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Psicologia da Personalidade 
Personalidade é um campo de estudo, dentro da Psicologia, que pode ser definido como um 
conjunto de aspectos cognitivos, conscientes e inconscientes, emocionais e comportamentais, 
relativamente duradouras de uma pessoa, que nos permite prever as respostas à sua 
capacidade de ajustamento. 
Aulas 1 e 2. 
O que é uma teoria? Uma das principais funções de uma teoria é organizar conhecimentos de 
forma relativamente lógica, compreensível e simples. Neste sentido, é um meio de estruturar e 
integrar tudo o que se sabe sobre determinada área de interesse. 
As teorias devem partir dos conhecimentos científicos conhecidos e confiáveis que se tem, até 
aquele momento, sobre um determinado tema. 
Uma teoria de personalidade é, portanto, o conjunto das suposições relevantes que ajudam na 
compreensão do ser humano, nos seguintes aspectos: 
Geral, que explique as semelhanças; 
Individual, que explique as diferenças. 
 
Enquanto uma teoria de personalidade considera o homem ativo com relação ao mundo 
(Freud), outra considera o homem como uma vítima passiva do ambiente (Skinner). 
Diferenças entre as teorias - Ocorre que as teorias comportamentais focam a investigação no 
comportamento e rejeitam os processos mentais. Os cognitivistas focam no aspecto cognitivo 
como o responsável pelas alterações emocionais e comportamentais. Já a Psicanálise estuda o 
inconsciente como o responsável por todos os comportamentos e sofrimentos psíquicos. 
 
Psicopatologia 
Causas das desordens da personalidade. Ou seja, as teorias devem investigar por que algumas 
pessoas conseguem suportar o estresse e as dificuldades do dia a dia e ainda se sentirem 
felizes, enquanto outras desenvolvem transtornos mentais. 
Essas teorias devem também sugerir uma indicação psicoterápica e formas de contribuir para 
a saúde mental das pessoas com alguma psicopatologia. 
 
 
 
 
Definição 
Podemos concluir afirmando que personalidade é um campo de estudo dentro da Psicologia. 
Em cada teoria encontramos uma definição diferente de personalidade. 
De forma geral, pode ser definida como um conjunto dinâmico e organizado dos aspectos 
cognitivos, motivacionais, emocionais e comportamentais, relativamente duradouras, de uma 
pessoa, que nos permite prever suas respostas à sua capacidade de ajustamento. 
 
Embora, no cotidiano, estejamos acostumados a avaliar a personalidade das pessoas pela 
impressão que elas causam, na realidade esta avaliação é muito limitada. Estamos 
selecionando apenas alguns atributos observáveis, e não realizando uma avaliação apropriada 
de personalidade. 
Testes de Personalidade Autorrelato 
MMPI (Inventário Multifásico de Personalidade de Minnesota) - É utilizado na avaliação de 
diversos tipos de transtornos mentais, tais como: hipocondria, depressão, histeria, psicopatia, 
paranoia, esquizofrenia, mania, introversão. 
IFP (Inventário Fatorial de Personalidade) - É utilizado na avaliação de diversos tipos de 
transtornos mentais, tais como: hipocondria, depressão, histeria, psicopatia, paranoia, 
esquizofrenia, mania, introversão. 
Testes Projetivos 
Os testes projetivos caracterizam-se pela apresentação de estímulos indefinidos e ambíguos. 
Analisa-se a resposta do examinando do ponto de vista emocional e motivacional, consciente e 
inconsciente. 
 
A primeira tentativa de medir a personalidade através das características do crânio foi 
chamada de frenologia. 
 
Aulas 3 e 4. 
Teoria Psicanalítica de Freud 
Freud + Breuer = Histeria = Caso Anna O. 
Significado dos sonhos 
Em outro episódio, Freud atendia um jovem paciente, que dizia, em estado de transe 
hipnótico, que matara o pai porque amava a própria mãe, e começara a ter sonhos estranhos. 
 
Assim, Freud começa a pensar no significado dos sonhos e fazer autoanálise, visto que Breuer 
não o aceita como paciente. Freud formula então o conceito do “Complexo de Édipo”, e mais 
tarde, a interpretação dos sonhos. 
Freud cria uma teoria sobre a neurose, baseada em todos os casos já tratados, além de sua 
própria autoanálise. Segundo esta teoria, todos os traumas são ligados à sexualidade, ou seja, 
a sexualidade como causa da histeria. 
Transferência 
A paciente Anna O., que parecia estar curada, tem uma recaída e cria uma gravidez 
psicológica. Breuer observa que Ana O. está apaixonada por ele e decide interromper o 
tratamento. 
Este fenômeno revela a transferência, que na teoria psicanalítica é a projeção de sentimentos 
relacionados às figuras parentais às pessoas em geral. Na seção psicanalítica, esses 
sentimentos são projetados para o psicanalista. 
Neste caso específico de Anna O., a jovem transfere para Breuer a relação afetiva que tinha 
com o pai. Freud, então, passa a atender Anna, e conclui que, após a hipnose, os sintomas 
continuam. Assim, renuncia ao método catártico e abandona a hipnose. Freud continua 
tratando Anna O. e consegue levá-la a muitas lembranças em estado consciente. 
 
A sexualidade e o inconsciente 
Durante uma seção, Ana O. confessa ter sido molestada pelo pai, que para silenciá-la, 
presenteia-a com uma boneca. Freud desconfia da veracidade deste relato em função do afeto 
que Anna O. demonstra para com a boneca. 
Freud reconhece que, na realidade, o que ocorreu foi o inverso disto. Quando a jovem dizia 
que seu pai a molestou, na verdade ela queria possuir seu próprio pai. Ela levou esta fantasia 
para a vida adulta, sem saber administrar que se tornou um trauma. 
Freud então muda sua teoria, pois descobriu que a maioria de pensamentos e desejos 
reprimidos referiam-se a conflitos de ordem sexual, localizados nos primeiros anos de vida. 
Suas descobertas colocam a sexualidade no centro da vida psíquica, e Freud desenvolve o 
segundo conceito mais importante da teoria psicanalítica: a sexualidade infantil. Breuer 
discorda de expor a teoria da sexualidade na infância ao conselho de médicos. Freud diz que 
vai seguir sozinho a partir de então. 
Psicanálise Hoje 
Atualmente, a Psicanálise trata seus pacientes da seguinte maneira: convida-os a se deitarem 
de costas num sofá (divã), comodamente, enquanto o psicanalista senta-se numa cadeira por 
trás dele, fora de seu campo visual. 
 
Freud propõe a associação livre, ou seja, o paciente deve falar tudo o que vier à sua cabeça. 
Assim, espera que sejam expostos os pensamentos involuntários, considerados perturbadores 
e postos de lado, e que costumam se manifestar. 
 
Recalque ou Recalcamento 
Espera-se que apareçam também as lacunas de memória, as confusões e as falhas. Essas 
memórias costumam vir acompanhadas de críticas e de mal-estar. Assim, Freud conclui que 
essas amnésias são resultado de um processo que ele chama de recalcamento, que leva as 
informações para o inconsciente e funciona para reduzir o desprazer de ter aquela lembrança 
na consciência. 
Quanto maior a dificuldade de lembrar, ou falar, maior a confusão e os enganos, e maior a 
resistência. 
O fator da resistência tornou-se um dos fundamentos de sua teoria. Quando se dispõe de um 
procedimento que permite partir das associações até o recalcado, pode-se tornar acessível à 
consciência o que era antes inconsciente. 
(Aula teletransmitida pelo Raymundo) 
O caso do Pequeno Hans – Complexo de Édipo e castração 
ID, EGO E SUPEREGO 
O id não conhece a lógica, a realidade ou a moral. É cego, irracional, antissocial e egoísta. Por 
isso diz-se que o id é regido pelo princípio do prazer. É totalmente inconsciente e impõe a 
satisfação imediata dos impulsos. Caso isso não ocorra, surgem as frustrações. 
Ego - Estrutura psíquica que inclui o conjunto de processos psíquicos e de mecanismos através 
dos quais o organismoentra em contato com a realidade. O ego se desenvolve no início da 
vida da criança, antes do superego, inicialmente apenas para atender às exigências do id 
diante da realidade. 
Por exemplo: a criança quer o pirulito, e a mãe fala: “só depois do almoço”. A criança chora e 
esperneia na tentativa de satisfazer o id, mas ganha uma palmada da mãe, e recebe o pirulito 
somente depois do almoço. 
A criança então, da próxima vez, fala para a mãe: “eu quero o pirulito depois do almoço”. O id 
continua querendo o pirulito imediatamente, mas o ego resolve adiar o prazer em função das 
imposições da realidade. Por isso diz-se que o id é regido pelo princípio da realidade. 
A terceira instância da personalidade encontra-se em oposição ao id. 
Superego - Normas e valores sociais do grupo no qual o indivíduo foi criado e está inserido. 
Esta instância exige um comportamento correto e impecável. Caso isso não ocorra, surge a 
culpa. As exigências do superego se opõem quase sempre aos desejos do id. 
Enquanto o id busca o prazer, o superego busca a perfeição. 
O ego amadurecido procura atender os desejos do id ao tomar consciência deles. Já um ego 
infantil e neurótico, ao contrário, resiste a trazê-los à consciência, defendendo-se contra eles 
através do recalcamento ou da utilização dos mecanismos de defesa. 
Um ego maduro e adulto não teme os desejos do id, o que não significa que os satisfaça a todo 
o momento, e sim que toma consciência deles e avalia as possibilidades diante da realidade e 
da pressão do superego. 
Fase oral (boca), anal (anus),fálica (diferenças sexuais). 
id- desejo, superego- moral e ego- tentativa de conciliação. 
 
Aulas 5 e 6. 
Dessensibilização sistemática - Joseph Wolpe, psiquiatra sul-africano, desenvolveu uma 
técnica específica para a fobia, inspirado nas pesquisas de Watson. 
O paciente é primeiramente treinado em técnicas de relaxamento profundo. Em seguida, o 
terapeuta ajuda-o a expor-se de forma imaginária ou real, de maneira gradual e sistemática, 
ao objeto ou situação temido. 
Este processo permite a dessensibilização. Sendo assim, a fobia tende a desaparecer em pouco 
tempo. 
 
Reforço positivo: estímulo que, quando apresentado após um determinado comportamento, 
aumenta a probabilidade de este comportamento ocorrer novamente. 
Exemplo: a nota alta que o aluno recebe por estudar costuma funcionar como reforço positivo, 
isto é, tende a fazer com que o aluno estude mais para as próximas avaliações. 
Reforço: estímulo que, apresentado após um determinado comportamento, aumenta a 
frequência de esse comportamento ocorrer novamente. 
Reforço negativo: estímulo que, quando removido após um determinado comportamento, 
aumenta a frequência de esse comportamento ocorrer novamente. 
Exemplo: quando a mãe deixa a criança de castigo porque ela não estudou e ela passa a 
estudar mais. Neste caso, o comportamento de estudar aumentou de frequência, então é 
reforço, mas o comportamento aumentou para que ela não receba a palmada novamente. 
Então, trata-se de reforço negativo, isto é, o comportamento ocorre para fugir ou se esquivar 
de uma consequência (geralmente aversiva). 
 
 
Estímulo aversivo: é algo que provoca dor ou algum tipo de sofrimento. 
Punição: é a apresentação de um estímulo (geralmente aversivo) após um determinado 
comportamento que tende a diminuir a frequência deste comportamento. 
Exemplo: a mãe que deixa a criança de castigo porque ela mentiu. Ela espera, assim, que a 
criança diminua a frequência de mentir. 
Caso isso ocorra, verifica-se uma punição, pois o comportamento de mentir diminuiu de 
frequência. Como colocar de castigo pode servir como reforço e punição? Isso depende da 
frequência do comportamento. Quando o castigo serve para aumentar a frequência do 
comportamento, é reforço; quando funciona para diminuir a frequência, é punição. 
 
Autorregulação é: o processo pelo qual as pessoas conseguem controlar suas próprias 
realizações e ações; estabelecer metas para si mesmas, avaliar seu sucesso ao alcançar essas 
metas e se autorrecompensarem por tê-las alcançado. 
A autoeficácia é um componente importante deste processo, pois influencia a escolha de 
metas e o nível esperado de realização dessas metas. 
 
Aulas 7 e 8. 
A abordagem humanista da personalidade 
Na década de 60, alguns psicólogos estavam insatisfeitos com as teorias de Freud consideradas 
negativas, já que enfatizavam o que havia de errado com as pessoas. 
Este fato, combinado com a insatisfação com as teorias de aprendizagem propostas pelos 
behavioristas, fez com que alguns estudiosos – os psicólogos humanistas – tomassem uma 
direção contrária. 
Eles voltaram sua atenção não para as motivações básicas das pessoas “doentes”, mas para 
buscar entender como as pessoas saudáveis se esforçam para obter a autorrealização. 
Muito da Psicologia atual vem das ideias propostas por Abraham Maslow e Carl Rogers, em 
especial o conceito de que “um autoconceito positivo é a chave para a felicidade e o sucesso, 
de que a aceitação e a empatia ajudam a nutrir sentimentos positivos sobre si mesmo e de que 
as pessoas são basicamente boas e capazes de se aperfeiçoar” (MYERS, 2006, p. 431). 
As abordagens humanistas enfatizam a natureza criativa, espontânea e ativa dos seres 
humanos. Normalmente, elas são otimistas, como ao concentrarem-se na nobre capacidade 
humana de superar a privação e a desesperança. 
 
 
Contudo, não raro essas abordagens são pessimistas, como ao contemplarem a futilidade dos 
atos de uma pessoa. Todavia, essas abordagens tendem a adotar os aspectos espirituais e 
filosóficos da natureza humana (RYCLAK, 1997, citado por FRIEDMAN SCHUSTACK, 2004, p. 
305). 
A perspectiva humanista 
A perspectiva humanista enfatiza o potencial inerente das pessoas para a autorrealização. Não 
é surpresa, então, que os terapeutas humanistas tenham como objetivo aumentar a 
autorrealização, ajudando as pessoas a crescerem em autoconsciência e autoaceitação 
(MYERS, 2006, p.481). 
Aulas 9 e 10. 
Traços Comuns - “São aqueles aspectos da personalidade aos quais a maioria das pessoas, em 
uma dada cultura, pode ser comparada. Traços comuns são generalizados em uma população”. 
“Os traços comuns são mais nominais e menos verídicos do que traços pessoais. Traços 
comuns são revelados pela análise de dados de uma população e são artefatos do método”. 
Traços Pessoais - “São aspectos da personalidade de um indivíduo e são generalizados nas 
situações em que a pessoa se encontra. Respostas semelhantes de um indivíduo (e de um 
animal também) a situações semelhantes são manifestações dos traços pessoais”. 
“Traços pessoais são revelados no comportamento verdadeiro de uma pessoa real. Eles 
refletem a consistência de uma pessoa no que tange o seu comportamento em situações mais 
ou menos semelhantes”. 
Traços - Os traços referem-se a pequenas “partes” da personalidade; os tipos respondem por 
toda a personalidade. 
Essa definição de traço nos revela um pouco sobre o por que de nossas diferenças individuais. 
Tipos - A tipificação supõe que traços específicos aglutinam-se, uma suposição sustentada 
pelas pesquisas. Conversar muito e ser ativo está associado a gostar de contato social, por 
exemplo. 
 
O sistema nervoso simpático reage a situações imediatas com uma variedade de respostas que 
preparam o corpo para a ação. 
As emoções típicas associadas à excitação do sistema nervoso simpático são o medo e a raiva. 
Portanto, aquelas pessoas com elevado neuroticismo devem ter um sistema nervoso 
simpático mais responsivo do que aquelas do que aquelas que ficam calmas sob pressão. 
 
Por sua vez, tal diferença deve ser atribuída às diferentes dotações genéticas.Do ponto de 
vista da filosofia e da ciência, essa abordagem fortemente realista não pode estar errada. 
 
A explicação neurofisiológica obrigatória baseia-se no equilíbrio entre processos supostos de 
excitação e inibição. 
Em um estado de excitação, uma pessoa está muito consciente do que acontece e, a menos 
que a atividade do cérebro seja inibida, provavelmente lembra-se de tais acontecimentos e, 
assim, tem material disponível para se torturar. 
Manter-se afastado dos refletores é uma estratégia óbvia para o introvertido. 
 
A terceira dimensão para Eysenck é o psicoticismo, que ele descobriu através da análise das 
respostas de seus questionários. Essa dimensão foi revelada quando Eysenck começou a unir 
as dimensões existentes aos problemas mentais. 
Eysenck aponta que as pessoas com graus elevados de neuroticismo e introversão tendiam a 
desenvolver quadros fóbicos, e que as pessoas com graus elevados de psicoticismo tendem a 
ser solitárias, insensíveis, desinteressadas com relação aos outros e contra os costumes sociais 
aceitos. 
Os métodos de Eysenck nada têm a nos oferecer sobre essas importantes questões. Além 
disso, são incapazes de esquematizar o curso da vida de alguém que é extrovertido com 
algumas pessoas e introvertido com outras. 
Um indivíduo assim poderia ser um tipo de fantasia na visão de Eysenck, incorporando duas 
fisiologias diferentes, como um centauro, que é tanto homem como cavalo (Harré, 2009, p. 
179). 
 
Em resumo, a ideia da Teoria dos Cinco Grandes Fatores é formar um retrato completo do 
indivíduo e proporcionar sua aplicação em diferentes áreas, tais como orientação vocacional e 
diagnóstico. 
Vale lembrar que se trata de um modelo recente e em construção que, diferentemente de 
outras teorias da personalidade, busca descrever as várias formas de psicopatologia, no lugar 
de explicar os transtornos. 
Este modelo não se propõe a oferecer uma abordagem terapêutica, como em outras teorias 
estudadas por nós.

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