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A Queixa escolar e o predominio de uma visão de mundo

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A Queixa escolar e o predomínio de uma visão de mundo
O texto trata se de queixas escolar e a relação com o psicólogo Souza cita que os altos índices de exclusão escolar e a baixa remuneração aos professores, baixo índice de investimento em educação pública em relação ao produto interno, falta de valorização, entre outros. O processo de seletividade na escolarização tem como informação que a maioria das crianças reprovadas ou que ‘’evadem’’ é a que frequenta as escolas públicas das redes estadual e municipal de educação, provenientes das chamadas mais pobres população.
A presença dos problemas da sala de aula muitas vezes reflete nos serviço de atendimento de saúde mental, por outro lado metade das crianças encaminhada para atendimento psicológico era de ingressante que o professor acreditava que apresentava problema na aprendizagem sem buscar conhecer o aluno antes, podendo olhar como um olhar clinico do professor representando sendo um inicio precoce das responsabilidades do aluno por suas dificuldades escolares.
Souza cita que os encaminhamentos pela escola (50%) uma parte dos pais (26%) e outros profissionais, incluindo os da área medica (23%) pediatra, clínicos e psiquiatras. A maioria dos encaminhados de 0 a 15 anos se concentra na faixa etária de 6 a 10 anos (59%), com pico entre as idades de 8 a 9 anos. Sendo considerados mau desempenho escolar (41%), comportamentos agressivos ou brigas (28%) e dificuldades na fala (25%).
Constasse também a presença maciça de queixas escolares nos atendimento realizados pelos psicólogos na maioria dos casos o encaminhamento feito por profissionais de Psicologia refere-se a problemas vividos pelas crianças no processo da aprendizagem escolar, oque falta, o problema é o aluno ou o professor, é a falta de percepção diante da situação, falta acompanhamento, compreensão, visando que é uma serie de fatores envolvidos tanto na aprendizagem como no desenvolvimento entre outros fatores. Tanto o profissional escolar quanto o psicólogos devem trabalha junto para poder visualizar o que esta acontecendo sendo que isso não ocorre, pois cada um quer trabalha por si próprio ou não á oportunidade. 
	A presença da atitude diagnóstica escola ou preditiva da performance de atuação da criança é muito preocupante em função das consequências que terão a esse aluno iniciante, nesse contexto contato face a face, na sala de aula, ambiente familiar, emocional, dificuldades, conflitos internos e externos, crianças portadoras de dificuldade. 
‘’Eu não sei por que na escola ele não aprende porque eu acho ele um menino muito esperto. Faz um monte de cosias pra mim. Ajuda muito em casa! Ele me ajuda a fazer contas, ler coisas, pega ônibus. E a professora diz que ele não aprende. Não sei o que é’’. 
‘’ ele lê pra mim as cartas que chegam, todinhas, e na aula a professora diz que ele não quer ler’’.
O discurso da escola é vivido, em geral de maneira ambígua pelos pais, pois por outro lado a convivência diária com as crianças possibilita um certa percepção de seu potencial e de suas realizações e por outro lado a escola e o professor com autoridade que possui e a legitimidade do saber, dizendo o contrario.
	Souza cita que as maiorias dos psicólogos que emitem laudo a respeito da criança com dificuldade escolar desconhecem a força desse instrumento no meio escolar, cita também que os psicólogos que emitem laudos psicológicos encaminhando crianças para classe especiais para deficiências mentais de rede estadual de ensino, desconhecem informações mínimas educacionais de uma criança necessita ter no mínimo duas repetências na mesma serie e ser portador de uma deficiência mental leve (educável) para vir a pertencer a uma classe. 
A causa do fracasso escolar na maioria das praticas psicológicas é entendida como um problema no âmbito emocional que revela no inicia do processo de escolarização em função dos desafios apresentados nesse momento do desenvolvimento da criança. Sendo o principal instrumento psicológico no processo avaliativo passa a ser os testes psicológicos de nível intelectual, de percepção visomotora, projetivo ou ainda de prontidão. Os procedimentos psicológicos utilizados para explicar e atender a queixa escolar são os mesmos instrumentos psicológicos utilizados para queixas de outras naturezas.
Analisa a relação entre a subjetividade e os mecanismo escolar, afirmando que se trata de negar a influencia dos conflitos psíquicos vivenciados pela criança mas de considerar que as relações contribuem, modificam ou reforçam esses conflitos, criando e recriando inúmeras outras situações. 
Cita também ‘’aspectos reais e imaginários convivem no espaço intermediário entre o individuo e o ambiente. A experiência cultural supõe a possibilidade de criar e recriar o que já foi construído pela humanidade através dos mecanismos de ilusão e desilusão. Através da capacidade criativa o sujeito pode reinaugurar constantemente a experiência vivida, descobrindo seu próprio ‘’Self’’, ao mesmo tempo em que descobre o mundo’’.
Ela é reflexo de uma visão de mundo que explica a realidade a partir de estruturas psíquicas e nega as influencias ou determinações das relações institucionais e sociais sobre o psiquismo, encobrindo as arbitrariedade os estereótipos e preconceitos de que as crianças das classes populares são vitimas no processo educacional e social.

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