotação de cultura, como feijão. 
Rotação
Milho
Milho
Leguminosas
Hortaliças
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Amigos, isso se deve ao fato de se plantar novamente milho, as pragas tendem a aumentar. 
Lembrando que na rotação de cultura não podemos usar outra gramínea, pois as pragas são 
basicamente as mesmas do arroz, cana e sorgo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Amigos, em pequenas lavouras o ideal é o policultivo do milho com feijão, pois ambas as 
culturas serão menos atacadas por pragas e a produtividade por hectare de feijão e de milho 
juntos será maior que se fosse plantar isoladamente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Amigos, nós temos sempre que destruir os restos culturais, incorporando ao solo, logo após 
colher a lavoura do milho, pois assim reduz bastante as pragas por não terem o que comer 
ou onde abrigar dos seus inimigos naturais e dos fatores climáticos como a chuva e o sol. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Amigos, fazer uma boa aração e gradagem reduz as pragas de solo, pois assim nós expomos 
as pragas de solo à ação do sol e servem de alimentos a pássaros. Além disso, quando se ara 
e gradeia, mata muita praga, não somente as de solo, mas também de lagartas desfolhadoras 
que vão até o solo para se tornarem adultas. 
 
 
Após a aração e gradagem, deixar 15 dias o solo nu, em repouso, isto mata muita praga, 
principalmente as pragas de solo, por falta de comida. 
 
 
 
Amigos, nós devemos utilizar a adubação recomendada evitando excessos com adubação 
nitrogenada. Pois quando se aduba exageradamente com nitrogênio, a planta fica mais 
favorável ao ataque de pragas. 
 
 
Se for possível, para pequenas áreas, utilizar adubação orgânica, pois a adubação orgânica 
libera mais lentamente os nutrientes para as plantas, o que desfavorece as pragas, sem 
atrapalhar o desenvolvimento do milho. 
 
 
 
 
 
 
Pessoal, para o caso de pragas subterrâneas no milho, o plantio com maior densidade de 
plantas por área, em profundidade e com manejo de irrigação adequado são bastante 
eficientes no controle de pragas que se alimentam das sementes e raízes da planta. Isso 
ocorre porque o ambiente deixa de ser o ideal para o desenvolvimento do inseto. Para a 
lagarta do cartucho também a irrigação a desfavorece, pois pode matá-la afogada dentro do 
cartucho do milho. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pessoal, o plantio próximo de áreas de matas também favorece a produção, pois costumam 
ser locais mais favorecidos pela presença de inimigos naturais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nós devemos manter ou aumentar o controle biológico natural ou mesmo fazer liberações 
de inimigos naturais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Os inimigos naturais são os nossos melhores amigos no combate ás pragas! Quando usamos 
inseticidas continuadamente para controlar as pragas, também acabamos agindo nos 
animais considerados benéficos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Amigos, por isto nós temos que amostrar as pragas e somente aplicar defensivos se for 
necessário, usando os inseticidas seletivos, ou seja, que mata a praga e preserva os inimigos 
naturais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nós temos insetos que são predadores de pragas como as joaninhas e as tesourinhas que 
comem ovos de mariposas e borboletas, pulgões e lagartas. 
 
Adulto de tesourinha 
 
Joaninhas 
Amigos, os bicho lixeiros, tanto as formas adultas como as jovens, comem ovos de 
mariposas e borboletas, pulgões e lagartas também. 
 
Larva de bicho lixeiro comendo lagarta. 
 
Larva 
de bicho lixeiro comendo pulgão. 
 
 As larvas de Syrphidae comem pulgões e os adultos comem pólen de flores. 
 
Adulto de Syrphidae comendo pólen. 
 
 
Larva de Syrphidae comendo pulgões. 
 
 
Pessoal, as vespas são excelentes predadoras de lagartas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Também nós temos percevejos que comem pulgões 
 
 
 
Também os percevejos podem comer lagartas 
 
 
 
E também comem besouros. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Amigos, as aranhas também são excelentes predadoras de insetos pragas como formigas e 
lagartas. 
 
Pessoal, nós também temos algumas vespas que colocam os seus ovos dentro lagartas. 
 
 
Vespa colocando ovos dentro da lagarta 
 
 
Outras vespas que colocam seus ovos dentro de pulgões. 
 
 
Amigos, algumas vespas também parasitam ovos de percevejos pragas. 
 
 
 
 
 
Ou dentro de ovos de mariposas e borboletas. Amigos, a mais famosa parasitóide de ovos 
de mariposas e borboletas pragas do mundo é o Trichogramma. 
 
Vespinha colocando ovos dentro dos ovos da mariposa 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Amigos, quando percebemos adultos das mariposas desfolhadoras na nossa lavoura de 
milho ou massas de seus ovos, nós podemos liberar esta vespinha, assim nós não vamos ter 
lagartas na lavoura. Bastam três cartelas comerciais de Trichogramma para combater as 
mariposas e borboletas em uma área de um hectare. 
 
Cartela com vespinhas Trichogramma 
 
Essas vespinhas, o Trichogramma, são vendidas por empresas no Brasil, consultar um 
extensionista da EMATER ou um engenheiro agrônomo para lhe indicar as empresas. Mas 
lembre-se novamente que essa vespinha parasita ovos. Portanto, devemos liberar as 
vespinhas no início do plantio, quando se detectam os primeiros adultos de mariposas e 
seus ovos! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Amigos, nós ainda temos alguns fungos, vírus e bactérias que causam doenças em insetos 
pragas, pois os insetos também ficam doentes. Um exemplo é a bactéria Bacillus, sendo 
vendidas por empresas no Brasil. 
 
 
Pessoal, nós também temos vírus que matam as lagartas, como o Baculovirus. 
 
 
 
 
 
 
 
Contudo, nós temos que pulverizar a nossa lavoura com esta bactéria no final do dia, pois 
os raios ultra violetasdo sol da manhã mata bactéria, vírus e fungo, reduzindo a eficiência. 
Não se preocupe esta bactéria, vírus e fungo é completamente inofensiva para as aves, os 
mamíferos, incluindo o homem, e para as plantas, além de não ter efeito poluente no 
ambiente. Mata apenas as lagartas quando pequenas. 
 
 
 
Amigos, alguns fungos também matam insetos. 
 
 
Esses fungos são produzidos no Brasil, lembrando que deve ser pulverizado no fim do dia 
por causa dos raios ultra violeta do sol da manhã bem como em períodos de alta umidade 
relativa do ar para que o fungo germine e mate as lagartas. 
 
 
Amigos, as lagartas morrem duras e em geral brancas. 
 
 
 
 
Lagartas mortas por fungos 
 
 
 
Amigos, nós estamos terminando mais uma aula, vamos fazer uma revisão do que foi 
visto?Vocês aprenderam como fazer a amostragem e tomar a decisão de controlar ou não as 
pragas. O importante de se fazer há amostragem é que reduz o número de pulverizações, 
economizando dinheiro e afetando menos o ambiente e a nossa saúde. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Vocês aprenderam a reconhecer as principais pragas de solo do nosso milharal. 
 
Larva alfinete 
 
Larva angorá 
 
Larva bicho bolo 
 
Larva arame 
 
Cupins 
 
Bem como as pragas que atacam a parte aérea do milho, como as folhas e espigas. 
 
Curuquerê dos capinzais Patriotinha 
 
Lagarta do cartucho do milho 
E vocês também viram as pragas que atacam a espiga do milho. 
 
Lagarta da espiga do milho. 
 
 
Mosca da espiga do milho. 
 
 
 
 
Vocês foram apresentados aos inimigos naturais das pragas de milho. 
 
Vespinha parasitando ovos de percevejos 
Vespinha 
colocando ovos dentro dos ovos da mariposa 
Vespa 
colocando ovos dentro da lagarta 
Adulto de tesourinha 
 
 
Aprenderam também outras táticas de controle, como exemplo é muito importante, que não 
se deve plantar milho perto de pastos, arroz, sorgo ou canavial. 
Canavial 
Arroz 
Pastagem
 
 
 
 
Que nós temos que fazer rotação de cultura, mas nunca com outra gramínea, como o arroz. 
Que nós devemos eliminar os restos culturais para eliminar as pragas logo após a colheita. 
E mais importante, que o manejo integrado de pragas, com várias práticas integradas e não 
isoladas, nos ajudam a reduzir as pragas nas culturas. 
Rotação
Milho
Milho
Leguminosas
Hortaliças
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Amigos, no caso de se usar inseticida, que seja um inseticida seletivo, ou seja, que mata a 
praga e não mata o inimigo natural. Nós devemos respeitar o período de carência, que é o 
prazo em dias da última aplicação até a colheita, assim não nos faz mal bem como ao 
consumidor. Somente aplicar inseticida se for de fato necessário e se não tiver outra 
alternativa. Lembrando de sempre consultar um agrônomo ou um extensionista da 
EMATER. Não se esqueçam de usar equipamento de proteção individual. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pessoal, agora vocês irão fazer uma pequena prova. Boa sorte! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TESTE 
Questão 1: Qual a principal praga do milho e qual o controle mais indicado? 
a) lagarta elasmo e inseticida. 
b) lagarta do cartucho do milho e Baculovirus. 
c) lagarta da espiga do milho e percevejo predador. 
d) lagarta rosca e trichogramma. 
 
Questão 2: Quantos pontos por talhão e quantas plantas por ponto a gente deve avaliar? 
a) 4 e 10. 
b) 5 e 15. 
c) 5 e 20. 
d) 4 e 20. 
 
Questão 3: Qual o nível de controle para a lagarta do cartucho do milho e até quando se 
deve avaliar para se ver a necessidade de controle? 
a) 10% de plantas atacadas e até 50 dias de idade. 
b) 20% de plantas atacadas e até 30 dias de idade. 
c) 10% de plantas atacadas e até 30 dias de idade 
d) 20% de plantas atacadas e até 50 dias de idade 
GABARITO 
 
Gabarito 
Questão Resposta 
1 B 
2 C 
3 B 
 
Referências consultadas ou indicadas 
 
 GALLO, D. et al. Manual de Entomologia Agrícola. Ed. Agronômica Ceres. São Paulo, 
2002. 920p. 
 PICANÇO 2000. Apostila Didática. UFV- Viçosa, 308p. 
 AGRICULTURA familiar: portifólio de tecnologias. Sete Lagoas: Embrapa Milho e 
Sorgo, 2003. 26 p. 
 www.ambientebrasil.com.br 
 www.andef.com.br/ 
www.cnpms.embrapa.br 
 
Literatura Indicada para crianças que aborda pragas e como combatê-las: 
���� Demolin, G. A grande Guerra. Ed. Armazém de Idéias, Belo Horizonte, 2006. 80p. 
���� Demolin, G. Um conto no Velho Chico. Ed. Armazém de Idéias, Belo Horizonte, 
2003. 40p.

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