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Contabilidade_Empresarial_-_Guia_do_Aluno_UCAM

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Contabilidade Empresarial 
	
	
	
	
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1.7 Bibliografia recomendada
Principal
Matarazzo, Dante C., Análise Financeira de Balanços: Abordagem Básica e Gerencial, Editora Atlas, SP, 2008, 6ª Edição.
Ferreira, Ricardo, Contabilidade Básica, Editora Ferreira – RJ, 2009, 7ª Edição.
Iudícibus, Sérgio, Martins, Eliseu e Gelbcke Ernesto Rubens, Manual de Contabilidade das Sociedades por Ações, Editora Altas, SP, 2009, 7ª Edição.
Stickney, Clyde P., Weil, Roman L. Contabilidade Financeira: uma introdução aos conceitos, métodos e usos. São Paulo: Atlas, 2001.
2. Contabilidade Empresarial
2.1 Conceitos Fundamentais
2.1.1 O Objetivo da Contabilidade 
A Contabilidade pode ser entendida como um sistema de informação e avaliação destinado a prover seus usuários com informações de natureza econômica, financeira, física e de produtividade pertinentes à entidade objeto de contabilização. Uma entidade pode ser uma pessoa jurídica ou uma pessoa física.
O produto final da Contabilidade é a informação e é destinado para suportar o processo decisório das entidades. Existem dois tipos específicos de usuários das informações contábeis: os internos e os externos. Os usuários internos são, principalmente, os gestores e funcionários da organização. Os principais usuários externos são os acionistas, fornecedores, clientes, governos e instituições financeiras. 
Para o usuário interno, as informações são utilizadas para nortear a direção, suportar o planejamento e quantificar o sistema de controle da entidade. Para o usuário externo serve, principalmente, para identificar e diagnosticar a situação econômica e financeira da empresa; conhecer a capacidade de honrar compromissos e as condições de continuidade da organização. 
Para que a contabilidade alcance seus objetivos ela necessita identificar todas as transações e eventos ocorridos em uma entidade, classificar, registrar e acumular estes dados por afinidades (contas ou rubricas contábeis). Para que esta classificação siga um modelo coerente com a produção de informação desejada pela empresa, é necessário seguir um Plano de Contas. O sistema de acumulação permite que os dados organizados sejam transformados em relatórios e indicadores que serão determinantes para o processo decisório. 
Para os usuários internos é possível utilizar estes dados para geração de informações de natureza gerencial como orçamentos, planejamentos e fluxo de caixa projetado. Este segmento da ciência contábil é conhecido como Contabilidade Gerencial. Sendo informações estritamente gerenciais, não são limitadas ou parametrizadas por princípios contábeis, leis governamentais ou normas institucionais. São informações exclusivamente para uso dos gestores e outros usuários internos.
Para os usuários externos�, os relatórios precisam ser padronizados na forma (modelo de evidenciação) e no critério de contabilização (Princípios Fundamentais de Contabilidade�). A uniformização assegura a comparabilidade das informações prestadas. Este segmento da Ciência Contábil é conhecido como Contabilidade Financeira. 
As informações produzidas pela contabilidade financeira são subordinadas aos Princípios Fundamentais da Contabilidade; a legislação societária em vigor e, em casos específicos, também às normas institucionais como, por exemplo, CVM (Comissão e Valores Mobiliários) e BACEN (Banco Central). A contabilidade financeira é a que serve de base para que, após os ajustes fiscais previstos em lei, se determine os impostos e contribuições sobre o lucro�. 
A principal legislação societária brasileira é a Lei das Sociedades por Ações 6.404/76. Em 2000 a CVM foi autora do projeto de Lei 3.741 que tinha como objetivo melhorar a quantidade e qualidade das informações contábeis. Em 28 de dezembro de 2007 foi promulgada a Lei 11.638/07 e em 2009 a Lei 11.941/09 que alteraram, revogaram e introduziram novos dispositivos à Lei 6.404/76. 
A finalidade da CVM naquele projeto foi, segundo “Comunicado ao Mercado” disponibilizado na página institucional, possibilitar a eliminação de algumas barreiras regulatórias que impediam a inserção total das companhias abertas no processo de convergência contábil internacional, além de aumentar o grau de transparência das Demonstrações Contábeis em geral, inclusive em relação às chamadas sociedades de grande porte não constituídas sob a forma de sociedades por ações.”(www.cvm.gov.br, 2008). 
A Comissão de Valores Mobiliários já havia, em 03 de outubro de 2005, emitido a Deliberação 488 que já preconizava alterações importantes nas Demonstrações Contábeis e passou a exigir das sociedades anônimas de capital aberto, o reconhecimento destas modificações desde o encerramento base 31/12/2006.
2.1.2 O Objeto da Contabilidade 
Enquanto o objetivo da contabilidade é a geração de informações para o processo decisório, o seu objeto de estudo é o patrimônio. 
O patrimônio é o conjunto mensurável formado de BENS e DIREITOS capazes de gerar benefícios para uma entidade e das OBRIGAÇÕES sob sua responsabilidade. O patrimônio de uma entidade representa o conjunto de recursos colocados a sua disposição para geração de riquezas. Estes recursos podem ser mensurados e evidenciados a partir de demonstrações estruturadas que possuem dois enfoques: estático e dinâmico. 
2.1.3 Estrutura de Recursos da Entidade
Todas as transações contábeis de uma entidade são classificadas a partir da identificação da origem e da aplicação dos recursos. Esta classificação ocorre de forma dinâmica, ou seja, uma conta como o Caixa, por exemplo, pode, em uma determinada transação, servir de origem de recursos e, em outra, servir de aplicação. 
	APLICAÇÃO DE RECURSOS
	ORIGEM DE RECURSOS
	Quando a conta serve de Destino de recursos
	Quando a conta serve de Fonte de recursos
Contudo, as contas são segregadas como sendo Contas Patrimoniais ou Contas de Resultado. As contas patrimoniais representam os bens, os direitos, as obrigações e o Patrimônio Líquido da empresa e possuem características dinâmicas. Já as contas de resultados representam as receitas e despesas e são cumulativas. 
Como exemplo de conta patrimonial temos o Estoque, que é um bem. O Estoque é uma conta que pode servir de aplicação (quando compramos estoque) e pode servir de origem (quando vendemos o estoque) e o seu saldo representa o montante de mercadorias existente em uma determinada data. Outro exemplo é a conta Bancos, que é um direito. Esta conta serve de origem quando pagamos alguma coisa pelo banco e serve de aplicação quando recebemos ou depositamos dinheiro na conta bancária. Contudo, seu saldo será o montante existente na conta corrente em uma determinada data.
 Como exemplo de conta de resultado podemos citar as Despesas com Folha de Pagamento. Esta conta somente recebe aplicações quando gastamos com salários com funcionários. O saldo desta conta será o montante gasto em um determinado período de tempo. Outro exemplo de conta de resultado, é a Receita de Vendas. Esta conta somente serve de origens de recursos quando a empresa realiza suas vendas. Também, como toda conta de resultado, o saldo desta conta será o montante de vendas em um determinado período de tempo.
		Um exemplo para que possamos entender a diferença entre contas patrimoniais e contas de resultados: suponhamos que lhe sejam solicitadas duas informações: (a) o total gasto com salários dos funcionários no ano de 2008 e (b) o total devido a funcionários em 31/12/2008. O total gasto com salários dos funcionários é uma despesa (conta de resultado) e representará o montante da folha de pagamento no período de 01 de janeiro a 31 de dezembro de 2008, independentemente de ter ocorrido pagamentoou não. Já o total devido representa uma dívida (conta patrimonial) e será a valor das parcelas ainda não pagas de salários em uma data específica, no caso, 31/12/2008.
		Desta forma, as contas são evidenciadas de formas distintas. As contas de resultado: receitas e despesas são cumulativas e serão evidenciadas em um relatório que demonstrará o total acumulado destas contas em um determinado período (ano, semestre, trimestre, mês...). Este relatório chama-se Demonstração do Resultado do Exercício e é um relatório de natureza dinâmica. O total de receitas menos o total de despesas representará o lucro ou prejuízo da empresa naquele mesmo período. Este lucro (receitas maiores que as despesas) ou prejuízo (receitas menores que as despesas), por sua vez, incorporará o Patrimônio Líquido da empresa e será evidenciado em conjunto com outras contas patrimoniais, como Bens, Direitos, Obrigações. As contas patrimoniais serão evidenciadas em um outro relatório, chamado de Balanço Patrimonial, que é um relatório de natureza estática. Estaticamente, as contas patrimoniais são demonstradas, periodicamente pelos saldos existentes em cada uma delas em uma determinada data. 
Para que possamos entender um pouco mais sobre a estrutura de recursos de uma entidade, podemos partir do princípio que toda empresa é constituída com o principal objetivo de agregar valor ao investimento de um sócio ou acionista. Ou seja, uma empresa é criada como forma de capitalização de um recurso pertencente a uma pessoa (física ou jurídica) a qual espera por um retorno, o que chamamos de LUCRO.
Desta forma, o LUCRO representa o objetivo principal de uma empresa e sua composição está na diferença positiva entre as RECEITAS e as DESPESAS. Contudo, para que uma empresa gere lucro, ela tem que produzir, comercializar e/ou prestar bens e serviços em troca de outros bens e direitos (disponibilidades e/ou créditos com clientes), esta transação chamamos de RECEITA.
Para que a receita ocorra, os investidores deverão realizar gastos que representam aplicações de recursos. Estes gastos são de duas naturezas: (a) os gastos de investimentos, que chamamos de ATIVO, como por exemplo, Instalações, Máquinas, Equipamentos de Informática e Estoques e (b) os gastos de consumo, que chamamos de DESPESA, como por exemplo, energia elétrica, salário de funcionários e aluguéis. Muitos ativos, como por exemplo, o estoque e os imobilizados se tornam despesas ao longo de sua realização. O estoque ao ser vendido, se torna uma despesa. O imobilizado ao ser utilizado, também se torna uma despesa através do processo de depreciação. 
 Os Ativos são financiados ou por Capital de Terceiros, que chamamos de PASSIVO (exigível) e/ou por Capital Próprio, que chamamos de PATRIMÔNIO LÍQUIDO.
ESQUEMA SOBRE A ESTRUTURA DE RECURSOS DA ENTIDADE
	CONTAS PATRIMONIAIS
Saldos em uma determinada data representados pelos
BALANÇO PATRIMONIAL
	CONTAS DE RESULTADO
Montante total acumulado em um determinado período representado pela
DEMONTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO - DRE
	ATIVOS
(Investimentos necessários para gerar receitas)
	PASSIVOS
(Capital de Terceiros Necessário para financiar os Investimentos)
	RECEITAS
(Contra partida pela entrega de bens, produtos ou serviços)
	
	PATRIMÔNIO LÍQUIDO
(Capital de Próprio Necessário para financiar os Investimentos)
	(-) DESPESAS
(Gasto de consumo necessário para gerar as receitas)
	Total de Aplicações
	Total de Origens
	(=) LUCROU OU PREJUÍZO
	BALANÇO PATRIMONIAL
(Lei 6.404/76/11.638/07/Lei 11.941/09)
	ATIVOS
	PASSIVOS
	 - Ativos Circulantes
	 - Passivos Circulantes
	 - Ativos Não Circulantes
-Ativo Realizável a Longo Prazo
-Investimentos
-Imobilizado
-Intangível
	 - Passivos Não Circulantes
	
	 - Patrimônio Líquido
 -Capital Social
 -Reservas de Capital
 -Reservas de Lucros
 -Ajustes de Avaliação Patrimonial
 -(-)Ações em Tesouraria
 -(-) Prejuízos Acumulados
	Total
	Total
2.1.3.1 Equação Fundamental da Contabilidade
Como visto até aqui, a contabilidade é sustentada pela condição de que todas as transações e eventos ocorridos em uma entidade têm o montante de origem igual ao montante de aplicações. Para toda ORIGEM haverá uma APLICAÇÃO. Para toda APLICAÇÃO haverá uma ORIGEM. Estaticamente, podemos afirmar que:
ATIVO = PASSIVO + PATRIMÔNIO LÍQUIDO
ou
ATIVO - PASSIVO = PATRIMÔNIO LÍQUIDO
2.1.4 Regime de Contabilização
2.1.4.1 Regime de Caixa x Regime de Competência
Existem dois critérios para determinarmos a ocorrência de despesas e receitas: (a) Regime de Caixa e (b) Regime de Competência.
		No Regime de Caixa as despesas e receitas são, respectivamente, reconhecidas pelas saídas e entradas de dinheiro. Por outro lado, o Regime de Competência reconhece as despesas e receitas pelas ocorrências dos FATOS GERADORES, independentemente das saídas ou entradas de dinheiro. Exemplo: considere três hipóteses:
- Uma empresa efetiva, no dia 30 de novembro, o pagamento do seu aluguel referente ao próprio mês de novembro;
- Uma empresa efetiva, no dia 05 de dezembro, o pagamento do seu aluguel referente ao mês de novembro (aluguel vencido);
- Uma empresa efetiva, no dia 30 de outubro, o pagamento do seu aluguel referente ao mês de novembro (aluguel vincendo). 
 Veja, nos três casos o FATO GERADOR (uso do imóvel) ocorreu no mês de novembro. Contudo, os pagamentos ocorreram em três momentos diferentes: (a) durante o fato gerador; (b) após o fato gerador e (c) antes do fato gerador. Para a contabilidade o resultado econômico da empresa (regime de competência) foi impactado apenas no mês de novembro, quando incorreu efetivamente o uso do imóvel. Porém, o efeito nas disponibilidades (regime de caixa) poderia acontecer durante, antes ou depois. Em decorrência, o tratamento contábil também se diferencia.
Quando o pagamento ocorre durante o fato gerador, o reconhecimento da despesa ocorre concomitantemente com a redução das disponibilidades. 
Quando o pagamento ocorre após o fato gerador, a empresa necessita registrar esta transação em dois eventos distintos: (a) em novembro, o reconhecimento da despesa do aluguel contra uma obrigação a ser liquidada no mês seguinte e (b) em dezembro, a liquidação da obrigação, onde se reduz a conta Aluguéis a Pagar e também se reduz conta em disponibilidades. 
Quando o pagamento ocorre antes do fato gerador, a empresa também segrega esta transação em dois eventos: (a) em outubro, o reconhecimento da antecipação da despesa (entendida como um Ativo, pelo direito de consumir a despesa no período seguinte) e a redução das disponibilidades e (b) em novembro, o reconhecimento do fato gerador da despesa, onde se transfere a antecipação para o resultado econômico da empresa.
Assim, podemos resumir a aplicação do REGIME de COMPETÊNCIA X REGIME de CAIXA da seguinte forma:
ESQUEMA SOBRE REGIME DE CONTABILIZAÇÃO
ESQUEMA SOBRE REGIME DE CONTABILIZAÇÃO
Resumindo:
DEMONSTRAÇÃO SOBRE OS IMPACTOS DA CONTABILIZAÇÃO ENTRE
REGIME DE CAIXA E REGIME DE COMPETÊNCIA:
Situação: Considere que uma empresa tenha iniciado um período com saldo inicial de disponibilidades de R$4.000,00 e tenha realizado as transações abaixo:
Compra de mercadorias para revenda no período 1 (P1), a prazo, no valor de 3.000,00 para pagamento em duas parcelas iguais e sucessivas em P2 e P3;
Venda em P1 de 60% das mercadorias adquiridas no mesmo período pelo valor de 6.000,00 e com incidência de impostos sobre venda de 10%. O recebimento da venda ocorrerá em três parcelas iguais e sucessivas de 2.000,00 em P1, P2 e P3 e opagamento dos impostos acontecerá no valor integral em P2;
Venda em P2, do saldo das mercadorias adquiridas em P1. A venda foi a vista no valor de 5.500,00. A incidência dos impostos foi de 10% e os mesmos serão pagos em P3.
	
Transação
	P1
	P2
	P3
	
	Resultado
	Resultado
	Resultado
	
	Econômico
	Financeiro
	Econômico
	Financeiro
	Econômico
	Financeiro
	Saldo Inicial
Caixa
	
	
4.000,00
	
	
6.000,00
	
	
11.400,00
	Transação 1
	
	
	
	
	
	
	Compra de Mercadoria�
	
	
	
	
	
	
	Pagamento das Mercadorias
	
	
	
	(1.500,00)
	
	(1.500,00)
	Transação 2
	
	
	
	
	
	
	Venda de Mercadoria
	6.000,00
	
	
	
	
	
	Baixa do Estoque
3.000 * 60%
	(1.800,00)
	
	
	
	
	
	Provisão dos Impostos s/Venda
6.000 * 10%
	(600,00)
	
	
	
	
	
	Pagamento dos Impostos s/Venda
	
	
	
	(600,00)
	
	
	Recebimento das Vendas
	
	2.000,00
	
	2.000,00
	
	2.000,00
	Transação 3
	
	
	
	
	
	
	Venda de Mercadoria
	
	
	5.500,00
	
	
	
	Baixa do Estoque
3.000 * 40%
	
	
	(1.200,00)
	
	
	
	Recebimento das Vendas
	
	
	
	5.500,00
	
	
	Provisão dos Impostos s/Venda
5.000 * 10%
	
	
	(550,00)
	
	
	
	Pagamento dos Impostos s/Venda
	
	
	
	
	
	(550,00)
	
	
	
	
	
	
	
	Saldo de Caixa
	
	6.000,00
	
	11.400,00
	
	11.350,00
	Variação de Caixa
Resultado Financeiro
	
	2.000,00
	
	5.400,00
	
	(50,00)
	Resultado Econômico
	3.600,00
	
	3.750,00
	
	0,00
	
Análise Acumulada:
Resultado Econômico acumulado do período = 3.600,00 + 3.750,00 + 0,00 = 7.350,00
Variação de Caixa acumulado no período = 2.000,00 + 5.400,00 – 50,00 = 7.350,00
2.2 Estrutura das Informações Contábeis
		Segundo a Lei 6.404/76, todas as sociedades anônimas são obrigadas a evidenciar e a publicar suas informações. O artigo 294 da referida lei dá exceção apenas para as sociedades anônimas de capital fechado com Patrimônio Líquido inferior a um milhão de reais e formada por menos de 20 acionistas. Neste caso, a sociedade poderá deixar de publicar os documentos de que trata o artigo 133, desde que sejam, por cópias autenticadas, arquivadas no registro de comércio juntamente com a ata da assembléia que sobre eles deliberar. 
Ainda, o artigo 289 determina que as publicações deverão ser feitas no órgão oficial da União ou do Estado ou do Distrito Federal, conforme o lugar em que esteja situada a sede da companhia, e em outro jornal de grande circulação editado na localidade em que está situada a sede da companhia.
O parágrafo 3o do artigo 177 ainda determina que as Demonstrações Contábeis das companhias abertas observarão, ainda, as normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários, e serão obrigatoriamente auditadas por auditores independentes registrados na mesma comissão.
A Lei 11.638/07 insere o conceito de "Demonstrações Contábeis de Sociedades de Grande Porte”, quando através no artigo 3o determina que serão aplicadas às sociedades assim classificadas, ainda que não constituídas sob a forma de sociedades por ações, as disposições da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, sobre escrituração e elaboração de Demonstrações Contábeis e a obrigatoriedade de auditoria independente por auditor registrado na Comissão de Valores Mobiliários. 
Considera-se sociedade de grande porte, para os fins exclusivos desta Lei, a sociedade ou conjunto de sociedades sob controle comum que tiver, no exercício social anterior, ativo total superior a R$ 240.000.000,00 (duzentos e quarenta milhões de reais) ou receita bruta anual superior a R$ 300.000.000,00 (trezentos milhões de reais). 
O artigo 133 da Lei 6.404/76 e incisos da Lei 10.303/01 determina que os administradores devem comunicar, até um mês antes da data marcada para a realização da assembléia geral ordinária, por anúncios publicados na forma prevista no Art.124, que se acham à disposição dos acionistas:
I - o relatório da administração sobre os negócios sociais e os principais fatos administrativos do exercício findo;
II - a cópia das Demonstrações Contábeis;
III - o parecer dos auditores independentes, se houver.
IV - o parecer do conselho fiscal, inclusive votos dissidentes, se houver; e
V - demais documentos pertinentes a assuntos incluídos na ordem do dia. 
As Demonstrações Contábeis devem ser publicadas ao menos uma vez a cada ano. Casos específicos podem ocorrer para instituições com órgãos reguladores próprios, como é o exemplo do BACEN. 
As Demonstrações Contábeis devem ser publicadas evidenciando as seguintes informações:
Valores comparativos entre o ano base de publicação e o ano imediatamente anterior;
Valores comparativos, para as empresas que possuem sociedades controladas, entre as demonstrações da controladora e do consolidado;
Nome da entidade à qual pertencem as Demonstrações Contábeis e qualquer alteração no nome ocorrida desde a data do último período;
 Indicação se as Demonstrações Contábeis abrangem a entidade individualmente e/ou um grupo de entidades;
Data do balanço patrimonial e o período abrangido pelas demais Demonstrações Contábeis;
Moeda adotada na elaboração das Demonstrações Contábeis; e
Unidade de moeda em que os valores são apresentados (milhares, milhões etc.).
A seguir, resumidamente, apresentam-se as principais informações contidas em cada uma das principais peças que formam o Relatório Anual:
2.2.1 – Relatório da Administração
		Através desse relatório a administração presta informações aos acionistas sobre diversos aspectos do desempenho e das perspectivas da sociedade (ou grupo) relativas a estratégias de vendas, compras, produtos, expansão, efeitos conjunturais, legislação, política financeira, recursos humanos, resultados alcançados, planos, previsões etc.
		É uma forma de manter os acionistas e terceiros cientes do que se realiza na empresa. O Relatório da Administração é uma peça em que se relata livremente aquilo que for julgado relevante pela administração.
2.2.2 – Parecer da Auditoria
		É obrigatório apenas para as companhias abertas, ou seja, aquelas que têm títulos negociáveis junto ao público e paras aquelas classificadas como Sociedade de Grande Porte. O Parecer do Auditor Independente é um documento emitido por contadores independentes. 
Os auditores independentes são profissionais sem vínculo empregatício ou subordinação à empresa auditada. Sua função é essencialmente sustentada por sua independência de opinião sobre a correção e veracidade das Demonstrações Contábeis. A opinião dos auditores independentes é formalizada através do Parecer de Auditoria. 
Este documento é resultado de exames conduzidos de acordo com as normas de auditoria aplicáveis no Brasil e compreendem: (a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e os sistemas contábeis e de controles internos da companhia; (b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados; e (c) a avaliação das práticas e das estimativas contábeis mais representativas adotadas pela administração da Companhia, bem como da apresentação das Demonstrações Contábeis tomadas em conjunto.
Os auditores podem emitir quatro tipos de pareceres: (a) sem ressalva ou “limpo”, (b) com ressalva, (c) adverso ou (d) abstenção de opinião. O parecer sem ressalva ou limpo é emitido quando as Demonstrações Contábeis estão de acordo com os princípios fundamentais de contabilidade, houve uniformidade de informações e as demonstrações contêm todas as informações necessárias. O parecer com ressalva ocorre quando determinadas situações mereçam ser destacadas no parecer sem, contudo, ser relevante a ponto de comprometer a adequação das Demonstrações Contábeis. O parecer adverso é emitido quando, na opinião do auditor, as DemonstraçõesContábeis não representam adequadamente as Demonstrações Contábeis de acordo com os Princípios Fundamentais de Contabilidade. Já a abstenção de opinião é emitida quando há uma limitação significativa na extensão dos trabalhos do auditor, o qual o impossibilita de expressar uma opinião as Demonstrações Contábeis, por não ter obtido comprovação suficiente para fundamenta-las. 
2.2.3 – Demonstrações Contábeis
		Elas são compostas de quatro peças, a saber:
Balanço Patrimonial;
Demonstração do Resultado do Exercício (DRE);
Demonstração de Lucros ou Perdas Acumulados (DLPA), que poderá ser incluída na Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL);
Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC); e
Demonstração do Valor Adicionado (DVA).
	
2.2.3.1 – Demonstrações Contábeis
O Balanço Patrimonial é um relatório que tem por objetivo evidenciar, estaticamente, a situação patrimonial e financeira da empresa. Demonstra a posição do conjunto de bens, direitos, obrigações e a situação líquida da entidade. O Balanço Patrimonial permite a extração de informações essenciais para a condução do negócio como, por exemplo, o estudo do capital de giro, a avaliação da situação de liquidez e da capacidade de continuidade da empresa. 
Este relatório é obrigatório, independente da legislação fiscal, para todas as empresas. O artigo 1.020 da Lei 10.406/2002 (Código Civil), determina que os administradores são obrigados a prestar aos sócios, contas justificadas de sua administração, e apresentar-lhes o inventário anualmente, bem como o balanço patrimonial e o de resultado econômico (demonstração do resultado do exercício).
A Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) tem por objetivo evidenciar, dinamicamente, a composição do resultado líquido da empresa (lucro ou prejuízo). Demonstra como se desenvolveu seu resultado a partir da Receita Bruta, as deduções da receita, o custo das mercadorias vendidas, custo dos produtos industrializados e/ou custo dos serviços prestados, as despesas e outras receitas operacionais, o resultado antes das repartições (Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o lucro e participações) e, finalmente, o quanto de lucro a empresa poderá destinar para os acionistas/sócios e/ou para reinvestimento ou de prejuízo que deverá ser absorvido.
A Demonstração dos Lucros e Perdas Acumulados (DLPA) evidencia como o lucro líquido foi distribuído e/ou acumulado pela empresa. A atual Lei 6.404/76 permite que as empresas incluam a DLPA na Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL). Para as sociedades anônimas de capital aberto a substituição é obrigatória. Na prática, tem sido extensivamente usual a maioria das empresas adotar esta substituição. Este relatório permite visualizar de forma mais abrangente todas as modificações que ocorreram no Patrimônio Líquido em relação ao seu Capital Social, Reservas e os Lucros e Prejuízos Acumulados. É considerado um relatório extremamente importante para os acionistas.
A Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC), relatório que substituiu a DOAR por força da Lei 11.638/07 passou a ser obrigatória a partir de 01 de janeiro de 2008 para todas as companhias de capital aberto e para as empresas de capital fechado com Patrimônio Líquido igual ou superior a $2.000.000,00. Relatório de natureza dinâmica, objetiva evidenciar as variações das disponibilidades ocorridas em uma empresa em um determinado período de tempo. Esta demonstração se divide em três tipos de fluxos: (a) o Fluxo de Caixa Operacional; (b) o Fluxo de Caixa de Financiamento e (c) o Fluxo de Caixa de Investimento. O Fluxo de Caixa Operacional pode ser elaborado através de duas metodologias: método direto e método indireto. A elaboração e evidenciação deste relatório também serão objetos de normatização da CVM durante o ano de 2008. 
A Demonstração do Valor Adicionado (DVA) foi introduzido também por força da Lei 11.638/07 e será obrigatório apenas paras as sociedades anônimas de capital aberto a partir de 01 de janeiro de 2008. É um relatório dinâmico e tem por objetivo evidenciar o valor da riqueza criada pela empresa e a forma de distribuí-la. É um relatório que ressalta os componentes geradores da riqueza a sua distribuição para os empregados, financiadores, governo e a parcela retida para reinvestimento na empresa.
2.2.4 – Notas Explicativas
		São dados e informações que ora complementam as Demonstrações Contábeis e deverão ser elaboradas por contador habilitado e responsável pela empresa. As notas explicativas estão previstas na Lei 6.404/76 e no Parágrafo 5o do Artigo 36 da LEI 11.941/09.
2.3 Estrutura das Demonstrações Contábeis
2.3.1 Balanço Patrimonial
A apresentação tradicional do Balanço Patrimonial apresenta as contas agrupadas de acordo com dois critérios de classificação:
verticalmente, segregando as origens (Passivos e Patrimônio Líquido) das aplicações de recursos (Ativos);
horizontalmente, hierarquizando, de forma decrescente, as origens e aplicações de recursos segundo os prazos, respectivamente, de exigibilidade e realização (transformação em dinheiro).
A seguir, ilustramos uma demonstração desses critérios:
	PRAZO�.
	ATIVO
	PASSIVO
	
	Aplicações de Fundos
	Origens de Fundos
	Circulante
	Aplicações mantidas até 12 meses após o encerramento do exercício social
	Fundos exigíveis até 12 meses após o encerramento do exercício social.
	Não Circulante
	Aplicações mantidas após 12 meses do encerramento do exercício social
	Fundos exigíveis após 12 meses do encerramento do exercício social.
		
A Lei 11.638/07 alterou os artigos 178, 179 e 182 sobre composição dos grupos de Ativos e Patrimônio Líquido e, posteriormente, a Lei 11.941/09 complementou estas alterações. No ano de 2005, a CVM já havia determinado, através da Deliberação 488/05 alterações a este respeito, exclusivamente para as sociedades anônimas de capital aberto. Estas alterações já foram acatadas por aquelas sociedades desde 01 de janeiro de 2006. Através de comunicado ao mercado a CVM afirmou pretender rever seus atos normativas que tratam de matéria contábil que possam conter possíveis divergências.
2.3.1.1 Composição dos Grupos/Contas
	Grupo/Conta
	Composição dos Saldos
	ATIVO
	Ativo Circulante
	Disponibilidades
	Dinheiro em caixa, saldos em contas correntes e aplicações financeiras com livre resgate imediato.
	Créditos (Clientes e Outros Créditos)
	Valores a receber de terceiros com vencimento em até 12 meses até o encerramento do exercício social. Ex: Clientes e Adiantamento de Salários.
	(-) Ajuste p/ Devedores Duvidosos
	Conta Retificadora dos valores a receber de clientes, relativa a estimativa de valores cuja a realização seja duvidosa.
	(-) Duplicata Descontada
	Conta Retificadora relativa aos títulos já descontados, porém ainda sob a responsabilidade de realização da empresa.
	Estoques
	Valores a custo histórico de aquisição dos bens destinados ao uso próprio, como por exemplo, Almoxarifado, a produção, como por exemplo, Matéria Prima, Produtos em Elaboração e Material de Embalagem ou a revenda, como as Mercadorias. A avaliação do estoque poderá ser realizada com base no UEPS�, PEPS, CM ou Específico e deverá, quando necessário, sofrer ajustes a valor de mercado e perda por obsolescência.
	(-) Ajuste para Perda de Estoque
	Conta Retificadora dos estoques relativa a estimativa de itens não vendáveis.
	(-) Ajuste a Valor de Mercado
	Conta Retificadora dos estoques relativa a provável perda pela realização a valor de mercado (inferior ao valor contábil).
	Investimentos Temporários
	Recursos Aplicados no mercado financeiro com prazo para realização em até 12 meses após o encerramento do exercício social.
	(-) Ajuste a Valor de Mercado
	Conta Retificadora dos Títulos e Valores Mobiliários, relativa a provável perda pela realização a valor de mercado.
	Despesas do Exercício Seguinte
	Valoresa apropriar relativo a pagamento de despesas cujos fatos geradores ocorrerão no exercício seguinte.
	Ativo Não Circulante
	Ativo Realizável a Longo Prazo
	Créditos, Estoques, Despesas do Exercício Seguinte ou Títulos e Valores Mobiliários quando a realização ocorrerá após 12 meses do encerramento do exercício social.
	
	Valores a Receber de pessoas ligadas relativas a atividades não usuais da empresa. (deverá ser assim classificada independente do prazo formal).
	(-) Ajuste a Valor Presente
	Conta retificadora que representa o valor relativo aos juros embutidos nos preços das operações em Ativos Realizáveis a longo prazo e tem como contrapartida despesas financeiras.
	Investimentos
	
	Participações Permanentes
	Participações em outras empresas avaliadas pelo Método de Custo ou pelo Método de Equivalência Patrimonial-MEP: Controladas, Coligadas ou Outras.
	Ágio a Amortizar
	Diferença positiva e justificada entre o valor pago e o valor patrimonial (ágio a amortizar) relativa à compra de participações em outras empresas avaliadas pelo MEP.
	(-) Deságio
	Diferença negativa entre o valor pago e o valor patrimonial (deságio) relativa à compra de participações em outras empresas avaliadas pelo MEP.
	(-) Ajuste para Perda em Investimentos
	Conta Retificadora relativa à estimativa de participações não realizáveis.
	Outros Investimentos
	Aplicações de natureza estável em bens que não se destinam à manutenção das atividades da empresa.
	(-) Depreciação Acumulada
	Valor relativo à aos encargos já transcorridos sobre o valor histórico de bens tangíveis, móveis ou imóveis, proporcional ao seu tempo de vida útil econômica, em decorrência do desgaste, uso, ou ação da natureza ou por se tornarem obsoletos.
	Imobilizado
	
	Bens 
	Valores a custo histórico de bens tangíveis, móveis e imóveis necessários à manutenção atividade fim da empresa.
	(-) Depreciação Acumulada
	Valor relativo aos encargos já transcorridos sobre o valor histórico de bens tangíveis, móveis ou imóveis, proporcional ao seu tempo de vida útil econômica, em decorrência do desgaste, uso, ou ação da natureza ou por se tornarem obsoletos e que ajustem o custo a valor de sua efetiva recuperabilidade.
	(-) Exaustão Acumulada
	 Valor relativo aos encargos já transcorridos sobre o valor de bens tangíveis, naturais ou semoventes, proporcional ao seu tempo de vida útil econômica, em decorrência da exploração ou das ações da natureza e que ajustem o custo a valor de sua efetiva recuperabilidade.
	Intangíveis
	Valores a custo histórico de bens intangíveis destinados à manutenção da atividade.
	(-) Amortização Acumulada
	Valor relativo aos encargos já transcorridos sobre o valor de bens intangíveis em função da realização do prazo legal ou contratual ou em função de sua vida útil econômica que ajustem o valor de custo ao efetivo valor de recuperabilidade.
	Grupo/Conta
	Composição dos Saldos
	PASSIVO
	Passivo Circulante
	Obrigações Financeiras
	Valores de dívidas a pagar a terceiros com valor e data de vencimento certa, com liquidação até 12 meses do término do exercício social.
	Obrigações com Fornecedores
	
	Obrigações Fiscais
	
	Obrigações Trabalhistas
	
	Obrigações com Ligadas
	
	Outras Obrigações
	
	Provisões: IRPJ, CSLL, 13O Salário, Férias, Contingências Fiscais, Civis e Trabalhistas.
	Valores estimados de dívidas a pagar a terceiros cuja quantificação definitiva depende de fatos supervenientes.
	Passivo Não Circulante
	Passivo Exigível a Longo Prazo
	Valores de dívidas a pagar a terceiros, inclusive provisões, com liquidação após 12 meses do término do exercício social.
	Resultados de Exercícios Futuros
	Valores a apropriar de receitas cujos fatos geradores só ocorrerão em exercícios futuros e que não pese sobre elas qualquer obrigatoriedade futura de devolução pela entidade. 
	(-) Ajustes a Valor Presente
	Conta redutora que representa o valor relativo aos juros embutidos nos preços das operações em Passivos Exigíveis a Longo Prazo e tem como contrapartida receitas financeiras.
	Patrimônio Líquido
	Capital Social
	Montante do capital subscrito e, por dedução, a parcela não realizada.
	Reservas de Capital
	Valor referente a contribuição do subscritor de ações que ultrapassar o valor nominal e a parte do preço de emissão das ações, sem valor nominal, que ultrapassar a importância destinada à formação do capital social, inclusive nos casos de conversão em ações de debêntures ou partes beneficiárias e o produto da alienação de partes beneficiárias e bônus de subscrição
	Ajustes de Avaliação Patrimonial
	Contrapartida essencialmente de avaliação de ativos a preço de mercado, especialmente a avaliação de terminados instrumentos financeiros e ajustes de conversão em função da variação cambial de investimentos societários no exterior.�
	Reservas de Lucros
	Valores de parcelas de lucros retidos para destinação própria. São seis tipos: (a) Legal (obrigatória), (b) Contingencial, (c) Estatutária, (d) Incentivos Fiscais, (e) Orçamentária, (f) Lucros a Realizar e (g) Especial. 
	(-) Ações em Tesouraria
	Montante relativo a aquisição de ações da própria empresa e custodiadas para futuras revendas.
	(-) Prejuízos Acumulados
	Prejuízos acumulados pela companhia ainda não absorvidos.
�
Exemplo de Plano de Contas�
	ATIVO
	PASSIVO
	Ativo Circulante
 Disponível
Caixa
Depósitos Bancários à Vista
Aplicações Financeiras de Liquidez Imediata
 Clientes
Clientes a Receber
Duplicatas a Receber
(-) Duplicatas Descontadas
(-) Ajuste p/ Devedores Duvidosos
 Outros Créditos
Títulos a Receber
(-) Ajuste a Valor de Mercado
Adiantamentos a Empregados
Impostos a Recuperar
 Investimentos Temporários
 - Aplicações Temporárias
 - (-) Ajustes a Valor de Mercado
 Estoques
Estoques para Produção
Estoques para Revenda
Estoques de Uso
Adiantamento a Fornecedores
(-) Ajuste a Valor de Mercado
(-) Ajuste p/ Perda de Estoques
 Ativos Especiais
 - Ativos Especiais
 - Ativos Especiais em Produção
 - (-) Amortização Acumulada
 - (-) Ajuste a Valor de Mercado
 Despesas do Exercício Seguinte
Prêmios de Seguros a Vencer
Juros a Apropriar
Aluguéis a Apropriar
Ativo Não Circulante
Ativo Realizável a Longo Prazo
 Créditos
Clientes
Duplicatas a Receber
(-) Duplicatas Descontadas
(-) Ajuste p/ Devedores Duvidosos
(-) Ajuste a Valor Presente
 Outros Créditos
Títulos a Receber
(-) Prov p/ Ajuste a Valor de Mercado
Empréstimos a Controladas
Depósitos Compulsórios
Depósitos Judiciais
Impostos a Recuperar
Provisão p/ IR Diferido
(-) Ajuste a Valor Presente
 Estoques
Estoques para Venda
(-) Ajuste a Valor de Mercado
 Despesas do Exercício Seguinte
Prêmios de Seguros a Vencer
Juros a Apropriar
Impostos Diferidos
Investimentos
Participações Permanentes O Empresas
Outros Investimentos
Ágio/(-) Deságio de Investimentos
(-) Amortização Acumulada
(-) Provisão para Perda de Investimentos
Imobilizado
Imóveis
(-) Depreciação Acumulada de Imóveis
Veículos
(-) Depreciação Acumulada de Veículos
Intangível
Marcas e Patentes
Goodwill
(-) Amortização Acumulada
	Passivo Circulante
 Obrigações
Empréstimos e Financiamento
Debêntures
Fornecedores
Impostos e Contribuições a Recolher
Adiantamento de Clientes
Obrigações Trabalhistas
Encargos a Recolher
Dividendos a Pagar
Empréstimos de Ligadas
Passivo Não Circulante
 Passivo Exigível a Longo Prazo
 Obrigações
Empréstimos e Financiamento
Debêntures
Fornecedores
Impostos e Contribuições a Recolher
Provisão p/ IR Diferido
Passivos Contingenciais
(-) Ajustes a Valor Presente
 Patrimônio Líquido
 Capital Social
Capital Subscrito
(-)Capital a Integralizar
 Reservas de Capital
Ágio na Emissão de Ações
Alienação de Partes Beneficiárias
Alienação de Bônus p/Subscrição
 Ajustes de Avaliação Patrimonial
 Reservas de Lucros
- Legal
- Contingencial
Estatutária
Incentivos Fiscais
Orçamentária
Especial
De Lucros a Realizar
(-) Ações em Tesouraria
 (-) Prejuízos Acumulados
	TOTAL DO ATIVO
	TOTAL DO PASSIVO
2.3.2 Demonstração do Resultado do Exercício
A Demonstração do Resultado do Exercício-DRE é a apresentação das operações realizadas pela empresa, durante o exercício social organizados, dinamicamente, de forma a destacar elementos importantes do resultado como a receita líquida, lucro bruto, resultado operacional, resultado não operacional, resultado antes das participações sobre o lucro e o lucro líquido.
O lucro é um dos principais objetivos de uma empresa e a força motora que permite sua continuidade. Uma empresa é destinada a produzir e/ou a trocar bens e serviços. Esta função só pode ser desempenhada, sob uma dupla condição: (a) se obtiver um resultado econômico suficiente para garantir as adaptações e evoluções necessárias em um contexto de concorrência crescente e (b) se souber utilizar este resultado econômico de forma a se manter em constante equilíbrio financeiro. Em síntese, o Lucro é a diferença positiva entre Receitas e Despesas. O Resultado Líquido (Receita – Despesas) é apurado periodicamente. Quando se obtém lucro, seu montante sofre destinações conforme as decisões estratégicas da organização: (a) distribuição aos sócios/acionistas e (b) retenção pela empresa. Vale ressaltar, que a parcela do lucro que é retida na empresa é considerada Capital Próprio e um importante recurso de fomento para o negócio.
2.3.2.1 – A Composição da DRE
A Demonstração do Resultado do Exercício é iniciada com o valor total da Receita Operacional Bruta de Vendas, Produção ou Prestação de Serviços. Como já vimos, o reconhecimento de uma receita se dá no momento da entrega do bem, produto ou serviço. Nos casos onde as atividades são de produção e comercialização, o montante da Receita Operacional Bruta é equivalente ao total bruto de notas fiscais emitidas pela empresa. Para as empresas com atividades de serviço, isto não é uma verdade absoluta. Em muitos casos, existe um intervalo entre a prestação de serviço e a emissão da nota fiscal.
 
Sobre a Receita Operacional Bruta são deduzidos os abatimentos e descontos incondicionais, as devoluções e os impostos sobre vendas, como IPI, ICMS, PIS e COFINS. Desta diferença é extraída a Receita Operacional Líquida de Vendas. 
Da Receita Operacional Líquida de Vendas, são deduzidos: (a) os custos da mercadoria vendida (CMV), composto pelo valor de aquisição das mercadorias vendidas, seguros e transportes até o local de venda e tributos devidos na aquisição ou importação que não serão compensados; (b) os custos dos produtos vendidos (CPV), composto pelo custo de aquisição dos insumos na produção e despesas diretas como mão de obra, custos de locação, manutenção, reparos e depreciação de bens aplicados na produção e encargos de exaustão e de amortização diretamente relacionados com o processo produtivo. Desta composição determina o Lucro Bruto.
É após a indicação do Lucro Bruto que se subtrai as Despesas com Vendas, Gerais, Administrativas e outras despesas e receitas operacionais. Em seguida, são evidenciados os resultados positivos ou negativos de Equivalência Patrimonial. Neste momento temos o Resultado antes das Receitas e Despesas Financeiras, que após, respectivamente, seu acréscimo ou dedução, temos o Resultado Antes dos Tributos sobre o Lucro. É após este resultado que se ajusta a provisão com impostos sobre o lucro. Após ajustado o resultado das operações descontinuadas e sua provisão de impostos é que temos o Resultado Líquido do Período.
A seguir, um modelo de evidenciação da DRE:
RECEITA OPERACIONAL BRUTA DE VENDAS E SERVIÇOS
(-) Devoluções
(-) Abatimentos/Descontos Incondicionais�
(-) Impostos s/ Vendas e/ou Serviços
(=) Receita Operacional Líquida das Vendas e Serviços
(-) Custo das Mercadorias/Produtos Industrializadas e Serviços Prestados
(=) Lucro Bruto
(-) Despesas com Vendas ou Comerciais
(-) Despesas Gerais e Administrativas
(-) Outras Despesas
(+) Outras Receitas
 (-) Encargos de Depreciação/Amortização/Exaustão
(-) Perda em Equivalência Patrimonial
(+) Ganho em Equivalência Patrimonial
(=) Resultado antes das Despesas e Receitas Financeiras
(+) Receitas Financeiras 
(-) Despesas Financeiras
 (=) Resultado Antes dos Tributos sobre o Lucro
(-) Despesas com Tributos sobre o Lucro
(=) Resultado Após Tributos sobre o Lucro
(-/+) Resultado Líquido das Operações Continuadas
(-/+) Tributos sobre Operações Descontinuadas
(=) Resultado Líquido após Tributos das Operações Continuadas
(-) Participação de Debêntures
(-) Participação de Empregados
(-) Participação de Administradores 
(-) Partes Beneficiárias 
(-) Contribuições para Fundos de Assistência e Previdência dos Empregados
(=) Lucro ou Prejuízo do Exercício
(=) Lucro ou Prejuízo por Ação
2.3.3 Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido
		A Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL) evidencia as varia01ções de todas as contas que compõem o Patrimônio Líquido ocorridas entre dois Balanços Patrimoniais. É considerado um relatório de natureza dinâmica. 
A DMPL é um relatório importantíssimo para definição das diretrizes estratégicas da organização. Através dela é possível verificar, por exemplo, como e porquê variou o valor patrimonial das ações. A DMPL deve ser evidenciar as variações nas contas do Patrimônio Líquido, sendo as mesmas, conforme artigo 182 da Lei 6.404/76 (alterado pela 11.638/07):
	
Eventos
	Capital Realizado
	Reservas
	AAP�
	Ações em Tesouraria
(-)
	Prejuízos Acumulados
(-)
	TOTAL
	
	
	Capital
	Lucro
	
	
	
	
	Saldos Iniciais do Período
	 
	
	
	
	
	
	
	Aumento de Capital
	
	
	
	
	
	
	
	Redução de Capital
	
	
	
	
	
	
	
	Resultado do Período
	
	
	
	
	
	
	
	Destinação do Lucro
	
	
	
	
	
	
	
	 -Constituição de Reservas de Lucros
	
	
	
	
	
	
	
	 -Distribuição de Lucros
	
	
	
	
	
	
	
	 -Juros sobre Capital Próprio
	
	
	
	
	
	
	
	Realização de Reservas
	
	
	
	
	
	
	
	Reversão de Reservas
	
	
	
	
	
	
	
	Incorporação de Reservas
	
	
	
	
	
	
	
	Constituição de Reserva de Capital
	
	
	
	
	
	
	
	Ajustes de Avaliação Patrimonial
	
	
	
	
	
	
	
	Saldos Finais do Período
	
	
	
	
	
	
	
		
2.3.3.1 Transações da DMPL
Na DMPL estão evidenciadas todas as transações que transitam por contas de Patrimônio Líquido. Contudo, nem todas estas operações alteram o PL. Quando em uma transação todas as contas das partidas são contas de Patrimônio Líquido não há variação no saldo do PL. 
1 – Transações que aumentam o Patrimônio Líquido
Aumento de Capital Social com aplicação de Ativos(Disponível, Estoques, Imobilizado)
Revenda de Ações em Tesouraria
Constituição de Reservas de Capital
Ajustes de Avaliação Patrimonial
Lucro do Período
Ajustes de Exercícios Anteriores
2 – Transações que Reduzem o Patrimônio Líquido
Redução do Capital Social
Compra de Ações para Tesouraria
Prejuízo do Período
Distribuição de Lucros
Pagamento de Juros sobre Capital Próprio
Ajustes de Exercícios Anteriores
3 – Transações que não Modificam o Patrimônio Líquido
Aumento de Capital Social com Incorporação de Lucros
Aumento de Capital Social com Incorporação de Reservas
Absorção de Prejuízos Acumulados
Constituição de Reservas de Lucros
Realização de Ajustes de Avaliação Patrimonial
		As Reservasde Lucros são elementos importantes do Patrimônio Líquido e representam decisões estratégicas de reinvestimento na empresa. Previstas pela Lei 6.404/76 são seis os tipos:
	Reserva de Lucros
	Destinação prevista pela legislação
	DMO�
	Limites
	Legal
	Pelo art 193 é constituição obrigatória em 5% do Lucro do Período
	Reduz
	20% do Capital Social
	Estatutária
	Pelo art 194 é facultativa e, se criada, deverá definida, fixada e limitada pelo estatuto social.
	Não Reduz
	Somada às Reservas de Lucro Legal e Orçamentária não poderá ultrapassar o Capital Social. Valor do excesso deverá ser incorporado ou distribuído.
	Contingências
	Pelo art 195 é facultativa e é destinada com a finalidade de compensar, em exercícios futuros, a diminuição de lucro por perda julgada provável. É determinada por cálculos técnicos específicos.
É atualizada anualmente pela reversão do ano anterior.
	Reduz
	Pela aprovação do Estatuto Social.
	Orçamentária
	Pelo art 196 é facultativa e é destinada com a finalidade de suportar orçamentos de capital.
	Não Reduz
	Somada às Reservas de Lucro Legal e Estatutária não poderá ultrapassar o Capital Social. Valor do excesso deverá ser incorporado ou distribuído.
	Lucros a Realizar
	Pelo art 197 é facultativa e é destinada para postergar o pagamento de parte do Dividendo Mínimo Obrigatório que estiver baseado em Lucros Não Realizados
	Posterga
	Receitas e Despesas Não Realizadas no limite do DMO.
Quando realizados e se não tiverem sido absorvidos por prejuízos em exercícios subseqüentes, deverão ser acrescidos ao primeiro dividendo declarado após a realização.
	Incentivos Fiscais
	Pelo art 195 faculta as empresas a destinar do lucro liquido a parcela relativa a doações e subvenções do governo para investimento.
	Reduz
	Não há limites.
�
	Especial
	Pelo parágrafo 5o do inciso III do art. 202 prevê que os dividendos mínimos obrigatórios que forem incompatíveis com a situação financeira da empresa.
	Posterga
	Baseado em Parecer do Conselho Fiscal e, quando SACA�, encaminhado à CVM no prazo de 5 dia úteis da assembléia.
		
Dividendo Mínimo Obrigatório
Segundo o artigo 202 da Lei 6.404/76 e alterações da Lei 10.303/01, os acionistas têm direito de receber como dividendo obrigatório, em cada exercício, a parcela dos lucros estabelecida no estatuto. O estatuto poderá estabelecer o dividendo como porcentagem do lucro ou do capital social, ou fixar outros critérios para determiná-lo, desde que sejam regulados com precisão e minúcia e não sujeitem os acionistas minoritários ao arbítrio dos órgãos de administração ou da maioria. A sociedade anônima somente pode pagar dividendos à conta de lucro líquido do exercício, de lucros acumulados e de reserva de lucros; e à conta de reserva de capital, no caso das ações preferenciais de que trata o parágrafo 5o do artigo 17.
No caso do estatuto ser omisso a importância do Dividendo Mínimo Obrigatório é determinada de acordo com as seguintes normas:
(=) Lucro do Período
(-) Constituição da Reserva de Lucros Legal
(+) Reversão da Reserva para Contingências do período anterior
(- ) Constituição da Reserva para Contingências do período
(-) Constituição da Reserva de Incentivos Fiscais
(=) Lucro do Período Ajustado
(*) 50% 
(=) Base para o cálculo do Dividendo Mínimo Obrigatório
Quando o estatuto for omisso e a assembléia-geral deliberar alterá-lo para introduzir norma sobre a matéria, o dividendo obrigatório não poderá ser inferior a 25% (vinte e cinco por cento) do lucro líquido ajustado nos termos acima.
O pagamento do dividendo determinado acima poderá ser limitado ao montante do lucro líquido do exercício que tiver sido realizado, desde que a diferença seja registrada como reserva de lucros a realizar. Os mesmos quando realizados e se não tiverem sido absorvidos por prejuízos em exercícios subseqüentes, deverão ser acrescidos ao primeiro dividendo declarado após a realização.
É importante ressaltar que, no caso de ocorrer prejuízo acumulado de um período para o outro, todos os cálculos sobre o lucro, como por exemplo, as participações, as reservas de lucros e o dividendo mínimo obrigatório deverão ser determinados sobre o lucro remanescente, ou seja, o saldo do Lucro do Período depois de deduzidos os Prejuízos Acumulados.
O prejuízo do exercício será obrigatoriamente absorvido pelos lucros acumulados, pelas reservas de lucros e pela reserva legal, nessa ordem. 
Um estudo de caso
Consideremos, hipoteticamente, o caso da Gama S/A, uma sociedade anônima de capital aberto cujo estatuto é omisso sobre determinações de distribuição de dividendos. 
A empresa iniciou seu exercício de 2007 com saldos de R$120.000,00 em Capital Social, R$22.000,00 em Reserva de Lucros Legal e R$10.000,00 em Reservas para Contingências. Durante o exercício de 2007, Gama apresentou um lucro de R$40.000,00 e tomou as seguintes decisões para destinação deste lucro: (a) Constituição da Reserva Legal, (b) Constituição de Reserva Estatutária no valor de 9% do lucro do período; (c) Reversão da Reserva Contingencial do ano anterior para ajusta-la a R$6.000,00 e (d) Constituição de Reserva Orçamentária de R$5.200,00. A empresa ainda apresentou Lucros Não Realizados oriundos de Ganhos em Equivalência Patrimonial no valor R$15.800,00 e Receita de Vendas à Prazo no valor de R$8.600,00. A empresa, em atendimento a legislação pertinente, definiu que se os lucros acumulados, após a constituição das reservas, superarem o Dividendo Mínimo Obrigatório, a empresa irá acrescentar esta diferença aos Dividendos a serem distribuídos. 
		
Com base nestas informações, calculamos as reservas e apresentamos, em seguida, a Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido para o período de 01 de janeiro de 2008 a 31 de dezembro de 2008.
	Saldos Iniciais em 01/01/08
	
	Capital Social 
	120.000,00
	Lucros Acumulados
	0,00
	Reserva Legal
	22.000,00
	Reserva para Contingência
	10.000,00
	Total do Patrimônio Líquido
	152.000,00
	Transações
	
	Lucros Acumulados
	40.000,00
	Constituição da Reserva Legal
	
	Constituição da Reserva Estatutária
	3.600,00
	Constituição da Reserva para Contingências
	6.000,00
	Constituição da Reserva Orçamentária
	5.200,00
	Constituição da Reserva de Lucros a Realizar
	
	 Ganho em Equivalência Patrimonial
	15.800,00
	 Lucro em Vendas a Prazo
	8.600,00
	Cálculos das Transações
	
	1-Cálculo da Reserva Legal
	
	Lucro do Período
	40.000,00
	Percentual de Constituição
	5%
	Valor do Capital Social
	120.000,00
	Percentual Limite de Constituição
	20%
	Limite de Constituição
	24.000,00
	Saldo Inicial da Reserva de Lucros Legal 
	22.000,00
	Saldo Máximo de Constituição
	2.000,00
	Valor da Constituição da Reserva Legal
	2.000,00
	
	
	2 - Saldo de Lucros Acumulados
	
	Lucro do Período
	40.000,00
	Reserva Legal
	-2.000,00
	Reserva Estatutária
	-3.600,00
	Reserva Orçamentária
	-5.200,00
	Reversão Reserva Contingências
	10.000,00
	Reserva para Contingências
	-6.000,00
	Saldo dos Lucros Acumulados
	33.200,00
	
	
�
	3 – Dividendo Mínimo Obrigatório
	
	Lucro do Período
	40.000,00
	(-) Reserva Legal
	-2.000,00
	(-) Reserva Contingencial
	-6.000,00
	(+)Reversão Contingência
	10.000,00
	(=) Base para DMO
	42.000,00
	Percentual de DMO 
	50%
	DMO
	21.000,00
	
	
	4 - Cálculo da Parcela Realizada do Lucro
	
	Lucro do Período
	40.000,00
	(-) Ganho em EP
	-15.800,00
	(-) Vendas a Prazo
	-8.600,00
	(=) Lucro Realizado
	15.600,00
	(-) DMO
	21.000,00
	(=) Reserva de Lucros a Realizar
	5.400,00
	
	
	5 – Dividendos Totais
	
	(=) Saldo do Lucro depois das Reservas e antes da RLR
	33.200,00
	(-) Reserva de Lucros a Realizar
	-5.400,00
	(-) DMO – RLR
	-15.600,00
	(=)Dividendos complementares a Distribuir
	12.200,00(=)Dividendos totais
	27.800,00
	DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO
	Eventos/Contas
	Capital Social
	Reservas de Lucros
	LPA
	Total
	
	
	Legal
	Contingencial
	Estatutária
	Orçamentária
	Lucros a Real
	
	
	Saldos Iniciais em 01/01/08
	120.000,00 
	22.000,00 
	10.000,00 
	 
	 
	 
	0,00 
	152.000,00 
	Lucro do Período
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	40.000,00 
	40.000,00 
	 Destinações
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	0,00 
	 Reserva Lucros Legal
	 
	2.000,00 
	 
	 
	 
	 
	(2.000,00)
	0,00 
	 Reserva Lucros Estatutária
	 
	 
	 
	3.600,00 
	 
	 
	(3.600,00)
	0,00 
	 Reversão Lucros Contingencial
	 
	 
	(10.000,00)
	 
	 
	 
	10.000,00 
	0,00 
	 Reserva Lucros Contingencial
	 
	 
	6.000,00 
	 
	 
	 
	(6.000,00)
	0,00 
	 Reserva Lucros Orçamentária
	 
	 
	 
	 
	5.200,00 
	 
	(5.200,00)
	0,00 
	 Reserva Lucros a Realizar
	 
	 
	 
	 
	 
	5.400,00 
	(5.400,00)
	0,00 
	 Proposição de Dividendos
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	(27.800,00)
	(27.800,00)
	Saldos Finais em 31/12/08
	120.000,00 
	24.000,00 
	6.000,00 
	3.600,00 
	5.200,00 
	5.400,00 
	0,00 
	164.200,00 
3 Cases e exercícios 
Atividade 1: 
 A empresa BERMINE CONSULTORIA EM FINANÇAS S/A tem como atividade a prestação de serviços de consultoria. No ano de 2008 a empresa prestou serviços no valor total de R$3.000.000,00. Para realizar esta prestação de serviços, a empresa gastou com despesas R$2.400.000,00. A empresa recebeu durante o ano 80% dos serviços prestados e pagou 70% das despesas consumidas. O restante dos valores a receber a pagar compôs, respectivamente, os saldos de Clientes a Receber e Contas a Pagar em 31/12/2008 com vencimentos para janeiro de 2009. Por ocasião da apuração dos saldos patrimoniais da empresa em 31/12/07 a contabilidade apresentou os seguintes saldos em seu Balanço Patrimonial:
	BALANÇO PATRIMONIAL DA EMPRESA BERGAMINE CONSULTORIA EM FINANÇAS S/A EM 31/12/2007
	
ATIVOS
(Investimentos em Bens e Direitos)
	
PASSIVOS 
(Financiamento de Capital de Terceiros)
	 - Circulante (Curto Prazo)
	
	- Circulante (Curto Prazo)
	
	 Caixa e Bancos
	280.000,00
	 Empréstimos
	500.000,00
	 - Não Circulante (Longo Prazo)
	
	
	
	 Móveis e Utensílios
	2.000.000,00
	
	
	
	
	PATRIMÔNIO LÍQUIDO
(Financiamento de Capital Próprio)
	
	
	- Capital Social
	1.780.000,00
	TOTAL
	2.280.000,00
	TOTAL
	2.280.000,00
Com base nos dados apresentados, elabore as seguintes informações:
O valor do resultado econômico do Período
O valor da variação do caixa do Período
A atualização dos saldos patrimoniais considerando que o resultado apurado deve ser incorporado ao Patrimônio Líquido da Empresa.
Em seguida responda:
Qual o saldo final de Investimentos
Qual o saldo final de Financiamentos
Qual o saldo final de Capital de Terceiros
Qual o saldo final de Capital Próprio
Qual o saldo de Investimentos Circulantes
DESENVOLVIMENTO DO CASO:
1 – APURAÇÃO DO RESULTADO ECONÔMICO DE 2009
	CONTAS
	VALORES
	(+) TOTAL DA RECEITA AUFERIDA
	
	(-) TOTAL DA DESPESA INCORRIDA
	
	(=) RESULTADO ECONÔMICO 
	
2 – DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA EM 2009
	CONTAS
	VALORES
	(=) SALDO INICIAL DO CAIXA
	
	(+) RECEBIMENTOS NO PERÍODO
	
	(-) PAGAMENTOS NO PERÍODO
	
	(=) VARIAÇÃO DO CAIXA 
	
3 – ELABORAÇÃO DO BALANÇO PATRIMONIAL EM 31/12/2008
	BALANÇO PATRIMONIAL DA EMPRESA BERGAMINE CONSULTORIA EM FINANÇAS S/A EM 31/12/2007
	
ATIVOS
(Investimentos em Bens e Direitos)
	
PASSIVOS 
(Financiamento de Capital de Terceiros)
	 - Circulante (Curto Prazo)
	
	- Circulante (Curto Prazo)
	
	 Caixa e Bancos
	
	 Empréstimos
	
	 Clientes a Receber
	
	 Contas a Pagar
	
	 - Não Circulante (Longo Prazo)
	
	
	
	 Móveis e Utensílios
	
	
	
	
	
	PATRIMÔNIO LÍQUIDO
(Financiamento de Capital Próprio)
	
	
	- Capital Social
	
	
	
	- Resultado do Período
	
	TOTAL
	
	TOTAL
	
Atividade 2: 
Com base nas informações pesquisadas no item 2.3.1.1 deste material, classifique as contas abaixo, indicando: A – ATIVO; P – PASSIVO; PL – PATRIMÔNIO LÍQUIDO; R – RECEITA e D –DESPESA. Quando se tratar de contas patrimoniais redutoras, indicar (-) ao lado da classificação.
	Classif
	Conta
	Descrição
	
	Adiantamento a Fornecedores
	Montante a ser prestado conta por fornecedores à empresa.
	
	Adiantamento de Clientes
	Montante a ser prestado conta à clientes pela empresa.
	
	Aluguel
	Gastos com Aluguel da loja ou escritórios.
	
	Banco conta Movimento
	Montante de recursos disponíveis em conta corrente.
	
	Capital Social
	Montante investido pelos sócios na empresa conforme definido no Contrato Social ou Estatuto Social.
	
	Clientes
	Montante a receber de clientes pelas vendas a prazo.
	
	Custo das Mercadorias Vendidas
	Gasto com a aquisição de mercadorias vendidas e baixadas do estoque.
	
	Depreciação
	Sacrifício pelo uso das máquinas utilizadas na produção de bens para venda.
	
	Desconto Concedido
	Parcela da venda concedida ao cliente como desconto financeiro ou comercial.
	
	Depreciação Acumulada
	Montante da parcela já realizada de ativos imobilizados.
	
	Empréstimos a Pagar
	Montante a pagar a instituições financeiras pela captação de recursos para suprimento de capital de giro.
	
	Equipamentos de Informática
	Valor de custo referente aquisição de equipamentos de informática para uso nas atividades administrativas da empresa.
	
	Estoques
	Gasto na aquisição de mercadorias, para revenda ainda em estoque.
�
	
	Folha de Pagamento
	Gastos com salários e encargos dos funcionários.
	
	Fornecedores
	Montante a pagar aos fornecedores pela aquisição a prazo de mercadorias para revenda.
�
	
	Impostos a Recolher
	Montante a pagar ao governo pelos impostos incidentes sobre a venda e sobre o lucro.
	
	Impostos sobre Venda
	Parcela da venda relativa à impostos
ICMS, IPI, PIS e COFINS.
	
	Lucro do Período
	Diferença positiva entre receitas e despesas em um determinado período de tempo.
	
	Máquinas e Equipamentos
	Gasto na aquisição de máquinas e equipamentos utilizados na produção de bens para venda.
	
	Propaganda e Publicidade
	Gastos com material publicitário para divulgação dos produtos.
	
	Provisão para Devedores Duvidosos
	Valor relativo a estimativa sobre valores a receber clientes de realização duvidosa.
	
	Vendas de Mercadorias
	Valor auferido pela venda de mercadorias
Atividade 3 (Simulação):
A empresa Lojas Esmeralda S/A vendeu em 2009 500.000 unidades de seu produto ao preço unitário de $6,00. Das notas fiscais emitidas 10% foram devolvidas. A empresa concedeu 5% de desconto incondicional sobre as vendas e sofreu uma tributação sobre as vendas de 15%. O Custo da Mercadoria Vendida totalizou R$900.000,00. O total de despesas operacionais da empresa foi de $300.000,00. A empresa apura pelo Lucro Real e não houve no período nenhum ajuste fiscal a ser realizado ou prejuízos acumulados a serem compensados. As alíquotas de Imposto de Renda e Contribuição Social são, respectivamente, 15% e 9%. Sobre a parcela que ultrapassa 240.000 no ano, ainda incidirá 10% de Imposto de Renda Adicional. A empresa adota uma política de distribuição de lucros aos empregados de 4% sobre o lucro após os impostos e contribuições sobre o lucro e. Com base nestes dados elabore a DRE e responda:
Qual o valor da Receita Operacional Líquida?
Qual o valor do Lucro Bruto da empresa? __________
Qual o valor do Resultado Operacional Líquido? __________
Qual o valor do Lucro/Prejuízo Líquido? __________
Observação:
Para determinação da Receita Líquida, observeos seguintes cálculos, abaixo exemplificados:
Venda de 100 unidades ao preço unitário de $10,00, devolução de 10% das notas fiscais de venda, desconto incondicional de 5% e impostos sobre a venda de 20%:
	Receita de Venda
	100*10
	1.000,00 
	(-) Devoluções/Cancelamentos
	10%
	(100,00)
	Receita Efetiva
	
	900,00 
	(-) Descontos Incondicionais
	5%
	(45,00)
	Base para impostos s/vendas
	
	855,00 
	(-) Impostos s/Vendas
	20%
	(171,00)
	Receita Líquida
	
	684,00 
Demonstração do Resultado da Empresa Lojas Esmeralda S/A
	Eventos
	Valores em 2009
	Receita Operacional Bruta
	
	(-) Devoluções 
	
	(-) Descontos Incondicionais Concedidos
	
	(-) Impostos s/Venda
	
	(=) Receita Operacional Líquida
	
	(-) Custo da Mercadoria Vendida
	
	(=) Lucro Bruto
	
	(-) Despesas Operacionais
	
	(-/+) Resultado Financeiro
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
Atividade 4 (Simulação):
A empresa Safira S/A vendeu em 2009 200.000 unidades de seu produto a um preço unitário de $4,50. Das notas fiscais emitidas, 5% foram devolvidas. A empresa concedeu no período 10% de desconto incondicional e sobre as vendas efetuadas sofre uma tributação de 20%. Atualmente, a política de preços da empresa aplica um mark up (genérico) de 2,5 sobre o custo da mercadoria vendida. Durante o exercício, a empresa teve um total de despesas administrativas de $35.000,00, despesas comerciais de $25.000,00 e depreciação de $15.000,00. Ainda no mesmo período, a empresa apresentou resultado financeiro positivo de $5.000,00. A empresa vendeu no final do mês de dezembro de 2008, parte do seu imobilizado por $10.000,00 que estava registrado pela contabilidade por $60.000,00 e com depreciação acumulada de $56.000,00. A empresa obteve ganho em participações em outras empresas avaliadas pelo MEP em R$30.000,00. A empresa apura pelo Lucro Real e com exceção do resultado de Equivalência Patrimonial, não houve nenhum ajuste fiscal a ser realizado. As alíquotas de Imposto de Renda e Contribuição Social são, respectivamente, 15% e 9%. O IRPJ Adicional será de 10% sobre a parcela que ultrapassar 240.000 ano. Com base nos dados acima, elabore a DRE e responda:
Qual o valor da Receita Operacional Líquida
Qual o valor do Lucro Bruto da empresa?
Qual o valor do Resultado Operacional Líquido?
Qual o valor do Lucro Líquido?
�
Demonstração do Resultado da Empresa Safira S/A
	Eventos
	Valores em 2008
	Receita Operacional Bruta
	
	(-) Devoluções 
	
	(-) Descontos Incondicionais Concedidos
	
	(-) Impostos sobre Venda
	
	(=) Receita Operacional Líquida
	
	(-) Custo da Mercadoria Vendida
	
	(=) Lucro Bruto
	
	(-) Despesas Operacionais
	
	(+) Ganho em Equivalência Patrimonial
	
	(-/+) Resultado Financeiro
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
Exercício de Fixação 5:
Com base nas composições descritas abaixo, indique a nomenclatura para a conta e o grupo do Balanço Patrimonial que corresponde à composição. Consulte o Plano de Contas deste material.
	CONTAS
	GRUPO
	COMPOSIÇÃO
	
	
	Saldo relativo ao valor de custo das mercadorias disponíveis para revenda.
	
	
	Saldo relativo a títulos financeiros a serem resgatados até o término do exercício seguinte avaliados a valor de mercado.
	
	
	Saldo dos gastos com registros de Marcas e Patentes.
	
	
	Saldo relativo a contribuição do subscritor de ações que ultrapassou o valor nominal das ações destinadas à formação do capital social.
	
	
	Valor a pagar a instituições financeiras com prazos superiores ao término do exercício seguintes.
	
	
	Montante relativo ao ajuste a valor presente de valores a receber com realização após o término do exercício seguinte.
	
	
	Montante relativa a estimativa de créditos com vencimento no curto prazo com duvidosa realização.
	
	
	Montante relativa a parcela já realizada por depreciação de Móveis e Utensílios da empresa.
	
	
	Saldo relativo a Participações Permanentes em Outras empresas avaliados pelo Método da Equivalência Patrimonial.
	CONTAS
	GRUPO
	COMPOSIÇÃO
	
	
	Valores a pagar aos empregados relativos a salários sobre serviços já prestados.
	
	
	Montante integralizado pelos sócios/acionistas. 
	
	
	Montante em dinheiro disponível na Tesouraria da empresa.
	
	
	Valores a recuperar relativo a ICMS destacado nas Notas Fiscais de entrada de mercadoria.
	
	
	Saldo de bens em almoxarifado a valor de custo.
	
	
	Valores a pagar aos sócios relativos aos lucros propostos no período.
	
	
	Valor dos prejuízos acumulados.
	
	
	Valor relativo a duplicatas já descontadas em instituições financeiras ainda não realizadas.
	
	
	Parcela de gastos de seguros ainda a transcorrer ate o término do exercício seguinte.
	
	
	Parcela do lucro transferido para reservas em decorrência de lucros a realizar.
Exercício de Fixação 6:
Com base nos saldos patrimoniais da empresa JP Martin S/A, elabore o Balanço Patrimonial com data base 31/12/2009 de acordo com a estrutura da Lei 6.404/76 alterada pela Lei 11.638/07.
BALANÇO PATRIMONIAL JP MARTIN S/A EM 31/12/2009
	CONTAS
	VALOR
	Aplicações Financeiras
	149.000,00
	Bancos Conta Movimento
	32.000,00
	Caixa
	15.000,00
	Capital Social
	700.000,00
	Clientes a Receber
	300.000,00
	Contas a Pagar
	8.000,00
	Depreciação Acumulada de Veículos
	66.000,00
	Duplicatas Descontadas
	27.000,00
	Empréstimos à Controladas
	22.000,00
	Encargos Sociais a Recolher
	37.000,00
	Estoques de Mercadorias
	500.000,00
	Fornecedores a Pagar
	335.000,00
	ICMS a Recolher
	37.000,00
	Veículos
	220.000,00
	IRPJ a Recolher
	6.000,00
	Participação Permanente em Outras Empresas
	140.000,00
	Prêmios de Seguros a Vencer em 2010
	26.000,00
	Contribuição Social a Recolher
	76.000,00
	Financiamento a Pagar em 2010
	9.000,00
	Provisão p/Devedores Duvidosos
	3.000,00
	Reserva de Capital
	60.000,00
	Reserva de Lucros Legal
	40.000,00
OBS: As contas a receber e a pagar serão realizadas e exigidas, respectivamente, dentro do exercício seguinte. Como exceção estão as contas com indicação do ano de realização ou exigibilidade.
	BALANÇO PATRIMONIAL
Empresa: Data Base:
	ATIVO 
	PASSIVO 
	
	PATRIMÔNIO LÍQUIDO 
	Total
	Total
As Despesas e Receitas são registradas na data dos Fatos Geradores, independentemente das datas de saídas ou entradas de disponibilidades
Evento 2: Recebimento
( Disponível
( Clientes (Ativo)
Evento 2: Entrega
( REF ou Adto Cliente (Passivo)
( Receita
Evento 1: Entrega e Recebimento
( Disponível
( Receita
Evento 1: Recebimento
( Disponível
( REF ou Adto Cliente (Passivo)
Evento 1: Entrega
( Clientes (Ativo)
( Receita
Recebimento antes do período do Fato Gerador
Recebimento durante o período do Fato Gerador
Recebimento após o período do Fato Gerador
REGIME DE COMPETÊNCIA
FATO GERADOR:
ENTREGA DO BEM OU SERVIÇO
Exemplo de Recebimento de
RECEITA
Evento 2: Pagamento
( Obrigação (Passivo)
( Disponível
Evento 2: Consumo
( Despesa 
( Desp Antec (Ativo)
Evento 1: Consumo e Pagamento
( Despesa 
( Disponível
Evento 1: Pagamento
( Desp Antec (Ativo)
( Disponível
Evento 1: Consumo
( Despesa 
( Obrigação (Passivo)
Pagamento antes do período do FatoGerador
Pagamento durante o período do Fato Gerador
Pagamento após o período do Fato Gerador
REGIME DE COMPETÊNCIA
FATO GERADOR:
CONSUMO
Exemplo de Pagamento de DESPESA
CAPITAL DE TERCEIROS
(Passivo)
+ 
CAPITAL PRÓPRIO
(Patrimônio Líquido)
(Origens de Recursos para financiar os Investimentos)
RECEITA
 (Necessária para a existência do Lucro)
DESPESAS
+
INVESTIMENTOS
(Ativos)
(Aplicações de Recursos Necessários para gerar as receitas)
OBJETIVO DA EMPRESA
LUCRO
As Despesas e Receitas são registradas, respectivamente, pela data da saída e entrada de disponibilidades.
RETORNO DO CAPITAL INVESTIDO
� Também, em alguns casos, para o usuário interno.
� Na Contabilidade Internacional usa-se a terminologia GAAP – Generally Accepted Accounting Principles
� Especificamente no caso de apuração pelo Lucro Real.
� Contabilização na conta de Estoque (Ativo) contra conta de Fornecedor (Passivo). Não há movimentação de contas de resultado ou disponibilidades.
� Critério de Classificação de longo prazo, conforme Artigo 179, inciso II e Artigo 180, da Lei 6.404/76, em vigor.
. 
� Método não permitido pela Legislação Fiscal.
� Alteração do parágrafo 3o do artigo 182 que tratou da revogação da Reserva de Reavaliação e a introdução do Ajustes de Avaliação Patrimonial. Assunto ainda a ser normatizado pelos órgãos competentes.
� Este modelo contemplou as alterações da Lei 11638/07, bem como, manteve a segregação de Ativos e Passivos em Circulantes e Não Circulantes previstas pela Deliberação 488/05 a ser atendida com obrigatoriedade pela sociedades anônimas de capital aberto.
� Os descontos incondicionais são aqueles considerados como descontos comerciais, ou seja, aqueles conhecidos no momento da emissão da nota fiscal. Os descontos condicionais ou financeiros que são concedidos posteriormente ao momento da venda, são contabilizados em despesas financeiras.
� AAP – Ajustes de Avaliação Patrimonial.
� DMO – Dividendos Mínimos Obrigatórios conforme art 202 da Lei 6.404/76 atualizada pela Lei 10.303/01.
� SACA – Sociedade Anônima de Capital Aberto.
�PAGE �10�
Gestão Estratégica de Custos

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