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Teoria da Demanda e da Oferta na Economia

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ 
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS 
APLICADAS 
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO 
DISCIPLINA: ECONOMIA GERAL II 
 
 
Aula 2 Teoria da Demanda e da Oferta 
 
PINDYCK, R. S. ; RUBINFELD, D. L. 
Microeconomia, Makron Books, São Paulo, 2006. 
 
 
 
Belém, 01 de outubro de 2013 
PORQUE ESTUDAR ANÁLISE DA OFERTA E 
DEMANDA? 
 
TEORIA DA DEMANDA 
O QUE É MERCADO? (PG. 7). 
 Definição de mercado: Determinação dos grupos 
de compradores e vendedores e da amplitude de 
produtos que devem ser incluidos em um mercado 
particular. 
 
 Marcado: Grupo de compradores e vendedores 
que, por meio de suas interações efetivas ou 
potenciais, determinam o preço de um produto ou 
de um conjunto de produtos. 
 
MECANISMOS DE MERCADO (PG. 20) 
 Definição: Tenência dos preços a se modificarem 
num mercado livre até que haja balanceamento 
do mercado. 
 Balanceamento de mercado = preço de 
equilíbrio, ou seja, preço que iguala a quantidade 
ofertada com a quantidade demandada. 
 Matematicamente: 
 
onde: I = renda disponível e P= preço. 
 
NÃO HÁ NEM EXCESSO NEM ESCASSEZ DE 
OFERTA (PG. 21) 
 
MODIFICAÇÃO NA OFERTA E NA DEMANDA 
 As curvas da oferta e demanda se deslocam em 
resposta às mudanças em variáveis como 
salários, custos de capital e renda. 
 
 Identifica-se 3 possíveis modificações: 
1. Deslocamento na curva da oferta; 
2. Deslocamento na curva da demanda, e; 
3. Deslocamento na curva da oferta e da demanda. 
 
Demanda depende dos preço e da renda. 
Oferta depende dos preços e dos custos. 
1. DESLOCAMENTO NA CURVA DA OFERTA 
(PG 22). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. DESLOCAMENTO NA CURVA DA 
DEMANDA (PG. 22) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 3. DESLOCAMENTO NA CURVA DA OFERTA 
E DA DEMANDA (PG. 23) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 As curvas da oferta e da demanda deslocam-se ao longo do 
tempo em resposta as mudanças das condições do mercado. 
ELASTICIDADE DA OFERTA E DA DEMANDA 
(PG. 28) 
 Elasticidade mede quanto uma variável pode ser 
afetado por outra, ou seja, variação percentual 
em uma variável que resulta no aumento de 1% 
na outra. 
 
 Elasticidade de Preço da demanda mede quanto a 
quantidade demandada pode ser afetada por 
modificações no Preço, ou seja, qual a variação 
percentual na quantidade demanda de uma 
mercadoria após aumento de 1% no preço. 
 
 
 
 
ELASTICIDADE DA OFERTA E DA DEMANDA 
(PG. 30) 
 Elasticidade de Preço da Oferta mede a variação 
percentual da quantidade ofertada em 
consequência do aumento de um ponto percentual 
no preço, ou seja, o percentual de variação na 
quantidade ofertada de um bem que resulta de 
1% no aumento do preço. 
 
ELASTICIDADE DE CURTO PRAZO X 
ELASTICIDADE DE LONGO PRAZO (PG. 33) 
 Quanto tempo pode passar antes de medirmos as 
variações nas quantidades demandas ou 
ofertadas. 
 
 Considera-se curto prazo: mais ou menos um ano. 
 
 Considera-se longo prazo: tempo suficiente para 
os consumidores e produtores se ajustem 
completamente as mudanças de preço. 
COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR 
 Como um consumidor com renda limitada decide 
que bens e serviços deve consumir? (Pg. 55). 
 
 Teoria do comportamento do consumidor: 
descrição de como os consumidores alocam sua 
renda, entre diferentes bens e serviços, 
procurando maximizar o próprio bem-estar. (Pg. 
56). 
 
 
3 ETAPAS DO COMPORTAMENTO DO 
CONSUMIDOR (PG. 56) 
 
PREFERÊNCIA DO CONSUMIDOR (PG. 57) 
 Considerando uma variedade de produtos, como 
poderia ser descrita as preferencias do 
consumidor de forma coerente? 
 
 Cesta de mercado: é um conjunto com 
quantidades determinadas de uma ou mais 
mercadorias. 
 
 
PREMISSAS BÁSICAS SOBRE A 
PREFERÊNCIA (PG. 57/58) 
 Integridade: as preferências são completas, ou 
seja, os consumidores podem comparar e ordenar 
todas as cestas de mercado. 
 
 Transitividade: se um consumidor prefere a cesta 
de mercadoria A a B e prefere B a C, então ele 
prefere A a C. 
 
 Mais é melhor que menos: presume-se que todas 
as mercadorias são desejadas. 
CURVA DE INDIFERENÇA (PG. 58) 
 
 Definição: curva que representa todas as 
combinações de cestas de mercado que geram o 
mesmo grau de satisfação para um consumidor, 
ou seja, são indiferentes as cestas de mercado 
representadas pelos pontos ao longo da curva. 
 
CURVA DE INDIFERENÇA (PG. 59) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TAXA MARGINAL DE SUBSTITUIÇÃO 
(PG 61) 
 Descrição: quantidade máxima de um bem que 
um consumidor deseja deixar de consumir para 
obter uma unidade adicional de um outro bem. 
 
 Ex. à quantidade máxima de unidades de 
vestuário das quais uma pessoa estaria disposta 
a desistir para obter uma unidade adicional de 
alimentos. 
TAXA MARGINAL DE SUBSTITUIÇÃO 
(PG 62) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESTRIÇÃO ORÇAMENTÁRIA (PG.68) 
 Descrição: restrições que os consumidores 
enfrentam como resultado do fato de suas rendas 
serem limitadas. 
 
 Linha de orçamento: todas as combinações de 
bens para as quais o total de dinheiro gasto é 
igual a renda. 
LINHA DE ORÇAMENTO (PG. 69) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TEORIA DA OFERTA OU PRODUÇÃO 
TECNOLOGIA DE PRODUÇÃO 
 Modo prático para descrever como os insumos 
(trabalho, capital e matérias-primas) podem ser 
transformados em produção (produtos). (Pg. 
159/160). 
 
 Como o consumidor pode alcançar determinado 
nível de satisfação comprando diferentes 
combinações de bens, uma empresa pode gerar 
determinado nível de produção usando diferentes 
combinações de insumos. (Pg. 160). 
 
Fatores de produção = insumos (processo produtivo) 
 
FUNÇÃO DE PRODUÇÃO 
 Descrição: a relação entre os insumos do processo 
produtivo e o produto resultante. (Pg. 160) 
 
 Indica o produto máximo (volume) que uma empresa 
produz para cada combinação especifica de insumo. 
(Pg. 160) 
 
 
 
 Onde, L = Trabalho e K = capital. 
 Ex. A quantidade de colheita, levando em 
consideração um quantidade x de equipamentos e y de 
trabalhadores. 
 
 
ISOQUANTAS 
 Descrição: curva que mostra todas as 
combinações possíveis de insumos que geram o 
mesmo volume de produção.(Pg. 170). 
 
 Ex. A isoquanta “q” mostra todas as combinações 
de trabalhadores e de capital por ano que, em 
conjunto, resultem na obtenção de um volume de 
55 unidades. 
 
 Mapa de isoquanta: o gráfico no qual são 
combinadas diversas isoquantas, usando para 
descrever uma função de produção. 
ISOQUANTAS (PG 170) 
 
PRODUÇÃO COM UM FATOR DE PRODUÇÃO 
VARIÁVEL (MÃO-DE-OBRA) – PG. 162 
 Na aquisição de um insumo a empresa deve 
observar a relação custo-benefício. 
 
 Perspectiva incremental: qual seria o produto 
adicional que resultaria de certo incremento do 
insumo. 
 
 Trabalho é variável, ou seja, só pode haver o 
aumento de produção, com aumento de trabalho. 
 
 Ex. Para aumentar a quantidade de 
equipamentos, é necessário a contratação de 
mais trabalho. 
LEI DOS RENDIMENTOS DECRESCENTES 
(PG. 165) 
 Descrição: principio segundo o qual, conforme a 
utilização de um insumo aumenta, com outros 
insumos mantidos constantes, a produção 
adicional a partir de determinado ponto decresce. 
 
 Ex. Quando o insumo trabalho é pequeno (e o 
capital fixo), pequenos incrementos de insumo 
trabalho geram substanciais aumentos no volume 
de produção, à medida que os funcionários são 
admitidos para desenvolver tarefas 
especializadas. Inevitavelmente, quando houver 
funcionário em demasia, alguns se tornaram 
ineficientes. 
RENDIMENTOS DE ESCALA (PG 176) 
 Descrição: taxa de crescimento do produto à 
medida que os insumos crescem 
proporcionalmente, ou seja, a proporção de 
aumento do produto quando os insumos 
aumentam proporcionalmente entre si. 
 
 Existem 3 tipos de rendimentos de escala: 
 1. Rendimentos crescentes de escala; 
 2. Rendimentos constantes de escala,e; 
 3. Rendimentos decrescentes de escala. 
 
RENDIMENTOS DE ESCALA (PG 176) 
 1. Rendimentos crescentes de escala: situações 
em que a produção cresce mais do que o dobro 
quando quando se dobram todos os insumos; 
 
 2. Rendimentos constantes de escala: situação em 
que a produção dobra quando se dobram todos os 
insumos; 
 
 3. Rendimentos decrescentes de escala: situação 
em que a produção aumenta em menos do que o 
dobro quando se dobram os insumos.

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