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Psicometria e Psicologia do Transito

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CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DE JUIZ DE FORA 
CRYSTAL FARIA VALLE 
HENRIQUE DE SOUSA FERREIRA TEXEIRA 
RAÍSSA PORTELA TEIXEIRA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PSICOMETRIA: 
PSICOLOGIA DO TRÂNSITO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Juiz de Fora 
2015 
 
CRYSTAL FARIA VALLE 
HENRIQUE DE SOUSA FERREIRA TEXEIRA 
RAÍSSA PORTELA TEIXEIRA 
 
 
 
 
 
 
 
PSICOMETRIA: 
PSICOLOGIA DO TRÂNSITO 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho apresentado à docente Marlene Martins 
Pereira, como pré-requisito parcial para a 
conclusão da disciplina Fundamentos de Avaliação 
Psicológica, do Curso de Graduação de Psicologia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Juiz de Fora 
2015 
 
SUMÁRIO 
 
 
 
1 INTRODUÇÃO ........................................................................................... 3 
2 PSICOMETRIA DO TRÂNSITO: AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA ............... 3 
3 TESTES DE PERSONALIDADE ............................................................... 6 
3.1 Palográfico ................................................................................................. 6 
3.2 PFISTER .................................................................................................... 7 
4 TESTES DE ATENÇÃO ............................................................................. 7 
4.1 Teaco ......................................................................................................... 7 
4.2 Teadi .......................................................................................................... 8 
4.3 Tacom B ..................................................................................................... 8 
4.4 Tadim ......................................................................................................... 8 
 Considerações Finais .............................................................................. 9 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
 No início do século XX, os primeiros automóveis e caminhões começaram a 
circular no Brasil. Era o início de um projeto coletivo em que o transporte rodoviário 
assumiria um papel fundamental nos deslocamentos. Embora a produção e o uso 
em massa do automóvel tenham contribuído sobremaneira no desenvolvimento 
econômico do país, engendrou sérios problemas de segurança e saúde pública, em 
decorrência dos acidentes de trânsito que começaram a se intensificar na década de 
1940 (Antipoff, 1956). Consequência disso, as autoridades da época buscaram 
desenvolver e implementar medidas preventivas, dentre elas, a seleção médica e 
psicotécnica. Esta, por sua vez, tinha a finalidade de restringir o acesso ao volante 
das pessoas consideradas propensas a se envolver em acidentes de trânsito. 
 Nesse momento histórico, em que havia forte demanda social e justificativas 
científicas para implementar um processo de avaliação psicológica de condutores, a 
psicologia começou a contribuir com o trânsito rodoviário brasileiro. A partir da 
aplicação de técnicas psicológicas nos motoristas, notadamente pelos engenheiros 
(considerados os primeiros "psicólogos do trânsito"), formou-se um campo de 
trabalho e uma área de atuação profissional que posteriormente viria a ser chamada 
de Psicologia do Trânsito. 
 A Psicologia do Trânsito entrou em vigor no ano de 1951. O desenvolvimento 
dos primeiros estudos para o exercício fundamentado desta prática, assim como das 
aplicações dos testes, ficou sob a responsabilidade do Instituto de Seleção e 
Orientação Profissional (ISOP), no Rio de Janeiro. 
 Atualmente, a avaliação psicológica no contexto do trânsito tem recebido 
destaque na psicologia nos últimos anos diante das mudanças na legislação e 
questionamentos acerca das práticas e da sua validade. 
 
 
 
2 PSICOMETRIA DO TRÂNSITO: AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA 
 
 A Avaliação Psicológica no contexto do Trânsito é um processo técnico-
científico de coleta de dados, estudos e interpretação de informações a respeito dos 
fenômenos psicológicos dos indivíduos. É um processo de conhecimento do outro 
de forma científica e especializada. Dentre os instrumentos psicológicos utilizados 
para a avaliação psicológica encontram-se os testes, entrevistas, questionários e 
observações. 
 O ato de dirigir é complexo, envolve diversas competências, habilidades e 
atitudes e requer do motorista um bom nível de maturidade emocional e capacidade 
intelectual, as quais lhe permitem interpretar estímulos e reagir estrategicamente no 
trânsito. Sendo assim, a CNH não pode ser considerada como um direito de todos, 
mas sim como uma permissão, um privilégio que o Estado concede àquelas pessoas 
que se mostram capazes e aptas para obtê-la. Portanto, a avaliação psicológica tem 
por finalidade contribuir para promover a segurança dos motoristas, já que o 
psicólogo é um dos responsáveis pela liberação do candidato para a direção de 
veículos automotores. 
 Para buscar resolver a problemática da inexistência de um perfil descritor do 
motorista, o Conselho Federal de Psicologia (2000, p. 3), com a Resolução CFP no 
012/2000, realizou uma tentativa de sistematização mais objetiva das características 
do condutor que é submetido à avaliação pericial, embora reconhecendo "a 
impossibilidade de estabelecer um perfil diferenciado para condutores amadores e 
profissionais, o que será objeto de investigações futuras". Nessa resolução, ficou 
determinado que o perfil psicológico do candidato à CNH e do condutor de veículos 
automotores deve considerar: 
• Nível intelectual capaz de analisar, sintetizar e estabelecer julgamento diante 
de situações problemáticas (somente para as categorias C, D, E). 
 
• Nível de atenção capaz de discriminar estímulos e situações adequados 
para a execução das atividades relacionadas à condução de veículos. 
 
• Nível psicomotor capaz de satisfazer as condições práticas de coordenação 
entre as funções psicológicas e as áreas audiovisiomotoras. 
 
• Personalidade, respeitando as características de adequação exigidas por 
cada categoria. 
 
• Nível psicofísico, considerando a possibilidade de adaptação dos veículos 
automotores para os deficientes físicos. 
 
 Nota-se que a resolução citada não determina quais seriam esses "níveis 
capazes" e não faz referência aos pontos de corte que deveriam ser adotados. O 
que levou a gerar diversos instrumentos de medidas para avaliar o condutor em todo 
o país, entre eles estão: G-36, G-38 e R-1 (Testes Não-Verbais de Inteligência); 
CPS (Escalas de Personalidade de Comrey); BFM-1 (Bateria de Funções Mentais 
para Motoristas – Teste de Atenção); BFM-2 (Teste de Memória); BFM-3 (Teste de 
Raciocínio Lógico); AC (Atenção Concentrada); IFP (Inventário Fatorial de 
Personalidade); Z-Teste-Zulliger (Teste de Pesonalidade); STAXI (Inventário de 
Expressão de Raiva como Estado e Traço); HTP (Teste Projetivo de Personalidade); 
PFISTER (Teste das Pirâmides); PMK (Psicodiagnóstico Miocinético); entre outros. 
Destaca-se que o uso do teste PMK foi suspenso no ano de 2012 pelo SATEPSI 
– Sistema de Avaliação de Testes Psicológicos do Conselho Federal de Psicologia 
(CFP), buscando algumas adequações. A aplicação do PMK, com uma seqüência 
de falhas e descumprimento de normas instituídas pelo CFP resultou na sua 
suspensão. Entretanto já está em análise uma nova versão, instituída PMK 2012, 
que tem como objetivo analisar os estudos que atendem aos critérios obrigatórios 
instituídos pelo Conselho Federal de Psicologia. Caso seja aprovado, o teste voltará 
ao uso profissional dos psicólogos (CONSELHO REGIONAL DE PSICOLOGIA SP, 
2012). Já os instrumentos de medidaspara avaliar o condutor do município de 
Santos Dumont, são eles: Palográfico, PFISTER (Testes de Personalidade), Teaco, 
Teadi, Tacom B e Tadim (Testes de Atenção). 
 
3 TESTES DE PERSONALIDADE 
3.1 Palográfico 
 
 O teste Palográfico é muito comum e bastante utilizado por psicólogos 
recrutadores em diversos concursos e empresas. Trata-se de um teste projetivo 
(subjetivo) de grafismo que visa à avaliação da personalidade. É baseado na 
realização de traços (palos) pelo sujeito. Apresenta dados de ritmo e qualidade de 
trabalho, inibição, elação, depressão, temperamento, constituição tipológica, 
inteligência, etc. 
 O psicólogo nunca deve dizer que se trata de um teste de personalidade. 
Deve ser informado aos candidatos que este é apenas um “teste de resistência”. É 
fornecida uma folha sem divisão de linhas, com margens. Há 3 palos na primeira 
linha e 1 palo na segunda linha já impressos, com altura de 7 mm, que devem ser 
imitados no decorrer do teste. Nesta folha, o candidato deverá riscar com um lápis 
tantos traços verticais quanto puder e o mais perfeitos possível, no tempo de 5 
(cinco) minutos. A cada minuto será dado o comando “sinal” pelo psicólogo, no qual 
o candidato deverá riscar um traço na horizontal, continuando a fazer traços na 
vertical. Ex.: |||||||||||||||||||-|||||||||||||||||-|||||||||||||||||||-|||||||||||||||||||-||||||||||||||||| 
Há um treino inicial de 2 minutos e 30 segundos, dividido em 5 tempos de 30 
segundos cada, e após um intervalo de 2 a 3 minutos é realizado o teste. 
 A correção do Palográfico considera as análises quantitativa e qualitativa. 
 
3.2 PFISTER 
 Esse teste projetivo foi criado pelo suíço Max Pfister nos anos 50. É um 
instrumento que avalia aspectos da personalidade, destacando principalmente a 
dinâmica afetiva e indicadores relativos a habilidades cognitivas do indivíduo. No 
Brasil, este instrumento foi introduzido por Fernando de Villemor Amaral na década 
de 70, tendo posteriormente outros manuais lançados sobre a técnica. Esse teste é 
composto, essencialmente, por uma folha padrão com três pirâmides, com 15 
quadrados vazios a serem preenchidos com quadrados coloridos em 24 tonalidades 
a partir de dez cores fundamentais: azul, vermelho, verde, violeta, laranja, amarelo, 
castanho, preto, branco e cinza. 
4 TESTES DE ATENÇÃO 
4.1 Teaco 
 O Teste de Atenção Concentrada – TEACO, avalia a capacidade de uma 
pessoa em selecionar apenas uma fonte de informação diante de vários estímulos 
distratores em um tempo pré-determinado. As normas do instrumento estão 
adequadas para pessoas que procuram a avaliação psicológica pericial para CNH e 
para a população geral. Portanto, o teste também pode ser utilizado nas áreas de 
recrutamento e seleção; avaliação para porte de arma e outras, onde se pretenda 
avaliar atenção concentrada. 
4.2 Teadi 
 O Teste de Atenção Dividida (TEADI) fornece uma medida referente à 
capacidade da pessoa dividir a atenção, ou seja, a capacidade do indivíduo para 
procurar mais de dois estímulos simultaneamente. 
 O TEADI mede a capacidade do indivíduo de dividir a atenção. Tal medida é 
baseada nos estímulos que deveriam ser marcados e que foram assinalados 
devidamente, subtraindo-se os erros e omissões, ou seja, estímulos distratores que 
não deveriam ser assinalados, mas o foram, e estímulo salvo que não foram 
marcados. No total, o teste se apresenta com 450 estímulos, distribuídos em 30 
linhas. O tempo médio de aplicação é de 5 minutos. 
4.3 Tacom B 
 Elaborado com a finalidade de investigar, avaliar e mensurar a Atenção 
Concentrada de motoristas, verifica a rapidez ou a lentidão com que o candidato se 
concentra na tarefa de focalizar sua atenção a estímulos específicos, com 
características comuns (atenção concentrada). Pode ser aplicado individual ou 
coletivamente, no tempo de 1 minuto e 30 segundos, desde sujeitos alfabetizados 
até sujeitos com nível superior de instrução, com a faixa etária mínima de 18 anos 
completos até 59 anos completos. 
4.4 Tadim 
 O TADIM é um teste de atenção difusa, que "é uma função mental que 
focaliza, de uma só vez, diversos estímulos que estão dispersos espacialmente , 
realizando uma captação rápida de informações e fornecendo um conhecimento 
instantâneo para o individuo.". Nesse teste temos 4 minutos para marcar o maior 
número possível de placas, em sequencia numérica e circular o ultimo ao final desse 
tempo. 
 Na correção a obtenção do resultado é feita pegando o valor encontrado na 
placa circulada (Valor Bruto) menos a quantidade de placas de valor menor que não 
foram marcadas. Nos manuais de avaliação, existe uma tabela de avaliação 
diferenciada de acordo com a escolaridade. Divididos em ensino fundamental 
incompleto, ensino fundamental completo, ensino médio e ensino superior, logo as 
exigências aumentam junto com a escolaridade. 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
 Vivemos numa sociedade obcecada por automóveis, nunca se priorizou tanto 
o ter um carro. Antes o que era objeto de utilidade, já alcança o patamar de objeto 
de luxo e poder. A Psicologia vem atuando nas mais diversas áreas no transito, 
tanto na direção defensiva quanto no comportamento dos mais diversos tipos de 
motoristas. Uma das causas complicadoras do trabalho do psicólogo,vem sendo 
justamente a grande incidência de acidentes, muitos deles e levando o indivíduo a 
morte. Mesmo que o que interesse ao psicólogo não seja o acidente em si, cabe 
estudar o acidente como “consequência” de um mau comportamento, de algum 
processo psicológico que não funcionou bem, nos casos em que o fator humano é o 
principal.

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