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Psicologia da Saúde

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PSICOLOGIA DA SAÚDE 
As principais teorias da personalidade são:
Behaviorismo: esta teoria teve início em 1913, com um manifesto criado por Watson – “A Psicologia como um comportamentista a vê".
 Nele o autor defende que a psicologia não deveria estudar processos internos da mente, mas sim o comportamento, pois este é visível e, portanto, passível de observação por uma ciência positivista. Ele crê ser possível prever e controlar toda a conduta humana, com base no estudo do meio em que o indivíduo vive. 
Psicanálise: A teoria psicanalítica foi elaborada e sistematizada por Freud, é uma das teorias mais influentes sobre os mecanismos que movem a personalidade e os processos do inconsciente que dirigem a funcionalidade e o comportamento pessoal. Através de conversas com seus pacientes, Freud acreditava que seus problemas originaram-se de inaceitação cultural, sendo assim reprimidos seus desejos inconscientes e fantasias de natureza sexual. 
Psicologia Humanista: é centrada na pessoa e não no comportamento, enfatiza a condição de liberdade contra a pretensão determinista. Visa à compreensão e o bem-estar da pessoa não o controle. Segundo esta teoria, o indivíduo é o único que tem potencialidade de saber a totalidade da dinâmica de seu comportamento e das suas percepções da realidade e de descobrir comportamentos mais apropriados para si. Os principais constituintes deste movimento são: Carl Rogers e Abraham Maslow. 
A Psicologia da Saúde é a aplicação dos conhecimentos e das técnicas psicológicas à saúde, às doenças e aos cuidados de saúde 
Psicologia da Saúde é uma temática da Psicologia que visa a melhor percepção a respeito dos temas relativos à saúde. 
É a percepção da psicologia nos domínios da saúde, da doença e da própria prestação dos cuidados de saúde, focalizando nas experiências, comportamentos e interações. 
A psicologia da saúde, que tem por objetivo a promoção e manutenção da saúde e à prevenção da doença.
Outro objetivo é difundir uma visão biopsicossocial de cada indivíduo, entendendo como parte para a qualidade de vida . A prevenção de doenças mentais significa evitar o seu aparecimento.
 Um de seus desafios é elaborar projetos que visem o bem-estar social, para que as psicopatologias sejam evitadas, amenizadas ou bem aceitas pela comunidade.
Além de contribuir para a melhoria do bem-estar contribuir para a redução de internações hospitalares, diminuição da utilização de medicamentos e utilização mais adequada dos serviços e recursos de saúde 
Finalmente, também é esperado que o psicólogo contribua na relação da equipe multidisciplinar dos profissionais de saúde e sirva de mediador entre eles e os pacientes.(Godoy, 1999).
FATORES QUE INFLUENCIAM O DESENVOLVIMENTO HUMANO
Hereditariedade — a carga genética estabelece o potencial do indivíduo. 
Crescimento orgânico — refere-se ao aspecto físico. 
Maturação neurofisiológica — é o que torna possível determinado padrão de comportamento.
Meio — o conjunto de influências e estimulações ambientais altera os padrões de comportamento do indivíduo. 
ASPECTOS DO DESENVOLVIMENTO HUMANO
O desenvolvimento humano deve ser entendido como uma globalidade,mas, para efeito de estudo, tem sido abordado a partir de quatro aspectos básicos: 
Aspecto físico-motor — refere-se ao crescimento orgânico, à maturação neurofisiológica. 
Aspecto intelectual — é a capacidade de pensamento e raciocínio. 
Aspecto afetivo-emocional — é o modo particular de o indivíduo integrar as suas experiências. É o sentir.
Aspecto social — é a maneira como o indivíduo reage diante das situações que envolvem outras pessoas. 
JEAN PIAGET
Divide os períodos do desenvolvimento humano de acordo com o aparecimento de novas qualidades do pensamento
1º período: Sensório-motor (0 a 2 anos)
2° período: Pré-operatório (2 a 7 anos)
3º período: Operações concretas (7 a 11 ou 12 anos)
4º período: Operações formais (11 ou 12 anos em diante)
Cada uma dessas fases é caracterizada por formas diferentes de organização mental que possibilitam as diferentes maneiras do indivíduo relacionar-se com a realidade que o rodeia.
 Todos os indivíduos vivenciam essas 4 fases na mesma seqüência,normalmente, porém o início e o término de cada uma delas pode sofrer variações em função das características da estrutura biológica e dos estímulos recebidos por cada indivíduo. 
Por isso mesmo é que a divisão nessas faixas etárias é uma referência, e não uma norma rígida.
 Período Sensório-motor (0 a 2 anos):
No recém nascido, portanto, as funções mentais limitam-se ao exercício dos aparelhos reflexos inatos. Assim sendo, o universo que circunda a criança é conquistado mediante a percepção e os movimentos (como a sucção, o movimento dos olhos, por exemplo).
 
O Tempo e o Espaço subjetivamente sentidos, objetos que desapareceriam ao saírem do campo da percepção e causalidade reduzida ao poder das ações, em uma forma de onipotência. 
 Período Sensório-motor (0 a 2 anos):
Progressivamente, a criança vai aperfeiçoando tais movimentos reflexos e adquirindo habilidades e chega ao final do período sensório-motor já se concebendo com objetos, tempo, espaço, causalidade objetivados e solidários, entre os quais situa a si mesma como um objeto específico, agente e paciente dos eventos que nele ocorrem 
Período pré-operatório (2 a 7 anos): 
É o aparecimento da função simbólica ou semiótica, ou seja, é a emergência da linguagem. Em uma palavra, isso implica entender que o desenvolvimento da linguagem depende do desenvolvimento da inteligência.
O Pensamento apresente transformações importantes, ele  caracteriza-se, ainda, pelo egocentrismo, uma vez que a criança não concebe uma realidade da qual não faça parte
Período pré-operatório (2 a 7 anos): 
A emergência da linguagem acarreta modificações importantes em aspectos cognitivos, afetivos e sociais da criança, pois possibilita as interações  inter-individuais e  fornece a capacidade de trabalhar com representações para atribuir significados à realidade.
"o meu carro do meu pai", sugerindo o egocentrismo característico deste estágio do desenvolvimento, embora a criança apresente a capacidade de atuar de forma lógica e coerente, ela apresentará um entendimento da realidade desequilibrado, em função da ausência de esquemas conceituais.
Período das operações concretas (7 a 11, 12 anos):
Neste período o egocentrismo intelectual e social dá lugar à emergência da capacidade da criança de estabelecer relações e coordenar pontos de vista diferentes  e de integrá-los de modo lógico e coerente. 
Inicia a capacidade da criança de interiorizar as ações, ou seja, realizar operações mentalmente. 
Por exemplo, qual é a vareta maior, entre várias, ela será capaz de responder acertadamente comparando-as mediante a ação mental, ou seja, sem precisar medi-las.
Período das operações concretas (7 a 11, 12 anos):
 A criança já tem a capacidade de raciocínio coerente, tanto os esquemas conceituais como as ações executadas mentalmente.
Nesta fase, se adquiri ainda a capacidade de reversibilidade: "a capacidade de pensar simultaneamente o estado inicial e o estado final de alguma transformação efetuada sobre os objetos. 
Por exemplo: conservação da quantidade quando se transvaza o conteúdo de um copo A para outro B, de diâmetro menor
 Período das operações formais (12 anos em diante): 
Já consegue raciocinar sobre hipóteses, esquemas conceituais abstratos, executar operações mentais 
A criança adquire "capacidade de criticar os sistemas sociais e propor novos códigos de conduta
Neste estágio, a criança esta na fase final de equilíbrio, ou seja, consegue alcançar o padrão intelectual que persistirá durante a idade adulta. 
Seu desenvolvimento posterior consistirá numa ampliação e profundidade de seus conhecimentos
 Outros avanços:  
Piaget relata que existe um desenvolvimento da moral que ocorre por etapas "toda moral consiste num sistema de regras e a essência
de toda moralidade deve ser procurada no respeito que o indivíduo adquire por estas regras". 
 Outros avanços:  
Desenvolvimento da moral abrange 3 fases: 
Anomia (crianças até 5 anos) a moral tem o sentido de hábito, de dever; 
Heteronomia (crianças até 9, 10 anos de idade), em que a moral é a autoridade, ou seja, algo imposto pela tradição e imutável; 
Autonomia (último estágio do desenvolvimento da moral)
 legitimação das regras e a criança pensa a moral pela reciprocidade, e acordos mútuos entre os outros.
Winnicott
As funções maternas
Nos primórdios da vida, as necessidades do bebê por certo são de ordem corporal, mas há também necessidades ligadas ao desenvolvimento psíquico. 
A adaptação da mãe a essas necessidades do bebê concretiza-se através do emprego de três funções maternas;
A mãe suficientemente boa / Self Verdadeiro 
É aquela que efetua uma adaptação ativa às necessidades do bebê, uma adaptação que diminui gradativamente, segundo a capacidade deste em diminuir o fracasso da adaptação e em tolerar os resultados da frustração. 
A mãe insuficientemente boa / Self Falso
 É incapaz de cumprir os desejos da criança, é própria da incapacidade materna para interpretar as necessidades da criança.
Fase da Dependência Absoluta
 Total dependência do meio – Primeiros 6 meses
 
O bebê desconhece seu estado de dependência
“Mãe dedicada comum” - Um estado psicológico
Fase da Dependência Relativa
Compreende de 6 meses a 2 anos.
Trata-se de uma fase onde a mãe intervém de uma maneira freqüente na vida da criança. 
Percebe a mãe de uma maneira unificada, pensa que esta relacionando com duas mães. Mãe suficientemente boa e a Mãe insuficientemente boa.
A mãe suficientemente boa, é a mãe que prevalece. 
O objeto transicional é algo que servirá para que a criança possa experimentar situações, e para ir demarcando seus próprios limites mentais em relação ao externo e ao interno. 
Dizem que o objeto transicional está situado em uma zona intermediária, na qual a criança se exercita na experimentação com objetos, mesmo que estejam fora, sente como parte de si mesma.
Os Fenômenos Transicionais
Ocorre no segundo semestre da vida, enfrenta ilusão e desilusão.
Após a difícil experiência geradora de angústia, a criança desenvolve 
1 – O bebê leva a boca junto com algum objeto externo.
2 - Segura um pedaço de tecido
3 - Surgem algumas atividades bucais sons; ruídos e balbucios

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