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ATPS ANALISE DE INVESTIMENTOS

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ANHANGUERA EDUCACIONAL
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO
Eliane Serafim Rodrigues – RA 1299103592
Leila Marques de Albuquerque Silva – RA 1299104389
Fernanda Carlos de Freitas Grossi – RA 1299776645
ANHANGUERA EDUCACIONAL
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO
ATPS
Análise de Investimentos
Tutor presencial: Wander Fernandes Duarte
Professor EAD: Jefferson Dias
Belo Horizonte
2015
SUMÁRIO
Introdução............................................................................................................................04
1. Investimentos....................................................................................................................05
1.1 Tipos De Investimento...................................................................................................05
1.2. Loja De Autopeças........................................................................................................08
1.3 Produtos E Serviços.......................................................................................................08
2. Fluxo De Caixa.................................................................................................................10
2.1 Auto Peças Brasil Pneus................................................................................................10
2.2 Fluxo De Caixa Relevante Loja De Autopeças............................................................12
3. Taxa Selic..........................................................................................................................13
3.1 Técnicas De Analise De Investimentos.........................................................................13
4. Inflação E Seu Efeito Na Analise De Investimento.......................................................18
4.1 Imposto De Renda E Depreciação Na Análise De Investimentos............................18
4.2 Análise De Sensibilidade................................................................................................19
5. Conclusão..........................................................................................................................20
6. Referências........................................................................................................................21
INTRODUÇÃO
. 
 A análise de investimentos é um conjunto de técnicas que nos permite a comparação entre resultados obtidos, com diferentes possibilidades de investimento para a tomada de decisão, que envolvam o direcionamento de recursos financeiros, dentro da organização.
	Dessa forma, analisaremos o investimento a ser realizado. A enumeração de alternativas viáveis, análise de cada uma das alternativas, comparação das alternativas, e a escolha da melhor alternativa. 
	Dentro desse contexto, demonstraremos a visão sistêmica e interdisciplinar da atividade contábil, na organização, analisando e implantando sistemas de informação contábil e de controle gerencial, revendo capacidade crítico-analítico para avaliar as implicações organizacionais com as tecnologias da informação (TI). 
	Assim, elaboraremos um projeto de investimento estruturado através da descrição do investimento pretendido; elaboração do fluxo de caixa relevante; métodos para avaliação de investimentos; o efeito da inflação na análise de investimentos; o imposto de renda e a depreciação, e dessa forma elaborar a conclusão do projeto.
1. INVESTIMENTOS
1.1 Tipos de investimento
Ações: Ações são ativos de empresas com capital aberto ou S.A Sociedade Anônima,  que são negociados em bolsas de valores. Quando uma pessoa compra um grupo de ações de uma empresa, significa que ela estará se tornando sócia daquela empresa, cuja participação dependerá da quantidade de ações compradas. As ações não são vendidas diretamente na bolsa, mas através das corretoras de valores mobiliários que são empresas credenciadas a operar no mercado de ações. Essas corretas fazem a intermediação entre o investidor e a bolsa. As ações podem ser ordinária (ON) ou preferências.
As ações ordinárias dão o direito a participação nos lucros da empresa e ainda confere o direito a voto nas assembleias da empresa por outro lado as ações preferenciais também permite a participação nos lucros, porém, sem direito a voto.
Fundo de ações: 
Derivativos: Derivativo é um contrato no qual se estabelecem pagamentos futuros, cujo montante é calculado com base no valor assumido por uma variável, tal como o preço de outro ativo (uma ação ou commodity), a inflação acumulada no período, a taxa de câmbio, a taxa básica de juros ou qualquer outra variável dotada de significado econômico. Derivativos recebem esta denominação porque seu preço de compra e venda deriva do preço de outro ativo, denominado ativo-objeto. No início do desenvolvimento dos mercados financeiros, os derivativos foram criados como forma de proteger os agentes econômicos (produtores ou comerciantes) contra os riscos decorrentes de flutuações de preços, durante períodos de escassez ou superprodução do produto negociado, por exemplo. Atualmente, no entanto, a ideia básica dos agentes econômicos, ao operar com derivativos, é obter um ganho financeiro nas operações de forma a compensar perdas em outras atividades econômicas. Desvalorização cambial e variações bruscas nas taxas de juros são exemplos de situações que já ocorreram na economia, nas quais os prejuízos foram reduzidos ou até se transformaram em ganhos para os agentes econômicos que protegeram os seus investimentos realizando operações com derivativos.
TITULOS DE RENDA FIXA: O investimento em renda fixa deve ser entendido como um empréstimo: quem investe em renda fixa está comprando um Título de Dívida, isto é, empresta dinheiro ao emissor do papel (do título), que em troca lhe paga juros até a data de vencimento desse papel, quando ocorre o resgate do título.
Fundos de renda fixa: É uma carteira de investimentos fechada que pode ter em sua constituição, ações e outras formas de aplicação, mas é formada, majoritariamente, por fontes de renda fixa e títulos de dívida, sejam eles privados ou públicos. São descontados impostos e taxas de administração.
Fundos multimercado: Um fundo de investimento é uma forma de aplicação financeira, formada pela união de vários investidores que se juntam para a realização de um investimento financeiro, não possuindo personalidade jurídica, e sendo constituído tal qual um condomínio, visando um determinado objetivo ou retorno esperado, dividindo as receitas geradas e as despesas necessárias para o empreendimento.
Fundos de private equity: Private Equity é um tipo de atividade financeira realizada por instituições que investem essencialmente em empresas que ainda não são listadas em bolsa de valores, com o objetivo de alavancar seu desenvolvimento. Esses investimentos são realizados via Fundos de Private Equity.
Previdência privada: Geralmente é indicado ao investidor que pretende guardar dinheiro para ter uma aposentadoria mais tranquila, já que sua tributação é mais alta conforme o tempo de investimento.
Dois tipos de planos de previdência são mais comuns: o PGBL (Plano Gerador de Benefícios Livres) - indicado para quem pretende poupar até 12% da renda bruta e usá-lo realmente para aposentadoria-- e o VGBL (Vida Gerador de Benefícios Livres) -indicado para quem investe mais do que os 12% da renda e que usa a previdência privada como investimento de médio prazo.
Dólar e outras moedas: Comprar moedas estrangeiras em especial o dólar, por ser a moeda mais líquida sempre foi uma maneira eficaz de se proteger contra a desvalorização da moeda local, uma vez que a cotação da moeda estrangeira se eleva nesses casos. Mas essa lógica pode ser invertida se a própria moeda comprada estiver desvalorizada.
O uso do dólar como investimento é comum a empresas e pessoas com grandes dívidas realizadas nesta moeda. Assim, se o dólar sobe, o custo maior da dívida devidoà variação é compensada pelos ganhos do investimento, e vice-versa.
Além de comprar da moeda em si através de casas de câmbio ou instituições financeiras, o investidor ainda pode apostar em fundos cambiais operados por corretoras --mas trata-se de uma opção mais arriscada.
Ouro: O ouro é um investimento reconhecidamente como seguro e pode ser feito através dos bancos. As barras de ouro compradas podem ficar com o comprador ou ele poderá contratar um serviço de custódia ou guarda nos bancos. Diariamente são informados os valores do grama do ouro para compra e venda.
Poupança: Classificado por conservador, a caderneta de poupança é muito conhecida, principalmente por poder ser feita por qualquer cidadão, necessitando apenas ir a um banco juntamente com seu CPF, RG, Holerite ou qualquer comprovante de renda e um comprovante de residência atual. A poupança é um investimento muito tradicional e conservador, paga juros bem baixos mais é seguro. Geralmente a taxa de juros da poupança gira em torno de 0,5% (meio por cento). Principais características: Rendimento: TR + 0,5%; Isenção de imposto de renda; Não há limite mínimo para aplicação ou quando há é apenas simbólico; Menores de idade poderão ter Caderneta de Poupança.
Imóveis: Cada vez mais, os pequenos investidores vêm apostando na valorização do mercado imobiliário como um investimento seguro e de longo prazo. A compra de imóveis comerciais ou residenciais traz hoje uma rentabilidade crescente para os investidores, gerada com o aluguel e a revenda dos mesmos. Em paralelo, mudança no cenário macroeconômico brasileiro vem favorecendo o acesso de mais investidores ao mercado imobiliário: estabilidade econômica com expansão da classe média, nível de desemprego reduzido, elevação do poder de compra da população e incentivo a uma política de crédito imobiliário garantem um grande potencial de crescimento deste mercado.
Obras de arte e antiguidades: Investir em obras de arte ou objetos antigos demanda conhecimento da área ou, ao menos, a consultoria de um profissional. Trata-se de um bom investimento no caso do investidor descobrir "pechinchas". Seus maiores problemas são a baixa liquidez --só se vende facilmente um objeto quando ele é de fácil reconhecimento de qualidade-- e o risco de se comprar um objeto falso.
Até nesse caso é possível arriscar mais ou menos. Uma aposta de baixo risco é comprar obras de artistas famosos. Mas o investidor pode apostar que determinado artista vai no futuro se tornar reconhecido, o que faria sua obra a princípio barata ter uma grande valorização ao longo do tempo. O risco é que também há a possibilidade do artista não vingar.
1.2. Loja de autopeças
A importância da atividade de transporte é indiscutível para qualquer economia, uma vez que a maioria das atividades econômicas depende do deslocamento de bens e de pessoas. Atualmente, o transporte rodoviário é responsável pela movimentação de mais de 60% de toda a carga que trafega no território nacional (CNT, 2008). 
O Brasil é um dos maiores fabricantes de caminhões, os caminhoneiros profissionais e os frotistas também estão mais conscientes em relação à manutenção de seus veículos. Considerando os fatores citados até agora, o mercado de autopeças para caminhões representa uma grande oportunidade. O objetivo principal é atuar no mercado de peças de reposição e acessórios para toda a linha de caminhões nacionais, fornecendo produtos e serviços que atendam às certificações do Inmetro, tenham boa origem e procedência a um preço competitivo, buscando sempre atender as necessidades dos clientes. Portanto o negócio escolhido é uma loja de pneus para caminhões. 
1.3 Produtos e serviços
Os principais produtos comercializados serão
Pneus Aro 17,5 – Marca Continental
Pneus ARO 20 – Marca Continental
Pneus ARO 22 – Marca Continental
Serviço de consultoria
Modelos de vendas ampliadas
O foco será nos benefícios potenciais da oferta ( do tangível para o intangível). 
Característica de venda consultiva
Cliente tem consciência parcial de suas demandas e dos benefícios potenciais da oferta
Vendedor tem potencial de em criação de valor em todo o processo comercial
Vendedor deve aliar as habilidades clássicas de venda com visão estratégica e conhecimento técnico 
Estrutura de suporte e vendas como recurso estratégico
Modelos de pagamento
À vista
Duplicatas
Cartão de crédito
Administração de Contas a Receber
Estabelecer concessões de prazos e descontos que podem ser oferecidos para as vendas à vista. É de fundamental importância conhecer os prazos médios de recebimentos para determinar o montante de recursos investidos em contas a receber de clientes (duplicatas e cartão de crédito).
Estabelecer as exigências para a concessão de crédito, o perfil da clientela e definir os limites de crédito para cada tipo de cliente, visando minimizar os riscos financeiros.
Constituir a base de dados que gera diversas informações para a tomada de decisão no que se refere a politicas de vendas e concessão de crédito
Apuração de Resultados
Buscaremos uma parceria com um banco ou financeira para financiar as vendas a prazo. A maioria das empresas que operam em atividades comerciais financiam seus clientes por intermédio de uma financeira. Quando essa alternativa é adotada, a loja passa a receber à vista, ou seja, o cliente fica devendo à financeira; com isso, é possível agilizar a entrada de dinheiro no caixa.
2. FLUXO DE CAIXA
	“Fluxo de caixa é o instrumento utilizado pelo administrador financeiro com o objetivo de apurar os somatórios das entradas, e dos desembolsos financeiros da empresa, em determinado momento, prevendo-se assim se haverá excedentes ou escassez de caixa, em função do nível desejado”.
Fluxo de caixa relevante:
São todos àqueles que serão projetados e utilizados para analisar os investimentos das organizações, e apresentam uma estrutura padrão composta por três partes essenciais, quais sejam: 
Investimento inicial ou nos períodos iniciais: compreende investimentos sob a forma de bens físicos ou sob a forma de capital de giro. Por demonstrarem saídas de caixa, devem apresentar, no fluxo de caixa, um sinal negativo. 
Retorno de caixa do investimento: compreende a geração de fluxos de caixa positivos para a empresa/investidor, demonstrando que o projeto tornou-se rentável. 
Valores residuais: compreendem-se valores positivos que representam a venda de algum ativo após a sua utilização ou alguma vantagem tributária adquirida, e, normalmente, ocorrem ao final do investimento. Mas, eventualmente, podem representar um valor negativo. 
2.1 Autopeças Brasil Pneus
A) Preço unitário de vendas
	PRODUTO
	DESCRIÇÃO
	MARCA
	VALOR UNITARIO DE VENDA
	PNEU
	ARO 17.5
	CONTINENTAL
	 R$ 800,00 
	PNEU
	ARO 20
	CONTINENTAL
	 R$ 1.270,00 
	PNEU
	ARO 22
	CONTINENTAL
	 R$ 1.450,00 
	Serviço de consultoria
	 
	PROPRIA
	 R$ 100,00 
	A quantidade mensal a ser vendida deve ser 20 pneus aro 17,5, 30 pneus aro 20 e apenas 10 pneus aro 22,5, o serviço de consultoria deve ser prestado a pelo menos 15 clientes. 
B) Faturamento anual
	DISCIRMINAÇÃO
	UNIDADE
	PREÇOS UNITARIOS
	VALOR ANO 1
	PNEU
	240
	800
	192000
	PNEU
	360
	1270
	457200
	PNEU
	120
	1450
	174000
	Serviço de consultoria
	180
	100
	18000
	TOTAL
	 
	 
	841200
Estimativa de 5% de crescimento ao ano
C) Faturamento para os próximos 5 anos
	ANO 1
	 ANO 2
	 ANO 3
	 ANO 4
	 ANO 5
	 R$ 841.200,00 
	 R$ 883.260,00 
	 R$ 927.423,00 
	 R$ 973.794,15 
	 R$ 1.022.483,86 
D) Custos e despesas mensais
	CUSTOS
	PRODUTO
	UNIDADE
	CUSTO UNI
	TOTAL MENSAL
	ARO 17,5
	20
	 R$ 480,00 
	 R$ 9.600,00 
	ARO 20
	30
	 R$ 762,00 
	 R$ 22.860,00 
	ARO 22
	20
	 R$ 870,00 
	 R$ 17.400,00 
	CONSULTORIA20
	 R$ - 
	 R$ - 
	TOTAL
	 
	 
	 R$ 49.860,00 
	DESPESAS
	Descrição
	valor
	Aluguel
	 R$ 3.000,00 
	Mão de obra
	 R$ 9.000,00 
	Energia
	 R$ 300,00 
	Água
	 R$ 250,00 
	Marketing
	 R$ 2.000,00 
	Administrativas
	 R$ 3.000,00 
	Total
	 R$ 17.550,00 
E) Custos e despesas anuais
	MÊS
	QUAN
	ANO
	67.410
	12
	808920
F) Demais valores
Investimento inicial: R$ 554.000,00
Valor da mão de obra R$ 7.020,00 + 22% de encargos trabalhistas R$ 9.000,00
Tributos e contribuições: SIMPLES NACIONAL
2.2 Fluxo de Caixa Relevante loja de autopeças
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	1022483,86
	
	
	
	
	
	 
	
	
	
	
	
	973794,15
	
	
	
	
	
	 
	 
	
	
	
	
	927423
	 
	
	
	
	
	
	 
	 
	
	
	
	883.260
	 
	 
	
	
	
	
	 
	 
	 
	
	
	841.200,00 
	 
	 
	 
	
	
	
	 
	 
	 
	 
	 
	
	0
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	1
	2
	3
	4
	5
	
	
	 
	Retornos de caixa previsto em 5 anos
	
	
	 
	
	
	
	
	
	R$ 554.000,00
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Investimento inicial
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
3. TAXA SELIC
	A taxa Selic é usada pelo governo como forma de controlar a inflação. Essa taxa consiste em um media de juros que o governo brasileiro paga por empréstimos feitos em bancos.
	Quando a taxa Selic aumenta, os bancos preferem emprestar ao governo, pois terão mais lucro, e com essa preferencia não sobra crédito para emprestar ao consumidor, assim combatendo a inflação, que é o excesso de dinheiro em circulação. Quando a taxa Selic cai, os bancos preferem emprestar dinheiro ao consumidor.
	Além de controlar a inflação a Selic também rege o aumento ou a queda de juros para o consumidor. Quando a taxa de Selic aumenta os juros repassados aos consumidores também aumentam, pois o crédito diminui. Quando a taxa Selic diminui os juros repassados aos consumidores diminuem, pois a um maior credito para circulação. A taxa Selic se torna importante para o país porque também é capaz de regular o investimento nos títulos brasileiros, quando a taxa Selic está em alta atrai mais investimentos estrangeiros, pois os juros serão maiores. O Banco Central do Brasil é o responsável pela regulação da Selic.
	Taxa Selic atualiza: 12,65%
3.1 Técnicas de analise de investimentos
Período de retorno (Payback):
	Tem como pressuposto avaliar o tempo que o projeto levará para retornar o total do investimento inicial. Quanto mais rápido o retorno, menor o payback e melhor o projeto.
Payback significa a ideia do tempo para recuperar o investimento ou que o investimento retorne os recursos utilizados (recuperação do capital investido). Sendo assim, no momento em que o valor acumulado dos fluxos de caixa atingir o valor do investimento inicial, atinge-se o payback. Há diferentes critérios de decisão a serem tomados com o payback, dependendo da aplicação de projetos únicos ou de projetos concorrentes. 
- Projeto único: há a definição de um tempo máximo aceitável de payback. Se o projeto apresentar um payback inferior ao máximo aceitável, tal projeto deve ser aceito, senão, de modo contrário, deve ser rejeitado. 
- Projetos concorrentes: há a existência de dois ou mais projetos, devendo ser escolhido àquele que apresenta menor payback, ou seja, que proporciona um retorno mais rápido. 
	Há críticas em relação a essa técnica de avaliação, tais como: não leva em conta o valor do dinheiro no tempo, não considera os riscos de cada projeto, que podem ser muito diferentes, não considera os fluxos de caixa após o período de payback.
Valor Presente Líquido (VPL):
	A técnica de avaliação denominada “Valor Presente Líquido” ou “VPL“ é um método alternativo ao Método do Payback, tendo em vista que tem como objetivo complementá-lo ou até mesmo corrigir as falhas apresentadas por ele.
	Apresenta como objetivo avaliar o valor presente do fluxo de caixa do investimento. Para a sua utilização, deve ser construído o Fluxo de Caixa do projeto, sendo que este deve conter as seguintes informações: investimento inicial e investimentos adicionais, fluxos de caixa positivos ou negativos de retorno e valor residual do investimento (se houver). 
	Essa técnica considera o fluxo total com as saídas (investimentos) e entradas (retornos) descontadas a uma taxa de atratividade. E, após a montagem do fluxo de caixa. Adota-se, também, uma taxa de desconto denominada Taxa Mínima de Atratividade (TMA) para trazer o fluxo de caixa a valor presente. 
	A Taxa Mínima de Atratividade (TMA) demonstra o retorno mínimo estabelecido pelo investidor, em porcentagem. É por meio da análise dessa taxa que o investidor verifica a possibilidade, ou não, de realizar o projeto. A taxa de atratividade a ser utilizada pode ser tanto a Taxa de Retorno da Aplicação Financeira quanto a Taxa de Captação de empréstimo. 
O Valor Presente Líquido (VPL) pode ser calculado mediante três formas: 
a) Utilizando a fórmula matemática: 
b) Mediante a utilização de uma calculadora financeira 
c) Mediante o uso de ferramentas da uma planilha de cálculo. 
O Valor Presente Líquido (VPL) obtido pode ser interpretado da seguinte forma: 
a) VPL positivo: o projeto foi capaz de recuperar o investimento inicial (payback), de pagar a Taxa Mínima de Atratividade (TMA) sobre esse investimento e de produzir um retorno de valor positivo em reais, adicional ao investimento inicial e pagamento da TMA. Portanto, o projeto deve ser aceito, já que proporciona um retorno superior ao mínimo exigido (TMA). 
b) VPL negativo: o projeto não foi capaz de recuperar o investimento inicial (payback) e de pagar a Taxa Mínima de Atratividade (TMA) sobre esse investimento. Portanto, o projeto deve ser rejeitado, já que proporciona um retorno inferior ao mínimo exigido (TMA).
	No entanto, quando existirem diferentes tipos de projetos, os critérios de decisão diferenciam-se da seguinte forma: 
a) Projeto único: nesse caso, se o VPL for positivo, deve ser aceito o projeto. No entanto, caso seja negativo, deve ser rejeitado. 
b) Projetos concorrentes: deve-se escolher o maior VPL, mas, desde que seja positivo. Se os dois VPLs forem negativos, deve-se rejeitar os dois projetos. 
	Há algumas vantagens a serem consideradas na utilização do VPL em detrimento do payback, quais sejam: considera o valor do dinheiro no tempo, por meio da utilização da TMA pode considerar diferentes riscos, ajustando a TMA de cada projeto, e considera todos os fluxos de caixa (inclusive com determinação de período de tempo para a correta comparação em termos de custo de oportunidade). 
	Diferentemente, também são apresentadas algumas desvantagens em relação à adoção do VPL, pelo fato de não se levar em conta o valor do dinheiro no tempo, não considerar os riscos de cada projeto, que podem ser muito diferentes, e também, não considerar os fluxos de caixa após o período de payback.
Taxa Interna de Retorno (TIR) 
	Tem um método similar ao VPL, porem, apresenta os resultados em porcentagem, e não em valores monetários. Para a sua utilização, deve ser construído o Fluxo de Caixa do projeto, sendo que esse deve conter as seguintes informações: investimento inicial e investimentos adicionais, fluxos de caixa positivos ou negativos de retorno e valor residual do investimento (se houver). Somente após montado o fluxo de caixa, é que se é possível calcular a TIR. 
	Deve ser adotada uma Taxa Mínima de Atratividade para avaliar se o resultado da TIR é compatível com as expectativas do investidor, e logo, se o projeto é interessante. 
	O método da TIR tem como pressuposto o cálculo do retorno composto, em porcentagem, do fluxo de caixa. Assim, será demonstrada qual é a taxa composta necessária para transformar os investimentos iniciais nos fluxos futuros, como se o valor fosse aplicado em renda fixa.
Cálculos
TMA=SELIC-IOF-*(100%-IRRF)
SELIC= 12,65%
IOF= 0,38%
IRRF=15%TMA=12,65%-0,38%*(100%-8,28%) = 12,33%
	Taxa Interna de Retorno (TIR)
	
	Ano
	Fluxo de Caixa
	
	Líquido (R$)
	0
	-R$ 554.000,00
	1
	R$ 841.200,00
	2
	R$ 883.260,00
	3
	R$ 927.423,00
	4
	R$ 973.794,15
	5
	R$ 1.022.483,86
	TIR =
	155,04%
A TIR é de 155,04% a.a. Isso seria equivalente a aplicar os R$554,000 em renda fixa a uma taxa 155,04% ao ano por cinco anos. Sendo ela maior que a TMA, torna o projeto viável
	Valor presente liquido (VPL)
	
	Ano
	Fluxo de Caixa
	
	Líquido (R$)
	0
	-R$ 554.000,00
	1
	R$ 841.200,00
	2
	R$ 883.260,00
	3
	R$ 927.423,00
	4
	R$ 973.794,15
	5
	R$ 1.022.483,86
	VPL =
	2.732.519,86
O VPL nessa estimativa é capaz de recuperar o investimento inicial e proporcionar um retorno de 12,33% ao ano (TMA).
PAYBACK
	Investimento Inicial
	554.000,00
	554.000,00
	
	
	
	Ano
	Entradas de caixa
	Acumulado
	1
	R$ 841.200,00
	841.200,00
	2
	R$ 883.260,00
	1.724.460,00
	3
	R$ 927.423,00
	2.651.883,00
	4
	R$ 973.794,15
	3.625.677,15
	5
	R$ 1.022.483,86
	4.648.161,01
O payback é de um ano, pois esse é o tempo necessário para retornar o valor do investimento inicial de R$ 554.000,00.
4. INFLAÇÃO E SEU EFEITO NA ANALISE DE INVESTIMENTO
	A inflação consiste na variação nominal e sustentada dos preços de bens e serviços. É comum os estudos de viabilidade econômica serem elaborados a preços constantes, com o pressuposto de que a inflação afeta de igual modo todos os preços e custos.
	 Apesar dos preços evoluírem de modo diferenciado por produtos, aspecto que deveria ser tido em consideração quando se estimam os fluxos financeiros a preços correntes - isto é quando se considera o impacto da inflação no processo de estimação -,é comum assumir-se, por comodismo ou por falta de informação detalhada, uma taxa indiferenciada de inflação para todos os custos e proveitos de um determinado período.
4.1 Imposto de renda e depreciação na análise de investimentos
	Do ponto de vista de uma empresa, o que realmente importa, quando de uma Análise de Investimentos, é o que se ganha após os impostos. A carga tributária representa um ônus real, cujo efeito é o de reduzir o valor dos fluxos monetários resultantes de um dado investimento. Isto ocasiona, muitas vezes, a transformação de projetos rentáveis antes da consideração de sua incidência em antieconômicos quando o imposto de renda for levado em conta. Portanto, torna-se importante a inclusão do imposto de renda na análise econômica de projetos. 
	O imposto de renda incide sobre o lucro tributável da empresa que, por sua vez, é influenciado por procedimentos da contabilidade da depreciação, que visam assegurar condições para a reposição dos ativos fixos da empresa, quando isto se tornar necessário à continuidade das operações. Por esta razão, a legislação tributária permite às empresas deduzirem de seu lucro anual a correspondente carga de depreciação para fins de cálculo do imposto de renda. 
	Conforme legislação em vigor, o imposto de renda, em geral, é apurado pela aplicação de uma alíquota de 15% sobre o lucro tributável da empresa. Para lucros tributáveis superiores a R$ 240.000,00 por ano (R$ 20.000,00 por mês) é aplicada uma taxa de 10% sobre o lucro que excede a este limite. Também incidente sobre o lucro tributável, a contribuição social deve ser considerada na análise de investimentos.
	 Para empresas industriais a alíquota da contribuição social é de 9% sobre o lucro tributável. Nem sempre o lucro contábil é igual ao lucro tributável, ou seja, aquele sobre o qual incide a alíquota do imposto de renda. Apurado o resultado contábil, a este deverão ser feitos alguns ajustes, chamados de inclusões ou exclusões. 
4.2 Analise de sensibilidade
TMA = 12,65% a.a
VPL = R$ 2.732.519,86
TMA = 155,5% a.a
VPL= R$ -1.614,83
	Esta análise de sensibilidade nos mostra que o nosso projeto apresenta um lucro bastante atrativo, pois suporta uma grande variação na TMA, pois para o VPL ficar negativo é necessário chegar a uma taxa de 155,5%. 
CONCLUSÃO
	A viabilidade de projetos de investimentos tem sido uma preocupação constante dos empresários. Nenhuma empresa ou organização pode assumir riscos que não tenha condições de “bancar” ou que porventura afetem o negócio. Conhecer os tipos de riscos e projetados no tempo é indispensável para evitar situações adversas no futuro. 
	A tendência do investimento no Brasil, devido à resposta da onda de expansão e deslocamento da economia, aponta para expectativas de crescimento. Atualmente, a necessidade das organizações de buscarem tecnologia e inovação, a fim de obterem vantagens competitivas, induz os empresários a buscarem recursos para financiar seus projetos. Para este fim, as Instituições Financeiras exigem a apresentação dos projetos de investimentos e, através dos métodos de análises existentes, avaliam a sua viabilidade. De acordo com os cálculos apresentados do negocio proposto, vimos que é viável a criação da loja de Auto Peças.
REFERÊNCIAS
Antonio. Venda Muito Mais. Disponível em: <<http://www.vendamuitomais.com.br/site/artigo.asp?id=149&Categoria=Lucro%3E>>Acesso em: 03 março 2015
MARTINS, Carlos, Analise de investimentos (Payback, VPL E TIR) Disponível em: http://www.carlosmartins.com.br/_bizplan/bizplan24.htm. Acesso em: 13 Março 2015 
OLIVO, Rodolfo Leandro de Faria. Análise de Investimentos PLT

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