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INSS 
DIREITO PREVIDENCIÁRIO 
FREDERICO AMADO 
 
1 
SERVIÇO SOCIAL 
Art. 88. Compete ao Serviço Social esclarecer junto 
aos beneficiários seus direitos sociais e os meios de 
exercê-los e estabelecer conjuntamente com eles o 
processo de solução dos problemas que emergirem 
da sua relação com a Previdência Social, tanto no 
âmbito interno da instituição como na dinâmica da 
sociedade. 
§ 1º Será dada prioridade aos segurados em 
benefício por incapacidade temporária e atenção 
especial aos aposentados e pensionistas. 
§ 2º Para assegurar o efetivo atendimento dos 
usuários serão utilizadas intervenção técnica, 
assistência de natureza jurídica, ajuda material, 
recursos sociais, intercâmbio com empresas e 
pesquisa social, inclusive mediante celebração de 
convênios, acordos ou contratos. 
§ 3º O Serviço Social terá como diretriz a 
participação do beneficiário na implementação e no 
fortalecimento da política previdenciária, em 
articulação com as associações e entidades de 
classe. 
§ 4º O Serviço Social, considerando a 
universalização da Previdência Social, prestará 
assessoramento técnico aos Estados e Municípios 
na elaboração e implantação de suas propostas de 
trabalho. 
Objetivo: esclarecer junto aos beneficiários seus 
direitos sociais e os meios de exercê-los e 
estabelecer conjuntamente com eles o processo de 
solução dos problemas que emergirem da sua 
relação com a Previdência Social, tanto no âmbito 
interno da instituição como na dinâmica da 
sociedade. 
Beneficiários: todos os segurados e dependentes. 
Carência: inexiste. 
Outras informações: 
A) Será dada prioridade aos segurados em benefício 
por incapacidade temporária e atenção especial aos 
aposentados e pensionistas. 
HABILITAÇÃO/REABILITAÇÃO PROFISSIONAL 
Art. 89. A habilitação e a reabilitação profissional e 
social deverão proporcionar ao beneficiário 
incapacitado parcial ou totalmente para o trabalho, 
e às pessoas portadoras de deficiência, os meios 
para a (re)educação e de (re)adaptação profissional 
e social indicados para participar do mercado de 
trabalho e do contexto em que vive. 
Parágrafo único. A reabilitação profissional 
compreende: 
a) o fornecimento de aparelho de prótese, órtese e 
instrumentos de auxílio para locomoção quando a 
perda ou redução da capacidade funcional puder 
ser atenuada por seu uso e dos equipamentos 
necessários à habilitação e reabilitação social e 
profissional; 
b) a reparação ou a substituição dos aparelhos 
mencionados no inciso anterior, desgastados pelo 
uso normal ou por ocorrência estranha à vontade 
do beneficiário; 
c) o transporte do acidentado do trabalho, quando 
necessário. 
Art. 90. A prestação de que trata o artigo anterior é 
devida em caráter obrigatório aos segurados, 
inclusive aposentados e, na medida das 
possibilidades do órgão da Previdência Social, aos 
seus dependentes. 
Art. 91. Será concedido, no caso de habilitação e 
reabilitação profissional, auxílio para tratamento ou 
exame fora do domicílio do beneficiário, conforme 
dispuser o Regulamento. 
Art. 92. Concluído o processo de habilitação ou 
reabilitação social e profissional, a Previdência 
Social emitirá certificado individual, indicando as 
 
 
 
 
 
 
 
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INSS 
DIREITO PREVIDENCIÁRIO 
FREDERICO AMADO 
 
2 
atividades que poderão ser exercidas pelo 
beneficiário, nada impedindo que este exerça outra 
atividade para a qual se capacitar. 
 
Art. 93. A empresa com 100 (cem) ou mais 
empregados está obrigada a preencher de 2% (dois 
por cento) a 5% (cinco por cento) dos seus cargos 
com beneficiários reabilitados ou pessoas 
portadoras de deficiência, habilitadas, na seguinte 
proporção: 
 I - até 200 empregados......... ...2%; 
 II - de 201 a 500........................3%; 
 III - de 501 a 1.000....................4%; 
 IV - de 1.001 em diante. ...........5%. 
§ 1º A dispensa de trabalhador reabilitado ou de 
deficiente habilitado ao final de contrato por prazo 
determinado de mais de 90 (noventa) dias, e a 
imotivada, no contrato por prazo indeterminado, só 
poderá ocorrer após a contratação de substituto de 
condição semelhante. 
§ 2º O Ministério do Trabalho e da Previdência 
Social deverá gerar estatísticas sobre o total de 
empregados e as vagas preenchidas por 
reabilitados e deficientes habilitados, fornecendo-
as, quando solicitadas, aos sindicatos ou entidades 
representativas dos empregados. 
ACUMULAÇÃO DE BENEFÍCIOS 
Art. 124. Salvo no caso de direito adquirido, não é 
permitido o recebimento conjunto dos seguintes 
benefícios da Previdência Social: 
I - aposentadoria e auxílio-doença; 
II - mais de uma aposentadoria; 
III - aposentadoria e abono de permanência em 
serviço; 
IV - salário-maternidade e auxílio-doença; 
V - mais de um auxílio-acidente; 
VI - mais de uma pensão deixada por cônjuge ou 
companheiro, ressalvado o direito de opção pela 
mais vantajosa 
Parágrafo único. É vedado o recebimento conjunto 
do seguro-desemprego com qualquer benefício de 
prestação continuada da Previdência Social, exceto 
pensão por morte ou auxílio-acidente. 
Vale ressaltar a inovação do artigo 167, §2º, do RPS, 
que permite a acumulação do seguro-desemprego 
com o auxílio-reclusão. 
TAMBÉM NÃO É PERMITIDA A ACUMULAÇÃO: 
A) Auxílio-acidente com aposentadoria (após a Lei 
9.528/97); 
B) Amparo assistencial do idoso ou deficiente com 
benefício previdenciário (artigo 20, §4º, da Lei 
8.742/93), exceto com as pensões especiais 
indenizatórias (artigo 5º, do Decreto 6.214/2007); 
C) Auxílio-doença com auxílio-acidente, se a causa 
for a mesma, vez que a percepção do auxílio-
acidente pressupõe a cessação do auxílio-doença 
(artigo 86, §2º, da Lei 8.213/91); 
TNU, Súmula 36- “Não há vedação legal à 
cumulação da pensão por morte de trabalhador 
rural com o benefício da aposentadoria por 
invalidez, por apresentarem pressupostos fáticos e 
fatos geradores distintos”. 
Momento questão 
21- (TÉCNICO 2012) Em relação ao valor da renda 
mensal dos benefícios, é correto afirmar que 
(A) o auxílio-doença corresponde a 100% (cem por 
cento) do salário de benefício. 
 
 
 
 
 
 
 
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INSS 
DIREITO PREVIDENCIÁRIO 
FREDERICO AMADO 
 
3 
(B) a aposentadoria por invalidez corresponde a 
91% (noventa e um) por cento do salário de 
benefício. 
(C) a aposentadoria por idade corresponde a 70% 
(setenta por cento) do salário de benefício. 
(D) a renda mensal da aposentadoria especial não 
está sujeita ao fator previdenciário. 
(E) a renda mensal da aposentadoria por tempo de 
contribuição não está sujeita ao fator 
previdenciário. 
Gabarito oficial: Letra D. 
22- (PERITO 2012) Apenas em relação aos 
segurados, NÃO fazem parte das prestações 
previdenciárias compreendidas pelo Regime Geral 
de Previdência Social: 
(A) auxílio-acidente e aposentadoria por idade. 
(B) aposentadoria por invalidez e salário família. 
(C) auxílio-reclusão e reabilitação profissional. 
(D) auxílio-doença e aposentadoria especial. 
(E) salário-maternidade e aposentadoria por tempo 
de contribuição. 
Gabarito oficial: Letra C. 
23- - (TÉCNICO 2012) Lúcia exerce a atividade de 
professora do ensino fundamental desde dezembro 
de 1986, tem 56 anos de idade e pretende obter 
benefício previdenciário em dezembro de 2011. 
Nessa situação, segundo o INSS, Lúcia tem direito a 
(A) aposentadoria por idade. 
(B) auxílio-doença. 
(C) aposentadoria especial. 
(D) aposentadoriapor invalidez. 
(E) aposentadoria por tempo de contribuição. 
Gabarito oficial: Letra E. 
24- (TÉCNICO 2012) João é carpinteiro, exerce 
atividade como empregado da empresa Carpintaria 
São José desde dezembro de 2010. Ele sofreu 
acidente não relacionado ao trabalho, ocasião em 
que teve limitada a flexão de seu membro superior 
direito, lesão esta já consolidada. João passou por 
reabilitação profissional e foi treinado para outra 
profissão e não se recolocou ainda no mercado de 
trabalho. Nessa situação, João tem direito a 
(A) auxílio-doença seguido de auxílio-acidente. 
(B) aposentadoria especial. 
(C) aposentadoria por invalidez. 
(D) aposentadoria especial. 
(E) aposentadoria por invalidez seguida de auxílio-
acidente. 
Gabarito oficial: Letra A. 
25- (TÉCNICO 2012) Cláudio exerceu atividade de 
caldeireiro na fábrica X de 01 de janeiro de 2009 a 
01 de julho de 2009 e sofreu acidente de trabalho 
que acarretou a perda de dois dedos da mão. Nessa 
situação, Cláudio 
(A) não terá direito a receber benefício 
previdenciário por ausência do cumprimento do 
período de carência. 
(B) receberá auxílio-doença e após a consolidação 
da perda dos dedos, auxílio-acidente. 
(C) terá direito à reabilitação profissional e 
aposentadoria por invalidez. 
(D) não terá direito a benefício. 
(E) terá direito a auxílio-acidente e aposentadoria 
por invalidez, após a consolidação da perda dos 
dedos. 
Gabarito oficial: Letra B. 
 
 
 
 
 
 
 
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INSS 
DIREITO PREVIDENCIÁRIO 
FREDERICO AMADO 
 
4 
26- (PERITO 2012) Rita de Cássia foi empregada 
durante 26 (vinte e seis) anos e aposentou-se por 
tempo de contribuição. Após dois anos de sua 
aposentadoria, ela retornou a trabalhar em outro 
emprego. Na situação ora proposta, em relação ao 
novo contrato de trabalho e à cumulação de 
benefícios, é correto afirmar que Rita de Cássia 
(A) poderá cumular os benefícios de aposentadoria 
e auxílio-doença. 
(B) sendo demitida sem justa causa terá direito ao 
seguro-desemprego. 
(C) sendo demitida sem justa causa é vedado o 
recebimento conjunto do seguro-desemprego com 
o benefício de aposentadoria por tempo de serviço. 
(D) poderá cumular os benefícios de aposentadoria 
e auxílio-acidente. 
(E) recebendo aposentadoria por tempo de 
contribuição e voltando a exercer atividade 
remunerada, não terá de contribuir, 
obrigatoriamente, para o INSS. 
Gabarito oficial: Letra C. 
DECADÊNCIA DECENAL REVISIONAL 
Art. 103. É de dez anos o prazo de decadência de 
todo e qualquer direito ou ação do segurado ou 
beneficiário para a revisão do ato de concessão de 
benefício, a contar do dia primeiro do mês seguinte 
ao do recebimento da primeira prestação ou, 
quando for o caso, do dia em que tomar 
conhecimento da decisão indeferitória definitiva no 
âmbito administrativo 
Súmula 64, TNU - O direito à revisão do ato de 
indeferimento de benefício previdenciário ou 
assistencial sujeita-se ao prazo decadencial de dez 
anos. 
27- (TÉCNICO 2012) José pleiteou aposentadoria 
por tempo de contribuição perante o INSS, que foi 
deferida pela autarquia e pretende a revisão do ato 
de concessão do benefício para alterar o valor da 
renda mensal inicial. O prazo decadencial para o 
pedido de José é de 
(A) dez anos contados a partir do primeiro dia do 
mês seguinte ao do recebimento da primeira 
prestação. 
(B) cinco anos contados a partir do primeiro dia do 
mês seguinte ao do recebimento da primeira 
prestação. 
(C) três anos contados a partir do primeiro dia do 
mês seguinte ao do recebimento da primeira 
prestação. 
(D) cinco anos contados da ciência da decisão que 
deferiu o benefício. 
(E) dez anos contados da ciência da decisão que 
deferiu o benefício. 
Gabarito oficial: Letra A. 
 
AUTOTUTELA DA PREVIDÊNCIA 
Art. 103-A. O direito da Previdência Social de 
anular os atos administrativos de que decorram 
efeitos favoráveis para os seus beneficiários decai 
em dez anos, contados da data em que foram 
praticados, salvo comprovada má-fé. 
§ 1o No caso de efeitos patrimoniais contínuos, o 
prazo decadencial contar-se-á da percepção do 
primeiro pagamento. 
§ 2o Considera-se exercício do direito de anular 
qualquer medida de autoridade administrativa que 
importe impugnação à validade do ato. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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PRESCRIÇÃO GERAL 
ARTIGO 103.... 
Parágrafo único. Prescreve em cinco anos, a contar 
da data em que deveriam ter sido pagas, toda e 
qualquer ação para haver prestações vencidas ou 
quaisquer restituições ou diferenças devidas pela 
Previdência Social, salvo o direito dos menores, 
incapazes e ausentes, na forma do Código Civil 
PRESCRIÇÃO ACIDENTÁRIA 
Art. 104. As ações referentes à prestação por 
acidente do trabalho prescrevem em 5 (cinco) anos, 
observado o disposto no art. 103 desta Lei, 
contados da data: 
I - do acidente, quando dele resultar a morte ou a 
incapacidade temporária, verificada esta em perícia 
médica a cargo da Previdência Social; ou 
II - em que for reconhecida pela Previdência Social, 
a incapacidade permanente ou o agravamento das 
seqüelas do acidente. 
DISPOSIÇÕES DIVERSAS – BENEFÍCIOS 
Art. 101. O segurado em gozo de auxílio-doença, 
aposentadoria por invalidez e o pensionista inválido 
estão obrigados, sob pena de suspensão do 
benefício, a submeter-se a exame médico a cargo 
da Previdência Social, processo de reabilitação 
profissional por ela prescrito e custeado, e 
tratamento dispensado gratuitamente, exceto o 
cirúrgico e a transfusão de sangue, que são 
facultativos. 
 Art. 112. O valor não recebido em vida pelo 
segurado só será pago aos seus dependentes 
habilitados à pensão por morte ou, na falta 
deles, aos seus sucessores na forma da lei 
civil, independentemente de inventário ou 
arrolamento. 
 
 Art. 114. Salvo quanto a valor devido à 
Previdência Social e a desconto autorizado 
por esta Lei, ou derivado da obrigação de 
prestar alimentos reconhecida em sentença 
judicial, o benefício não pode ser objeto de 
penhora, arresto ou seqüestro, sendo nula de 
pleno direito a sua venda ou cessão, ou a 
constituição de qualquer ônus sobre ele, bem 
como a outorga de poderes irrevogáveis ou 
em causa própria para o seu recebimento. 
 Art. 120. Nos casos de negligência quanto 
às normas padrão de segurança e higiene 
do trabalho indicados para a proteção 
individual e coletiva, a Previdência Social 
proporá ação regressiva contra os 
responsáveis (AÇÃO REGRESSIVA DA 
PREVIDÊNCIA SOCIAL). 
 Art. 121. O pagamento, pela Previdência 
Social, das prestações por acidente do 
trabalho não exclui a responsabilidade civil 
da empresa ou de outrem. 
 Art. 126. Das decisões do Instituto Nacional 
do Seguro Social-INSS nos processos de 
interesse dos beneficiários e dos 
contribuintes da Seguridade Social caberá 
recurso para o Conselho de Recursos da 
Previdência Social, conforme dispuser o 
Regulamento. 
§ 3º A propositura, pelo beneficiário ou 
contribuinte, de ação que tenha por objeto 
idêntico pedido sobre o qual versa o 
processo administrativo importa renúncia 
ao direito de recorrer na esfera 
administrativa e desistência do recurso 
interposto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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DIREITO PREVIDENCIÁRIO 
FREDERICO AMADO 
 
6 
28- (TÉCNICO 2012) Maria requereu aposentadoria 
especial e teve seu pedido indeferido pela Agência 
da PrevidênciaSocial. Nessa situação, Maria poderá 
interpor recurso para: 
(A) Câmara de Julgamento. 
(B) Ministério da Previdência Social. 
(C) Junta de Recursos da Previdência Social. 
(D) Gerência Executiva. 
(E) Juizado Especial Federal. 
Gabarito oficial: Letra C. 
 Art. 105. A apresentação de documentação 
incompleta não constitui motivo para 
recusa do requerimento de benefício. 
DESAPOSENTAÇÃO 
A desaposentação é a renúncia da aposentadoria 
por requerimento do segurado, com o intuito de 
obter alguma vantagem previdenciária. Com 
efeito, de acordo com o artigo 11, §3º, da Lei 
8.213/91, o aposentado que desenvolver atividade 
remunerada será filiado obrigatório no que 
concerne a essa atividade, devendo pagar as 
respectivas contribuições previdenciárias. 
Todavia, é preciso salientar que a desaposentação 
carece de previsão legal expressa, sendo indeferida 
administrativamente pelo INSS, vez que a 
Administração Pública apenas poderá agir quando 
exista autorização legal, à luz do Princípio da 
Legalidade Administrativa. 
 Apesar disso, o STJ vem admitindo a 
desaposentação com eficácia prospectiva, ou seja, 
sem determinar que o segurado devolva as parcelas 
já percebidas a título de aposentadoria: 
“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. 
PREVIDENCIÁRIO. ANÁLISE DE DISPOSITIVOS 
CONSTITUCIONAIS. INVIABILIDADE. COMPETÊNCIA 
DO EXCELSO PRETÓRIO. APOSENTADORIA. DIREITO 
PATRIMONIAL DISPONÍVEL. RENÚNCIA. 
POSSIBILIDADE. PRECEDENTES. 1. A via especial, 
destinada à uniformização do Direito federal, não 
se presta à análise de dispositivos da Constituição 
da República, ainda que para fins de 
prequestionamento, sob pena, inclusive, de 
usurpação de competência da Suprema Corte. 
2. A jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça 
tem reiteradamente se firmado no sentido de que é 
plenamente possível a renúncia à aposentadoria, 
por constituir direito patrimonial disponível. 3. 
Agravo regimental a que se nega provimento” 
(AGREsp 1.055.431, 6ª Turma, de 15.10.2009). 
A questão está sendo julgada pelo STF, através do 
RE 381.367, relatado pelo Min. Marco Aurélio, que 
proferiu voto favorável à desaposentação, tendo o 
julgamento sido suspenso por pedido de vista do 
Min. Dias Toffoli, conforme demonstra passagem 
do Informativo 600. 
JUSTIFICAÇÃO ADMINISTRATIVA 
 Mediante justificação processada perante a 
Previdência Social, poderá ser suprida a falta de 
documento ou provado ato do interesse de 
beneficiário ou empresa, salvo no que se refere a 
registro público. 
 Entrementes, em regra, não será cabível a 
justificação para a comprovação de tempo de 
serviço ou de contribuição, pois o artigo 55, §3º, da 
Lei 8.213/91, exige início de prova material 
(documentos), apenas dispensável em hipóteses 
comprovadas de caso fortuito ou de força maior. 
• Art. 142. A justificação administrativa 
constitui recurso utilizado para suprir a falta 
ou insuficiência de documento ou produzir 
prova de fato ou circunstância de interesse 
dos beneficiários, perante a previdência 
social. 
 
 
 
 
 
 
 
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DIREITO PREVIDENCIÁRIO 
FREDERICO AMADO 
 
7 
• § 1º Não será admitida a justificação 
administrativa quando o fato a comprovar 
exigir registro público de casamento, de 
idade ou de óbito, ou de qualquer ato 
jurídico para o qual a lei prescreva forma 
especial. 
• § 2º O processo de justificação 
administrativa é parte de processo 
antecedente, vedada sua tramitação na 
condição de processo autônomo. 
• Art. 143. A justificação administrativa 
ou judicial, no caso de prova exigida pelo 
art. 62, dependência econômica, identidade 
e de relação de parentesco, somente 
produzirá efeito quando baseada em início 
de prova material, não sendo admitida 
prova exclusivamente testemunhal. 
• § 1º No caso de prova exigida pelo art. 62 
é dispensado o início de prova material 
quando houver ocorrência de motivo de 
força maior ou caso fortuito. 
• § 2º Caracteriza motivo de força maior 
ou caso fortuito a verificação de ocorrência 
notória, tais como incêndio, inundação ou 
desmoronamento, que tenha atingido a 
empresa na qual o segurado alegue ter 
trabalhado, devendo ser comprovada 
mediante registro da ocorrência policial 
feito em época própria ou apresentação de 
documentos contemporâneos dos fatos, e 
verificada a correlação entre a atividade da 
empresa e a profissão do segurado. 
• § 3º Se a empresa não estiver mais em 
atividade, deverá o interessado juntar 
prova oficial de sua existência no período 
que pretende comprovar. 
• § 4º No caso dos segurados empregado 
doméstico e contribuinte individual, após a 
homologação do processo, este deverá ser 
encaminhado ao setor competente de 
arrecadação para levantamento e cobrança 
do crédito. 
• Art. 144. A homologação da justificação 
judicial processada com base em prova 
exclusivamente testemunhal dispensa a 
justificação administrativa, se 
complementada com início razoável de 
prova material. 
• Art. 145. Para o processamento de 
justificação administrativa, o interessado 
deverá apresentar requerimento expondo, 
clara e minuciosamente, os pontos que 
pretende justificar, indicando testemunhas 
idôneas, em número não inferior a três 
nem superior a seis, cujos depoimentos 
possam levar à convicção da veracidade do 
que se pretende comprovar. 
• Parágrafo único. As testemunhas, no dia e 
hora marcados, serão inquiridas a respeito 
dos pontos que forem objeto da 
justificação, indo o processo concluso, a 
seguir, à autoridade que houver designado 
o processante, a quem competirá 
homologar ou não a justificação realizada. 
• Art. 147. Não caberá recurso da decisão da 
autoridade competente do Instituto 
Nacional do Seguro Social que considerar 
eficaz ou ineficaz a justificação 
administrativa. 
• Art. 148. A justificação administrativa será 
avaliada globalmente quanto à forma e ao 
mérito, valendo perante o Instituto 
Nacional do Seguro Social para os fins 
especificamente visados, caso considerada 
eficaz. 
• Art. 149. A justificação administrativa será 
processada sem ônus para o interessado e 
 
 
 
 
 
 
 
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DIREITO PREVIDENCIÁRIO 
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8 
nos termos das instruções do Instituto 
Nacional do Seguro Social. 
• Art. 150. Aos autores de declarações falsas, 
prestadas em justificações processadas 
perante a previdência social, serão 
aplicadas as penas previstas no art. 299 do 
Código Penal. 
• Art. 151. Somente será admitido o 
processamento de justificação 
administrativa na hipótese de ficar 
evidenciada a inexistência de outro meio 
capaz de configurar a verdade do fato 
alegado, e o início de prova material 
apresentado levar à convicção do que se 
pretende comprovar.

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