Buscar

4 - Microscopia

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

FACULDADE DE AGRONOMIA ELISEU MACIEL
DEPARTAMENTO DE FITOSSANIDADE.
DISCIPLINA DE FITOPATOLOGIA
� FILENAME �Microscopia�
Apostila de Microscopia 03/2005
MICROSCOPIA
NLG.
Introdução: A história do microscópio óptico começa na antiguidade clássica com a lente de aumento simples, e apresenta um “renascimento” no século XVII. Desde então sua tecnologia foi aperfeiçoada até atingir, no começo do século XX, as limitações impostas pela luz visível.
O microscópio é o instrumento básico para o estudo da célula. A invenção do microscópio é atribuída a Antoine Leeuwenhoek e Robert Hooke no séc. XVII.
Já no século XIX, Schleiden e Schwann, com base nas observações microscópicas até aí efetuadas, elaboram a teoria segundo a qual todos os seres vivos são constituídos por células. Desde então sua tecnologia foi aperfeiçoada até atingir, no começo do século XX, as limitações impostas pela luz visível. 
Atualmente existem técnicas de microscopia que não utilizam a luz visível (Ultravioleta, raios X, microscópio eletrônico, microscópio acústico, microscópio de tunelamento e de força atômica) e que permitem em alguns casos atingir resoluções da ordem atômica. 
Fig.1. Microscópio simples ou lente de aumento usada por Antoine von Leeuwenhoek
Fig. 2. Microscópio inventado pelo britânico Robert Hooke por volta de 1670.
Fig. 3. Microscópios compostos desenvolvidos durante os séculos XVII e XVIII.
Fig. 4. Microscópios do final do século XIX
Fig. 5. Microscópio moderno.
Atualmente existem técnicas de microscopia que não utilizam a luz visível, como a luz ultravioleta, raios – X, microscópio eletrônico (MET e MEV), microscópio acústico, microscópio de tunelamento e de força atômica que permitem em alguns casos atingir resoluções da ordem atômica; no entanto, o microscópio óptico continua sendo o instrumento mais prático e simples para observações de estruturas na faixa entre 1 cm e 1 micron, faixa de grande interesse na biologia, mineralogia, microeletrônica e outros campos. 
O microscópio é ao mesmo tempo, um instrumento mecânico e óptico de precisão. Cuidados e manutenções constantes são necessárias para o máximo de eficiência e confiabilidade seja alcançada. 
As unidades de medida utilizadas em microscopia são o micrometro (μm), para a microscopia óptica, e o nanômetro (ηm) e o angstrom (Å), para a microscopia eletrônica. A sua relação com a unidade fundamental do sistema métrico, o metro (m) e com o milímetro (mm) é a seguinte: 
1 μm = 10-3 mm (0,001 mm) = 10-6 m 
1 ηm = 10-3 μm = 10-6 mm (0,000001 mm) = 10-9 m 
1 Å = 10-1 ηm = 10-4 μm = 10-7 mm (0,0000001 mm) = 10-10 
Fig. 6. Tamanho relativo de células e de outros componentes.
Tabela 1. Poder de resolução: Tamanho de células e de seus componentes, desenhados em escala logarítmica, indicando a faixa de objetos que podem ser propriamente visualizados a olho nu e através de microscópios óptico e eletrônico.
	Átomo
	Moléculas
	Proteínas
	Vírus/Ribossomo
	Bactéria
	Cél Animal
	Cél Vegetal
	 
	 
	0.1nm
	1nm
	10nm
	100nm
	1um
	10um
	100um
	1mm
	1cm
	 
	 
	 
	Microscópio 
	Eletrônico
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	Microscópio
	Óptico
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	Olho Nu
	 
	 
Conceitos e Fundamentos:
A menor dimensão percebida pelo olho humano a vista desarmada é de 10-2 mm. Os microscópios ópticos são divididos em simples e composto.
Microscópio simples: Composto de uma lente biconvexa com distância focal muito curta, mantida próxima do olho. A capacidade de ampliação é de 300 X.
Microscópio composto: É um instrumento óptico no qual se vê dupla ampliação. Uma lente da à primeira imagem ampliada do objeto, a qual é vista e novamente ampliada por uma segunda lente.
Distância focal: É à distância que separa o foco do centro da lente. A distância focal depende de seu raio de curvatura e de seu índice de 
refração (n).
Foco: É o ponto onde convergem os raios paralelos a um eixo, após atravessarem uma lente.
Índice de refração “n”: É definido como a razão entre a velocidade da luz no vácuo e a no meio em questão. Quanto mais diferentes os índices de refração dentro e fora da lente, maior o desvio da luz.
Os microscópios ópticos pertencem a duas classes fundamentalmente, em relação à posição do feixe luminoso:
Microscópio de luz transmitida ou transparência: Em que o feixe luminoso 
atravessa o objeto para depois alcançar a objetiva 
 
Microscópio de luz transferencial: Em que os feixes luminosos incidem 
sobre o objeto sendo por este refletido para depois então atingir a objetiva. 
Partes do microscópio:
 Mecânica :
Base ou pé - estativo - canhão ou tubo - controle macro e micrométrico - revólver ou tambor - charriot - platina ou mesa. 
b) Ótica: 
Primas - refletores - filtros - diafragma - condensador - objetivas - oculares - polarizadores - espelhos.
 
 
 Condensador
 
 
 
Tipos de objetivas:
Acromáticas / Plan-acromática / Apocromáticas / Semi--apocromáticas / Plan - apocromáticas / Monocromáticas.
	As objetivas Plan-apocromáticas são as mais altas classes de objetiva de pesquisa e fotomicrografia.
 40 = aumento da objetiva - 
 0.65 = abertura numérica
= comprimento do tubo
 0.17 = espessura da lamínula 
Aberrações: As aberrações ópticas são defeitos na imagens causadas pela 
diferença entre o comportamento de uma lente real e uma lente ideal. A lente ideal tem pontos focais bem definidos; ao incidir um feixe de luz com raios paralelos ao eixo óptico, estes raios serão todos desviados para um mesmo ponto, conhecido como ponto focal, independente da cor do raio ou da altura.
 
 Lente ideal 
As Aberrações são refrações desiguais que sofrem os raios luminosos que atravessam um sistema de lentes. Quanto mais acentuadas forem as superfícies curvas das lentes, maiores serão as aberrações. Os instrumentos de alta qualidade como o microscópio costuma ser projetados de forma a minimizar estas aberrações. No entanto, erros na montagem, má regulagem ou combinações de objetiva e ocular incompatíveis podem gerar aberrações.
Aberração cromática - Ocorre quando o índice de refração do material não é o mesmo para todas as cores. Isto faz com que o raio de luz azul seja desviado em um ângulo diferente do que o raio de luz vermelho, logo a distância focal dependerá da cor. Um instrumento com Aberração cromática, produzirá imagem com cores borradas e as bordas coloridas. Acromatismo é o nome dado para o processo de correção desta aberração.
Aberração de esférica - É a diferença entre os raios de luz que entram com alturas (ângulos) diferentes na lente. A luz que entra pelo centro da lente é focalizada no foco paraxial (próximo do eixo), mas luz que entra pela borda não faz foco neste ponto, produzindo um halo que faz com que a imagem perca nitidez. O nome Aberração esférica é impróprio, pois esta aberração pode ocorrer em lentes que não tenham superfícies esféricas. Este é o motivo pelo as objetivas de maior aumento têm a especificada a espessura da lamínula com a qual devem trabalhar: a aberração causada pela lamínula é compensada no projeto da objetiva. A correção da Aberração de esfericidade é denominada de Aplanetismo.
Aberração de Curvatura de campo – A imagem de um objeto que fica em um plano (p.ex., lamínula) deveria ficar também em um plano, mas nem sempre isto ocorre.
Muitas vezes a superfície da imagem é curva, e como esperamos uma superfície plana o resultado é que apenas obtemos o foco no centro do campo. Em microfotografia é muito importante que o campo esteja perfeitamente plano.
 
 Curvatura de campo
Aberração de distorção – Uma imagem perfeita o aumento é uniforme em todo campo. Se uma região na borda do campo de visão tem uma ampliação diferente da do centro, isto causa uma distorção na imagem. O termo distorção refere-se à troca da representação geométrica de um objeto no plano da imagem. Por exemplo, um retângulo pode aparecer como uma figura geométrica curvada para dentro (almofadinha) ou curvada para fora (barril).
 Aberração de distorção
Tipos de oculares
Ramsdem - Formadas por duas lentes plano-convexas, cujas faces convexas estão voltadas uma contra a outra denominada de oculares positivas.
Hyugens - Formadas por duas lentes plano-convexas, cujas convexidades 
estão voltadas para o lado da objetiva ou, as partes planas voltadas para o olho do observador (oculares negativas).
As oculares são especificadas por: 
Letra especificando o tipo , seguido de 
Aumento 
Diâmetro do campo de visão 
O diâmetro costuma ser representado pelo "Número de Campo" , que é o produto do campo de visão pelo aumento da objetiva , e representa o diâmetro da imagem do campo visto (em mm).
Por exemplo:
 P10x 13,4 é uma Plan-acromática (P) de 10x e número de campo 13,4 .
De acordo com a posição da ocular em função da imagem intermediária , a ocular pode ser:
Positiva: a imagem intermediária é formada FORA da ocular. 
A ocular positiva permite o uso de acessórios no plano da imagem intermediária como gratículos ( escala graduada para medir dimensões no objeto )
Negativa : a imagem é formada DENTRO da ocular 
 
Compensação - Destina - se a compensar desigualdades de aumento para 
 as diversas cores.
Condensador - A função do condensador é a de fornecer luz. É provido de 
 um sistema de lentes que concentram os raios e joga o maior número 
 possível de feixes luminosos pela lente frontal da objetiva.
Tipos de condensadores. Os mais usados são: condensador de campo 
 claro e de campo escuro.
Tipos de microscopias
Microscopia de campo claro - Permite iluminar rapidamente grandes 
 campos claros, quando os trabalhos são executados com aumentos 
 pequenos. 
Microscopia de campo escuro - Os objetos aparecem luminosos em 
 fundo escuro. O microscópio de fundo escuro baseia-se no princípio de que 
 a luz é dispersa pela superfície dos materiais que possuem diferentes 
 índices de refração. Consiste num microscópio comum cujo condensador é 
 substituído por outro que apenas ilumina o objeto obliquamente. 
 Graças ao efeito de Tyndall, os objeto aparecem brilhantes em 
 conseqüência da dispersão da luz, enquanto que o fundo permanece escuro.
 
 Microscopia de campo claro Microscopia de campo escuro 
Microscopia de Contraste fase - Empregada para objetos não corados, que tenham índice de refração ligeiramente diferente daquele do fundo em que se encontram.
Microscopia de contraste de fase: o microscópio ótico é modificado, permitindo maior contraste entre materiais de espessuras ou densidades diferentes. Um condensador especial e a objetiva controlam a iluminação de maneira que essas diferenças sejam acentuadas, pela incidência da luz através de várias direções, e em diferentes partes da célula. O resultado, é uma imagem com graus variáveis de luminosidade, coletivamente chamados contrastes. Por este método, os materiais mais densos aparecem claros, enquanto partes das células que têm densidade próxima à da água aparecem escuras. A vantagem é de poder mostra estruturas celulares sem matar a célula.
 Microscopia de contraste fase
Microscopia Interferencial Nomarsky - Os objetos aparecem sem halo, transparentes e de aspectos tridimensional. A vantagem sobre o contraste fase é o de poder utilizar objetos mais grossos, como exemplo: nematóide.
 Microscopia Interferencial Nomarsky
Microscopia de Fluorescência - Os objetos corados aparecem luminosos com iluminação U.V. (objetos tais como líquidos e sólidos absorvem a U.V). 
A Microscopia de fluorescência usa a técnica na qual um espécime é corado com corante fluorescente, que absorve a energia da luz com comprimentos de onda curtos, como aqueles da luz azul. O corante então libera ou emite luz de um comprimento de onda maior, como da luz verde. Um procedimento laboratorial comum, usando este princípio, é chamado de técnica do anticorpo fluorescente ou imunofluorescência. Para o teste de anticorpo fluorescente, o corante fluorescente é ligado a um anticorpo conhecido que reage especificamente com certos microrganismos. Este complexo anticorpo-corante é misturado com microrganismos desconhecidos e examinado por meio de um microscópio. Se o anticorpo se ligar a quaisquer microrganismos na amostra, estes ficarão fluorescentes, e assim, serão identificados.
 Microscopia de fluorescência
Microscopia Ultravioleta - Produz aumentos 2 X superior. As imagens são visualizadas numa emulsão fotográfica em tela de TV.
 Microscopia Ultravioleta.
Microscopia eletrônica de varredura (MEV) fornece visão tridimensional da superfície celular, pois o feixe de elétrons estreito se move para frente e para trás da superfície dos microrganismos, que estão cobertos com um filme de metal. Os padrões de elétrons são detectados por um dispositivo similar a uma câmera de televisão.
 Microscopia eletrônica de varredura
Microscopia eletrônica transmissão (MET): para visualizar vírus e estruturas diminutas. Existem vários métodos de coloração que utilizam metais pesados e radioativos. O método a ser utilizado depende em parte do tipo de microscópio eletrônico disponível, bem como da finalidade do exame. 
 	 As técnicas que utilizam corantes, ou aquelas que cortam os microorganismos em seções finas, são aplicáveis à microscopia eletrônica de transmissão. Os feixes de elétrons atravessam o espécime e a transmissão destes feixes forma uma imagem como aquelas descritas anteriormente. Os metais pesados podem ser usados como corantes, fazendo com que algumas partes das células apareçam escuras porque os elétrons não podem atravessá-las. O microscópio eletrônico é Instrumento elétrico que utiliza elétrons para iluminar um objeto. Como os elétrons têm um comprimento de onda muito menor do que da luz, podemos mostrar objetos muito menores. O comprimento de onda é de cerca de 100.000 X menor que as ondas luminosas dos microscópios óticos. A resolução é de 1:40.000.
 Microscopia de transmissão eletrônica
Índice de refração -
ar = 1.0
Álcool = 1.323
Água = 1.333
Óleo = 1.470
Óleo de imersão = 1.52 - 1.56
Comprimento de onda de luz - (nm)	
Infravermelho 		650
Vermelho			620
Alaranjado			589
Amarelo			550
Verde				517
 Azul				467
Violeta			423
Ultravioleta			390
Poder de ampliação (Magnitude) - Representa apenas o aumento que um microscópio proporciona, sem levar em consideração o seu poder de resolução (P.R) e a sua abertura numérica (NA), isto é, apenas os aumentos multiplicados da objetiva pela ocular.
P.A = Ocular X Objetiva Ex. 10 Oc X 20 Ob = 200 X 
Aumento Útil - O aumento útil de um microscópio é o aumento do objeto até que não se perca o objeto em si.
AU = NA X 1000	
Abertura
Numérica ( NA ) - É o ângulo formado com eixo e os raios mais externos, ainda cobertos pela objetiva. Representa a metade do cone de luz que entra na objetiva. A grandeza desse ângulo é expressa pelos valores de seno da metade da NA, multiplicado pelo índice de refração (n), do meio que preenche o espaço existente entre a lente frontal e a lamínula.
A Abertura Numérica influência:
Resolução: melhora com aumento de NA 
Profundidade de campo: diminui com aumento de NA 
Brilho da imagem: aumenta com NA. 
Como o seno de qualquer ângulo não pode ser maior que 1 , um valor de NA maior que 1 só pode ser obtido com objetivas de imersão , onde o óleo possui índice de refração comparável ao do vidro (em torno de 1,5). Para objetivas a seco o NA é menor que 1. Para objetivas de imersão o valor é ligeiramente maior que 1, entre 1.2 e 1.5.
		
 
.
 NA = n. sen (u)
 
Poder de Resolução - É a capacidade de um microscópio distinguir distinta e separadamente dois pontos adjacentes.	É a medida do tamanho do menor objeto que pode ser visto ao microscópio. Na prática o poder de resolução é expresso pelo limite de resolução que é a menor distância que pode existir entre dois pontos, para que apareçam individualizados. Em conseqüência, quanto menor for o limite de resolução da objetiva, maior será o respectivo poder de resolução. 
Os fatores que governam o (PR) são:
 Propriedade das lentes (NA).
 O comprimento de onda de luz usada pela iluminação (().
 ( 05 . (
PR =​​​​​​​​ ____________ PR = _____________
 2.NA NA
 
Exemplo:
a) Calcular o PR de um microscópio que apresenta as seguintes caraterísticas: objetiva = 40X, NA = 0.75, ocular = 6X, comprimento de onda de luz 540nm (entre o espectro do o verde e amarelo). O que significa o resultado?
 
 0.5 . ( 0.5 . 540 
 Pr = _______________ = _________________ = 360nm ou 0.36 (
 NA 0.75 
O resultado significa que 0.36 ( é a menor distância entre dois pontos que o microscópio consegue distinguir.
b) Dispondo de filtros azul (430 nm), verde (540 nm), vermelho (620 nm ) qual filtro usaria para obter o melhor PR ?
 
 0.5 . 430 0.5 . 430
PR = __________________ = ___________________ = 0.28 (
 0.75 0.75 
Usaria o azul, haja vista que o PR é inversamente proporcional ao comprimento de onda de luz.
c) Dispondo de oculares 6X, 8X, 10X, 15X e 20x. Qual ocular daria o maior aumento útil ? 
MAGNITUDE = OBJETIVA X OCULAR
MAGNITUDE = 800 X. Que significa apenas multiplicar o valor da objetiva em questão (40X) pela ocular de maior aumento (20X).
AUMENTO ÚTIL = NA X 1000
AU = 0.75 . 1000 = 750X se:
 6X . 40 = 240
 8X . 40 = 320
10X . 40 = 400
15X . 40 = 600
20X . 40 = 800
 	Escolheria a ocular de 15X, porque o máximo de aumento da objetiva de 40X é dado pelo valor da sua abertura numérica, que é igual a 0.75, que corresponde a um aumento útil de 750X, por isso não adianta colocar ocular de 20X.
 
Cuidados e manutenção no trabalho diário:
Guardar objetivas nas cápsulas quando não em uso; 
Cobrir o microscópio. 
Proteger o microscópio da umidade : Cuidado com os FUNGOS ! 
Evitar tocar nas roscas e junções : o suor pode corroer e comprometer as junções . 
Não tocar nas superfícies Ópticas! 
Evitar mudanças bruscas de temperatura/umidade do ar ( como quando mudando o microscópio de sala) . Estas mudanças podem provocar condensação de umidade no interior do aparelho , em regiões difíceis de desmontar. 
Ao guardar o microscópio por períodos longos: 
Guardar em local claro, seco e arejado ; 
Preparar um cartão embebido com fungicida ; 
Guardar componentes delicados (objetivas , oculares , etc) em armários secadores ; 
Antes de guardar , certificar-se da limpeza do aparelho. 
Limpeza:
Componentes ópticos: 
Tirar pó com pincel de pelo fino, seco e desengordurado; 
Evitar impressões digitais; limpar com camurça ou seda; 
Objetivas: limpar apenas superfícies expostas . A desmontagem de uma objetiva pode causar seu desalinhamento , e deve ser feita apenas em caso de necessidade; 
lente posterior : pincel; 
lente frontal: pano ou celulose e solução de limpeza; 
óleo de imersão: usar solvente como éter , benzol ou Xilol (Atenção! O Xilol apresenta toxicidade!); 
NÃO usar álcool etílico! Ataca a película protetora; 
Componentes mecânicos: 
Graxas livres de ácido (vaselina) e óleo ; 
Evitar pó , vapores e substâncias agressivas 
Cuidados ao desmontar o microscópio para reparos: 
DESLIGAR O APARELHO DA REDE ELÉTRICA . 
Remover peças que não sejam necessárias ao reparo. Cuidado com peças soltas (p. ex. oculares) ao virar o microscópio. 
Todo o trabalho de desmontagem , limpeza e remontagem deve ser feito sob uma bancada ( e não na mão ) , com todo o cuidado para evitar a queda de peças. Pode ser usada uma "toalha" de borracha ou outro material antiderrapante . A bancada deve estar limpa e livre de quaisquer objetos que não os necessários para o trabalho. 
O microscópio não deve ser deitado de forma que o peso force os componentes como ajustes de foco ou charriot. Cuidado com posições de equilíbrio instável! 
Devem ser usadas SEMPRE as ferramentas adequadas. Uma chave de fenda inadequada , por exemplo , pode danificar a fenda do parafuso impedindo sua retirada. 
A seqüência de desmontagem deve ser guardada. Sempre que possível , retorne os parafusos aos seus orifícios originais logo após a desmontagem de algum conjunto , para marcar a posição correta destes. As orientações das lentes NUNCA devem ser invertidas. 
Mantenha sempre o mínimo possível desmontado em cada instante. As peças soltas de um conjunto que não precisaria estar desmontado apenas ajudam a gerar confusão. 
Os componentes ópticos (lentes , espelhos , prismas) devem ser tratados com o máximo cuidado. Uma vez retirados do conjunto , devem ser colocados sobre uma superfície macia , longe de ferramentas ou peças que acidentalmente possam risca-los. Evite tocar com os dedos ou ferramentas nas superfícies destes componentes. 
Ao trocar a lâmpada , NUNCA tocar o bulbo com os dedos . O suor reage com o material do bulbo das lâmpadas halógenas. 
 
Anexos:
 
 
 
 Caminho da luz através do microscópio óptico
Microscopia Contraste de fase
 
 diatomáceas
As diatomáceas constituem um importante grupo de protistas fitoplantónicos pertencentes à classe de algas designada como Bacillariophyceae (bacilariofíceos). As diatomáceas são organismos unicelulares, com uma teca: uma carapaça ou parede slicatada disposta em vesículas abaixo da membrana plasmática, e que pode facilmente fossilizar. Existem, contudo, algumas espécies formam cadeias ou colónias simples que poderão levar um observador incauto a considerá-las como pluricelulares.
Microscópio eletrônico de transmissão.
 
 Microscópio eletrônico de varredura. 
 
Bibliografia Recomendada 
Óptica Geral:
Meyer-Arendt , J.R. Introduction to Classical & Modern Optics 
Prentice-Hall 1989 (3a ed.) 
Um
livro básico sobre óptica , com informações práticas e um enfoque moderno.
Strong, J. Concepts of Classical Optics. W.H.Freeman & Co.San Francisco-1958 
Enfoque mais aprofundado na prática.
O'Shea , D. Elements of Modern Optical Design. John Wiley & Sons - NY -1985
Tratado compreensivo e compreensível sobre como projetar sistemas ópticos, com vários exemplos.
Bureau of Naval Personal Basic Optics and Optical Instruments Dover NY 1969 
Livro de treinamento em Óptica da Marinha Americana ; embora não trate de microscópios , traz muita informação desde óptica básica até instrumentos e fabricação de componentes , de forma simples.
Twyman , F. Prism and Lens Making. Adam Hilger - Bristol - 1988 ( 2a ed.)
Microscopia:
Olliver, C.W. The intelligent use of the Microscope. Chapman & Hall Ltd - London - 1951 
Teoria óptica do Microscópio explicada de modo simples, voltado para uso. Altamente recomendado.
Payne, B. O . Microscope Design and Construction. Cooke,Troughton & Simms , LTD. York,England 1954
Stephanides, T. The Microscope -and the practical principles of observation 
Faber & Faber LTD London 1947 
Orientado às técnicas de observação. 
Benford, J. R. ; Rosenberger, H. E. Microscopes in Kingslake, R. (ed) Applied Optics and Optical Engineering vol IV. Academic Press - NY - 1967 
A coleção "Applied Optics..." é uma um marco de referência na área. 
TRAJETÓRIA DA LUZ SEGUNDO TIPOS DE MICROSCOPIAS
 
� EMBED PBrush ���
� EMBED PBrush ���
� EMBED PBrush ���
Aspecto tridimensional de uma diatomácea observada com MEV (ampliação 5000x).
� EMBED AcroExch.Document.7 ���
�PAGE �
�PAGE �2�
_961761000/ole-[42, 4D, 76, 32, 00, 00, 00, 00]
_1144999873/ole-[42, 4D, 6E, 32, 00, 00, 00, 00]
_1237747241.pdf
Condenser
lens
Ughtsource
a. Bright-fleldmicroscope
Analyzer
Upper Wollaston
prism
Objectivefocal-- --
plane
ObJectIve
Specimen
Condenser
Condenser__ __
focalplane
LowerWollaston
prlsm
Polarizer
d.Nomarskidifferentlal
inlerferencecontrast
microscope
Jure 2.13
ScaUered
(reflecled)
6ghl
Speclmen
condenser~ Condenser!ens lensDark.field . Annular
stop Ughtsource dlaphragm Ughtsource
b.Dark.fleldmicroscope c.Phase-contrastmie~--
BaniarIilter(blocks~ultravioletradialion Fluorochrome-c02. bulallOWSvislble (absorbsshort-w~IIghtthrough) radJallonanelem.1)onger.wavelengtt
Excilerfi/ter(removes
longwavel~ngths)
Mercury
aR:lamp
Shortwavelengths
e.Transmitted.llghtfluorescencemicroscope
Mercury
aR:Iamp
f. Epifluorescencemicroscope
rr \
Fluorochrome-co.
(absorbsshort-Wí
radialionandemi
longer-wavelengti
_961706736/ole-[42, 4D, B6, F9, 01, 00, 00, 00]

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Outros materiais