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CURSO ON-LINE – DIREITO DO TRABALHO EM EXERCÍCIOS - FCC PROFESSORA: DÉBORAH PAIVA www.pontodosconcursos.com.br 1 Olá pessoal, Postarei duas provas, na semana que vem, para que as provas estejam comentadas, bem antes de 25 de Julho, data da prova do TRT/Paraná. As provas que faltam comentar são as seguintes: Aula 6: Analista Judiciário Execução de Mandados TRT Campinas - 15ª região/ 2009. Aula 7: Analista Judiciário - Execução de Mandados TRT – Maranhão/2009. Aula 8: Técnico Judiciário TRT- GO/2008. Aula 9: Analista Judiciário TRT - AL/2008. Aula 10: Juiz do Trabalho TRT – 11ª Região/2007. Hoje resolveríamos a prova de Analista Judiciário – Execução de Mandados do TRT de Campinas, que foi realizada em 2009. Estou com dificuldades em encontrar e copiar esta prova. Terei que digitar questão por questão, por isso, trocarei a ordem das provas. Passarei a comentá-las, na seguinte ordem e datas: Aula 6 (29/06): Juiz do Trabalho TRT – 11ª Região/2007 Aula 7 (06/07): Técnico Judiciário TRT- GO/2008. Aula 8 (09/07): Analista Judiciário - Execução de Mandados TRT – Maranhão/2009. Aula 9 (13/07): Analista Judiciário TRT - AL/2008. Aula 10 (19/07): Analista Judiciário Execução de Mandados TRT/Campinas 15ª região/ 2009. CURSO ON-LINE – DIREITO DO TRABALHO EM EXERCÍCIOS - FCC PROFESSORA: DÉBORAH PAIVA www.pontodosconcursos.com.br 2 Direito do Trabalho: Questão 1: Considere as seguintes afirmativas: I. Contrato de trabalho é o negócio jurídico pelo qual uma pessoa física ou jurídica admite e assalaria pessoa física, para a prestação de serviços não eventuais e juridicamente subordinados. No entanto, se os serviços a serem prestados forem altamente especializados, não tendo o empregador o domínio da técnica necessária à execução da atividade, nesse caso não haverá relação de emprego, e sim um contrato civil de prestação de serviço, uma vez que será impossível o exercício do poder diretivo próprio do empregador. II. O contrato de trabalho pode ser celebrado de forma verbal ou escrita. No entanto, em se tratando de um ato decorrente de uma declaração da vontade, esta sempre terá que ser expressa (ainda que verbal), não se admitindo declaração tácita da vontade. III. Se o contrato de trabalho for por prazo determinado, a título de experiência e com duração não superior a noventa dias, sua celebração poderá ser de modo tácito, e nesse caso serão dispensáveis as anotações na CTPS. IV. É nula a cláusula de contrato individual de trabalho que preveja a dispensa de fornecimento de equipamento de proteção individual (EPI) pela empresa, se tal equipamento for necessário à segurança do empregado. A dispensa do fornecimento do EPI só será válida se prevista em norma coletiva, e, mesmo assim, desde que esteja prevista uma compensação financeira para os empregados que deveriam recebê-lo. Está INCORRETO o que se afirma em (A) I, apenas. (B) II, apenas. (C) III, apenas. (D) II e III, apenas. (E) I, II, III e IV. Comentários: letra E. Juiz do Trabalho TRT – 11ª Região/2007 CURSO ON-LINE – DIREITO DO TRABALHO EM EXERCÍCIOS - FCC PROFESSORA: DÉBORAH PAIVA www.pontodosconcursos.com.br 3 I) A assertiva está errada, porque a subordinação é jurídica. Ela não é técnica e nem econômica. II) O contrato de trabalho poderá ser celebrado de forma expressa ou tácita, verbal ou por escrito. Está incorreta a assertiva. III) O contrato de experiência deve ser anotado na CTPS e deverá ser escrito. IV) Não há norma que preveja a possibilidade de dispensa de EPI por negociação coletiva. Questão 2: Considere as seguintes afirmativas: I. Segundo o STF, a contribuição confederativa, de que trata o artigo 8º, IV, da Constituição Federal, só é exigível dos filiados ao sindicato respectivo. II. A contribuição assistencial, prevista em lei, depende de regulamentação em negociação coletiva. III. O recolhimento da contribuição sindical, referente aos empregados, será efetuado no mês de março e aos trabalhadores avulsos será efetuado no mês de abril, sendo ela calculada na base de 20% do salário devido. IV. A assistência judiciária será prestada pelo sindicato àqueles que não tenham condições econômicas de ingressar com a ação, ainda que o trabalhador não seja associado ao sindicato. Comentários: Letra A. I) Correta (jurisprudência) II) Incorreta. A contribuição assistencial não depende de negociação coletiva. III) Incorreta (art. 583 da CLT) IV) Incorreta. (art.579 da CLT e art. 8º da CF/88) Instruções: Utilize a chave abaixo para responder às questões de números 2 a 6. (A) Está correta apenas a afirmativa I. (B) Está correta apenas a afirmativa II. (C) Está correta apenas as afirmativas I e IV. (D) Estão corretas apenas as afirmativas II e III. (E) Estão corretas apenas as afirmativas III e IV. CURSO ON-LINE – DIREITO DO TRABALHO EM EXERCÍCIOS - FCC PROFESSORA: DÉBORAH PAIVA www.pontodosconcursos.com.br 4 Questão 3: Considere as seguintes afirmativas: I. Conforme a jurisprudência do TST, um empregado vigilante de empresa prestadora de serviços,quando desempenha, por força de contrato de prestação de serviços, entre a sua real empregadora e a administração pública, as mesmas atribuições de outro vigilante, estatutário, do quadro do órgão tomador de seus serviços, com igual produtividade e mesma perfeição técnica, tem direito a obter tratamento isonômico quanto à remuneração, pois a todo trabalho de igual valor corresponderá sempre idêntico salário. II. A existência de quadro de carreira, homologado pelo Ministério do Trabalho e Emprego ou pelo Conselho Nacional de Política Salarial, nos termos da lei, impede a equiparação salarial, desde que preveja critérios para a promoção por antiguidade e merecimento, alternadamente. III. Se dois empregados da mesma empresa, trabalhando no mesmo Município,desempenham a mesma função, com a mesma produtividade e a mesma perfeição técnica, sendo que a diferença de tempo na função, entre eles, é de apenas seis meses, será cabível a equiparação salarial, ainda que o paradigma receba salário maior em virtude de ter sido readaptado pelo INSS para aquela função, em virtude de deficiência física. IV. Estando atendidos todos os requisitos do artigo 461, da CLT, referentes à equiparação salarial, o paradigma recebe salário superior ao do equiparando, em virtude de decisão judicial na qual lhe foi deferido reajuste salarial relativo ao Plano Collor. Nesse caso, será devida a equiparação salarial entre ambos. Comentários: Letra B I- Incorreta. OJ 297 da SDI-1 do TST O art. 37, inciso XIII, da CF/1988, veda a equiparação de qualquer natureza para o efeito de remuneração do pessoal do serviço público, sendo juridicamente impossível a aplicação da norma infraconstitucional prevista no art. 461 da CLT quando se pleiteia equiparação salarial entre servidores públicos, independentemente, de terem sido contratados pela CLT. II- Correta. CURSO ON-LINE – DIREITO DO TRABALHO EM EXERCÍCIOS - FCC PROFESSORA: DÉBORAH PAIVA www.pontodosconcursos.com.br 5 Súmula 6, I do TST Para os fins previstos no § 2º do art. 461 da CLT, só é válido, o quadro de pessoal organizado em carreira quando homologado pelo Ministério do Trabalho, excluindo-se, apenas, dessa exigência o quadro de carreira das entidades de direito público da administração direta, autárquica e fundacional, aprovado por ato administrativo da autoridade competente. III- Incorreta (art. 461, parágrafo 4º da CLT). Art. 461 da CLT Sendo idêntica a função, a todo trabalho de igual valor, prestado ao mesmo empregador, na mesma localidade, corresponderá igual salário, sem distinção de sexo, nacionalidade ou idade. § 1º - Trabalho de igual valor, para os fins deste Capítulo, será o que for feito com igual produtividade e com a mesma perfeição técnica, entre pessoas cuja diferença de tempo de serviço não for superior a 2 (dois) anos. § 2º - Os dispositivos deste artigo não prevalecerão quando o empregador tiver pessoal organizado em quadro de carreira, hipótese em que as promoções deverão obedecer aos critérios de antigüidade e merecimento § 3º - No caso do parágrafo anterior, as promoções deverão ser feitas alternadamente por merecimento e por antigüidade, dentro de cada categoria profissional. § 4º - O trabalhador readaptado em nova função por motivo de deficiência física ou mental atestada pelo órgão competente da Previdência Social não servirá de paradigma para fins de equiparação salarial. IV- Incorreta. Súmula 6, VI do TST Presentes os pressupostos do art. 461 da CLT, é irrelevante a circunstância de que o desnível salarial tenha origem em decisão judicial que beneficiou o paradigma, exceto se decorrente de vantagem pessoal ou de tese jurídica superada pela jurisprudência de Corte Superior. CURSO ON-LINE – DIREITO DO TRABALHO EM EXERCÍCIOS - FCC PROFESSORA: DÉBORAH PAIVA www.pontodosconcursos.com.br 6 Questão 4: Os intervalos intrajornada e semanal estão previstos em lei. Partindo-se desta premissa, é correto afirmar: I. Se a jornada diária do empregado for interrompida pela concessão do intervalo de, no mínimo, uma hora de duração, isso não descaracteriza o turno ininterrupto de revezamento, e a jornada continuará a ser de 6 horas diárias. II. Se a jornada diária do empregado for interrompida pela concessão do intervalo de, no mínimo, uma hora de duração, estará descaracterizado o turno ininterrupto de revezamento, e a jornada passará a ser de 8 horas diárias. III. Se a jornada diária do empregado for interrompida pela concessão do intervalo de, no mínimo, uma hora de duração, estará descaracterizado o turno ininterrupto de revezamento, e a jornada passará a ser de 7 horas diárias. IV. A interrupção diária destinada ao repouso e alimentação ou semanal descaracteriza o turno ininterrupto de revezamento, estabelecendo jornada que só pode ser ajustada em negociação coletiva. Comentários: A Súmula 360 do TST foi abordada nesta questão. Está correta apenas a assertiva I, observe o destaque em vermelho, para os erros das assertivas. Súmula 360 do TST A interrupção do trabalho destinada a repouso e alimentação, dentro de cada turno, ou o intervalo para repouso semanal, não descaracteriza o turno de revezamento com jornada de 6 (seis) horas previsto no art. 7º, XIV, da CF/1988. I. Se a jornada diária do empregado for interrompida pela concessão do intervalo de, no mínimo, uma hora de duração, isso não descaracteriza o turno ininterrupto de revezamento, e a jornada continuará a ser de 6 horas diárias. (CORRETA) II. Se a jornada diária do empregado for interrompida pela concessão do intervalo de, no mínimo, uma hora de duração, estará descaracterizado o turno ininterrupto de revezamento, e a jornada passará a ser de 8 horas diárias. (INCORRETA) CURSO ON-LINE – DIREITO DO TRABALHO EM EXERCÍCIOS - FCC PROFESSORA: DÉBORAH PAIVA www.pontodosconcursos.com.br 7 III. Se a jornada diária do empregado for interrompida pela concessão do intervalo de, no mínimo, uma hora de duração, estará descaracterizado o turno ininterrupto de revezamento, e a jornada passará a ser de 7 horas diárias. (INCORRETA) IV. A interrupção diária destinada ao repouso e alimentação ou semanal descaracteriza o turno ininterrupto de revezamento, estabelecendo jornada que só pode ser ajustada em negociação coletiva. (INCORRETA) Questão 5:Considerando a jurisprudência dominante, no Tribunal Superior do Trabalho, considere: I. O fornecimento de telefone celular ao empregado, por si só, já caracteriza o sobreaviso, face à possibilidade desse empregado ser chamado para trabalhar a qualquer momento. II. Nos casos de necessidade imperiosa, o trabalho extraordinário poderá ser unilateralmente imposto pelo empregador, não dependendo de acordo ou Convenção Coletiva. III. O tempo que o empregado leva para ir ao trabalho e voltar, em seu próprio carro, só será considerado como jornada in itinere se for local de difícil acesso ou não servido por transporte público regular. IV. Se os empregados que trabalham em turno ininterrupto de revezamento tiverem sua jornada aumentada para 8 horas diárias, por norma coletiva, a sétima e a oitava horas deverão ser pagas como extras. Comentários: letra B I. O fornecimento de telefone celular ao empregado, por si só, já caracteriza o sobreaviso, face à possibilidade desse empregado ser chamado para trabalhar a qualquer momento. (Incorreta) OJ 49 da SDI-1 do TST O uso do aparelho BIP pelo empregado, por si só, não caracteriza o regime de sobreaviso, uma vez que o empregado não permanece em sua residência aguardando, a qualquer momento, convocação para o serviço. II. Correta. (art. 61 da CLT) CURSO ON-LINE – DIREITO DO TRABALHO EM EXERCÍCIOS - FCC PROFESSORA: DÉBORAH PAIVA www.pontodosconcursos.com.br 8 III. Incorreta. Quando o empregado vai, em seu próprio carro, não será considerada jornada in itinere, porque o empregador deverá fornecer a condução. IV. (INCORRETA) De acordo com a Súmula 423 do TST, se os empregados que trabalham em turno ininterrupto de revezamento tiverem sua jornada aumentada para 8 horas diárias, por norma coletiva, a sétima e a oitava horas não deverão ser pagas como extras. Súmula 423 do TST Estabelecida jornada superior a seis horas e limitada a oito horas por meio de regular negociação coletiva, os empregados submetidos a turnos ininterruptos de revezamento não tem direito ao pagamento da 7ª e 8ª horas como extras. Questão 6: Considere as seguintes afirmativas: I. Não se admite a equiparação salarial de trabalho intelectual, dada a impossibilidade de avaliação de sua perfeição técnica mediante critérios objetivos. II. A cessão de empregados não exclui a equiparação salarial, embora exercida a função em órgão governamental estranho à cedente, se esta responde pelos salários do paradigma e do empregado que pretende a equiparação. III. Para efeito de equiparação de salários, em caso de trabalho igual, conta-se o tempo de serviço na função e não no emprego. IV. O artigo 37, inciso XIII, da CF/88, admite a equiparação para o efeito de remuneração do pessoal do serviço público, pela aplicação da norma infraconstitucional prevista no art. 461 da CLT, quando se pleiteia equiparação salarial entre servidores públicos, contratados pela CLT, exigindo-se, porém, a existência de quadro de carreiras aprovado por ato administrativo da autoridade competente. Comentários: I- Incorreta. Súmula 6, VII do TST Desde que atendidos os requisitos do art. 461 da CLT, é possível a equiparação salarial de trabalho intelectual, que pode ser avaliado por sua perfeição técnica, cuja aferição terá critérios objetivos. II- Correta. CURSO ON-LINE – DIREITO DO TRABALHO EM EXERCÍCIOS - FCC PROFESSORA: DÉBORAH PAIVA www.pontodosconcursos.com.br 9 Súmula 6, V do TST A cessão de empregados não exclui a equiparação salarial, embora exercida a função em órgão governamental estranho à cedente, se esta responde pelos salários do paradigma e do reclamante. III- Correta. Súmula 6, II do TST Para efeito de equiparação de salários em caso de trabalho igual, conta-se o tempo de serviço na função e não no emprego. IV- Incorreta. OJ 297 da SDI-1 do TST O art. 37, inciso XIII, da CF/1988, veda a equiparação de qualquer natureza para o efeito de remuneração do pessoal do serviço público, sendo juridicamente impossível a aplicação da norma infraconstitucional prevista no art. 461 da CLT quando se pleiteia equiparação salarial entre servidores públicos, independentemente, de terem sido contratados pela CLT. Súmula 6 do TST I - Para os fins previstos no § 2º do art. 461 da CLT, só é válido o quadro de pessoal organizado em carreira quando homologado pelo Ministério do Trabalho, excluindo-se, apenas, dessa exigência o quadro de carreira das entidades de direito público da administração direta, autárquica e fundacional, aprovado por ato administrativo da autoridade competente. II - Para efeito de equiparação de salários em caso de trabalho igual, conta-se o tempo de serviço na função e não no emprego. III - A equiparação salarial só é possível se o empregado e o paradigma exercerem a mesma função, desempenhando as mesmas tarefas, não importando se os cargos têm, ou não, a mesma denominação. IV - É desnecessário que, ao tempo da reclamação sobre equiparação salarial, reclamante e paradigma estejam a serviço do estabelecimento, desde que o pedido se relacione com situação pretérita. V - A cessão de empregados não exclui a equiparação salarial, embora exercida a função em órgão governamental estranho à cedente, se esta responde pelos salários do paradigma e do reclamante. CURSO ON-LINE – DIREITO DO TRABALHO EM EXERCÍCIOS - FCC PROFESSORA: DÉBORAH PAIVA www.pontodosconcursos.com.br 10 VI - Presentes os pressupostos do art. 461 da CLT, é irrelevante a circunstância de que o desnível salarial tenha origem em decisão judicial que beneficiou o paradigma, exceto se decorrente de vantagem pessoal ou de tese jurídica superada pela jurisprudência de Corte Superior. VII - Desde que atendidos os requisitos do art. 461 da CLT, é possível a equiparação salarial de trabalho intelectual, que pode ser avaliado por sua perfeição técnica, cuja aferição terá critérios objetivos. VIII - É do empregador o ônus da prova do fato impeditivo, modificativo ou extintivo da equiparação salarial. IX - Na ação de equiparação salarial, a prescrição é parcial e só alcança as diferenças salariais vencidas no período de 5 (cinco) anos que precedeu o ajuizamento. X - O conceito de "mesma localidade" de que trata o art. 461 da CLT refere-se, em princípio, ao mesmo município, ou a municípios distintos que, comprovada-mente, pertençam à mesma região metropolitana. Questão 7: Um empregado recebe salário mensal de R$ 1.000,00 (mil reais). Em um determinado mês, esse empregado recebeu, também, R$ 501,00 (quinhentos e um reais) a título de diárias para viagens, R$ 600,00 (seiscentos reais) a título de ajuda de custo, em virtude da morte de um parente (auxílio-funeral),e R$ 200,00 (duzentos reais) a título de horas extras. Nesse mês, portanto, o salário desse empregado foi (A) R$ 1.200,00 (B) R$ 1.501,00 (C) R$ 1.701,00 (D) R$ 2.301,00 (E) R$ 1.201,00 Comentários: As horas extras habitualmente prestadas (R$ 200,00),integrarão a remuneração do empregado, sendo assim o salário dele será de R$ 1.701,00. Observem o destaque abaixo. ¾ Integram o salário do empregado: a) a importância fixa estipulada; (R$ 1.000,00) b) as comissões; CURSO ON-LINE – DIREITO DO TRABALHO EM EXERCÍCIOS - FCC PROFESSORA: DÉBORAH PAIVA www.pontodosconcursos.com.br 11 c) as percentagens; d) as gratificações ajustadas; e) as diárias para viagem que excedam a 50% do salário do empregado. (R$ 501,00) f) os abonos pagos pelo empregador. Questão 8: A empresa Alfa é controladora das empresas Beta e Gama, embora cada uma delas tenha sua própria personalidade jurídica, distinta das demais. João foi contratado pela empresa Gama, mas habitualmente presta seus serviços também para as outras duas empresas do grupo, dentro de sua jornada normal de trabalho. Considerando tal hipótese, I. caracteriza-se a existência de diversos contratos de trabalho simultâneos, com as três empresas do grupo. II. as três empresas constituem um grupo econômico,desde que todas atuem na mesma área de atividade. III. todas as três empresas que integram o grupo econômico responderão solidariamente pelas obrigações trabalhistas em relação ao João, mas seus bens só poderão ser penhorados, segundo a jurisprudência do Tribunal Superior do Trabalho, se tiverem participado da relação processual na fase de conhecimento. IV. é ilegal a prestação dos serviços, pelo empregado,a mais de uma das empresas que integram o grupo econômico, salvo na hipótese de ter sido pactuada a existência de contrato de trabalho com cada uma das empresas desse grupo. Está INCORRETO o que se afirma em (A) I, apenas. (B) II, apenas. (C) III, apenas (D) II e III, apenas. (E) I, II, III e IV. Comentários: Letra E. I) Incorreta, porque não será caracterizada a coexistência de diversos contratos de trabalho, salvo ajuste em contrário. II)Incorreta, porque trata-se de grupo econômico, cuja responsabilidade é solidária, entre as empresas, sendo desnecessário, que elas atuem na mesma área de atividade. CURSO ON-LINE – DIREITO DO TRABALHO EM EXERCÍCIOS - FCC PROFESSORA: DÉBORAH PAIVA www.pontodosconcursos.com.br 12 III) Incorreta, porque com o cancelamento da Súmula 205 do TST, não há necessidade de que as empresas tenham participado da ação de conhecimento para serem executadas. IV) Um empregado poderá prestar serviços para mais de uma empresa do mesmo grupo econômico, sem que haja ilegalidade nisto. Súmula 129 do TST A prestação de serviços a mais de uma empresa do mesmo grupo econômico, durante a mesma jornada de trabalho, não caracteriza a coexistência de mais de um contrato de trabalho, salvo ajuste em contrário. Questão 9: A respeito do direito coletivo do trabalho, considere as seguintes afirmativas: I. Por força do princípio constitucional da unicidade sindical, é proibida a criação de mais de uma entidade sindical, em qualquer grau, representativa de categoria profissional ou econômica, na mesma base territorial definida pelos próprios interessados − que não pode ser inferior à área de um município. II. Os aposentados poderão se filiar ao sindicato, mas é vedada a sua participação na administração das entidades sindicais, uma vez que não têm mais o contato diário com as dificuldades da profissão. III. Quando a categoria profissional não estiver organizada em sindicato, o exercício do direito de greve pelos trabalhadores dependerá da representação pelos órgãos do Ministério Público do Trabalho, aprovada pelo voto da maioria dos interessados. IV. O sindicato poderá ser livremente criado pela categoria interessada, desde que obtenha a autorização prévia do Ministro do Trabalho. Comentários: Letra a Instruções: Utilize a chave abaixo para responder às questões de números 9 e 10. (A) Está correta apenas uma afirmativa. (B) Estão corretas apenas duas afirmativas. (C) Estão corretas apenas três afirmativas. (D) Estão corretas quatro afirmativas. (E) Estão incorretas quatro afirmativas. CURSO ON-LINE – DIREITO DO TRABALHO EM EXERCÍCIOS - FCC PROFESSORA: DÉBORAH PAIVA www.pontodosconcursos.com.br 13 I- Correta. O princípio da unicidade sindical veda a criação de mais de um Sindicato representativo da categoria profissional ou econômica, no âmbito de um município. Quando há extensão de base e um sindicato abrange outros municípios, os municípios abrangidos pela extensão poderão desmembrar-se e criar o seu próprio sindicato. II- Errada. De acordo com o art. 8º da CF/88 os aposentados poderão votar e ser votado. III- Errada. (art. 8º da CLT) IV- Errada. Não será necessária autorização prévia do Ministério do Trabalho. Questão 10: Considere as seguintes afirmativas: I. A prescrição bienal do direito de propositura de ação quanto a créditos resultantes das relações de trabalho se conta da extinção do contrato de trabalho, equiparando-se, para tal efeito, segundo entendimento jurisprudencial dominante, a mudança do regime celetista para o estatutário, nos moldes da Lei no 8.112/1990. II. A prescrição, como matéria de ordem pública, não se encontra sujeita a efeitos preclusivos, podendo ser acolhida pelo órgão julgador em qualquer fase do processo de conhecimento, mesmo na instância extraordinária, desde que argüida expressamente pela parte, quando se tratar de direitos patrimoniais. III. Todas as ações − tomadas no sentido técnico de pretensão − encontram-se sujeitas aos efeitos da prescrição, independentemente de sua natureza. IV. O prazo para a propositura da ação de inquérito judicial para apuração de falta grave é de trinta dias, contados da data da suspensão do empregado estável, e, sendo de natureza decadencial, mostra-se insuscetível de suspensão ou interrupção. Comentários: Letra B I. A prescrição bienal do direito de propositura de ação quanto a créditos resultantes das relações de trabalho se conta da extinção do contrato de trabalho, equiparando-se, para tal efeito, segundo entendimento jurisprudencial dominante, a mudança do regime celetista para o estatutário, nos moldes da Lei no 8.112/1990. (Correta) CURSO ON-LINE – DIREITO DO TRABALHO EM EXERCÍCIOS - FCC PROFESSORA: DÉBORAH PAIVA www.pontodosconcursos.com.br 14 Súmula 382 do TST A transferência do regime jurídico de celetista para estatutário implica extinção do contrato de trabalho, fluindo o prazo da prescrição bienal a partir da mudança de regime. II. (Incorreta) A prescrição não poderá ser argüida na instância extraordinária, conforme o entendimento sumulado do TST. E, também, a prescrição deverá ser argüida na primeira oportunidade da parte falar nos autos, sob pena de preclusão. Súmula 153 do TST - Não se conhece de prescrição não argüida na instância ordinária. III. (Incorreta) As ações declaratórias são imprescritíveis, como exemplo podemos citar a ação pedindo o reconhecimento do vínculo empregatício. IV. Correta (art. 853 da CLT). Trata-se de um prazo decadencial no processo do trabalho que será contado a partir da data de suspensão do empregado, devendo a petição inicial ser obrigatoriamente escrita. Art. 853 da CLT - Para a instauração do inquérito para apuração de falta grave contra empregado garantido com estabilidade, o empregador apresentará reclamação por escrito à Vara ou Juízo de Direito, dentro de 30 (trinta) dias, contados da data da suspensão do empregado. Processo do Trabalho: Questão 12: A remição, no processo do trabalho, na fase de execução somente será deferível ao executado se este oferecer preço igual a (A) 20% do valor da avaliação. (B) 30% do valor da avaliação. (C) 50% do valor do maior lance. (D) o do maior lance. (E) o da condenação. Comentários: A remição ocorre quando o devedor mantiver a propriedade do bem penhorado, pagando o valor devido. O devedor sempre terá preferência para a remição. CURSO ON-LINE – DIREITO DO TRABALHO EM EXERCÍCIOS - FCC PROFESSORA: DÉBORAH PAIVA www.pontodosconcursos.com.br 15 A remição prefere a adjudicação e à arrematação. Poderá ser feita, a qualquer tempo, pelo executado, porém antes da arrematação ou da adjudicação. De acordo com o art. 13 da Lei 5.584/70, a remição será deferível ao executado quando ele oferecer preço igual ao valor da condenação. Portanto, está correta a letra E. Art. 13 da Lei 5.584/70 Em qualquer hipótese a remição só será deferível ao executado se este oferecer preço igual ao valor da condenação. Não se deve confundir remição da execução com remição de bens, pois esta permitia ao cônjuge, ascendente ou descendente do executado remir quaisquer bens penhorados depositando o preço pelo qual forem penhorados ou adjudicados, conforme art. 787 do CPC, que foi revogado em 2006. A remição de bens não se aplicava ao processo do trabalho. Questão 13: Conforme a CLT, admite-se uma tolerância de 15 minutos após a hora marcada para o início da audiência, no caso de não (A) comparecer o reclamante. (B) comparecerem os procuradores. (C) comparecerem as partes. (D) comparecer o juiz. (E) comparecer o secretário da Vara do Trabalho. Comentários: Letra D Art. 815 da CLT À hora marcada, o juiz ou presidente declarará aberta a audiência, sendo feita pelo chefe de secretaria ou escrivão a chamada das partes, testemunhas e demais pessoas que devam comparecer. Parágrafo único - Se, até 15 (quinze) minutos após a hora marcada, o juiz ou presidente não houver comparecido, os presentes poderão retirar-se, devendo o ocorrido constar do livro de registro das audiências. CURSO ON-LINE – DIREITO DO TRABALHO EM EXERCÍCIOS - FCC PROFESSORA: DÉBORAH PAIVA www.pontodosconcursos.com.br 16 OJ 245 da SDI-1 do TST Inexiste previsão legal tolerando atraso no horário de comparecimento da parte na audiência. Questão 14: No procedimento sumaríssimo, o juiz deverá decidir de plano, (A) litispendência, conexão e coisa julgada. (B) prescrição e decadência. (C) compensação e retenção. (D) prescrição e litispendência. (E) compensação e coisa julgada. Comentários: Com o objetivo de celeridade nos julgamento das causas submetidas ao procedimento sumaríssimo, todos os incidentes processuais ou exceções serão resolvidos de imediato. Está correta a letra A. Art. 852-G da CLT - Serão decididos, de plano, todos os incidentes e exceções que possam interferir no prosseguimento da audiência e do processo. As demais questões serão decididas na sentença. Podemos citar como exemplo de incidentes ou exceções: a) inexistência ou nulidade de citação; b) incompetência absoluta; c) inépcia da petição inicial; d) perempção; e) litispendência; f) coisa julgada; g) conexão; h) incapacidade da parte, defeito de representação ou falta de autorização; i) carência de ação; j) falta de caução ou de outra prestação que a lei exige como preliminar. Questão 15: Em determinada ação trabalhista, as partes se compõem,ajustando na transação o pagamento de R$ 10.000,00 pela reclamada, em quatro parcelas iguais de R$ 2.500,00, com vencimento em 25/08/07, 25/09/07, 25/10/07 e 25/11/07, tendo sido, ainda, pactuado na hipótese de inadimplência 50% de multa. O acordo foi devidamente homologado. Vencida a primeira parcela e não se verificando o pagamento, terá início a execução pelo valor (A) da parcela vencida, mais 50% de multa sobre a parcela. (B) da parcela vencida, acrescida da multa de 50%, mais parcelas vincendas, sem multas. (C) das parcelas vencidas até a data da assinatura do mandato executório, mais multa de 50% sobre tais parcelas. CURSO ON-LINE – DIREITO DO TRABALHO EM EXERCÍCIOS - FCC PROFESSORA: DÉBORAH PAIVA www.pontodosconcursos.com.br 17 (D) total da conciliação, mais a multa, devendo aguardar-se o término do prazo avençado para cumprimento do acordo, para ato contínuo expedir mandado executório. (E) total do acordo, mais a multa de 50%. Comentários: Letra E. A execução para o pagamento de uma prestação sucessiva poderá ser por tempo determinado (art. 891 da CLT) e por tempo indeterminado (art. 892 da CLT). Na execução para o pagamento de uma prestação sucessiva por tempo determinado, citamos como exemplo o acordo celebrado em dez parcelas, neste ocorrerá o vencimento antecipado de todas as parcelas pelo simples inadimplemento, independentemente do acordo prever tal cláusula. Art. 891 da CLT - Nas prestações sucessivas por tempo determinado, a execução pelo não-pagamento de uma prestação compreenderá as que lhe sucederem. Questão 16: Rescindida sentença trabalhista, a execução da decisão proferida em ação rescisória se fará (A) em autos apartados, no juízo de primeiro grau. (B) nos autos da ação rescisória, que serão remetidos ao juízo de primeiro grau. (C) nos autos da ação rescisória, no Tribunal Regional do Trabalho. (D) nos próprios autos da ação que lhe deu origem, no juízo de primeiro grau. (E) nos próprios autos da ação que lhe deu origem, no juízo de primeiro grau. Comentários: Letra D (art. 836, parágrafo único da CLT). Art. 836 da CLT É vedado aos órgãos da Justiça do Trabalho conhecer de questões já decididas, excetuados os casos expressamente previstos neste Título e a ação rescisória, que será admitida na forma do disposto no Capítulo IV do Título IX da Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973 - Código de Processo Civil, sujeita ao depósito prévio de 20% (vinte por cento) do valor da causa, salvo prova de miserabilidade jurídica do autor. CURSO ON-LINE – DIREITO DO TRABALHO EM EXERCÍCIOS - FCC PROFESSORA: DÉBORAH PAIVA www.pontodosconcursos.com.br 18 Parágrafo único. A execução da decisão proferida em ação rescisória far-se-á nos próprios autos da ação que lhe deu origem, e será instruída com o acórdão da rescisória e a respectiva certidão de trânsito em julgado. (NR). Questão 17: Ao ser citada para contestar uma reclamação trabalhista ajuizada por ex-empregado, a reclamada verifica que está sendo repetido pedido de horas extras, já decidido por sentença da qual não cabe mais nenhum recurso. A reclamada em defesa deverá (A) opor exceção de coisa julgada. (B) argüir preliminar de coisa julgada. (C) opor exceção de nulidade. (D) argüir litigância de má-fé. (E) argüir preliminar de carência de ação. Comentários: A competência absoluta é inderrogável, pela vontade das partes, e o juiz deverá conhecê-la de ofício, ela não poderá ser prorrogada. A competência absoluta poderá ser argüida em qualquer tempo e grau de jurisdição e deverá ser argüida em preliminar da contestação. O réu antes de discutir o mérito, ou seja, antes de impugnar os pedidos que o autor faz na petição inicial, deverá alegar as seguintes matérias na sua contestação: a) inexistência ou nulidade de citação; b) incompetência absoluta; c) inépcia da petição inicial; d) perempção; e) litispendência; f) coisa julgada; g) conexão; h) incapacidade da parte, defeito de representação ou falta de autorização; i) carência de ação; j) falta de caução ou de outra prestação que a lei exige como preliminar. O juiz é absolutamente incompetente para julgar uma matéria que já foi julgada por outro juiz e que transitou em julgado. Portanto, está correta a Letra B CURSO ON-LINE – DIREITO DO TRABALHO EM EXERCÍCIOS - FCC PROFESSORA: DÉBORAH PAIVA www.pontodosconcursos.com.br 19 Questão 18: Quando uma constrição for além dos bens do demandado e alcançar aqueles que pertençam a um terceiro, oferece a lei ao interessado a possibilidade de propor embargos (A) de terceiro, opostos a qualquer tempo, no processo de execução até cinco dias antes da arrematação e assinatura da respectiva carta. (B) de terceiro, opostos a qualquer tempo, no processo de conhecimento e até oito dias depois da arrematação e antes da assinatura da respectiva carta, no procedimento de execução. (C) de terceiro, opostos a qualquer tempo, no processo de conhecimento, enquanto não transitada em julgado a sentença. (D) à execução, somente, no processo de execução até cinco dias depois da adjudicação e antes da assinatura da respectiva carta. (E) à execução, somente, no processo de execução enquanto não transitada em julgado a sentença. Comentários: A CLT é omissa em relação aos embargos de terceiro, por isso o Código de Processo Civil é aplicado subsidiariamente ao Processo do Trabalho, por força do art. 889 da CLT. Os embargos de terceiro objetivam proteger a posse ou a propriedade daquele, que não sendo parte, sofrer turbação ou esbulho na posse de seus bens, em decorrência de atos de apreensão judicial como, por exemplo, a penhora. Os artigos 1046/1054 do CPC tratam dos embargos de terceiro que se caracteriza, por ser uma ação incidental conexa ao processo de execução ou de conhecimento. No processo de conhecimento os embargos de terceiro poderão ser interpostos a qualquer tempo, enquanto não transitada em julgado a sentença. Portanto, está correta a letra C. No processo de execução, esta ação poderá ser ajuizada até 5 dias após a arrematação, a adjudicação ou a remição, mas sempre antes da assinatura da respectiva carta (art. 1048 do CPC). O parágrafo segundo ao art. 1046 do CPC estende o conceito de terceiro embargante para aquele que, não sendo parte no processo, defende bens de sua posse ou propriedade, que estão sendo objeto de constrição judicial. São legitimados para a interposição de embargos de terceiro: a) o cônjuge, na defesa de seus próprios bens reservados ou atinentes à meação; b) o credor hipotecário, pignoratício ou anticrético que são detentores do direito real sobre os bens alheios; CURSO ON-LINE – DIREITO DO TRABALHO EM EXERCÍCIOS - FCC PROFESSORA: DÉBORAH PAIVA www.pontodosconcursos.com.br 20 Os embargos de terceiro deverão ser distribuídos por dependência e serem processados, nos mesmos autos do processo, já os embargos do devedor deverão ser processados em autos apartados. DICA: Um ponto muito cobrado nas provas de concursos, que não foi objeto desta prova, é a questão de quem será competente para processar e julgar os embargos de terceiro, quando a ação for processada por carta precatória. Será a competente o juízo deprecado (juízo que não processa a execução) ou o juízo deprecante (juízo que está processando a execução). Esta matéria está regulada pela Súmula 419 do TST. Súmula 419 do TST Na execução por carta precatória, os embargos de terceiro serão oferecidos no juízo deprecante ou no juízo deprecado, mas a competência para julgá-los é do juízo deprecante, salvo se versarem, unicamente, sobre vícios ou irregularidades da penhora, avaliação ou alienação dos bens, praticados pelo juízo deprecado, em que a competência será deste último. Questão 19: Estando o reclamante representado por advogado e pretendendo este recorrer ordinariamente da sentença, é pressuposto do recurso (A) a existência de omissão, obscuridade ou contradição na sentença. (B) a existência de procuração ou substabelecimento, válidos, outorgados ao advogado que subscreve o recurso. (C) o pagamento do depósito recursal. (D) a transcendência da matéria com relação aos reflexos gerais de natureza econômica, política, social ou jurídica. (E) a demolição justificada das matérias impugnadas. Comentários: Letra B (Súmula 383 do TST) Súmula 383 do TST I - É inadmissível, em instância recursal, o oferecimento tardio de procuração, nos termos do art. 37 do CPC, ainda que mediante protesto por posterior juntada, já que a interposição de recurso não pode ser reputada ato urgente. II - Inadmissível na fase recursal a regularização da representação processual, na forma do art. 13 do CPC, cuja aplicação se restringe ao Juízo de 1º grau. CURSO ON-LINE – DIREITO DO TRABALHO EM EXERCÍCIOS - FCC PROFESSORA: DÉBORAH PAIVA www.pontodosconcursos.com.br 21 Vale apena recordar, outra importante súmula, sobre o tema! Súmula 395 do TST - MANDATO E SUBSTABELECIMENTO. I - Válido é o instrumento de mandato com prazo determinado que contem cláusula estabelecendo a prevalência dos poderes para atuar até o final da demanda. II - Diante da existência de previsão, no mandato, fixando termo para sua juntada, o instrumento de mandato só tem validade se anexado ao processo dentro do aludido prazo. III - São válidos os atos praticados pelo substabelecido, ainda que não haja, no mandato, poderes expressos para substabelecer (art. 667, e parágrafos, do Código Civil de 2002). IV - Configura-se a irregularidade de representação se o substabelecimento é anterior à outorga passada ao substabelecente. Questão 20: O Município contrata regularmente serviço de vigilância de empresa prestadora de serviços. Conforme o entendimento sumulado pelo TST, na hipótese de um empregado desta empresa terceirizada ingressar com reclamação trabalhista em face da empregadora e em face do Município, é correto afirmar quanto às obrigações trabalhistas do reclamante que (A) ambas são responsáveis solidárias. (B) apenas a empregadora é responsável, por força do artigo 37, II, da Constituição Federal. (C) a empregadora é responsável principal e o Município é responsável subsidiário. (D) apenas o Município é responsável, por força do artigo 37, II, da Constituição Federal. (E) o Município é responsável principal e a empregadora é responsável subsidiária. Comentários: O município é órgão da administração pública direta, por isso, não haverá a formação de vínculo de emprego entre ele e o prestador de serviços, mesmo no caso de terceirização irregular. O Município possui responsabilidade subsidiária (Súmula 331, IV do TST) pelo inadimplemento das obrigações trabalhistas, por parte do empregador. Portanto, a empregadora é a responsável principal e o Município será o responsável subsidiário, estando correta a letra C. CURSO ON-LINE – DIREITO DO TRABALHO EM EXERCÍCIOS - FCC PROFESSORA: DÉBORAH PAIVA www.pontodosconcursos.com.br 22 Súmula 331 do TST II - A contratação irregular de trabalhador, mediante empresa interposta, não gera vínculo de emprego com os órgãos da administração pública direta, indireta ou fundacional (art. 37, II, da CF/1988). IV - O inadimplemento das obrigações trabalhistas, por parte do empregador, implica a responsabilidade subsidiária do tomador dos serviços, quanto àquelas obrigações, inclusive quanto aos órgãos da administração direta, das autarquias, das fundações públicas, das empresas públicas e das sociedades de economia mista, desde que hajam participado da relação processual e constem também do título executivo judicial (art. 71 da Lei nº 8.666, de 21.06.1993). ............................................................................................................... Gabarito: 1. E 6. D 11. anulada 16. D 2. C 7. C 12. E 17. B 3. B 8. E 13. D 18. C 4. A 9. A 14. A 19. B 5. B 10. B 15. E 20. C .............................................................................................................. Bem a nossa aula chegou ao final! Até a próxima aula, Bons estudos, Abraços, Déborah Paiva
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