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Integração metabólica

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Tecido muscular:
Possui alta atividade metabólica, precisando assim de muito ATP para a contração muscular, e esse ATP é gerado principalmente pela degradação do glicogênio muscular, isso quando se têm uma alta atividade de contração e dependendo da intensidade do exercício pode acontecer fermentação láctica. 
No caso de uma movimentação diária sem uma ativação grande dessa atividade muscular, este tecido faz degradação de ácidos graxos e glicose sanguínea para produzir o ATP. E pode, dependendo da situação utilizar os corpos cetônicos e existe também uma contribuição muito grande da fosfocreatina que é uma molécula altamente energética presente no tecido muscular que num estágio de alta intensidade física esse P é transferido pro ADP gerando ATP, pela enzima creatina quinase, e isso seria uma maneira de regerar o ATP constantemente pra que este nunca falta na ligação da miosina. 
tipos de fibras:
TIPO I: muita mitocôndria, vermelha, contração lenta, gera pouca tensão, resistente à fadiga, suprimento de vasos sanguíneos maior, produz ATP	 de forma relativamente lenta	mas constante (fosforilação oxidativa).	
TIPO II: pouca mitocôndria, branca, contração rápida, gera tensão maior, pouco resistente à fadiga,	 produz	 ATP de forma	 relativamente	 rápida	 (via glicólise),	utiliza o ATP mais depressa do que pode	 repô-lo. Em atividade	 máxima, o glicogênio	muscular é degradado	ate lactato	pela fermentação.
Em exercícios físicos, através do ciclo de core, o lactato gerado é transportado para o tecido hepático e utilizado como precursor da gliconeogênese.
Os músculos esqueléticos armazenam relativamente pouco glicogênio.
tecido muscular cardíaco: 
possui um perfil muito diferenciado do tecido muscular, principalmente por estar continuamente ativo e precisa ter o controle sobre o relaxamento e contração, ou seja, precisa de ter sempre energia disponível, possuindo então uma grande quantidade de mitocôndria. 
O ATP gerado pela mitocôndria é gerado e levado diretamente para miosina que é a principal proteína que utiliza este para a contração muscular. 
A principal fonte de energia para o coração não é a glicose e sim os ácidos graxos, porém o coração capta glicose e também utiliza de corpos cetônicos em casos extremos de jejum. 
Cérebro:
Utiliza constante ATP, principalmente pra atividade da sódio potássio ATPase para manutenção do potencial elétrico. O ATP formado provém, principalmente, da via glicolítica. Em estados de jejum prolongado o cérebro utiliza dos corpos cetônicos. Os astrócitos (2º maior tipo celular do cérebro) podem oxidar ácidos graxos (diferente dos neurônios); O cérebro tem um metabolismo respiratório muito ativo (20% do O2 total em repouso); Tem pouco glicogênio; Dependente da glicose que chega pelo sangue; Pode utilizar o β-hidroxibutirato (um corpo cetônico) formado a partir dos ácidos graxos dos hepatócitos (importante durante o jejum prolongado, depois que todo glicogênio hepático esgotar). O cérebro oxida a glicose pela glicólise e ciclo do ácido cítrico, e o fluxo de elétrons dessas oxidações através da cadeia respiratória fornece quase todo o ATP usado por essas células. OBS:.O sono é muito importante para regular a disponibilidade de glicose no cérebro.
Sangue:
Fundamental para o organismo, transporta não só oxigênio mas também metabólitos e hormônios, e um indivíduo adulto possui 5-6 litros de sangue. 
É dividido em células e plasma:
as células são os eritrócitos, leucócitos e plaquetas.
o plasma é composto por cerca de 90% de água e proteínas (albumina, VLDL, LDL, HDL, imunoglobulinas)
Componentes	inorgânicos (10%, CaCl2, MgCl2, KCl)
Componentes	orgânicos (20%, glicose, aminoácidos, citrato, corpos cetônicos)
A concentração de glicose no sangue é extremamente importante, porque regula a liberação de inúmeros hormônios.
A hipoglicemia é mais grave que a hiperglicemia, pois essa possui consequências muito mais danosas ao organismo.
Essa glicose depende de transportados para entrar na célula.
O transportador GLUT4, que está presente: nos músculos, coração e tecido adiposo, é dependente de insulina, ou seja, a insulina se liga ao receptor e não entra na célula, na verdade ela desencadeia uma cascata de sinalização pra que os transportadores de glicose cheguem a membrana plasmática e captem a glicose. 
no pâncreas:
Refeição rica em carboidrato:
↑ glicose na corrente sanguínea	
↑ secreção de insulina	pelo pâncreas		
↓ secreção de glucagon
Regulação pela glicose da secreção de insulina pelas células pancreáticas: 
A liberação de insulina é estimulada pela glicose. A glicose entra na célula aumentando os níveis de ATP e isso bloqueia os canais de potássio, faz com que haja a entrada de Ca na célula, e esse aumento de Ca estimula a liberação da insulina madura para a corrente sanguínea. 
0-4h: principal origem da glicose vem da alimentação, todos os tecidos utilizam e a glicose é a principal fonte energética do cérebro. 
4-16h: degradação do glicogênio hepático e também a gliconeogênese hepática, todos os tecidos utilizam exceto o fígado, tecido muscular e adiposo começam a diminuir a utilização da glicose e o cérebro continua utilizando glicose. 
16-28h: prevalência da gliconeogênese hepática, fígado não usa glicose e tecido muscular adiposo começam a diminui muito a utilização da glicose e o cérebro continua utilizando glicose.
2-24dias: ocorre a ativação da gliconeogênese renal, os tecidos que utilizam glicose são o cérebro, os eritrócitos, medula renal, músculo quase nada, e o cérebro passa a utilizar os corpos cetônicos. 
24-40dias: fígado e rim continuam fazendo gliconeogênese, o cérebro diminui muito a utilização e os corpos cetônicos prevalecem como fonte para o cérebro. 
Metabolismo da Célula hepática no jejum prolongado:
1) Degradação proteica para geração	 de aminoácidos gliconeogênicos.
2) Ureia é exportada do rim e excretada na urina.
3) Intermediários do ciclo do ácido cítrico são desviados para a gliconeogênese.
4) A glicose é exportada para	o cérebro via sangue.
5) Ácidos graxos (importados	do tecido adiposo) são oxidados como combustível, produzindo acetil-CoA.
6) A falta de oxaloacetato previne a entrada do acetil-CoA no ciclo do ácido	cítrico;	acetil-CoA acumula.
7) O acúmulo de acetil-CoA favorece	a síntese de corpos cetônicos.
8) Os corpos cetônicos são exportados pelo sangue	para o cérebro, onde são usados como combustiveis.
Estado bem nutrido:
Liberação de insuliana, e essa insulina sinaliza para o fígado captar glicose. 
Essa glicose pode ser armazenada na forma de glicogênio hepático, e também é metabolizada gerando acetil CoA, e esse acetil CoA pode gerar triacils glicerol que podem ser levados para o tecido adiposo. 
Esses triacils glicerois, podem vir através da alimentação.
Essa glicose também pode ser jogada para a corrente sanguínea servindo como combustível para o cérebro. 
aa metabolizados podem ser utilizados para síntese de proteína.
estado de jejum:
liberação do glucagon, este inibe a via glicolítica hepática entretanto existem outras vias para síntese de glicose no fígado nesse estado: gliconeogênese (ver precursores).
Glicose 6 fosfato pode ser desfosforilada pelo glicose 6 fosfatase e liberada para corrente sanguínea para manter a utilização de glicose pelo fígado para gerar ATP.
jejum mais prolongado o fígado passa a produzir corpos cetônicos através a oxidação de ácidos graxos (B-oxidação) por causa do acúmulo de acetil CoA.
Glucagon e adrenalina possuem um perfil de ativação muito semelhante. 
Efeito da insulina:
Estimula a captação de glicose no tecido muscular e no tecido adiposo - enzima alvo: diretamente o transportador de glicose (aumentando).
Aumenta a captação de glicose no fígado através do aumento da ação da glicoquinase.
Aumento da síntese de glicogênio (glicogênese) no fígado e no tecido muscular pelo o aumento da atividade glicogênio sintase.
Diminuição da quebra do glicogênio no fígado e no tecido muscular pela diminuição da atividade da glicogêniofosforilase.
Aumento da glicólise e da produção de acetil CoA no fígado e no músculo através do aumento da PFK1 e do complexo da piruvato desidrogenase.
No fígado se aumenta a síntese de ácido graxo através da ativação da acetil CoA carboxilase. 
Aumenta a síntese de triacil glicerol no tecido adiposo através do aumento da atividade da lipase.
Em resumo, o efeito da insulina é favorecer a conversão do excesso de glicose sanguínea em duas formas de armazenamento: glicogênio (fígado e músculo) e triacilgliceróis (no tecido adiposo).
Efeito do glucagon:
Aumenta a quebra do glicogênio hepático, aumentando a atividade da glicogênio fosforilase.
Diminui a síntese do glicogênio através da diminuição da atividade da glicogênio sintase.
Diminui a glicólise hepática, através da diminuição da atividade da PFK1.
Aumenta a gliconeogênese hepática, através do aumento da atividade da fosfatase2.
Diminuição da atividade da piruvato quinase.
Aumento da atividade da PEPcarboxiquinase.
Aumenta a mobilização de ácidos graxos, através do aumento da atividade da lipase e aumento da PKA(enzima que fosforila a perilipina)
Aumento da cetogênese, por causa da diminuição da atividade da acetil CoA carboxilase.
O efeito do glucagon é, portanto, estimular a síntese	 e a liberação da glicose pelo	fígado e mobilizar os ácidos graxos do	tecido	adiposo para serem utilizados	no lugar da glicose por outros	tecidos	que não o encéfalo. Todos estes efeitos do glucagon são mediados por fosforilação proteica dependente de AMPc.
Efeito da epinefrina:
Fisiologicamente:
Aumento da frequência cardíaca, aumento da pressão sanguínea e aumento da dilatação das passagens respiratórias.
Metabólico:
Aumento da degradação do glicogênio.
Diminuir a síntese do glicogênio.
Aumento da gliconeogênese hepática.
Aumenta a via glicolítica muscular.
Aumenta a mobilização de ácidos graxos.
Aumenta a secreção de glucagon e diminui a secreção de insulina pra reforçar os efeitos metabólicos. 
Efeito do cortisol:
 -Diversos agentes estressores (ansiedade, medo, dor, infecção, jejum, glicose sanguínea baixa)	estimulam a liberação	do hormônio corticosteroide CORTISOL do córtex adrenal;	
 -Age no fígado, músculo e tecido adiposo para suprir o organismo com combustível para manejar a situação estressante;	 
-Ação lenta, promove	 mudança nos	 tipos e	 nas quantidades de determinadas enzimas sintetizadas em suas células alvo;	
 -Tecido adiposo: aumento na	liberação de ácido graxos a partir dos	 triacilgliceróis armazenados. 
 -Estimula a degradação de proteínas musculares e a exportação dos aminoácidos	 para o	figado,	 onde	 servem como precursores para gliconeogênese;	 
-No fígado, estimula	a gliconeogênese por	estimular a síntese da	 PEP-carboxiquinase;	
 -O efeito dessas alterações metabólicas é a	restauração dos níveis normais de glicose e	 o aumento dos estoques de glicogênio, pronto	 para	 das	 suporte à resposta de	 luta ou	fuga comumente associada ao estresse. 
Ver resumo sobre diabete mielito.

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