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2 - Resistência dos Materiais - Notas de aula - Conceitos, unidades, equilíbrio de forças - 2014

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RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS
Notas de aula 1
Introdução
A Resistência dos Materiais fornece métodos para a análise dos elementos mais
comuns em estruturas.
O projeto da estrutura de qualquer edifício, máquina ou outro elemento qualquer
é um estudo através do qual a estrutura em si e suas partes componentes são
dimensionadas de forma que tenham resistência suficiente para suportar os
esforços para as condições de uso a que serão submetidas.
A análise de tensões, esforços e propriedades mecânicas dos materiais são
os principais aspectos da resistência dos materiais.
Com base em um fator ou coeficiente de segurança desejável e na análise
estrutural chega-se às dimensões dos elementos estruturais.
Causas de falhas das estruturas
Erro de projeto
Fadiga
Falha de material
Má utilização
Falha das juntas
Falhas ocorrem por forças:
Estáticas
Peso próprio
Cargas elevadas
Dinâmicas
Forças em movimento
Ventos
Mar
Veículos
Pessoas
Forças que atuam numa estrutura:
As cargas que solicitam uma estrutura são classificadas em dois tipos:
Permanentes: atuam constantemente sobre a estrutura - como o peso próprio.
Acidentais: atuam em determinados momentos e em outros não - como um
veículo passando por uma ponte, ou as pessoas em uma sala de aula.
RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS
Notas de aula 2
Exemplos de forças atuando sobre uma estrutura.
Um navio sendo solicitado pela ação das ondas é um
dos exemplos em que não se conhece com exatidão os
esforços que a estrutura deverá ser capaz de suportar,
e nesse caso o dimensionamento da estrutura é feito
com base em dados estatísticos.
Força exercida pelo vento. Um exemplo bastante
conhecido desse tipo de solicitação é a Ponte de
Tacoma, que acabou por entrar em colapso devido à
ação do vento.
Ponte Verrazano, durante a maratona de New York. Os
participantes da maratona são a carga acidental que
solicita a estrutura.
Ação do vento
provocando o
rompimento do
cabo de alta
tensão.
Estruturas aplicadas na transmissão de energia elétrica
RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS
Notas de aula 3
Projeto de estruturas de armação
Tem o objetivo de criar estruturas
rígidas.
Neste exemplo, se uma força for aplicada
na articulação a estrutura se
movimentará. Portanto não é uma
estrutura rígida.
Para torná-la rígida, adicionamos na
estrutura membros de travamento, tais
como, Diagonais e
Juntas triangulares de reforço conforme
figuras ao lado.
Quais das seguintes estruturas são rígidas?
Estabilidade da estrutura
Uma estrutura que não cai facilmente com aplicação de uma força é dita
ESTÁVEL.
Centro de gravidade baixo – maior a estabilidade
Maior a base – maior a estabilidade
Posição da estrutura
A mesma viga de madeira utilizada
como ponte para passagem de
pessoas, tem comportamentos
diferentes em função da forma como a
viga é posicionada.
RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS
Notas de aula 4
FORÇAS QUE ATUAM EM UMA ESTRUTURA
RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS
Notas de aula 5
EXEMPLOS DA RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS APLICADA NO NOSSO DIA
A DIA
Armação de carroceria de veículos de
passeio
Cobertura de casas, galpões e armazens
Ponte Uso do plástico para diversas aplicações
Caminhão cegonha (transporte de veículos) Estrutura de uma embarcação
Subestação
Motor elétrico
RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS
Notas de aula 6
Torre de transmissão Torre Eiffel Boeing 747
Montagem de leitos
RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS
Notas de aula 7
RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS
Notas de aula 8
Sistema Internacional de Unidades (SI)
Unidade Símbolo Grandeza
metro m comprimento
quilograma Kg massa
segundo s tempo
ampère A corrente elétrica
Kelvin K temperatura termodinâmica
mol mol quantidade de matéria
candela cd intensidade luminosa
radiano (*) rad ângulo plano
esterradiano (*) sr ângulo sólido
(*) unidades suplementares
A força é derivada das unidades básicas pela segunda lei de Newton. Por definição, um
Newton é a força que fornece a um quilograma massa a aceleração de um metro por segundo
ao quadrado.
1N = 1 kg .1 m/s
2
Outras unidades derivadas do SI
Unidades admitidas temporariamente
Unidade Símbolo Valor do sistema internacional
angstrom A 10-10 m
atmosfera atm 101325 Pa
bar bar 105 Pa
caloria cal 4,1868 J
cavalo-vapor cv 735,5 W
gauss Gs 10-4 T
quilograma-força Kgf 9,80665 N
milímetro de Hg mmHg 133,322 Pa (aproximadamente)
Prefixos de Unidades
Múltiplos e submúltiplos do metro conforme o Sistema Internacional de Medidas (SI)
Nome Símbolo Fator de multiplicação
exa E 1018 = 1 000 000 000 000 000 000
pepta P 1015 = 1 000 000 000 000 000
tera T 1012 = 1 000 000 000 000
giga G 109 = 1 000 000 000
mega M 106 = 1 000 000
quilo K 103 = 1 000
hecto h 102 = 100
deca da 101 = 10
1 = 1
deci d 10 -1 = 0,1
centi c 10 -2 = 0,01
mili m 10 -3 = 0,001
micro  10 -6 = 0,000 001
nano n 10 -9 = 0,000 000 001
pico p 10 -12 = 0,000 000 000 001
femto f 10 -15 = 0,000 000 000 000 001
atto a 10 -18 = 0,000 000 000 000 000 001
RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS
Notas de aula 9
Na prática, muitas vezes prefere-se usar o quilonewton (kN), o quilopascal (kPa), o megapascal (MPa)
ou o gigapascal (GPa).
VÍNCULOS ESTRUTURAIS
São elementos de uma estrutura que impedem o seu movimento. Também
chamados de apoios.
Tipos de Apoio
Classificam-se em três categorias:
Apoio móvel ou vínculo simples ou móvel – é capaz de impedir o movimento
do ponto vinculado do corpo numa direção pré-determinada (uma única reação
ao movimento).
A representação esquemática indica a reação de apoio R na direção do único
movimento impedido (deslocamento na vertical).
Apoio fixo ou vínculo duplo ou fixo – é capaz de impedir qualquer movimento
do ponto vinculado do corpo em todas as direções, permanecendo livre apenas a
rotação.
RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS
Notas de aula 10
Engaste ou engastamento – é capaz de impedir qualquer movimento do ponto
vinculado do corpo e o movimento de rotação do corpo em relação a esse ponto
(fornece 2 reações ao movimento e um contra-momento).
Ligação ou Nó - Ponto de interligação dos elementos de construção que fazem
parte de uma estrutura.
Podem ser utilizados parafusos, rebites, solda, etc.
RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS
Notas de aula 11
ESTRUTURA
É um conjunto de elementos de construção, composto com a finalidade de
receber e transmitir esforços.
CLASSIFICAÇÃO DAS ESTRUTURAS QUANTO À SUA FIXAÇÃO
a) Simplesmente apoiadas
b) Bi-engastada (fixa) c) Engastada-apoiada
d) Em balanço e) Em balanço nas extremidades
CLASSIFICAÇÃO DAS ESTRUTURAS QUANTO A SUA ESTATICIDADE
(POSSIBILIDADE DE MOVIMENTO)
Estruturas isostáticas
Quando o número de movimentos impedidos é igual ao estritamente necessário
para impedir o movimento de corpo rígido da estrutura, diz-se que a estrutura é
isostática, ocorrendo uma situação de equilíbrio estável.
N
o
reações = N
o
equações de equilíbrio
RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS
Notas de aula 12
Estruturas hipoestáticas
Quando o número de movimentos impedidos é menor que o necessário para
impedir o movimento de corpo rígido da estrutura, diz-se que a estrutura é
hipoestática, ocorrendo uma situação indesejável de equilíbrio instável.
Estruturas hiperestáticas
Quando o número de movimentos impedidos é maior que o necessário para
impedir o movimento de corpo rígido da estrutura, diz-se que a estrutura é
hiperestática, ocorrendo uma situação indesejável de equilíbrio estável.
Nesse caso, as equações universais da Estática não são suficientes para a
determinação das reações de apoio, sendo necessárias equações adicionais de
compatibilidade de deformações.
RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS
Notas de aula 13
TIPOS DE CARREGAMENTO EM ESTRUTURAS
Cargas concentradas – são uma forma aproximada de tratar cargas distribuídas
segundo áreas muito reduzidas (em presença das dimensõesda estrutura). São
representadas por cargas aplicadas pontualmente.
Cargas distribuídas – são cargas distribuídas continuamente. Os tipos mais
usuais são as cargas uniformemente distribuídas e as cargas triangulares (casos
de empuxos de terra ou água).
Cargas-momento – são cargas do tipo momento fletor (ou torsor) aplicadas em
um ponto qualquer da estrutura.
RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS
Notas de aula 14
EQUILÍBRIO DE FORÇAS E MOMENTOS
Força
As forças são grandezas vetoriais caracterizadas por direção, sentido e
intensidade.
Momento
O momento representa a tendência de giro (rotação) em torno de um ponto
provocada por uma força.
Condições de Equilíbrio
Um corpo qualquer submetido a um sistema de forças está em equilíbrio estático
caso não haja qualquer tendência à translação ou à rotação.
Para que um corpo seja considerado em equilíbrio, é necessário que sejam
satisfeitas as seguintes condições:
Convenção de sinais para forças e momentos
EIXO X – FORÇAS HORIZONTAIS
EIXO Y – FORÇAS VERTICAIS
M – MOMENTO DE UMA FORÇA OU SIMPLESMENTE
MOMENTO
SE AS FORÇAS E/OU MOMENTOS TIVEREM OS
MESMOS SENTIDOS DOS INDICADOS NA
FIGURA AO LADO, SERÃO CONSIDERADOS
RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS
Notas de aula 15
POSITIVOS.
Momento M provocado por uma força, em relação a um dado ponto da
estrutura
M = F x d
M: Momento
F: Força aplicada
d: Distância entre o ponto de aplicação da força e o ponto considerado para
cálculo do momento.
SISTEMA EM EQUILÍBRIO DE FORÇAS
O sistema tem que satisfazer as 3 seguintes condições:
a) Soma de todas as forças horizontais atuantes no sistema deve ser igual a
ZERO.
b) Soma de todas as forças verticais atuantes no sistema deve ser igual a
ZERO.
c) Soma dos momentos em qualquer ponto definido do sistema deve ser igual
a ZERO.
Soma das forças e momentos atuantes no sistema se anulam pela reação nos
apoios.
Composição / Decomposição de Forças:
Forças com mesma direção e sentido
Forças com mesma direção e sentidos contrários
RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS
Notas de aula 16
Força Axial ou Normal F
Força que atua na mesma direção do eixo longitudinal da peça (perpendicular à
secção transversal da peça).
Tração na peça
A força axial aplicada está atuando no sentido do seu exterior (para fora).
Compressão na peça
A força axial aplicada está atuando no sentido do seu interior (para dentro).
Momento de uma força
Momento de uma força em relação a um ponto de referência corresponde ao
produto (multiplicação) da intensidade de carga pela sua distância de aplicação
em relação a este ponto.
A cota da distância entre a força e o ponto de referência será sempre
perpendicular à direção da força.
Pode-se adotar como regra momento positivo quando obedecer ao sentido
horário.
RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS
Notas de aula 17
Seja: M: Momento de uma força
F: Força
D: Distância entre a força e o ponto considerado
Então: M = F x D
Exemplo A: 20 Newtons x 1 metros = 20 N.m (Newton metros)
Exemplo B: 10 Newtons x 2 metros = 20 N.m (Newton metros)
Em uma estrutura, podemos calcular o momento em qualquer ponto da mesma.
Sentido dos momentos de uma força:
Momento no sentido anti-horário Momento no sentido horário
Momento no sentido anti-horário Momento no sentido horário
Momento no sentido anti-horário Ponto A sendo tracionado (não existe
momento)
Ponto A sendo tracionado (não
existe momento)
Ponto A sendo comprimido (não
existe momento)
RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS
Notas de aula 18
Teorema de Varignon
Momento resultante de uma força em um dado ponto é igual à soma dos
momentos de seus componentes (decomposição de forças).
MA = F1.a = F1senX.b + F1cosX.c
CARGA DISTRIBUÍDA
São cargas que atuam ao longo de um trecho.
Peso próprio de uma viga Peso da caixa d’água agindo sobre uma
viga
Outros exemplos: barragens, comportas, tanques, pontes, carga em um
caminhão,....
O valor da carga resultante corresponde à área da figura correspondente à
distribuição de cargas.
A carga distribuída é substituída por esta carga resultante.
O ponto de aplicação da carga resultante está localizado no centro de gravidade
da figura.
Exemplos de distribuição
Estrutura com carga distribuída
Representação com carga
resultante
RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS
Notas de aula 19
REFERÊNCIA BÁSICA:
Mecânica Técnica e Resistência dos Materiais – Sarkis Melconian

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