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Técnico em 
Enfermagem
Módulo I
EPIDEMIOLOGIA E 
PROCESSOS 
PATOLÓGICOS
EPIDEMIOLOGIA E PROCESSOS 
PATOLÓGICOS
AULA 1 – INTRODUÇÃO À EPIDEMIOLOGIA
EPIDEMIOLOGIA
DEFINIÇÃO
A palavra “epidemiologia” é derivada das palavras gregas: epi
“sobre”, demos “povo” e logos “estudo” 
Ciência que estuda o processo saúde-doença em 
coletividades humanas,
Analisa a distribuições e fatores determinantes das 
enfermidades, danos à saúde e eventos associados à saúde 
coletiva;
Propõe medidas específicas de prevenção e controle, 
fornecendo indicadores que sirvam de suporte ao 
planejamento, administração e avaliações de ações de saúde.
EPIDEMIOLOGIA
OBJETIVOS
 Identificar o agente causal ou fatores relacionados à causa dos 
agraves à saúde.
 Entender a causa dos agravos à saúde.
 Definir os modos de transmissão.
 Definir e determinar os fatores contribuintes aos agravos à saúde.
 Identificar e explicar os padrões de distribuição geográfica das 
doenças.
 Estabelecer os métodos e estratégias de controle dos agravos à 
saúde.
 Estabelecer medidas preventivas.
 Auxiliar o planejamento e desenvolvimento de serviços de saúde.
 Prover dados para a administração e avaliação de serviços de saúde.
EPIDEMIOLOGIA
CARACTERES EPIDEMIOLÓGICOS
Características relativas a pessoa, tempo e lugar que 
determinam a forma de apresentação das doenças na 
comunidade.
MÉTODOS EPIDEMIOLÓGICOS
Consiste em buscar a resposta aos seguintes questionamentos:
Onde ocorreram os agravos?
Quem adoeceu?
Quando adoeceu?
Há grupos especiais mais expostos?
Há regiões mais atingidas?
Há alguma faixa etária mais atingida?
Há uma classe social de maior ou menor risco?
Algum elemento hipotético determina o seu surgimento?
O OBJETIVO DA INVESTIGAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA É:
“Informação para a ação”
DOENÇAS EMERGENTES E REEMERGENTES
DOENÇAS EMERGENTES
Doenças novas, desconhecidas da população
Surgem com impacto significativo sobre o ser humano.
São causadas por vírus e bactérias que não tenham sido
descritos ou que derivam da mutagenicidade de um
microorganismo;
Também está associado à doenças que atingem uma região
onde até então nunca tenha sido detectada
DOENÇAS REEMERGENTES
São aquelas doenças bastante conhecidas, que estavam
controladas, ou eliminadas de uma determinada região, e que
vieram a ser reintroduzidas.
FATORES QUE FAVORECEM O SURGIMENTO 
DESSAS DOENÇAS
🌍 Globalização e transporte rápido de pessoas e produtos
️ Mudanças climáticas
️ Urbanização desordenada e desmatamento
💉 Baixa cobertura vacinal
🐾 Contato humano-animal (zoonoses)
🏥 Resistência microbiana
EPIDEMIOLOGIA
Fenômenos Epidemiológicos associados a fatores demográficos,
ecológicos ambientais, resistência e seleção de agentes
antimicrobianos, resistência dos vetores aos inseticidas rapidez e
intensidade de mobilização das populações no processo de
globalização, desigualdades sociais, precárias condições de
saneamento que favorecem a disseminação de doenças, entre
outros
Situações que necessitam de investigação Epidemiológica.
A notificação não é só um papel preenchido. Ela salva vidas e 
protege toda a comunidade
CONCEITOS DE EPIDEMIOLOGIA
ENDEMIA
É a ocorrência de determinada doença que acomete
sistematicamente populações em espaços característicos e
determinados, no decorrer de um longo período
(temporalmente ilimitada), e que mantêm uma incidência
relativamente constante, favorecendo variações cíclicas e
sazonais;
CONCEITOS DE EPIDEMIOLOGIA
EPIDEMIA
Ocorrência em uma comunidade ou região, de casos de uma
mesma doença, ultrapassando a incidência esperada. As
epidemias presentes desde o inicio da historia do homem,
fenômeno que atinge grupos de indivíduos provocando
alterações no modo de vida.
CONCEITOS DE EPIDEMIOLOGIA
PANDEMIA
É quando uma doença ultrapassa as fronteiras de uma nação
transforma-se em pandemia. Podendo espalhar-se por mais
continentes ou por todo mundo, causando inúmeras mortes.
CONCEITOS DE EPIDEMIOLOGIA
SURTO
É o aumento repentino do número de casos de uma doença de
um local restrito.
VAMOS PRATICAR?
TERMO DEFINIÇÃO BREVE EXEMPLO PRÁTICO
ENDEMIA 
SURTO
EPIDEMIA 
PANDEMIA 
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
Conjunto de ações que proporcionam o conhecimento, a 
detecção ou a prevenção de qualquer mudança nos fatores 
determinantes e condicionantes de saúde individual ou 
coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas 
de prevenção e controle das doenças ou agravos, bem como 
avaliação dessas medidas.
OBJETIVOS DA VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
Identificar novos problemas de Saúde 
Pública;
Detectar epidemias;
Documentar a disseminação de 
doenças;
Estimar a magnitude da morbidade e 
mortalidade causadas por 
determinados agravos;
Identificar fatores de risco que envolve 
a ocorrência de doenças;
Recomendar, com bases objetivas e 
cientificas as medidas necessárias 
para prevenir ou controlar a 
ocorrência de específicos agravos à 
saúde;
Avaliar o impacto de medidas de 
intervenção por meio da coleta e 
análise sistemática de informações 
relativas ao específico agravo;
Avaliar a adequação de táticas e 
estratégias de medidas de intervenção, 
com base não só em dados 
epidemiológicos, mas também nos 
referentes à sua operacionalização;
Revisar práticas antigas e atuais de 
sistemas de vigilância com o objetivo 
de discutir prioridades em Saúde 
Pública e propor novos instrumentos 
metodológicos.
FUNÇÕES DA VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
• Coleta de dados;
• Diagnóstico de casos
• Processamento de dados coletados;
• Análise e interpretação dos dados processados;
• Recomendação das medidas de controle indicadas;
• Retroalimentação do sistema.
• Avaliação da eficácia e efetividade das medidas adotadas;
• Divulgação de informações pertinentes.
• Normatização
INDICADORES DE SAÚDE
Para que a saúde seja quantificada e para permitir comparações
na população, utilizam-se os indicadores de saúde. Estes
devem refletir, com fidedignidade, o panorama da saúde
populacional. É interessante observar que, apesar desses
indicadores serem chamados Indicadores de Saúde, muitos
deles medem doenças, mortes, gravidade de doenças, o que
denota ser mais fácil, às vezes, medir doença do que medir
saúde.
INDICADORES DE SAÚDE
Esses indicadores podem ser expressos em termos de
freqüência absoluta ou como freqüência relativa, onde se
incluem os coeficientes e índices. Os valores absolutos são os
dados mais prontamente disponíveis e, freqüentemente, usados
na monitoração da ocorrência de doenças infecciosas;
especialmente em situações de epidemia, quando as
populações envolvidas estão restritas ao tempo e a um
determinado local, pode assumir-se que a estrutura
populacional é estável e, assim, usar valores absolutos.
INDICADORES DA SAÚDE
MORBIDADE
Termo genérico usado para designar o conjunto de casos de 
uma dada afecção ou a soma de agravos à saúde que atingem 
um grupo de indivíduos.
INDICADORES DA SAÚDE
PREVALÊNCIA
É o número total de casos de uma doença, novos e antigos, 
existentes num determinado local e período.
Como idéia de acúmulo, de estoque, indica a força com que 
subsiste a doença na população.
O coeficiente de prevalência é mais utilizado para doenças 
crônicas de longa duração, como hanseníase, tuberculose, 
AIDS e diabetes.
Coeficientes de prevalência são valiosos para o 
planejamento, em função do conhecimento do número de 
doentes existentes na comunidade.
INDICADORES DE SAÚDE
INCIDÊNCIA
É o número de casos novos dessa doença que se iniciou no
mesmo local ou período.
Traz a idéia de intensidade com que acontece uma doença
numa população e mede a freqüência ou probabilidade de
ocorrência de casos novos da doença na população.
Alta incidência significa alto risco coletivo de adoecer.
INDICADORES DE SAÚDE
MORTALIDADE
Representa a intensidade com que os óbitos por uma
determinada doença ocorrem numa certa população.
Mortalidade geral, mortalidadeinfantil, mortalidade materna e
por doenças transmissíveis são os mais utilizados para
avaliar o nível de saúde de uma população.
INDICADORES DE SAÚDE
LETALIDADE
O coeficiente de letalidade situa transição entre os 
indicadores de morbidade e mortalidade.
A letalidade mede o poder da doença em determinar a morte e 
também pode informar sobre a qualidade da assistência 
médica prestada ao doente.
FONTES DE DADOS
São necessários grande números de informações (relativos à
morbidade, mortalidade, estrutura demográfica, estado
imunitário e nutricional da população, situação sócio-
econômica, saneamento ambiental,...) buscando conhecer,
documentar e intervir de modo adequado junto ao problema.
FONTES DE DADOS
NOTIFICAÇÃO DE DOENÇAS
Fonte de informações mais utilizada na maioria dos países.
Embasada por leis e decretos que obrigam o médico e outros 
profissionais de saúde a notificar doenças da maneira mais 
ágil possível às autoridades locais e estaduais de saúde.
 Doenças de notificação compulsória em Território Nacional.
 Doenças de notificação compulsória no Estado de São Paulo
FONTES DE DADOS
LABORATÓRIOS
Fonte indispensável não só para doenças infecciosas, mas
para qualquer agravo diagnosticado exclusivamente por meio
de análise laboratoriais (salmoneloses por ex; doenças
profissionais, etc).
HOSPITAIS
 Fonte importante especialmente nas doenças nas qual o
tratamento hospitalar é praticamente obrigatório. Permite o
aumento da representatividade da doença ou uma avaliação
do nível de subnotificação.
FONTES DE DADOS
Declaração de óbitos - complementar.
Estudos Epidemiológicos: obtenção de dados adicionais
junto à população ou aos serviços.
Imprensa / Comunidade.
ATIVIDADE PROPOSTA:
RELATÓRIO EPIDEMIOLÓGICO
 Elaborar um relatório epidemiológico manuscrito sobre uma doença endêmica da sua região, com 
base nos conhecimentos adquiridos na disciplina.
 O aluno poderá utilizar imagens, gráficos, tabelas ou mapas, desde que colados de forma 
organizada e com legenda.
 Ao final do trabalho, deverão ser indicadas as referências utilizadas.
 Não serão aceitos trabalhos digitados ou copiados de colegas.
 Deverá conter CAPA com as seguintes informações: nome da instituição e do curso, nome completo 
do aluno, título do trabalho, cidade e ano.
 Deverão ser respondidas as seguintes questões:
1. Introdução e contextualização da doença 
2. Fatores que influenciam a endemia (sociais, ambientais, econômicos)
3. Situação epidemiológica atual
4. Ações de controle e prevenção (que medidas estão sendo realizadas na região para o combate à 
doença?)
5. Indicadores epidemiológicos (citar e comentar taxas e coeficientes como: incidência, prevalência, 
mortalidade e etc.)
Prazo máximo para entrega: 09/06/2025
ATIVIDADE PROPOSTA:
RELATÓRIO EPIDEMIOLÓGICO
EPIDEMIOLOGIA E PROCESSOS PATOLÓGICOS
PATOLOGIA
PATOLOGIA
CONCEITO
É o estudo de alterações estruturais, bioquímicas e
funcionais das células.
Através desta ciência, estuda-se como os órgãos e os tecidos
de um organismo saudável modificam-se quando o mesmo
está doente;
Atua como ponte entre as ciências básicas e a medicina
clínica, sendo a base científica toda a área médica.
PATOLOGIA
SAÚDE
“ Um estado de completo bem estar físico, mental e social e 
não somente ausência de afecções e enfermidades” (OMS)
PATOLOGIA
A saúde tem como fatores determinantes e condicionantes, 
entre outros, a alimentação, o transporte, o lazer e o acesso 
aos bens e serviços essenciais; os níveis de saúde da 
população expressam a organização social e econômica do 
País.
PATOLOGIA
DOENÇA
“Alteração ou desvio do estado de equilíbrio de um
indivíduo com o meio ambiente” (Ministério da
Saúde)
É a perturbação da saúde, isto é, um mal-estar
causado por distúrbio orgânico, mental ou social
PATOLOGIA
É um conjunto de relações e variáveis que produz e
condiciona o estado de saúde e doença de uma população,
que se modifica nos diversos momentos históricos do
desenvolvimento científico da humanidade.
Está diretamente atrelado à forma como o ser humano, no
decorrer de sua existência, foi se apropriando da natureza
para transformá-la, buscando o atendimento às suas
necessidades
SAÚDE DOENÇA
PATOLOGIA
CAUSAS DA DOENÇA
Exógenas: agentes químicos, físicos, biológicos ou distúrbios 
alimentares;
Endógenas: patrimônio genético, resposta imune e fatores 
nutricionais e idiopáticas (doença que não tem relação com 
outra e que se manifesta ou existe sozinha). 
PATOLOGIAS
A doença pode evoluir para a cura (com ou sem seqüelas),
cronificação, complicações e óbito. Sendo constituída por:
Etiologia (Causas);
Patogenia (Desenvolvimento);
Alterações morfológicas (Alterações estruturais nas células e
órgãos);
Desordens funcionais (Manifestações clínicas).
LESÃO E ADAPTAÇÃO CELULAR
Quando o equilíbrio das células é rompido pelo efeito de uma
agressão, a célula pode adaptar-se, sofrer um processo
regressivo ou morrer.
Nos casos em que a célula agredida não está adaptada, tendo
seu metabolismo reduzido e, portanto, sua função celular
diminuída, diz-se que a célula apresenta uma alteração
regressiva, ou degeneração.
LESÃO E ADAPTAÇÃO CELULAR
As degenerações se situam entre a célula normal e a morte
celular.
Como há diminuição da função celular, é compreensível que
se acumule dentro da célula, ou mesmo fora dela, uma série
de substâncias que são produtos de um metabolismo
perturbado. Deste modo, as lesões degenerativas são
classificadas de acordo com o tipo de substância acumulada.
LESÃO E ADAPTAÇÃO CELULAR
ACÚMULO DE ÁGUA 
(DEGENERAÇÃO HIDRÓPICA) 
Essa alteração se caracteriza pelo 
acúmulo de água no citoplasma e 
é vista com mais freqüência nas 
células parenquimatosas, 
principalmente do rim, fígado e 
coração;
Ocorre em função do
comprometimento da regulação
do volume celular, que é um
processo basicamente centrado
no controle das concentrações de
sódio e potássio no citoplasma
LESÃO E ADAPTAÇÃO CELULAR
ACÚMULO DE PROTEÍNAS
Este tipo de degeneração resulta da ação de substâncias 
irritantes com intensidade moderada. Caracteriza-se pela 
presença de massas translúcidas de formas arredondadas, 
com parte central de aparência calcificada. 
LESÃO E ADAPTAÇÃO CELULAR
ACÚMULO DE MUCO
Ocorre pela hiperprodução de muco pelas células mucíparas
dos tratos digestório e respiratório, levando-as a se
abarrotarem de glicoproteínas, podendo inclusive causar
morte celular ou pela síntese exagerada de mucinas em
adenomas e adenocarcinomas, as quais geralmente
extravasam para o interstício e conferem ao mesmo aspecto
de tecido mucóide.
LESÃO E ADAPTAÇÃO CELULAR
ACÚMULO DE GLICOSE
Anormalidades no metabolismo da glicose ou glicogênio
levam a um aumento no depósito intracelular de glicogênio, o
qual se mostra como vacúolos claros no citoplasma.
Afecções que levam ao acúmulo de glicogênio são
principalmente o diabetes melitus e as doenças de
armazenamento de glicogênio ou glicogenoses.
LESÃO CELULAR
CAUSAS MAIS FREQUENTES
Hipóxia;
Agentes físicos (temperatura, radiações);
Drogas e agentes químicos; 
Agentes biológicos (bactérias, fungos, protozoários); 
Reações imunológicas (doenças auto-imune); 
Distúrbios genéticos; 
Distúrbios nutricionais.
LESÃO CELULAR
LESÕES CELULARES 
IRREVERSÍVEIS
Ocorrem quando a célula não 
consegue se adaptar e 
caminha progressivamente 
para a morte. 
Morte celular é definida como 
a perda irreversível das 
atividades integradas da 
célula com consequente
incapacidade de manutenção 
de seus mecanismos de 
homeostasia, isto é, de 
equilíbrio da célula com o seu 
meio. 
LESÃO CELULAR
NECROSE CELULAR
Incapacidade irreversível de
retorno à integridade
bioquímica, funcional e
morfológica, a célula passa a
desencadear uma série de
fenômenos bioquímicos e,
conseqüentemente, funcionais
e morfológicos.
A necrose celular pode ocorrer
em conseqüência da atuaçãode enzimas da própria célula
(autólise) ou da atuação de
enzimas extracelulares
(heterólise).
LESÃO CELULAR
APOPTOSE
Também conhecido como
Morte Celular Programada
é um tipo de
"autodestruição celular" que
requer energia e síntese
protéica para a sua
execução. Está relacionado
com a homeostase na
regulação fisiológica do
tamanho dos tecidos.
EPIDEMIOLOGIA E PROCESSOS PATOLÓGICOS
Distúrbios do Crescimento e da 
Diferenciação Celular
Distúrbios do Crescimento e da Diferenciação Celular
HIPERTROFIA
É o aumento quantitativo dos
constituintes e das funções
celulares, o que provoca
aumento das células e órgãos
afetados.
Pode ser classificada em:
a) Fisiológica: aumento do útero
na gestação;
b) Patológica: em decorrência de
uma doença (cardiomegalia
por lesão valvar).
Distúrbios do Crescimento e da Diferenciação Celular
ATROFIA
É a redução do tamanho e da função da célula. 
Pode ocorrer por desuso, diminuição do suprimento 
sanguíneo, insuficiência de nutrientes, envelhecimento e 
compressão.
Distúrbios do Crescimento e da Diferenciação Celular
Hiperplasia
É uma proliferação celular
(aumento do número de células)
que conserva o caráter
morfofuncional da célula originária;
Quando o estímulo é retirado, a
proliferação cessa.
Metaplasia
Pode ser definida como o processo
pelo qual uma célula e/ou um tecido
perdem suas características
específicas e adquirem outras.
Próstata normal Hiperplasia de 
Próstata
Distúrbios do Crescimento e da Diferenciação Celular
Displasia
Consiste em modificações ou situações em que o transtorno do 
processo de diferenciação não permite a maturação da célula 
até seu nível de diferenciação normal, ou a faz parar num nível 
de diferenciação inferior ao da célula mãe. Pode ser 
considerada como lesões pré-cancerosas epiteliais. São 
classificadas da seguinte forma:
a) Agenesia: ausência de formação;
b) Aplasia: ausência da proliferação;
c) Hipoplasia: diminuição da proliferação
Distúrbios do Crescimento e da Diferenciação Celular
NEOPLASIAS
Neoplasia pode ser descrita como
uma proliferação anormal de células
com um crescimento relativamente
autônomo;
Perda de algumas das suas funções
especializadas, fazendo com que a
célula adquira novas propriedades
biológicas, principalmente o
crescimento autônomo e
descontrolado
Distúrbios do Crescimento e da Diferenciação Celular
NEOPLASIAS CLASSIFICAÇÃO
Benigna: caracteriza-se por uma 
massa localizada de células que se 
multiplicam vagarosamente e se 
assemelham ao tecido original;
Maligna: as células se dividem 
rapidamente, sendo agressivas e 
descontroladas, determinando a 
formação de um acumulo de células 
cancerosas que recebem o nome de 
tumor.
Distúrbios do Crescimento e da Diferenciação Celular
METÁSTASE
É caracterizada pela transferência
da neoplasia de um órgão para
outro não diretamente ligado ao
órgão com o tumor de origem;
As células cancerígenas crescem e
se tornam tumores com capacidade
de invadir estruturas vizinhas
saudáveis;
Elas rompem as membranas basais
que tem a responsabilidade de
manter as células unidades e em
ordem.
Distúrbios do Crescimento e da Diferenciação Celular
NEOPLASIAS - NOMENCLATURAS
A designação dos tumores baseia-se na sua histogênese e 
histopatologia. 
Para os tumores benignos, a regra é acrescentar o sufixo "oma" (tumor) 
ao termo que designa o tecido que os originou.
Exemplos:
 Tumor benigno do tecido cartilaginoso – condroma;
 Tumor benigno do tecido gorduroso – lipoma;
 Tumor benigno do tecido glandular – adenoma.
Distúrbios do Crescimento e da Diferenciação Celular
NEOPLASIAS - NOMENCLATURAS
Para tumores malignos, devemos considerar a origem embrionária dos 
tecidos de que deriva o tumor. 
 Tecidos de revestimento externo e interno: carcinomas.
 Origem glandular: adenocarcinomas. 
 Tecidos conjuntivos: acréscimo de "sarcoma" ao vocábulo que 
corresponde ao tecido. 
 Células blásticas: acréscimo de "blastoma" ao vocábulo que corresponde 
ao tecido. Ex: Glioblastoma (Tumor da célula da Glia)
Exemplo
 Hepatoblastoma - tumor maligno do tecido hepático jovem;
 Nefroblastoma - tumor maligno do tecido renal jovem.
Distúrbios do Crescimento e da Diferenciação Celular
NEOPLASIAS – NOMENCLATURAS
 Exceções
Apesar de a maioria dos tumores incluírem-se na classificação 
pela regra geral, alguns constituem exceção a ela. Os casos mais 
comuns serão apresentados a seguir.
 Tumores Embrionários
Teratomas (podem ser benignos ou malignos, dependendo do seu 
grau de diferenciação), seminomas, coriocarcinomas e carcinoma 
de células embrionárias. 
Distúrbios do Crescimento e da Diferenciação Celular
NEOPLASIAS – NOMENCLATURAS
 Epônimos
São tumores malignos que receberam os nomes daqueles que os 
descreveram pela primeira vez: linfoma de Burkitt, Doença de 
Hodgkin, sarcoma de Ewing, sarcoma de Kaposi, tumor de Wilms
(nefroblastoma), tumor de Krukemberg (adenocarcinoma
mucinoso metastático para ovário).
Sarcoma de Kaposi
Tumor de Krukemberg
EPIDEMIOLOGIA E PROCESSOS PATOLÓGICOS
PROCESSO INFLAMATÓRIO
PROCESSO INFLAMATÓRIO
INFLAMAÇÃO
Reação local, de caráter predominantemente vascular, por meio da 
qual o organismo procura defender-se da ação de agentes lesivos. 
PROCESSO INFLAMATÓRIO
Pode ser definido como mecanismo de defesa do organismo, atua 
destruindo (fagocitose e anticorpos), diluindo (plasma extravasado), 
isolando ou sequestrando (malha de fibrina) o agente agressor, 
abrindo caminho para os processos reparativos (cicatrização e 
regeneração) do tecido afetado. 
Pode ser potencialmente danosa, uma vez que sua manifestação pode 
lesar o próprio organismo, às vezes de forma mais deletéria que o 
próprio agente injuriante.
PROCESSO INFLAMATÓRIO
PRINCIPAIS CAUSAS
Micro-organismos vivos;
Agentes físicos;
Agentes químicos;
Corpos estranhos e reparação dos tecidos. 
A nomenclatura é sempre igual ao nome do órgão 
ou tecido + sufixo ITE. Exemplo: apendicite, 
meningite, pleurite e artrite. 
PROCESSO INFLAMATÓRIO
SINAIS E SINTOMAS DA INFLAMAÇÃO
PROCESSO INFLAMATÓRIO
SINAIS E SINTOMAS DA INFLAMAÇÃO
CALOR
Vasodilatação
Aumento do 
metabolismo 
celular
Rubor
Vasodilatação
Hiepremia
Edema
Vasodilatação
Extravasamento 
de fluído
(permeabilidade)
Dor
Liberação de 
mediadores 
afetam 
terminações 
nervosas
Perda da Função
FENÔMENOS DA INFLAMAÇÃO
 Irritativos: conjunto de modificações provocadas pelo agente inflamatório que 
resultam na liberação de mediadores químicos. Irritabilidade da matéria viva. 
 Vasculares: modificações hemodinâmicas da microcirculação comandadas 
pelos mediadores químicos liberados durante os fenômenos irritativos . 
 Exsudativos: saída dos elementos do sangue (plasma e células) do leito 
vascular para o interstício. 
 Alterativos (Degeneração e Necrose): ação direta ou indireta do agente 
inflamatório. 
 Reparativos: capacidade de reparo da lesão inflamatória. 
 Produtivos: conjunto de modificações morfológicas das células do exsudato
no sentido de obter algum produto. 
CLASSIFICAÇÃO
PROCESSO INFLAMATÓRIO AGUDO
Tem curta duração, de alguns minutos ou horas ou um a dois dias,
dependendo do estímulo causal;
Principais características:
Exsudação de fluidos e proteínas do plasma e emigração de
leucócitos, predominantemente neutrófilos.
Vasodilatação, causando aumento do fluxo sanguíneo, responsável
pelo calor e rubor.
Edema, dor e perda da função.
CLASSIFICAÇÃO
PROCESSO INFLAMATÓRIO CRÔNICO
É processo um pouco mais demorado que a inflamação 
aguda, ocorre dentro de semanas ou meses e é caracterizada 
por inflamação ativa com destruição tecidual e tentativa de 
reparar os danos (cicatrização). 
Pode ser a continuação de uma reação aguda, mas muitas 
vezes, acontece de maneira insidiosa, como uma reação 
pouco intensa e, freqüentemente assintomática. 
As células apresentadoras de antígenos, os macrófagos, são 
ativadospara combater esse processo e secretam vários 
mediadores químicos da inflamação, os quais, se não 
controlados, podem levar à destruição do tecido lesado e 
fibrose características desse tipo de inflamação.
CLASSIFICAÇÃO
PROCESSO INFLAMATÓRIO CRÔNICO
Principais Características:
Infiltração de células mononucleares (macrófagos, 
linfócitos e plasmócitos), reflexo de uma reação 
persistente à lesão; destruição tecidual induzida, 
sobretudo pelas células inflamatórias;
Tentativas de cicatrização por substituição do 
tecido danificado por tecido conjuntivo, realizada 
por proliferação de pequenos vasos sanguíneos 
(angiogênese) e, em particular, fibrose. 
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DO PROCESSO 
INFLAMATÓRIO
 Início rápido e duração curta;
 Principais características:
 Exsudação de fluído de proteínas plasmáticas;
 Migração dos leucócitos;
• INFLAMAÇÃO AGUDA • INFLAMAÇÃO CRÔNICA
• Duração Maior;
• Presença de linfócitos e 
macrófagos;
• Proliferação de vasos 
sanguíneos;
• Fibrose e necrose tissular;
A inflamação termina quando o agente agressor é eliminado e os mediadores 
secretados são destruídos e/ou dispersos
EPIDEMIOLOGIA E PROCESSOS PATOLÓGICOS
DISTÚRBIOS CIRCULATÓRIOS
CIRCULAÇÃO SANGUÍNEA
É responsável pelo aporte de
nutrientes, remoção de catabólitos,
condução de hormônios,
manutenção da homeostasia,
eliminação renal de eletrólitos e
troca de substâncias entre o meio
intra e extra celular;
A homeostase, equilíbrio, é
mantida pelo meio líquido normal
(concentração de soluto na
sangue, estado endotelial e da
membrana basal vascular) e pelo
fluxo sanguíneo adequado.
ALTERAÇÕES PATOLÓGICAS NO SISTEMA 
CIRCULATÓRIO
No meio líquido:
Desidratação e Edema;
No fluxo sanguíneo : 
Hiperemia, Trombose, 
Embolia e Infarto 
No líquido intersticial e 
fluxo sanguíneo:
Hemorragia e Choque.
DISTÚRBIOS CIRCULATÓRIOS
DESIDRATAÇÃO
Estado patológico do organismo, causado pelo baixo 
nível de líquido (água, sais minerais e orgânicos) no 
corpo. 
Principais Causas:
Excesso de calor (sem reposição suficiente da água 
eliminada pelo corpo);
Diminuição do consumo de água;
Febre (sudorese);
Diarréia;
Vômitos;
Diuréticos.
DISTÚRBIOS CIRCULATÓRIOS
EDEMA
Acúmulo anormal de líquido no espaço intersticial devido ao
desequilíbrio entre a pressão hidrostática e a pressão oncótica;
É constituído de uma solução aquosa de sais e proteínas do plasma e
sua composição varia conforme a causa do edema;
O líquido acumulado no corpo inteiro é denominado edema
generalizado;
A presença de edema pode ser indicativo de patologias: cardíacas,
hepáticas, desnutrição grave, hipotireoídismo, obstrução venosa e ou
linfática.
Principais Causas:
Retorno venoso alterado (estase venosa);
 Imobilidade prolongada.
DISTÚRBIOS CIRCULATÓRIOS
HIPEREMIA
Aumento quantidade de volume sanguíneo em um 
determinado órgão ou tecido;
Principais causas:
Maior afluxo sanguíneo (hiperemia ativa ou arterial);
Deficiente escoamento (hiperemia passiva ou 
venosa);
Classificação:
Fisiológica (aumento de da circulação sanguínea em 
resposta ao estresse provocado por exercício);
Patológica (resultado de uma inflamação).
DISTÚRBIOS CIRCULATÓRIOS
TROMBOSE
 É a solidificação dos elementos do sangue na luz dos vasos ou do coração;
Principais Causas:
 Alteração de pelo menos dois elementos da tríade de Virchow
• Disfunções do fluxo sanguíneo;
• Estenose vascular;
• Defeito nas bifurcações dos vasos
Estase Circulatória
• Anomalias na cascata de coagulação;
• Disfunções plaquetárias
Estado Hipercoagulável
• Aterosclecose;
• Inflamação Vascular;
• Demais anomalias do Endotélio
Lesão na Parede Vascular
DISTÚRBIOS CIRCULATÓRIOS
ALTERAÇÕES DA PAREDE VASCULAR
As lesões das células endoteliais determinam o aparecimento de 
tromboses;
Isto é bem evidente quando a superfície dos vasos, em um ponto 
específico, fica sem células endoteliais, com exposição do 
colágeno e/ou fibras elásticas subjacentes;
Outro método para produção de trombose, e a presença de uma 
superfície estranha, tal como um fio cirúrgico, em contato com a 
corrente sanguínea;
Em qualquer uma dessas eventualidades o quadro trombótico se 
inicia por depósito inicial de plaquetas no sítio da lesão.
DISTÚRBIOS CIRCULATÓRIOS
ALTERAÇÕES DO FLUXO DE SANGUE
A lesão do endotélio é facilitada e surge mesmo
espontaneamente em locais onde há alteração da
corrente sanguínea, particularmente quando tem
sua velocidade reduzida ou quando se formam
correntes ou redemoinhos em torno de obstáculos
parciais.
DISTÚRBIOS CIRCULATÓRIOS
ALTERAÇÕES NOS CONSTITUINTES DO SANGUE
Condições que aumentam o número de plaquetas 
na circulação predispõem à trombose;
Após o parto ou depois de cirurgias, a tendência 
ao desenvolvimento de trombose é paralela ao 
progressivo aumento de plaquetas.
DISTÚRBIOS CIRCULATÓRIOS
ALTERAÇÕES NOS CONSTITUINTES DO 
SANGUE
EMBOLIA
Transporte pelo sangue de fragmentos 
de trombo, gordura, gases e outros 
corpos estranhos, a pontos distantes de 
sua sede de origem;
Cerca de 99% das embolias 
correspondem a deslocamento de 
trombos (tromboembolismo);
São outros exemplos de êmbolo: 
glóbulos de gordura, fragmentos de 
medula óssea, massa de gases, 
fragmentos de placas ateromatosas, 
células tumorais, parasitas e líquido 
amniótico.
DISTÚRBIOS CIRCULATÓRIOS
ALTERAÇÕES NOS CONSTITUINTES DO 
SANGUE
INFARTO
É uma área localizada de necrose 
isquêmica. 
A isquemia é definida como deficiência do 
suprimento de sangue numa determinada 
área de tecido ou órgão;
Geralmente, a isquemia é produzida por 
trombose ou embolia;
Na maioria das vezes o infarto é advindo da 
oclusão arterial, mas em determinadas 
circunstâncias, a obstrução venosa também 
produz infarto.
DISTÚRBIOS CIRCULATÓRIOS
ALTERAÇÕES NOS CONSTITUINTES DO SANGUE
HEMORRAGIAS
É a saída de sangue dos vasos e do coração e ocorre em 
consequência de inúmeras causas;
Pode depender de uma causa vascular localizadas, de fatores 
extrínsecos (traumas), de fatores intrínsecos ao vaso ou ao 
organismo (arteriosclerose, aneurisma, hipertensão arterial) ou 
pode se relacionar a deficiência de plaquetas ou de um ou de mais 
fatores envolvidos no mecanismo intrínseco e/ou extrínseco da 
coagulação sanguínea. 
DISTÚRBIOS CIRCULATÓRIOS
ALTERAÇÕES NOS CONSTITUINTES DO 
SANGUE
LESÕES HEMORRÁGICAS
A lesão hemorrágica, conforme o 
aspecto macroscópico, compreende 
vários tipos:
Petéquias (hemorragias puntiformes);
Víbices (hemorragias lineares);
Púrpuras (quando maiores, com até 
1cm e de bordas regulares);
Equimoses (maiores e irregulares);
Hematomas (com aspecto tumoral).. 
DISTÚRBIOS CIRCULATÓRIOS
ALTERAÇÃO CIRCULAÇÃO PERIFÉRICA
COLAPSO CIRCULATÓRIO
Alterações na perfusão sanguínea dos tecidos com hipóxia ou
anóxia com consequências variadas até a morte;
Principais Causas:
A diminuição do volume sanguíneo (choque hipovolêmico);
A vasodilatação periférica;
Diminuição acentuada do débito cardíaco;
Obstrução aguda do fluxo sanguíneo.

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