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Matéria NP2 Teorias e Sistemas Resumo para a prova

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TEORIAS E SISTEMAS – NP2 
 
 Humanismo 
A psicologia humanista iniciou-se no final da idade média, devido à crise de subjetividade na 
qual o homem sai de uma visão teocêntrica para uma visão antropocêntrica, porém foi revivida na 
década de 50. 
Contexto histórico: 2ª Guerra mundial. 
Trechos do livro “História da Psicologia: Rumos e Percursos”, capítulo “A psicologia 
Humanista”: 
 Pág 385: “Kant demonstra que o homem é um ser autônomo, apesar da limitação 
fundamental do seu conhecimento, que chamou de “finitude radical”, pois não conhecemos a 
realidade em si, mas apenas a representação de que dela fazemos, o fenômeno.” 
 Pág 386: “Principio segundo o qual o seu humano é capaz de ultrapassar qualquer 
determinação de qualquer natureza e que, também por isso, é totalmente responsável pelos 
seus atos” [...] “um movimento que veio a ser conhecido como “terceira força em 
psicologia”, pois se postulava como uma alternativa a dois outros movimentos muito fortes 
nos EUA da época, o behaviorismo de John Watson e a psicanalise de Sigmund Freud.” 
 Pág 387 e 388: “Auto realização, que pressupõe um potencial a ser realizado e uma 
tendência a sua realização” [...] “abordagem centrada na pessoa, na qual da relevo à 
autonomia da pessoa, e não ao papel do psicoterapeuta. É neste ponto que essa abordagem 
de distância da concepção de transferência psicanalítica.” 
 
O movimento humanista teve fortes influencias das filosofias existenciais e da fenomenologia. 
A grande contribuição desta nova escola pode ser vista na ênfase da experiência consciente, na 
crença na integralidade entre natureza e a conduta do ser humano, no livre-arbítrio, espontaneidade e 
poder de criação do indivíduo, possibilidades humanas (força de vontade, liberdade de escolha, 
responsabilidade pessoal), e no estudo de tudo que tenha relevância para a condição humana. 
Baseado em uma concepção otimista sobre o homem e sua possibilidade de autodesenvolvimento, o 
projeto humanista expandiu-se rapidamente. O homem está em um processo de evolução. 
 
 
 
 
 
 Abraham Maslow 
Maslow, considerado o pai espiritual do movimento humanista, acreditava em uma tendência 
inata que cada pessoa traz em si para tornar-se auto realizadora. Com isso, ele criou a “Hierarquia 
das necessidades”, também conhecida como “Pirâmide de Maslow”: 
 
 
 A Hierarquia das necessidades mostra que, para chegarmos na Realização Pessoal/Auto 
Realização (transcender), é necessário sanar outras necessidades. Se estas não estiverem sanadas, não 
há como chegar no topo da Pirâmide. 
 Nós somos os responsáveis por nossas ações e resultados. A consequência da liberdade, são 
as responsabilidades que adquirimos. O quando, mesmo com forças contrárias, conseguimos 
transcender? Potencializando nosso desenvolvimento. Buscar ser aquilo que nos impulsiona a algo 
maior, suprindo as necessidades imediatas (deficiências) e chegando no máximo do nosso 
desenvolvimento. 
 
Liberdade Não Liberdade 
Responsabilidade Não responsabilidade 
 
 Declaração dos Direitos Humanos Independente de qualquer 
condicionamento, é humano. 
 
 Carl Rogers 
Trabalhou com um conceito semelhante ao de Maslow: a existência de uma única motivação 
avassaladora que se configura na tendência inata que cada pessoa tem de atualizar as capacidades e 
potenciais do eu, a tendência atualizante. Ele também defendeu a ideia de autoconceito como sendo 
 
um padrão organizado e consistente de características percebidas em cada um desde a infância. Na 
medida em que se acumulam novas experiências, este conceito pode ser reforçado ou ser substituído 
por novos. Experiências infantis podem ajudar ou prejudicar a auto atualização, ainda que esta seja 
inerente ao homem, mas, de forma alguma, são podem ser consideradas determinantes. A capacidade 
do homem de poder alterar consciente e racionalmente seus pensamentos e comportamentos 
indesejáveis fornece ao presente um grande peso na formação da personalidade do indivíduo. Para 
ele, os indivíduos bem ajustados psicologicamente têm autoconceitos realistas, sendo a angústia 
psicológica advinda do impasse ou desarmonia entre o autoconceito real (o que se é de fato) e o ideal 
para si (o que se deseja ser). Por isso, Rogers defendia que o cliente deveria determinar o conteúdo e 
a direção do tratamento, uma vez que este tem dentro de si vastos recursos para o auto entendimento 
e para alterar o autoconceito. 
Rogers foi o criador da “terapia centrada na pessoa/cliente”, que é o apoio/auxilio ao encontro da 
essência (situação não hierárquica). Levar o cliente ao encontro da sua vida autentica, através de um 
relacionamento horizontal, afim de que este sinta-se livre para ser quem realmente é. O homem 
busca a tendência para atualizar-se (funcionar de maneira autêntica e eficaz). 
Relacionamento “Eu-Tu”: o cliente diz o que tem. Possibilita a auto realização (congruência), 
empatia, consideração positiva e incondicional. 
 
Binswanger: incorporou a ideia de Rogers na psiquiatria. 
 
É a filosofia moral que coloca os humanos como principais, numa escala de importância, ou 
seja, é o movimento que coloca o humano no centro das reflexões e discussões. O foco é na 
pessoa. Embora a palavra possa ter diversos sentidos, o significado filosófico essencial destaca-
se por romper com a tradição teocêntrica, com o sobrenatural ou uma autoridade superior. 
 
O humanismo na Psicologia vai surgir como um contra ponto às teorias do Behaviorismo e 
Psicanálise, pois essas duas abordagens seriam limitadas no sentido de abranger a totalidade 
humana. Para a Psicologia humanista o ser humano tem que ser percebido como totalidade em 
movimento. A proposta do humanismo dentro da Psicologia é justamente olhar o homem como 
um todo. Essa foi a contribuição mais importante do humanismo na Psicologia. Vale ressaltar 
que não é tirada a importância dessas duas abordagens, mas uma mudança de proposta seria 
fundamental para entender o humano na sua totalidade e dinamismo. A Psicologia humanista 
busca um sentido para o comportamento humano, não é suficiente apenas saber o “porquê” de 
determinado fenômeno, mas saber qual o seu sentido e o que pode ser feito a partir dele. É um 
 
olhar no presente do indivíduo não mais o prendendo ao passado. Lógico que sem negar o 
passado do sujeito que constituiu o seu presente. 
 
 Fenomenologia 
O pensamento de Edmund Husserl deu origem a Fenomenologia, abordagem a qual busca pela 
fundamentação radical de todas as teorias, para justiçar a Psicologia como mãe/base de todas as 
ciências. Porém, não se consegue uma neutralidade quando se olha para o mundo, pois cada pessoa 
tem uma consciência e cada objeto existe para uma consciência, ou seja, as pessoas não veem as 
coisas do mesmo modo, sendo a percepção subjetiva. 
 
 Redução fenomenológica 
Suspende nossas certezas, de maneira que enxergamos o outro da maneira como ele realmente se 
mostra. Após a experiência com o fenômeno que podemos dar um significado. Recurso para se 
chegar ao fenômeno em sua essência, considerando a sua totalidade e visando, deste modo, a 
incorporação de uma atitude crítica perante o cotidiano. A concordância entre a intuição, que 
ocorre na imediatez da vivência, e a significação se faz essencial para a aproximação da realidade 
observada. A busca pela essência do sintoma permite a recapitulação da realidade total, pois 
somente ela consente o conhecimento dos fatos. 
 
 Intencionalidade 
Consciência de algo – Objeto para uma consciência. Atribuição de sentido do fenômeno, onde a 
consciência e o objeto, o sujeito e o mundo estão unificados. Quando esta fusão ocorre, a totalidade 
é apreendida e a decisãotorna-se um processo consciente e libertador. O sujeito pensante e o objeto 
pensado tornam-se uno. A intencionalidade só surge após a compreensão da realidade, obtida, por 
sua vez, pela redução fenomenológica. Para a fenomenologia husserliana, é por meio da 
intencionalidade da consciência que os objetos se constituem no campo intersubjetivo e assim se 
estabelece uma nova relação entre sujeito e objeto. 
 
 Subjetividade e intersubjetividade 
Compreender o sujeito, e não explica-lo. O encontro entre a própria subjetividade e a do outro é 
chamado de intersubjetividade. É ela que, através da pluralidade de constituições de vários sujeitos, 
dá sentido ao mundo. 
 
 
A Fenomenologia estuda a consciência que conhece o objeto. O objeto é o fenômeno aprendido 
pela consciência. 
 
A filosofia de Husserl pode ser compreendida com uma forma de idealismo transcendental, uma 
tentativa de descrição fenomenológica da subjetividade transcendental, dos modos de operar da 
consciência. 
 
A Fenomenologia se originou na Alemanha no final do século XIX e início do XX, se 
desenvolvendo tanto na Alemanha como na França. É uma escola filosófica que tem como fundador 
e principal mestre Edmund Husserl. Pode ser considerada uma abordagem filosófica e 
epistemológica (estudo do conhecimento). Fenomenologia (do grego phainesthai - aquilo que se 
apresenta ou que se mostra - e logos - explicação, estudo) afirma a importância dos fenômenos da 
consciência, os quais devem ser estudados em si mesmos – tudo que podemos saber do mundo 
resume-se a esses fenômenos, a esses objetos ideais que existem na mente, cada um designado por 
uma palavra que representa a sua essência, sua "significação". Tomemos, então, fenomenologia 
como reflexão sobre um fenômeno ou sobre aquilo que se mostra. Não somente aquilo que aparece 
ou parece. 
O conceito básico da fenomenologia é a noção de intencionalidade. Esta intencionalidade é de 
consciência que sempre está dirigida a um objeto. Isto tende a reconhecer o princípio de que não 
existe objeto sem sujeito. 
 
 Existencialismo 
O que existe no mundo é o sentido que damos as coisas. Nós não somos – Nós existimos. 
Ênfase na responsabilidade do homem sobre seu destino e no seu livre-arbítrio. 
 
O existencialismo é uma das doutrinas mais características de nosso século. Todo o seu 
empenho está em pensar o indivíduo concreto, a partir de sua existência cotidiana, desprovida de 
qualquer relevo especial. O único filósofo que aceita a palavra existencialismo para designar a sua 
própria doutrina é Sartre. Existencialismo vai se caracterizar como um movimento que tem o 
objetivo de trazer uma reflexão sobre a condição humana concreta. Como movimento filosófico se 
opõe a qualquer suposição sobre o homem abstrato. Apresenta-se como um movimento que traz uma 
concepção de homem em sua concretude e a fenomenologia seria um método pra compreender o 
humano. Para o existencialismo o tempo é algo vivido no presente, pois o passado não é mais e o 
futuro ainda será. 
 
 
O existencialismo pressupõe que a vida seja uma jornada de aquisição gradual de conhecimento 
sobre a essência do ser, por esta razão ela seria mais importante que a substância humana. Seus 
seguidores não creem, assim, que o homem tenha sido criado com um propósito determinado, mas 
sim que ele se construa à medida que percorre sua caminhada existencial. Portanto, não é possível 
alcançar o porquê de tudo que ocorre na esfera em que vivemos, pois não se pode racionalizar o 
mundo como nós o percebemos. Esta visão dá margem a uma angústia existencial diante do que não 
se pode compreender e conceder um sentido. Resta a liberdade humana, característica básica do 
Existencialismo, a qual não se pode negar. 
O ser é algo indefinível, evidente por si só e de entendimento universal: todo ser humano sabe o 
que é o ser e sabe o que é o não-ser. Dentro do ser encontra-se o nada e vice-versa: o ser tem em si 
a possibilidade de não-ser, uma vez que, ao mesmo tempo em que é algo, também é o contrário deste 
algo. Entende que o homem está constantemente fora de si mesmo. É projetando-se e perdendo-se 
fora de si que ele faz existir o homem. Não há outro universo senão o universo humano, o universo 
da subjetividade humana. 
 
Dasein – “ser ai”, “ser-no-mundo” 
Ser = tornar-se o seu não-ser / “vir-a-ser” 
As coisas estão e não estão ao mesmo tempo – Ser / Não-ser (vir-a-ser) 
Na expressão ser-no-mundo (dasein) cunhada por Heidegger e utilizada na daseinsanalyse 
compreende-se que o indivíduo não é nada por si só; ele é, se estiver inserido em algo; ele é sua 
circunstância. Compreende-se mundo como sendo a estrutura de relações significativas em que a 
pessoa existe e em cuja configuração toma parte. O homem, como ser-no-mundo, não se encontra 
encerrado em uma interioridade psíquica mas sim, sempre, em um contexto relacional. Ser-no-
mundo é ser-com. Para Heidegger, a angústia, que retira do homem todas as certezas, é a disposição 
fundante do dasein. Se, de um lado, esta experiência pode ser assustadora, é também só a partir dela 
que se abre a possibilidade de investir, de empenhar-se autenticamente na busca do conhecimento, na 
tentativa de preencher este vazio. 
 Significado: coletivo – def. através das relações 
 Sentido: pessoal – def. por quem vivencia. 
Ex. Cigarro 
 
 Sócio-Histórica 
 
Materialismo 
Histórico Marx e Engel 
Dialítico 
 
Hegel: 
Espirito Real 
(Consc) (Mundo) 
 
Marx: Estuda a relação da produção-trabalho 
 Real Espirito 
(Mundo) (Consc) 
É na relação com o mundo que “nos construímos”. 
 
 Lev. S. Vygotsky 
Psiquismo não é inato. É construído ao longo da vida, processo de relação produção/trabalho. 
Em sua teoria, Vygotsky distingue as funções mentais em: 
Inferiores: Natureza – Infraestrutura (processos psicológicos básicos – próximo ao instinto; 
memória, atenção, inteligência básica) - Intrapsicologico 
Superiores: Cultura – Processos psicológicos superiores (sociedade – por meio das relações 
sociais que o indivíduo desenvolve ao longo da vida; pensamento verbal, memória lógica, 
atenção seletiva, entre outros) – Interpsicologico 
 
 
 
 
 Pessoas / Natureza 
 
Eu transformo o mundo e o mundo me transforma. O sujeito não é um “depósito de 
informações”, mas é produtor e produzido pelo contexto o qual ele está inserido. 
 
A teoria sócio histórica diz que para compreender o desenvolvimento psicológico humano, é 
necessário entender e analisar as relações sociais, ou seja, processos sócio históricos e culturais e os 
processos psicológicos. 
É com os processos psicológicos superiores que Vygotsky apresenta um conceito relacionado a 
outro, pois não há internalização se não houver mediação, sendo que os dois estão intrinsecamente 
ligados aos processos psicológicos superiores. “ Mediação, em termos genéricos, é o processo de 
intervenção de um elemento intermediário numa relação; a relação deixa, então, de ser direta e 
passa a ser mediada por esse elemento” (Oliveira, 2002, p. 26). 
Vygotsky acreditava que a relação do homem com o mundo é uma relação fundamentalmente 
mediada, e destacou dois tipos de elementos mediadores, que são os instrumentos e os signos: 
 O instrumento é um elemento interposto entre o trabalhador e o objeto de seu trabalho, 
assim amplia a possibilidade de transformação do ambiente. 
 Os signos são como se fossem os instrumentos, mas usados no campo psicológico. 
Oliveira (2002) explica que o signo age como instrumento na atividade psicológica, da 
mesma forma que a ferramenta em um trabalhomanual, por exemplo. 
Nesse processo, há também a internalização, que é outro conceito básico da teoria de Vygotsky. 
O processo de internalização é alcançado por dois movimentos: o primeiro, com a utilização de 
marcas externas, transforma-se em processos internos de mediação, ou ainda, são desenvolvidos 
sistemas simbólicos, que organizam os signos em estruturas complexas e articuladas. 
 
 Referências Bibliográficas 
Matéria Caderno 
http://professorvirtual.blogspot.com.br/2004/09/fenomenologia-e-existencialismo.html 
http://psiquehumanista.blogspot.com.br/ 
http://www.infoescola.com/filosofia/existencialismo/ 
https://www.youtube.com/watch?v=OWrw_kSIeIk 
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1414-98932013000500015&script=sci_arttext

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