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Aula 19 - Geometria Descritiva -

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Desenho Técnico - Geometria Descritiva 
CURSO: GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL
DISCIPLINA: CIV0402- DESENHO BÁSICO
PERIODO: 2013.1
PROFESSORA: GIRLENE GOMES
Sistema Mongeano:
	-Vistas Ortográficas
	- Vistas Auxiliares
AULA 19
UFRN – UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
CENTRO DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
Vistas Ortográficas – Épura Mongeana
A representação das vistas ortográficas em um único plano é denominada ÉPURA MONGEANA. 
As VISTAS ORTOGRÁFICAS são as representações das projeções de um objeto em planos distintos, defasados de 90° entre si. Elas são descritas em um único plano denominado Épura Mongeana.
Vistas Ortográficas 
As vistas ortográficas podem ser classificadas em: 
Seis vistas ortográficas:
Vista Frontal, vista superior, vista lateral esquerda, vista lateral direita, vista inferior e vista posterior.
Vistas ortográficas auxiliares: 
São projeções em um plano auxiliar que pode ser alocado e rotacionado de maneira conveniente para que planos inclinados e oblíquos possam ser representados em sua verdadeira grandeza. 
Vistas secionais: 
São cortes e seções com a finalidade de mostrar detalhes internos dos objetos.
VISTAS ORTOGRÁFICAS
Um cuidado a ser tomado consiste no espaçamento entre as vistas da épura. Este espaçamento deve ser o mesmo entre todas as vistas ortográficas.   
Fig. 3 - Disposição das vistas pelo primeiro diedro
Fig. 2 – Representação em épura   
Fig. 1- Os seis planos de projeção
Para fazer aparecer a terceira dimensão é necessário fazer uma segunda projeção ortogonal olhando os sólidos por outro lado.
Vistas Ortográficas
Pode-se obter a partir das figuras planas o entendimento da forma espacial de cada um dos sólidos representados.
Vistas Ortográficas
Duas vistas, apesar de representarem as três dimensões do objeto, não garantem a representação da forma da peça.
A representação das formas espaciais é resolvida com a utilização de uma terceira projeção.
Vistas Ortográficas
B
B’
A
A’
r
r’
- Determinar a verdadeira grandeza do segmento de reta (A)(B)
B
B’
A
A’
r
r’
(r1)
(A1)
(B1)
C ≡ E
A
B
D ≡ F
B’ ≡ F’
A’ ≡ E’
C’
D’
 Determinar o ângulo formado entre os planos ABDC e ABFE
C ≡ E
A
B
D ≡ F
B’ ≡ F’
A’ ≡ E’
C’
D’
C ≡ E
A
B
D ≡ F
B’ ≡ F’
A’ ≡ E’
C’
D’
(B1) ≡( A1)
(F1)≡(E1)
(D1)≡(C1)
C ≡ E
A
B
D ≡ F
B’ ≡ F’
A’ ≡ E’
C’
D’
(D1) ≡ (C1)
(B1) ≡ (A1)
(F1) ≡ (E1)
B ≡ I
A ≡ J
D ≡ F
C≡ E
K ≡ G
L ≡ H
F’ ≡ G’
E’ ≡ H’
D’ ≡ B’
C’ ≡ A’
K’ ≡ I’
L’ ≡ J’
- Obter uma vista lateral do sólido
B ≡ I
A ≡ J
D ≡ F
C≡ E
K ≡ G
L ≡ H
F’ ≡ G’
E’ ≡ H’
D’ ≡ B’
C’ ≡ A’
K’ ≡ I’
L’ ≡ J’
B ≡ I
A ≡ J
D ≡ F
C≡ E
K ≡ G
L ≡ H
F’ ≡ G’
E’ ≡ H’
D’ ≡ B’
C’ ≡ A’
K’ ≡ I’
L’ ≡ J’
(A1)≡(B1)
(C1)≡(D1)
(L1)≡(K1)
(J1) ≡(I1)
(H1)≡(G1)
(E1)≡(F1)
B ≡ I
A ≡ J
D ≡ F
C≡ E
K ≡ G
L ≡ H
F’ ≡ G’
E’ ≡ H’
D’ ≡ B’
C’ ≡ A’
K’ ≡ I’
L’ ≡ J’
(A1)≡(B1)
(C1)≡(D1)
(L1)≡(K1)
(J1) ≡(I1)
(H1) ≡(G1)
(E1) ≡(F1)
Exemplo
Fazer as vistas principais (vistas superior e vista frontal) em épura da peça escolhida em verdadeira grandeza;
Em seguida fazer as duas vistas laterais da peça.
Vista Superior
Exemplo
Vista Superior
Vista Superior
Vista Superior
Vista Superior
Vista Frontal
Vista Superior
Vista Frontal
Vista Superior
Vista Frontal
Vista Superior
Vista Frontal
Vista Superior
Vista Frontal
Vista Superior
Vista Frontal
Vista Superior
Vista Frontal
Vista Superior
Vista Frontal
Vista Lateral Esquerda
Vista Superior
Vista Frontal
Vista Lateral Esquerda
Vista Superior
Vista Frontal
Vista Lateral Esquerda
Vista Superior
Vista Frontal
Vista Lateral Esquerda
Vista Superior
Vista Frontal
Vista Lateral Esquerda
Vista Superior
Vista Frontal
Vista Lateral Esquerda
Vista Superior
Vista Frontal
Vista Superior
Vista Frontal
Vista Lateral Direita
Vista Lateral Esquerda
Vista Superior
Vista Frontal
Vista Lateral Direita
Vista Lateral Esquerda
VISTAS AUXILIARES
Devido à utilização de projeções ortogonais, em nenhuma das três vistas as superfícies inclinadas aparecem representadas em suas verdadeiras grandezas.
Os elementos dessas faces oblíquas aparecem deformados, dificultando a interpretação do desenho técnico.
Vistas Auxiliares
A representação da forma e da verdadeira grandeza de uma superfície inclinada só será possível fazendo a sua projeção ortogonal em um plano paralelo à parte inclinada. 
A ABNT recomenda a utilização de vistas parciais, limitadas por linhas de rupturas, que representam somente as partes que aparecem as formas verdadeiras dos objetos.
Vistas Auxiliares
As vistas auxiliares devem ter o sentido de observação indicado por
uma seta designada por uma letra.
As vistas auxiliares, além de representar a forma do objeto com maior clareza, permite que as cotas sejam referenciadas às verdadeiras grandezas das dimensões cotadas.
Vistas Auxiliares
Mudança de Planos
Quando um objeto possui uma face inclinada em relação aos planos principais de projeção, esta face não aparece em verdadeira grandeza.
Mudança de Planos
Para obter a verdadeira grandeza desta face, é preciso projetá-la em um plano auxiliar que lhe seja paralelo.
Projetando no plano auxiliar
Seja o segmento de reta AB qualquer.
Verdadeira grandeza aparecerá no novo plano de projeção que é paralelo ao segmento AB.
Primeiro se faz uma nova linha de terra paralela à projeção horizontal A1 B1.
 Depois levanta-se linhas de chamada por A1 B1 à essa nova LT. 
LT paralelo a A1B1
Linha de chamada
Em seguida, transportam-se as cotas de A e de B para as respectivas linhas de chamada, encontrando assim A' e B' (VG).
Teremos o segmento A’B’ representando a projeção da reta AB em verdadeira grandeza.

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