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Via pentose das pentoses fosfato Outro destino da glicose. Sintetiza precursores pra síntese de DNA e RNA, algumas coenzimas e também gera NADPH que é importante para síntese de ácidos graxos (reduções biossintéticas) e também de hormônios esteróides. Essa via é extremamente importante em tecidos com alta taxa de divisão celular, por exemplo, célula da epiderme ou tecidos tumorais que tem uma proliferação celular muito grande e tecidos que fazem biossíntese de ácidos graxos muito intensamente como, por exemplo, tecido adiposo. O NADPH é muito importante para o tecido hepático, tecido adiposo e para as glândulas mamálias durante a lactação. Em estresse oxidativo, o NADPH atua com a enzima glutationa peroxidase detoxificando o excesso de peroxido de hidrogênio formando água. Os principais tecidos em que isso ocorre são os eritróceros, células da córnea e do cristalino, onda há alta tensão de oxigênio. A via das pentoses fosfato é dividida em duas fases: Fase não oxidativa e fase não oxidativa: A fase oxidativa: É composta principalmente pela formação de ribose 5-fosfato, que seria a pentose utilizada para biossintese de DNA, RNA, nucleotídios e coenzimas. Então nessa fase a glicose 6 P é transformada em ribose 5 P, e essas reações estão diretamente relacionadas à formação de duas moléculas de NADPH. Em células em alta divisão, onde há maior necessidade ribose 5 fosfato, a fase oxidativa está mais ativa. Composta por 4 etapas: 1º Glicose 6 fosfato gera 6 fofoglicono-lactona através da enzima glicose 6 fosfato desitrogenase. Gera 1 molécula de NADPH. 2º Conversão de 6 fofoglicono-lactona em 6-fosfoglicato através da enzima lactonase 3º O 6-fosfoglicato é convertido em ribulose 5-fosfato através da enzima 6 fosfoglicerato desidrogenase. Gera outra molécula de NADPH. 4º A ribulose 5-fosfato é convertida em ribose 5 fosfato através da enzima fosfopentose isomerase. Via não oxidativa: Envolve as enzimas transcetolase e transaudolase que estão ativas para desviar o intermediário da via que é a ribulose 5 fosfato em glicose 6 fosfato. Essa via vai estar mais ativa quando a necessidade de formação de NADPH for maior que a necessidade de a formação de ribose 5 fosfato, por ex: um tecido sintetizando ácido graxo, onde há maior necessidade de NADPH. Envolve uma conversão inicial da ribose 5 fosfato em xilulose 5 fosfato através da enzima ribose 5-fosfato epimerase. Os passos seguintes são simples rearranjos das moléculas utilizando a xilulose 5 fosfato e a ribulose 5 fosfato até chegar à formação da glicose 6 fosfato que dará início a via das pentoses fosfato novamente. 1º rearranjo xilulose 5 P e ribulose 5 P geram gliceraldeído 3 P e sedoeptulose 7 P através da enzima transcetolase. 2º rearranjo gliceraldeído 3 P e sedoeptulose 7 P geram eritrose 4 P e frutose 6 P através da enzima transcetolase 3º rearranjo eritrose 4 P e a xilulose 7 P geram gliceraldeído 3 fosfato e frutose 6 fosfato também através da enzima transcetolase E a frutose 6 P é convertida em glicose 6 P pela enzima fosfoexose isomerase. E com isso se aumenta a síntese de NADPH.
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