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Administração de Materiais

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Noções de Administração de 
Recursos Materiais 
 
 
CONCURSO: Tribunal Regional Eleitoral - GOIAS 
CARGO: Técnico Judiciário – Área Administrativa 
PROFESSOR: Tiago Zanolla 
Este curso é protegido por direitos autorais (copyright), nos termos da Lei n.º 9.610/1998, 
que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e dá outras providências. 
 
Rateio é crime!!! Valorize o trabalho do professor e adquira o curso de forma honesta, 
realizando sua matrícula individualmente no site concurseiro24horas.com.br 
 - CPF:
 1 / 44
 TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL - GOIAS 
Noções de Administração de Recursos Materiais 
Professor: Tiago Zanolla 
Aula INAUGURAL 
 
 Prof. Tiago Zanolla www.concurseiro24horas.com.br 2|44 
 
AULA INAUGURAL 
 
 
1. APRESENTAÇÃO INICIAL ............................................................................. 3 
2. Sobre a prova e o concurso.......................................................................... 4 
3. Sobre o Curso ............................................................................................ 6 
4. Cronograma de Aulas .................................................................................. 7 
5. Administração de Materiais – Breve Introdução .............................................. 7 
6. Classificação de Materiais .......................................................................... 10 
6.1. Tipos de Classificação ............................................................................. 12 
6.2. Classificação de Materiais ...................................................................... 18 
6.3. Tipos de Classificação ............................................................................ 22 
6.4. ATRIBUTOS PARA CLASSSIFICAÇÃO ....................................................... 31 
7. Considerações Finais ................................................................................ 41 
8. Questões apresentadas em aula ................................................................ 42 
 
 
 
Nesta aula veremos o seguinte tópico do EDITAL: 1 Classificação de materiais. 
1.1 Tipos de classificação. 
 
 
 - CPF:
 2 / 44
 TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL - GOIAS 
Noções de Administração de Recursos Materiais 
Professor: Tiago Zanolla 
Aula INAUGURAL 
 
 Prof. Tiago Zanolla www.concurseiro24horas.com.br 3|44 
1. APRESENTAÇÃO INICIAL 
Olá Concurseiro! 
Estamos iniciando nosso curso de Noções de Administração de Materiais, abrangendo 
teoria e questões comentadas, 100% focado para a preparação para de Técnico 
Judiciário – Área Administrativa do Tribunal Regional Eleitoral de Goiás (TRE/GO). 
O Edital nº 1/2014 é destinado ao provimento de vagas e formação de cadastro 
reserva, para as funções de Analista Judiciário e de Técnico Judiciário. 
Para Técnico Judiciário podem se inscrever candidatos que tenham concluído o Nível 
médio; as áreas abrangentes deste cargo são Administrativa (9 + 1 PNE) e Apoio 
Especializado com especialidade em programação de sistemas (1). Nestes casos a 
remuneração dos aprovados é de R$ 5.007,82, com carga horária de 40h 
semanais. 
A inscrição deve ser realizada entre os dias 26 de novembro de 2014 a 18 de 
dezembro de 2014, mediante preenchimento da ficha disponível no 
site www.cespe.unb.br. As taxas variam de R$ 70,00 a R$ 90,00. 
Todos os candidatos inscritos serão submetidos à Prova Objetiva, e Prova Discursiva 
somente para os de nível superior. A data provável para aplicação da primeira 
avaliação é dia 1º de março de 2015. 
O prazo de validade do concurso esgotar-se-á após 2 anos, contados a partir da data 
de publicação da homologação do resultado final, podendo ser prorrogado, uma única 
vez, por igual período 
É um belo cargo, com uma excelente remuneração. Tenha certeza que cada segundo 
gasto investido estudando valerá a pena! 
 
Por fim, uma breve apresentação: Meu nome é Tiago Elias Zanolla, 31 anos, 
Engenheiro de Produção de formação e atualmente Técnico Judiciário – Cumpridor 
de Mandados no Tribunal de Justiça do Estado do Paraná. Cargo que me trouxe 
enorme satisfação pessoal e profisisonal. 
Além das funções de Oficial de Justiça, também exerço a função de Secretário da 
Direção do Fórum, algo como, um administrador local do Fórum. Uma tarefa árdua 
que temos que fazer o possível dentro do impossível (rs). 
Estou envolvido com concursos públicos desde 2009. Além do C24H também 
ministrei aulas no Fócus Concursos em minha cidade natal, Cascavel/Paraná. Depois 
de ter rodado o país (já morei em Goias, Brasilia, Curitiba etc) enfim voltei para cá. 
Bem, é uma honra e um imenso prazer apresentar esse curso para vocês...mas, sei 
que querem perguntar: Vou trabalhar no TRE, por cargas d’agua tenho que estudar 
Administração de Materiais? 
É simples: para que a atividade de qualquer empresa, seja ela pública ou privada 
seja desempenhada, ela deve ter os suprimentos adequados ao seu bom andamento. 
E o objetivo da da administração de materiais é diminuir custos e obter os 
materiais certos na hora e local desejado (GUARDE ISSO!!!). 
 
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Antes de começarmos o conteúdo, vamos falar um pouco de sua prova. 
 
 
2. Sobre a prova e o concurso 
Estão sendo oferecidas 10 vagas para o carto de Técnico Judiciário – Área 
Administrativa. 
O certame será elaborado pelo CEBRASPE (não conhece??? É nosso velho conhecido 
CESPE). A entidade mudou seu nome recentemente, passando a ser chamado de 
Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos 
(Cebraspe). 
A organizadora é conhecida pelo seu tradicional estilo de prova: CERTO ou ERRADO 
e, a cada questão respondida de forma incorreta, o candidato perde pontos. 
As provas objetivas, de caráter eliminatório e classificatório, valerão 120,00. Cada 
prova objetiva será constituída de itens para julgamento, agrupados por comandos 
que deverão ser respeitados. 
 
A nota em cada item das provas objetivas, feita com base nas marcações da folha de 
respostas, será igual a: 
a) 1,00 ponto, caso a resposta do candidato esteja em concordância com o 
gabarito oficial definitivo das provas; 
b) 0,50 ponto negativo, caso a resposta do candidato esteja em 
discordância com o gabarito oficial definitivo das provas; 
c) 0,00, caso não haja marcação ou haja marcação dupla (C e E) 
A prova terá a seguinte estrutura: 
 
 
 
As provas objetivas para os cargos de nível médio terão a duração de 3 horas e 30 
minutos e serão aplicadas na data provável de 1º de março de 2015, no turno 
da tarde. 
Fique atento: Na data provável de 19 de fevereiro de 2015, será divulgado no portal 
do CESPE os locais e horários de realização das provas. 
 
 
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Dado isso, lá vai algumas dicas1? 
Caso na hora de transcrever sua resposta para o gabarito, a marque a errada, não 
perca esse ponto. Marque ambas respostas. Por exemplo: A resposta era CERTA e 
você marcou como ERRADA. Marque no gabarito ambas opção.. CERTO e ERRADO. 
A melhor forma de definir quantas perguntas deixar sem resposta é fazer vários 
simuladoscom questões de cargos iguais ou similares, variando a quantidade de 
questões deixadas em branco. 
Segundo informações da própria organizadora, o procedimento de avaliação é 
justificável em um processo seletivo que visa selecionar o candidato com melhor 
capacidade de analisar, interpretar e responder a partir do que aprendeu, 
descartando o “chute” ou a possibilidade de aprovação ao acaso. 
Veja algumas formas para analisar e responder as questões da banca: 
 
Expressões Exclusivas: Quando a assertiva é muito forte, não deixando brechas 
para exceções, geralmente é incorreta. 
 
Expressões típicas: nunca, sempre, obrigatoriamente, integralmente, garante, 
nunca, sempre, obrigatoriamente, não, totalmente, apenas, jamais, em hipótese 
alguma, em tempo algum, de modo nenhum, só, Somente, unicamente, 
exclusivamente, tão-só, tão-somente, etc. 
 
Expressões muito usadas pelo CESPE: apenas, será (dando a entender que 
sempre será), meramente, é suficiente, estritamente, nada, restringe-se a, resume-
se em, é imune. 
A palavra “não”: Esta palavra pode mudar completamente a resposta por tanto, 
sempre a sublinhe no texto e analise com atenção a assertiva. 
 
Expressões Inclusivas: Quando preveem exceções ou usam palavras inclusivas, 
geralmente são corretas. Palavras-chave muito usadas pelo CESPE: a princípio, 
predominantemente, fundamental, em geral, pode, poderá, é possível, inclui, em 
regra (mas cuidado!), alguns, parte dos, a princípio, predominantemente. Outras 
bancas: especialmente, comumente, frequentemente, quase todos, quase nenhum, 
em média, raramente, predominantemente, muitos etc. 
 
Batata Podre: O item quase todo é correto, mas há a inserção de um pedaço que o 
invalida (geralmente ao final do período). Esta técnica é bastante usadas pelas 
bancas “profissionais”. Muito cuidado! 
 
 
1 FONTE: Sapoia 
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Casca de Banana: O lugar preferido é a letra “a”, mas pode vir abaixo. Muitas vezes 
é uma verdade, mas que não pode ser inferida do texto como é pedido. Outras vezes 
é uma mentira tida por uma verdade por muitos, mas que é desmentida pelo texto… 
 
Causa/Consequência: A assertiva traz duas verdades, mas falseia ao dizer que 
uma é causa da outra. Outras vezes liga uma verdade a uma causa absurda. 
Expressões Chave: em virtude de, pois, tanto quanto, mesmo que ocorra x, não 
ocorre y, ou seja, no entanto, embora, independe, mas não, etc. 
Inversões: O item traz definições corretas, mas as liga invertidamente às palavras 
que representam. 
 
Juízo de Valor: Evitar juízos de valor. Se um item contém palavras que indicam que 
algo é bom ou ruim, esta afirmação está provavelmente errada. A única exceção é 
se um especialista a disse. Por exemplo, a afirmação “o capitalismo é um mal” é 
provavelmente falsa, porque é um juízo de valor. Há ocasiões, no entanto, em que 
as estas palavras podem estar contidas em uma resposta correta. Isso acontece se 
nos perguntarem se uma pessoa ou grupo acredita naquele julgamento. A declaração 
“Karl Marx considerou o capitalismo um mal”, pode estar correta, porque aqui não 
estamos julgando o capitalismo, mas a opinião de Marx (um teórico comunista) sobre 
o assunto. 
 
Por fim, faça vários simulados com questões de cargos iguais ou similares, variando 
a quantidade de questões deixadas em branco. Registre sua pontuação e trace metas 
para o dia da prova. Defina a quantidade que você pode deixar em branco com base 
nos seus resultados de simulados. 
 
3. Sobre o Curso 
Este é um curso para você quebrar a banca na hora da prova! Porque quebrar a 
banca? Usaremos o famoso sistema Teoria, 
Legislação e Questões comentadas e você irá 
estudar em todas as fontes necessárias para 
acertar as questões: 
Estes cinco elementos são essenciais para você 
ter êxito em sua jornada: 
A teoria deve ser clara, objetiva, porém, 
aprofundada. Não podemos passar 
superficialmente na matéria, pois isso, pode 
ser suficiente para você acertar algumas 
questões, porém, em uma questão mais 
elaborada você pode cair e isso pode não ser a 
diferença somente entre ser aprovado ou não, 
APROVAÇÃO
Teoria
Questões
MacetesEsquemas
Legislação
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pode ser aquela diferença entre você ser lotado em sua cidade ou em um local longe! 
Os macetes, as dicas e os esquemas, objetivarão lhe trazer palavras chaves que lhe 
auxiliarão nos estudos e na resolução de questões. 
Por isso e tudo o mais, esse será um curso completo. É voltado você que está 
iniciando os estudos, bem como àqueles que desejam aprofundar a matéria. E mais, 
ele foi elaborado visando sua única fonte de estudos, ou seja, basta apenas esse 
material para adquirir o conhecimento necessário para sua prova. 
Nosso curso é escrito de acordo com EDITAL Nº 1 – TRE/GO, DE 21 DE 
NOVEMBRO DE 2014 e contemplará o seguinte conteúdo: 
 
NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS. 1 Classificação de 
materiais. 1.1 Tipos de classificação. 2 Gestão de estoques. 3 Compras. 3.1 
Modalidades de compra. 3.2 Cadastro de fornecedores. 4 Compras no setor 
público. 4.1 Edital de licitação. 5 Recebimento e armazenagem. 5.1 Entrada. 
5.2 Conferência. 5.3 Critérios e técnicas de armazenagem. 6 Gestão patrimonial. 
6.1 Controle de bens. 6.2 Inventário. 6.3 Alterações e baixa de bens. 
 
4. Cronograma de Aulas 
 
Aula Data Assunto 
1 24/nov 1 Classificação de materiais. 1.1 Tipos de classificação. 
2 01/dez 2 Gestão de Estoques 
2 08/dez 
3 Compras. 3.1 Modalidades de compra. 3.2 Cadastro de 
fornecedores 
3 15/dez 4 Compras no setor público. 4.1 Edital de licitação 
4 22/dez 
5 Recebimento e armazenagem. 5.1 Entrada. 5.2 Conferência. 5.3 
Critérios e técnicas de armazenagem 
5 29/dez 
6 Gestão patrimonial. 6.1 Controle de bens. 6.2 Inventário. 6.3 
Alterações e baixa de bens 
 
5. Administração de Materiais – Breve Introdução 
Para entender o que é administração de materiais, vamos à um exemplo: imagine 
uma grande indústria. Durante o processo de produção, haverá determinados 
materiais em determinados momentos e em determinados locais. Esses materiais 
devem ser armazenados, transportados, selecionados, contados, entre diversas 
outras tarefas. É nesse contexto que a administração de materiais atua. 
 
Para Martins (2002) a principal função da administração de materiais 
é maximizar o uso de recursos envolvidos na área logística da empresa 
e com grande efeito dentro dos estoques. O administrador, porém, irá 
deparar-se com este terrível dilema que é o causador da inadequada 
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gestão de materiais, percebida em inúmeras empresas, e que cria terríveis 
problemas quanto às necessidades de capital de giro da empresa, 
bem como seu custo. 
 
Memorize o quadro abaixo: 
 
 
Em uma organização, podemos identificar vários tipos de recursos: 
 
Nosso foco será o estudo dos recursos materiais. Em primeiro lugar é necessário 
diferenciar recursosmateriais e recursos patrimoniais. 
 
Administração de 
Materiais
A administração de materiais visa a colocar os materiais
necessários na quantidade certa, no local certo e no tempo certo à
disposição dos órgãos que compõem o processo produtivo da
empresa.
Além do controle de estoques, a área de gestão de materiais
engloba as atividades de compra, almoxarifado, movimentação e
distribuição de materiais
Uma das funções precípuas do administrador de materiais é
otimizar o uso dos recursos envolvidos na área logística da
empresa, visando economia e eficiência.
RECURSOS
Materiais Humanos Financeiros Técnológicos
Associados ao 
mercado
Recursos 
Materiais 
Sentido amplo: engloba a todos
os meios físicos disponíveis para
a organização. Por exemplo,
mesas, papeis, computadores,
prédios etc.
Sentido estrito: podemos definir
em
Recurso material, é ligado aos
meios físicos que são utilizados
pela intituição na produção de
seu produto final, podendo ser
um produto material ou serviços
Recuso Patrimonial, são os meios
físicos destinados à manutenção
das atividades de uma
organização.
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Outra definição importante é que os recursos materiais não são bens permanentes, 
enquanto os recursos patrimoniais o são. 
Exposto essa diferenciação, vamos definir Administração de Materiais: 
 
 
Em outras palavras, maximizar a utilização de recursos significa evitar o desperdício. 
Esse é o objetivo principal da administração de materiais. Porém, para alcançar esse 
objetivo primário, a gestão de materiais contém objetivos secundários, a saber: 
 
Para cumprir esses objetivos, GONÇALVES (2007) define as grandes funções da 
administração de materiais: 
Compras: a função de Compras pode ser dividida em compras no mercado interno 
e importações. Toda compra envolve fornecedores, contratos (licitações), tomada de 
preços, pedido de compras (prazos, condições de pagamento, etc.), transporte e 
controle no recebimento da mercadoria. Caso haja importações, os compradores 
deverão ter conhecimento das leis e guias de importação, bem como dos processos 
envolvendo órgão do governo federal mediador das importações. 
Transporte: a função de Transportes envolve do fornecedor até o espaço físico de 
estocagem pode ser feita interna ou por terceiros. Caso seja interna, envolve o 
processo de gerenciamento e distribuição das cargas. Se externa, envolve a 
contratação de transportadoras (rodoviárias, ferroviárias, aéreas ou marítimas). 
Armazenagem e conservação: as funções de Armazenagem e Conservação 
envolvem todos os processos de recebimento das mercadorias, controle de qualidade 
e fechamento contra o pedido de compra, catalogação dos itens conforme codificação 
do estoque, armazenagem no local físico (localização) designado para os itens e 
contabilização dos itens. 
Manipulação e Controle de estoques: As funções de Manipulação e Controle dos 
Estoques envolvem todos os processos de requisição e devolução de itens em seja 
para fabricação, consumo ou revenda. Cada um desses processos é composto por 
subprocessos legais. Caso a retirada de itens seja para venda e entrega em um 
cliente, um processo de emissão de notas fiscais para circulação de mercadorias 
(pode ser o faturamento direto) deve ser incluído para esta função. 
Segundo Chiavenato a administração materiais: “envolve a totalidade dos 
fluxos de materiais da empresa, desde a programação de materiais, 
compras, recepção, armazenamento no almoxarifado, movimentação de 
•O conjunto de atividades conduzidas em uma organização, visando a
maximizar a utilização dos recursos da empresa.
Administração 
de Materiais
•Suprir a organização dos materiais nas quantidades corretas,
na qualidade requerida, no momento certo, armazenando-os
da maneira e no local apropriados, praticando preços
econômicos e minimizando estoques.
Objetivos sencudários 
Administração de 
Materiais
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matérias, transporte interno e armazenamento no depósito de produtos 
acabados”. 
E o que isso tudo quer dizer? 
Quer dizer que, dentro de um processo de produção, a administração de materiais 
precisa coordenar: 
 
 
6. Classificação de Materiais 
A classificação é necessária para aperfeiçoar o controle dos estoques, visando à 
identificação, codificação e catalogação de todos os itens da empresa. 
 
 
Segundo Fernandes (1981) “A classificação de materiais surge por 
necessidade, uma vez que com o aumento da industrialização e da 
introdução da produção em série, foi necessário, para que não ocorressem 
falhas de produção devido à inexistência ou insuficiência de peças em 
estoque”. 
 
Trata-se de um procedimento de unir de materiais por características parecidas, 
servindo de informação gerencial ao administrador de materiais, que se torna capaz 
de voltar sua atenção a determinadas categorias, ao invés de tentar, em vão, lidar 
com uma infinidade de itens de materiais. 
Um sistema de classificação deve ser detentor de alguns atributos para que seja 
eficiente. Segundo Viana (2000), essas qualidades são: 
Administração de 
materiais dentro do 
processo produtivo 
controla
A quantidade
Deve sempre manter uma quantidade mínima para
suprir a demanda
O tempo
O material deve estar disponível sempre que for
necessário
A localização
O material deve estar no local certo, no tempo
certo e na quantidade certa. Por isso, a localização
deve ser próxima de seu local de uso
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Além das qualidades acima, um sistema de classificação de materiais deve ter certos 
princípios, os quais dão as características específicas para cada grupo na classificação 
de materiais: 
 
 
•a classificação deve abordar uma série de características dos materiais,
caracterizando-os de forma abrangente. Aspectos físicos, financeiros,
contábeis. São todos fundamentais em um sistema de classificação
abrangente.
Abrangência
•a classificação deve ser simples e direta, sem demandar do gestor
procedimentos complexos.
Praticidade
•Segundo Viana (2000), um sistema de classificação flexível é aquele que
permite interfaces entre os diversos tipos de classificação, de modo a obter
uma visão ampla da gestão de estoques. Enquanto a abrangência tem a ver
com as características do material, a flexibilidade refere-se à “comunicação”
entre os tipos
Flexibilidade
•arrolamento de todos os itens de material existentes em estoque,
permitindo uma ideia geral do conjunto;
CATALOGAÇÃO
•redução da diversidade de itens de material em estoque que se
destinam a um mesmo fim. Caso existam dois itens de material que
são empregados para a mesma finalidade, com o mesmo resultado –
indiferentemente, opta-se pela inclusão no catálogo de materiais de
apenas um deles. A simplificação é uma etapa que antecede a
padronização
SIMPLIFICAÇÃO
•minuciosa do material, possibilitando sua individualização em uma
linguagem familiar ao mercado
ESPECIFICAÇÃO
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6.1. Tipos de Classificação 
O sistema de classificação é de extrema importância para qualquer área de controle 
de materiais, pois, não havendo um sistema eficiente, não há como existir um 
planejamento de estoques, compras e despachos corretos, nem mesmo controle de 
utilidade dos itens. 
Existem inúmeros critérios para a classificação de materiais. Tais critérios são 
determinados com base nas informações do gestor de materiais. Vejamos quais os 
principais tipos de classificação2: 
Por tipo de demanda: é de grande uso nas empresas. A mesma se divide em: 
 
Os materiais de estoque se subdividem em: 
 
 
2 VIANNA, 2006, p. 62 
•estabelecimento de normas técnicas para os itens de material em si,
ou para seu emprego com segurança. Pode-se dizer, da mesma
forma, que a normalização de itens de material é necessária para a
consecução da padronização em sua completude. A entidade oficial
de normalização no Brasil é a Associação Brasileira de Normas
Técnicas (ABNT);
NORMALIZAÇÃO
•uniformização do emprego e do tipo do material. Facilita o diálogo
com o mercado, facilita o controle, permite a intercambialidade de
sobressalentes ou demais materiais de consumo (peças, cartuchos
de impressoras padronizadas, bobinas de fax etc.);
PADRONIZAÇÃO
•atribuição de uma série de números e/ou letras a cada item de
material, de forma que essa informação, compilada em um único
código, represente as características do item. Cada item terá, assim,
um único código.
CODIFICAÇÃO
•São materiais que tem a demanda imprevisível e não há parâmetros
para o ressuprimento. Esses materiais são de consumo imediato, ou
seja, são adquiridos quando há demanda e imediatamente consumidos,
não havendo regularidade de consumo nem de compra.
Materiais NÃO 
de estoque
•São materiais que devem existir nos estoques para uso atual e futuro.
Geralmente, para que não haja falta são criados mecanismos de
ressuprimento automático.
Materiais de 
estoque
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Quanto à aplicação: 
Materiais produtivos: É todo material ligado direta ou indiretamente ao processo 
produtivo. 
Matérias primas: São os materiais básicos e insumos que compõem os itens iniciais 
e fazem parte do processo produtivo. 
Produtos em fabricação: São os materiais em processamento, ou seja, são os que 
estão sendo processados ao longo do processo produtivo. Não estão mais no 
almoxarifado porque já não são mais matérias-primas, nem no estoque final porque 
ainda não são produtos acabados. 
Produtos acabados: produtos já prontos. 
Materiais de manutenção: materiais usados em manutenção. 
Materiais improdutivos: materiais que não fazem parte do produto no processo 
produtivo. 
Materiais de consumo geral: materiais de consumo, aplicados em diversos setores 
da empresa. 
 
Quanto ao valor econômico: 
Para que se se tenha sucesso na gestão de estoques é necessário que se separe de 
forma clara, aquilo que é essencial do que é secundário em termos de valor de 
consumo. Para isso, existe a chamada de curva ABC ou Curva de Pareto. Nessa é 
determinado à importância dos materiais em função do valor expresso pelo próprio 
consumo em determinado período. 
 
Para Gonçalves (2007), o principal objetivo da análise ABC é identificar os itens de 
maior valor de demanda e sobre eles exercer uma gestão mais refinada, 
especialmente por representarem altos valores de investimentos e, muitas vezes, 
com impactos estratégicos para a sobrevivência da organização. 
 
 
Os percentuais aproximados (e não fixos) são os relacionados abaixo: 
 
CLASSE 
% do critério 
selecionado 
% Qtde aproximada 
em estoque 
A 80% 20% 
B 15% 30% 
C 5% 50% 
• materiais de grande valor de consumoMateriais A
• materiais de médio valor de consumoMateriais B
• materiais de baixo valor de consumoMateriais C
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A CURVA ABC baseia-se no princípio de que a maior parte do investimento está 
concentrada em um pequeno número de itens. Aplicando-se este conceito à gestão 
de estoques, obtemos uma ferramenta de gestão de estoques, através da qual é 
possível a identificação dos itens de maior valor financeiro em estoque (ou maior 
valor de demanda), e sobre eles exercer uma gestão mais refinada. 
 
Quanto à importância operacional: 
Esta classificação aprecia a imprescindibilidade ou ainda o grau de dificuldade para 
se obter o material. 
 
 
 
Para essa classificação, deve-se responder o seguinte: 
 
É 
imprescindível? 
Fácil 
Aquisição? 
Existe 
similar? 
A compra do 
original/similar é 
fácil? 
CLASSE 
SIM NÃO NÃO - Z 
SIM SIM NÃO - Y 
NÃO NÃO SIM NÃO Y 
SIM SIM SIM SIM X 
NÃO SIM SIM SIM X 
 
Materiais Críticos 
Classificação que é muito utilizada por indústrias. São materiais com sua reposição 
específica, cuja demanda não é previsível e a decisão de estocar tem como base o 
risco. A quantidade de material classificada como crítico deve ser mínimo. Os 
materiais são classificados como críticos segundo os seguintes critérios: 
•materiais de aplicação não importante, com similares na empresaMateriais X
•materiais de média importância para a empresa, com ou sem similarMateriais Y
•materiais de tal importância que, sem similar na empresa, sua falta
causa paralisação da produção
Materiais Z
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Perecibilidade 
Diz-se perecível aquele material com a possibilidade de extinção de suas 
propriedades físico-químicas, geralmente pelo fator tempo. assim, quando a empresa 
adquire um material para ser usado em um período, e nesse período o consumo não 
ocorre, sua utilização poderá não ser mais necessária, o que inviabiliza a estocagem 
por longos períodos. 
Quanto à possibilidade de se extinguirem, os materiais podem ser classificados em 
perecíveis e não perecíveis. 
 
Periculosidade 
O uso dessa classificação permite a identificação de materiais que devido a suas 
características físico-químicas, podem oferecer risco à segurança, seja ela no 
manuseio, transporte, armazenagem. 
 
Possibilidade de fazer ou comprar 
Esta classificação visa determinar quais os materiais que poderão ser 
recondicionados, fabricados internamente ou comprados: 
Classificação Materiais 
Críticos
Críticos por problemas de obtenção: material importado;
único fornecedor; falta no mercado; estratégico e de difícil
obtenção ou fabricação.
Críticos por razões econômicas: materiais de valor elevado
com alto custo de armazenagem ou de transporte.
Críticos por problemas de armazenagem ou transporte:
materiais perecíveis, de alta periculosidade, elevado peso ou
grandes dimensões.
Críticos por problema de previsão: ser difícil prever seu uso
Críticos por razões de segurança: materiais de alto custo de
reposiçãoou para equipamento vital da produção.
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Nesse contexto de decidir entre comprar ou fazer – que é tomada pela alta cúpula, 
há duas possíveis estratégias: 
 
 
Materiais permanentes ou de consumo: 
Esta é basicamente uma classificação contábil, pois se refere à natureza de despesa, 
no âmbito do SIAFI. 
 
 
Dificuldade de Aquisição 
Os materiais podem ser classificados pelo grau de dificuldade de serem encontrados 
no mercado para aquisição: 
Fazer ou 
comprar
Fazer internamente: fabricados na empresa
Comprar: adquiridos no mercado
Decisão de comprar ou fazer: sujeito à análise de custos
Recondicionar: materiais passíveis de recuperação sujeito a análise de 
custos
•Tenta-se produzir internamente tudo o que for utilizado na
empresa
Verticalização
•Compra-se o máximo possível de itens que compõem o produto
final da empresa, mantendo na empresa apenas os processos
fundamentais (core processes)
Horizontalização
• Em razão de seu uso rotineiro, normalmente perde a identidade
física e tem sua utiliazação limitada a dois anos
Material de 
Consumo
• É aquele que, mesmo em rezão de seu uso rotineiro, não perda
a identidade física, tendo durabilidade superior a dois anos.
Material 
Permanente
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QUADRO SINÓPTICO DOS TIPOS DE CLASSIFICAÇÃO 
CLASSIFIC. OBJETIVO VANTAGEM DESVANTAGEM APLICAÇÃO 
Valor de 
consumo 
Materiais de maior 
valor (consumo) 
método ABC 
Demonstrar os 
materiais de 
grande 
investimento no 
estoque 
Não fornece 
análise de 
importância 
operacional 
Fundamental. Deve ser 
utilizada em conjunto 
com importância 
operacional 
Importância 
operacional 
Importância dos 
materiais para 
funcionamento da 
empresa 
Demonstra os 
materiais vitais 
para a empresa 
Não fornece 
análise 
econômica dos 
estoques 
Fundamental. Deve ser 
utilizada em conjunto 
com valor de consumo 
Perecibilidade 
Se o material é 
perecível ou não 
Identifica os materiais sujeitos à 
perda por perecimento, facilitando 
armazenagem e movimentação. 
Básica. Deve ser 
utilizada com 
classificação de 
periculosidade 
Periculosidade 
Grau de 
periculosidade de 
material 
Determina incompatibilidade com 
os outros materiais, facilitando 
armazenagem e movimentação. 
Básica. Deve ser 
utilizada com a 
classificação de 
perecibilidade 
Fazer ou 
comprar 
Se o material deve 
ser comprado, 
fabricado 
internamente ou 
recondicionado. 
Facilita a organização da 
programação e planejamento de 
compras 
Complementar para os 
procedimentos de 
compras 
Dificuldade de 
aquisição 
Materiais de fácil 
ou difícil aquisição 
Agiliza a reposição de estoques 
Complementar para os 
procedimentos de 
compras 
 
 
 
Veja como irá cair na sua prova! 
•envolve encomendas especiais com cronograma de fabricação longo
Fabricação 
especial
•há pouca oferta no mercado e pode colocar em risco o processo
produtivo
Escassez no 
mercado
•há alteração da oferta do material em determinados períodos do anoSazonalidade
•dependência de um único fornecedor
Monopólio ou 
tecnologia 
exclusiva
•material de transporte especial, ou difícil acesso
Logística 
sofisticada
•os materiais sofrer entraves burocráticos, liberação de verbas ou
financiamentos externos
Importações
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QUESTÃO 01 (CESPE / CNPQ / 2011) Uma das funções precípuas do administrador 
de materiais é minimizar o uso dos recursos envolvidos na área logística da empresa, 
visando economia e eficiência. 
COMENTÁRIOS: Nessa questão temos uma pegadinha de prova. Uma das funções 
precípuas do administrador de materiais é OTIMIZAR o uso dos recursos envolvidos 
na área logística da empresa, visando economia e eficiência. Ou, a questão estaria 
certa se falasse em MAXIMIZAR os recursos. 
Gabarito: INCORRETA. 
 
 
QUESTÃO 02 (CESPE / STM / 2008 - adaptada) A administração de materiais visa a 
colocar os materiais necessários na quantidade certa, no local certo e no tempo certo 
à disposição dos órgãos que compõem o processo produtivo da empresa. 
COMENTÁRIOS: Nessa questão, é cobrado conhecimentos sobre os objetivos 
secundários da Administração de materiais. Não podemos esquecer que a gestão de 
materiais contempla, inclusive, os materiais auxiliares. 
 
Gabarito: CORRETA. 
6.2. Classificação de Materiais 
Assim como as pessoas, os materiais precisam ser identificados, isto é necessário, 
pois eles devem apresentar um caráter único dentro de uma organização. A 
classificação dos itens de material é um procedimento necessário a fim de racionalizar 
o controle de materiais em estoque. 
Uma boa identificação de materiais garante que o mesmo atenda às especificações 
da organização, conforme a necessidade de cada área, com a qualidade desejada. A 
correta identificação de materiais permite: 
 Padronização de materiais e equipamentos utilizados na organização; 
 Maior ganho de escala na compra e redução de custos 
 Aumento na agilidade nos processos de compras 
•Maximizar a a utilização dos recursos da empresa, isto é, evitar o
desperdício, que pode se manifestar das mais diversas
maneiras: excesso de estoque, aquisição de materiais
desnecessários ou de baixa qualidade etc.
Objetivo Principal
•Suprir a organização dos materiais nas quantidades corretas,
na qualidade requerida, no momento certo, armazenando-os da
maneira e no local apropriados, praticando preços econômicos e
minimizando estoques
Objetivo Secundário
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 Otimização da gestão de estoques, redução de falhas (materiais ativos e 
inativos). 
O termo classificação de materiais caracteriza a atividade de identificar, codificar e 
catalogar os materiais de uma organização. A classificação de materiais surge por 
necessidade, uma vez que com o aumento da industrialização e da introdução da 
produção em série, foi necessário, para que não ocorressem falhas de produção 
devido à inexistência ou insuficiência de peças em estoque. 
Trata-se de um procedimento de aglutinação de materiais por características 
semelhantes, servindo de informação gerencial ao administrador de materiais, que 
se torna capaz de voltar sua atenção a determinada(s) categoria(s) de material(is), 
ao invés de tentar, em vão, lidar com uma infinidade de itens de materiais. Sem uma 
classificação de materiais bem definida, seria quase impossível ao gestor de materiais 
administrar seus estoques. 
Grande parte do sucesso no gerenciamento de estoques depende fundamentalmente 
de bem classificar os materiais da empresa. Classificar materiais é reunir itens deestoque de acordo com suas características semelhantes. O sistema classificatório 
permite identificar e decidir prioridades referentes a suprimentos na empresa. Uma 
eficiente gestão de estoques, em que os materiais necessários ao funcionamento da 
empresa não faltam, depende de uma boa classificação dos materiais. 
 
Segue abaixo um quadro resumo com as principais vantagens da classificação de 
materiais: 
 
Uniformizar a linguagem na área da administração de suprimentos 
Eliminar a duplicidade de itens em estoque 
Considerar a possiblidade de intercâmbio entre os materiais a serem 
gerenciados 
Tornar a padronização efetiva, simplificando procedimentos 
Facilitar a troca de serviços e cooperação entre as diferentes área da 
organização 
Facilitar processos de integração entre os diferentes elos da cadeia de 
suprimentos 
Considerar, simultaneamente, necessidades totais de aquisição e/ou 
utilização 
 
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Dentro das empresas existem vários tipos de classificação de materiais. Estudaremos 
somente os mais comuns e conhecidos, o que lhe permitirá entender o processo e, 
se necessário, adaptá-los às necessidades de cada empresa. 
Um sistema de classificação deve possuir determinadas qualidades (ou atributos) que 
o torne satisfatório. Para Viana (2006) um bom método de classificação deve ter 
algumas características: ser abrangente, flexível e prático. 
 
 
Além dos atributos de um sistema de classificação, há de se abordar as etapas (ou 
princípios) que regem a classificação de materiais, conforme listados a seguir: 
 
 Catalogação: arrolamento de todos os itens de material existentes em 
estoque, permitindo uma ideia geral do conjunto; 
 
 Simplificação: redução da diversidade de itens de material em estoque que 
se destinam a um mesmo fim. Caso existam dois itens de material que são 
empregados para a mesma finalidade, com o mesmo resultado – 
• Deve tratar de um conjunto de características, em vez de reunir apenas
materiais para serem classificados. Os aspectos físicos, financeiros e
contábeis são todos fundamentais em um sistema de classificação
abrangente.
Abrangência
• Deve permitir interfaces entre os diversos tipos de classificação de modo
que se obtenha ampla visão do gerenciamento do estoque. Enquanto a
abrangência tem a ver com as características do material, a flexibilidade
refere-se à “comunicação” entre os tipos. Um sistema de classificação
flexível é aquele que permite interfaces entre os diversos tipos de
classificação, de modo a obter uma visão ampla da gestão de estoques.
Flexibilidade
• A classificação deve ser simples e direta, sem demandar do gestor
procedimentos complexos.
Praticidade
Catalogação Simplificação Especificação
Normalização Padronização Codificação
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indiferentemente, opta-se pela inclusão no Catalogação Simplificação 
Especificação Normalização Padronização Codificação catálogo de materiais 
de apenas um deles. 
 
 Identificação (Especificação): descrição minuciosa do material, 
possibilitando sua individualização em uma linguagem familiar ao mercado; 
 
 Normalização: estabelecimento de normas técnicas para os itens de 
material em si, ou para seu emprego com segurança. Pode-se dizer, da 
mesma forma, que a normalização de itens de material é necessária para a 
consecução da padronização em sua completude. A entidade oficial de 
normalização no Brasil é a Associação Brasileira de Normas Técnicas 
(ABNT); 
 
 Padronização: uniformização do emprego e do tipo do material. Facilita o 
diálogo com o mercado, facilita o controle, permite a intercambialidade de 
sobressalentes ou demais materiais de consumo (peças, cartuchos de 
impressoras padronizadas, bobinas de fax etc.); 
 
 Codificação: atribuição de uma série de números e/ou letras a cada item 
de material, de forma que essa informação, compilada em um único código, 
represente as características do item. Cada item terá, assim, um único 
código. Dessa maneira, é através da classificação que os itens em estoque 
são agrupados segundo determinados critérios, sejam eles peso, forma, 
dimensões, tipo, uso etc. O resultado é a otimização dos controles de 
estoque, dos procedimentos de armazenagem e da operacionalização dos 
almoxarifados (= locais de armazenagem dos itens de material, na 
organização). 
 
 
 
QUESTÃO 03 (CESPE - 2014 - ICMBIO - Analista Administrativo) A abrangência, a 
flexibilidade e a praticidade constituem atributos para a classificação de materiais. 
COMENTÁRIOS: Ao se cadastrar os materiais devemos levar em consideração três 
atributos: 
• É importante saber estas etapas de classificação, são comuns perguntas
sobre este assunto!! NÃO PERCA A CHANCE DE ACERTAR ESTA QUESTÃO!!
FIQUE ATENTO
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- Abrangência: o sistema de classificação deve ABRANGER A TOTALIDADE DOS 
MATERIAIS DE UMA ORGANIZAÇÃO. 
- Flexibilidade: o sistema de classificação deve SE ADAPTAR A NOVAS CONDIÇÕES. 
- Praticidade: o sistema de classificação deve ser PRÁTICO, OU SEJA, DE FÁCIL 
COMPREENSÃO E UTILIZAÇÃO. 
MNEUMONICO: 
Flexibilidade 
Abrangência 
Praticidade 
Gabarito: Questão CORRETA. 
 
6.3. Tipos de Classificação 
Existem diferentes maneiras de se classificar o material dentro das organizações, 
cada uma poderá adotar seu critério. Alguns dos critérios para tal classificação estão 
relacionados abaixo: 
 
Para Viana (2006, p.52-63) os principais tipos de classificação são: 
 
a) Por tipo e demanda 
b) Materiais Críticos 
c) Perecibilidade 
d) Periculosidade 
e) Possibilidade de fazer ou comprar 
f) Tipos de estocagem 
g) Dificuldade de aquisição 
h) Mercado fornecedor 
 
Agora vamos entrar no detalhe de cada tipo de classificação para melhorar o 
entendimento: 
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a) Por tipo de demanda 
 
A classificação por tipo de demanda é uma classificação bastante utilizada nas 
empresas. Ela se divide em materiais não de estoque e materiais de estoque. 
 
 Materiais não de estoque 
 
São materiais de demanda imprevisível para os quais não são definidos parâmetros 
para o ressuprimento. Esses materiais são utilizados imediatamente, ou seja, a 
inexistência de regularidade de consumo faz com que a compra desses materiais 
somente seja feita por solicitação direta do usuário, na ocasião em que isso se faça 
necessário. 
O usuário é que solicita sua aquisição quando necessário. Devem ser comprados para 
uso imediato e se forem utilizados posteriormente, devem ficar temporariamente no 
estoque. 
 
 Materiais de estoques 
 
São materiais que devem sempre existir nos estoques para uso futuro e para que 
não haja sua falta são criadas regras e critérios deressuprimento automático. Devem 
existir no estoque, seu ressuprimento deve ser automático, com base na demanda 
prevista e na importância para a empresa. Os materiais de estoque se subdividem 
ainda: 
 
Quanto à aplicação 
Quanto ao valor de consumo 
Quanto à importância operacional 
 
 
Quanto à aplicação eles podem ser: 
 
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 Materiais produtivos: compreendem todo material ligado direta ou 
indiretamente ao processo produtivo (madeira em indústria de móveis). 
 Matérias primas: materiais básicos e insumos que constituem os itens iniciais 
e fazem parte do processo produtivo (bancos de carros na indústria 
automotiva). 
 Produtos em fabricação (intermediário): também conhecidos como materiais 
em processamento são os que estão sendo processados ao longo do processo 
produtivo. Não estão mais no almoxarifado porque já não são mais matérias-
primas, nem no estoque final porque ainda não são produtos acabados. 
 Produtos acabados: produtos já prontos (cadeira, computador). 
 Materiais de manutenção: materiais aplicados em manutenção com utilização 
repetitiva (rolamentos, buchas) 
 Materiais improdutivos: materiais não incorporados ao produto no processo 
produtivo da empresa (óleo, gás) 
 Materiais de consumo geral: materiais de consumo, aplicados em diversos 
setores da empresa (material de escritório). 
 
Quanto ao valor do consumo: 
 
Para que se alcance a eficácia na gestão de estoque é necessário que se separe de 
forma clara, aquilo que é essencial do que é secundário em termos de valor de 
consumo. Para fazer essa separação nós contamos com uma ferramenta chamada 
de curva ABC ou Curva de Pareto, ela determina a importância dos materiais em 
função do valor expresso pelo próprio consumo em determinado período. 
O Método da Curva ABC ou Princípio de Pareto (ou, ainda, Curva 80-20), é uma 
ferramenta segundo a qual os itens de material em estoque são classificados de 
acordo com sua importância, geralmente financeira. 
O principal objetivo da análise ABC é identificar os itens de maior valor de demanda 
e sobre eles exercer uma gestão mais refinada, especialmente por representarem 
altos valores de investimentos e, muitas vezes, com impactos estratégicos para a 
sobrevivência da organização. Devemos frisar que, na sistemática da Curva ABC, os 
itens de material em estoque são usualmente classificados de acordo com seu valor 
financeiro, mas existe a possibilidade de adoção de outros critérios, como, por 
exemplo, impacto na linha de produção, ou, itens mais requisitados pelos setores da 
organização. 
 
Os materiais são classificados em materiais: 
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 Materiais A: materiais de grande valor de consumo - itens de maior relevância 
 Materiais B: materiais de médio valor de consumo - itens de importância 
intermediária 
 Materiais C: materiais de baixo valor de consumo - itens de menor relevância 
em estoque 
 
CLASSE % CRITÉRIO 
SELECIONADO 
% QUANTIDADE APROXIMADA 
EM ESTOQUE 
A 80% 20% 
B 15% 30% 
C 5% 50% 
 
 
A representação gráfica da curva ABC é apresentada a seguir, adotando-se, como 
critério, o valor dos itens em estoque: 
 
 
 
De forma geral, os itens A correspondem a apenas 20% do quantitativo de materiais 
em estoque. No entanto, apesar dos poucos itens em estoque, esses itens somam 
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aproximadamente 80% do valor acumulado nos almoxarifados. Assim, concluímos 
que os itens A possuem as características de “poucos itens em estoque e alto valor 
de consumo acumulado”. 
 
A Classificação ABC é uma ferramenta de gestão de estoques, através da qual é 
possível a identificação dos itens de maior valor financeiro em estoque (ou maior 
valor de demanda), e sobre eles exercer uma gestão mais refinada. 
 
 
Quanto à importância operacional: 
 
Esta classificação leva em conta a imprescindibilidade ou ainda o grau de dificuldade 
para se obter o material. Os materiais são classificados em materiais: 
 
 Materiais X: materiais de aplicação não importante, com similares na empresa; 
 Materiais Y: materiais de média importância para a empresa, com ou sem 
similar; 
 Materiais Z: materiais de importância vital, sem similar na empresa, e sua falta 
ocasiona paralisação da produção. 
Quando ocorre a falta no estoque de materiais classificados como “Z”, eles provocam 
a paralisação de atividades essenciais e podem colocar em risco o ambiente, pessoas 
e patrimônio da empresa. São do tipo que não possuem substitutos em curto prazo. 
Os materiais classificados como “Y” são também imprescindíveis para as atividades 
da organização. Entretanto podem ser facilmente substituídos em curto prazo. 
Os itens “X” por sua vez são aqueles que não paralisam atividades essenciais, não 
oferecem riscos à segurança das pessoas, ao ambiente ou ao patrimônio da 
organização e são facilmente substituíveis por equivalentes e ainda são fáceis de 
serem encontrados. 
 
Uma desvantagem de se utilizar a classificação de materiais do tipo importância 
operacional é que ela não fornece análise econômica dos estoques. 
 
b) Materiais Críticos 
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Esta classificação é muito utilizada por indústrias. São materiais de reposição 
específica, cuja demanda não é previsível e a decisão de estocar tem como base o 
risco. Por serem sobressalentes vitais de equipamentos produtivos, devem 
permanecer estocados até sua utilização, não estando, portanto, sujeitos ao controle 
de obsolescência. A quantidade de material cadastrado como material crítico dentro 
de uma empresa deve ser mínima. 
 
Os materiais são classificados como críticos segundo os seguintes critérios: 
 
Críticos por problemas de obtenção: material importado; único fornecedor; falta no 
mercado; estratégico e de difícil obtenção ou fabricação. 
Críticos por razões econômicas: materiais de valor elevado com alto custo de 
armazenagem ou de transporte. 
Críticos por problemas de armazenagem ou transporte: materiais perecíveis, de alta 
periculosidade, elevado peso ou grandes dimensões. 
Críticos por problema de previsão: ser difícil prever seu uso 
Críticos por razões de segurança: materiais de alto custo de reposição ou para 
equipamento vital da produção. 
 
 
c) Perecibilidade 
 
Trata-se de uma classificação que leva em conta o desaparecimento das propriedades 
físico-químicas do material. Muitas vezes, o fator tempo influencia na classificação; 
assim, quando a empresa adquire um material para ser usado em um período, e 
nesse período o consumo não ocorre, sua utilização poderá não ser mais necessária, 
o que inviabiliza a estocagem por longos períodos. 
 
Quanto à possibilidade de se extinguirem,seja dentro do prazo previsto para sua 
utilização, seja por ação imprevista, os materiais podem ser classificados em: 
perecível e não perecível. 
 
Gêneros alimentícios, vacinas, materiais para testes laboratoriais, entre outros, são 
considerados perecíveis, já que estão sujeitos à deterioração e à decomposição. 
 
Os perecíveis podem ser ainda subdivididos em perecíveis por: 
 
 Ação higroscópica: ex. sal, cal virgem; 
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 Pela limitação do tempo ex. alimentos, remédios; 
 Instabilidade: ex. ácidos, óxido de etileno; 
 Volatilidade: ex. amoníaco, éter; 
 Contaminação da água: ex. óleo para transformadores; 
 Contaminação por partículas sólidas: ex. graxas; 
 Gravidade: ex. eixos de grande comprimento; 
 Quebra, colisão ou vibração: ex. vidro, cristais; 
 Mudança de temperatura: ex. vedantes de borracha; 
 Ação da luz: ex. filmes fotográficos; 
 Atmosfera agressiva: ex. ácidos, cloro; 
 Ação de animais: ex. grãos, madeira. 
 
A utilização da classificação por perecimento permite as seguintes medidas: 
 
 Determinar lotes de compra mais racionais, em função do tempo de 
armazenagem permitido; 
 Programar revisões periódicas para detectar falhas de estocagem a fim 
de corrigi-las e baixar materiais sem condições de uso; 
 
 Selecionar adequadamente os locais de estocagem, usando técnicas 
adequadas de manuseio e transporte de materiais, bem como transmitir 
orientações aos funcionários envolvidos quanto aos cuidados a serem 
observados. 
 
 
d) Periculosidade 
 
Materiais perigosos são aqueles que oferecem risco, em especial durante as 
atividades de manuseio e transporte. Nesta categoria, estão inseridos os explosivos, 
líquidos e sólidos inflamáveis, materiais radioativos, corrosivos, oxidantes etc. 
 
e) Possibilidade de fazer ou comprar 
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Esta classificação tem por objetivo prover a informação de quais materiais poderão 
ser produzidos internamente pela organização, e quais deverão ser adquiridos no 
mercado. As categorias de classificação podem ser assim listadas: 
 
 Materiais a serem produzidos internamente; 
 Materiais a serem adquiridos; 
 Materiais a serem recondicionados (recuperados) internamente; 
 Materiais a serem produzidos ou adquiridos (depende de análise caso-a- caso 
pela organização). 
 
A decisão sobre produzir ou adquirir um item de material no mercado é tomada pela 
cúpula da organização, considerando os custos e a estrutura envolvida. Nesse 
contexto, há duas estratégias possíveis: a verticalização e a horizontalização: 
 
 Verticalização: Produz-se (ou tenta-se produzir) internamente tudo o que 
puder. Essa estratégia foi dominante nas grandes empresas, até o final do 
século passado, no intuito de assegurar a independência de terceiros (ex: 
General Motors). Mais raramente, há empresas que ainda se esforçam na 
verticalização de seus negócios (um exemplo seria a Faber-Castell que, na 
última década, esforçou-se na conquista da autossuficiência no plantio de 
madeira, matéria-prima na confecção de lápis). No entanto, verticalizar 
mostrou-se um negócio arriscado, já que se corre o risco da empresa ficar 
“engessada”, ou seja, a imobilização de recursos pode tornar o negócio pouco 
flexível. 
 Horizontalização: Compra-se de terceiros o máximo de itens que irão compor 
o produto final. Esta estratégia é a grande tendência das empresas modernas). 
De modo geral, apenas os processos fundamentais (chamados core processes) 
não são terceirizados, por razões de segredos tecnológicos. 
 
O quadro abaixo sumariza as vantagens e desvantagens dessas estratégias: 
 
 
 
 - CPF:
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 Vantagens Desvantagens 
Verticalização 
- Independência de 
terceiros; 
- Maiores lucros; 
- Manutenção de segredo 
sobre tecnologias 
próprias. 
- Perda de flexibilidade (a 
empresa fica 
“engessada”); 
- Maior investimento 
(maiores custos). 
Horizontalização 
- Garantia de 
flexibilidade à empresa; 
- Menores custos (não há 
despesa na criação de 
estruturas internas). 
- Perda de controle 
tecnológico; 
- Dependência de 
terceiros; 
- Lucros menores. 
 
 
f) Tipos de estocagem 
 
Os materiais podem ser classificados em materiais de estocagem permanente e 
temporária. Veja o detalhamento abaixo: 
 
 Permanente: materiais para os quais foram aprovados níveis de estoque e que 
necessitam de ressuprimento constantes. 
 Temporária: materiais de utilização imediata e sem ressuprimento, ou seja, é 
um material não de estoque. 
 
g) Dificuldade de aquisição 
 
Os materiais podem ser classificados por suas dificuldades de compra em materiais 
de difícil aquisição e materiais de fácil aquisição. As dificuldade podem advir de: 
 Fabricação especial: envolve encomendas especiais com cronograma de 
fabricação longo; 
 - CPF:
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 Escassez no mercado: há pouca oferta no mercado e pode colocar em risco o 
processo produtivo; 
 Sazonalidade: há alteração da oferta do material em determinados períodos do 
ano; 
 Monopólio ou tecnologia exclusiva: dependência de um único fornecedor; 
 Logística sofisticada: material de transporte especial, ou difícil acesso; 
 Importações: os materiais sofrer entraves burocráticos, liberação de verbas ou 
financiamentos externos. 
 
h) Mercado fornecedor 
 
Esta classificação está intimamente ligada à anterior e a complementa. Assim temos: 
 Materiais do mercado nacional: materiais fabricados no próprio país; 
 Materiais do mercado estrangeiro: materiais fabricados fora do país; 
 Materiais em processo de nacionalização: materiais aos quais estão 
desenvolvendo fornecedores nacionais. 
 
 
 
6.4. ATRIBUTOS PARA CLASSSIFICAÇÃO 
 
 Materiais Permanentes e de Consumo 
A classificação de um bem como permanente ou de consumo é, predominantemente, 
uma classificação contábil, pois é referente à Natureza de Despesa, no âmbito do 
Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (SIAFI). De modo 
geral, podemos traçar as seguintes definições: 
•Pode-se ter o mesmo item com classificação diferente, pois a classificação pode
depender de critérios específicos, por exemplo: Um estoque de chapas de aço, não é
porque todos materiais são chapas de aço que terão a mesma classificação, a aplicação
pode ser diferente, logo a classificação será diferente.
PONTO DE ATENÇÃO: 
 - CPF:
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 Prof. Tiago Zanolla www.concurseiro24horas.com.br 32|44A Secretaria do Tesouro Nacional do Ministério da Fazenda, através do artigo 3º de 
sua Portaria nº 448/2002, apresenta 5(cinco) condições excludentes para a 
classificação de um bem como permanente. De acordo com essa norma, é material 
de consumo aquele que se enquadrar em um ou mais dos seguintes quesitos: 
“Art. 3º - Na classificação da despesa serão adotados os seguintes parâmetros 
excludentes, tomados em conjunto, para a identificação do material 
permanente: 
 I - Durabilidade, quando o material em uso normal perde ou tem reduzidas as 
suas condições de funcionamento, no prazo máximo de dois anos; 
 II - Fragilidade, cuja estrutura esteja sujeita a modificação, por ser quebradiço 
ou deformável, caracterizando-se pela irrecuperabilidade e/ou perda de sua 
identidade; 
III - Perecibilidade, quando sujeito a modificações (químicas ou físicas) ou que 
se deteriora ou perde sua característica normal de uso; 
IV - Incorporabilidade, quando destinado à incorporação a outro bem, não 
podendo ser retirado sem prejuízo das características do principal; e 
V - Transformabilidade, quando adquirido para fim de transformação.” 
 
Existe uma redação mais atual destes critérios é apresentada pelo Manual de 
Contabilidade Aplicada ao Setor Público (Portaria Conjunta STN/SOF nº 01/11): 
“Um material é considerado de consumo caso atenda um, e pelo menos um, dos 
critérios a seguir: 
Material de 
Consumo
• É aquele que, em razão de seu uso corrente, 
perde normalmente sua identidade física e/ou tem 
sua utilização limitada a dois anos. 
Material 
Permanente
• É aquele que, em razão de seu uso corrente, não 
perde sua identidade física, mesmo quando 
incorporado a outro bem, e/ou apresenta uma 
durabilidade superior a dois anos. 
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- Critério da Durabilidade (...); 
- Critério da Fragilidade (...); 
- Critério da Perecibilidade (...); 
- Critério da Incorporabilidade (...); 
- Critério da Transformabilidade (...)” 
 
Usualmente, este conteúdo é cobrado de forma simples em concursos. De qualquer 
modo, vale a pena decorar os (cinco) critérios acima. 
 
VEJA COMO É COBRADO EM PROVAS 
 
QUESTÃO 04. (CESPE / PETROBRAS / 2007 - adaptada) Além do controle de 
estoques, a área de gestão de materiais engloba as atividades de compra, 
almoxarifado, movimentação e distribuição de materiais. 
Comentários: Todas as atividades listadas na afirmativa são efetivamente inerentes 
à área de Gestão de Materiais. (Atenção: “almoxarifado”, no enunciado, refere-se à 
atividade de armazenagem dos itens de material) 
Gabarito da questão: Certa 
 
QUESTÃO 05. (CESPE / FUB / 2008) A conservação dos estoques em perfeito estado, 
que tem por objetivo reduzir as perdas da organização, é uma atividade típica da 
administração financeira. 
Comentários: A conservação de estoques em perfeito estado é uma atividade típica 
da Administração de Recursos Materiais. 
Gabarito da questão: Errada 
 
QUESTÃO 06. (IFC / UFSC / 2009) Em relação aos atributos para a classificação de 
materiais, assinale a alternativa CORRETA. 
a) Criatividade, inovação e flexibilidade. 
b) Mudança, adaptação e estratégia. 
c) Abrangência, criatividade e inovação. 
d) Abrangência, flexibilidade e praticidade. 
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e) Praticidade, estratégia e reorganização. 
Comentários: Esta questão foi apresentada apenas para fixarmos o conteúdo 
exposto anteriormente. Apesar de algumas das alternativas apresentarem algumas 
iniciativas que são comuns a quase todas as atividades administrativas (busca pela 
inovação e criatividade, por exemplo), os atributos inerentes à classificação de 
materiais são os 3 mencionados anteriormente: abrangência, flexibilidade e 
praticidade. 
Gabarito da questão: A alternativa D está correta 
 
QUESTÃO 07. (CESPE / SESA ES / 2011) Simplificação, especificação e normalização 
são etapas da classificação de materiais. 
Comentários: A assertiva acima está de acordo com o que vimos no que diz respeito 
às etapas da classificação de materiais. Faltou apenas a menção à padronização, o 
que não compromete o enunciado. 
Gabarito da questão: Certa 
 
QUESTÃO 08. (CESPE / ABIN / 2010) Considere que, no estoque de uma oficina 
mecânica, haja vários parafusos de diferentes tipos. Nessa situação, no controle de 
estoque, todos os parafusos devem ser considerados um mesmo item de consumo, 
atribuindo-se a esse item uma única codificação. 
Comentários: Parafusos de diferentes tipos usualmente têm aplicações distintas. 
Assim, não há de se falar de simplificação, mas sim de uma especificação apropriada 
para cada parafuso. 
Gabarito da questão: Errada 
 
QUESTÃO 09. (CESPE / TJ PA / 2006 - adaptada) Quanto ao tipo de demanda, os 
materiais são classificados em materiais de estoque e não de estoque. 
Comentários: Esta questão foi inserida na aula apenas para reforçar a assimilação 
do conteúdo anterior. 
Gabarito da questão: Certa 
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QUESTÃO 10. (CESPE / ANATEL / 2009) Se determinado órgão público adquirir 50 
cartuchos de toner para as suas impressoras a laser, tais produtos deverão ser 
considerados como produtos acabados para o referido órgão. 
Comentários: O produto acabado ou final é aquele referente à atividade fim da 
organização. Em se tratando de órgãos públicos, o mais comum é que a atividade 
fim seja um serviço, como a fiscalização de tributos ou da aplicação de leis, por 
exemplo. Dessa forma, o uso de material de expediente, de informática, gráfico, 
ferramentas, entre outros, não só não se constitui no produto final, como também 
não são incorporados no produto final. São os chamados materiais auxiliares, como 
o mencionado toner do enunciado da questão. 
Gabarito da questão: Errada 
 
QUESTÃO 11. (CESPE / CNPQ / 2011) Uma desvantagem de se utilizar a 
classificação de materiais do tipo importância operacional é que ela não fornece 
análise econômica dos estoques. 
Comentários: A vantagem da utilização da classificação do tipo importância 
operacional é a obtenção da informação dos itens de material em estoque 
considerados vitais para a organização, seja em termos de continuidade da produção 
ou de segurança às pessoas, ao ambiente e ao patrimônio. Contudo, com base 
apenas nesse tipo de classificação, o Gestor de Materiais não conseguirá saber quais 
os itens em estoque responsáveis pelo maior valor financeiro, por exemplo. Este tipo 
de informação é dada pela Classificação ABC (ou de Pareto), que veremos mais 
adiante nesta aula. 
Gabarito da questão: Certa 
 
QUESTÃO 12. (CESPE / IPOJUCA / 2009) A classificação XYZ é um método de análise 
qualitativa que determina a criticidade dos materiais e dos medicamentos no hospital. 
Os itens X são aqueles considerados vitais ou críticos para a produção, sem similar 
no hospital. 
• Em órgãos públicos, a aquisição dos materiais não de estoque, nos quais a
demanda é imprevisível, é feita, preferencialmente, mediante o chamado
Sistemade Registro de Preços, que será abordado posteriormente na aula
sobre compras governamentais.
Observação
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Comentários: Na classificação XYZ, são os itens Z os detentores de alta criticidade 
para a organização. Veja figura abaixo. 
Gabarito da questão: Errada 
 
 
QUESTÃO 13. (CESPE / CNPQ / 2011) O profissional que atua na administração de 
materiais deve dedicar atenção ao controle dos materiais críticos, os quais devem ser 
submetidos ao controle de obsolescência de forma contínua e periódica. 
Comentários: Em Administração de Materiais, há o conceito de materiais críticos, 
entendidos como aqueles que são merecedores de atenção especial do gestor, por 
diversos motivos – sejam eles financeiros, operacionais, de segurança, entre outros. 
As razões para a consideração de materiais como críticos podem ser assim listadas: 
 Razões econômicas = materiais de alto valor, ou de custos significativos de 
transporte e armazenagem; 
 Razões de armazenagem, manuseio e transporte = materiais de alta 
periculosidade, ou perecíveis, ou, ainda, de elevados peso e dimensão. 
 Razões de planejamento = materiais de difícil previsão de consumo, pela 
organização. 
 
Com relação ao enunciado da questão, devemos, preliminarmente o que é a 
obsolescência. 
 
 
 
 
Como foi apresentado anteriormente, materiais críticos podem assumir diferentes 
aspectos, a depender da razão em pauta pelo Gestor de Materiais. Se a razão for 
econômica, realmente há a necessidade de um controle de obsolescência (já 
imaginou uma turbina de avião – material de alto custo – tornar-se obsoleta?). No 
entanto, um material de alta periculosidade, ou de elevado peso, não tem a 
necessidade diferenciada de controle de obsolescência. Uma forma de corrigirmos a 
assertiva seria a exposta abaixo: 
Obsolescência é o fenômeno que acarreta a inutilidade de determinado 
item de material (ele se torna obsoleto), seja devido a inovações tecnológicas 
(lembra dos disquetes?) ou por razões econômicas (quando o uso 
sobressalentes, seguido da manutenção tornam-se mais caro do que a 
aquisição de um novo produto). 
 
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O profissional que atua na administração de materiais deve dedicar atenção ao 
controle dos materiais de alto valor financeiro, os quais devem ser submetidos ao 
controle de obsolescência de forma contínua e periódica. 
Gabarito da questão: Errada 
 
QUESTÃO 14. (CESPE / CNPq / 2011) O profissional que atua na administração de 
materiais deve classificar como materiais críticos aqueles que possuem demanda 
previsível, os quais devem ser estocados com base no risco. 
Comentários: Um material é considerado crítico, por razões de planejamento, caso 
sua demanda seja imprevisível (ou, pelo menos, difícil de prever). 
Gabarito da questão: Errada 
 
QUESTÃO 15. (FCC / METRÔ SP / 2008) No processo de gestão de materiais, a 
classificação ABC é uma ordenação dos itens consumidos em função de um valor 
financeiro. São considerados itens A os itens de estoque com as características de 
poucos itens em estoque e alto valor de consumo acumulado. (adaptada) 
Comentários: Como vimos, de forma geral, os itens A correspondem a apenas 20% 
do quantitativo de materiais em estoque. No entanto, apesar dos poucos itens em 
estoque, esses itens somam aproximadamente 80% do valor acumulado nos 
almoxarifados. Assim, concluímos que os itens A possuem as características de 
“poucos itens em estoque e alto valor de consumo acumulado”. 
Gabarito da questão: Certa 
 
QUESTÃO 16. (FCC / MPE – SE / 2009) Na administração de materiais e patrimônio, 
o princípio que se baseia no fundamento de que a maior parte do investimento está 
concentrada em um pequeno número de itens denomina-se classificação ABC. 
Comentários: O enunciado aborda o chamado Princípio de Pareto, fundamento da 
classificação ABC. Aplicando-se este conceito à gestão de estoques, obtemos uma 
ferramenta de gestão de estoques, através da qual é possível a identificação dos 
itens de maior valor financeiro em estoque (ou maior valor de demanda), e sobre 
eles exercer uma gestão mais refinada. 
Gabarito da questão: Certa 
 
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(CESPE / ABIN / 2010) Com base na figura abaixo, representativa de uma 
curva ABC de estoque, julgue os itens subsequentes, questões 17 a 20. 
 
 
 
 
QUESTÃO 17. Para a classificação dos itens de estoque nas seções I, II ou III da 
figura, considera-se o valor unitário de cada um desses itens. 
Comentários: Esta questão gerou dúvidas em vários fóruns de concursos após a 
prova da ABIN. Creio que o melhor modo de abordá-la é através de um exemplo 
prático. Tomemos o consumo de determinado almoxarifado, no mês de outubro de 
2011: 
 
 
Imagine que você é o gestor do almoxarifado acima, e deseja saber quais os itens 
que podem ser classificados como A, no mês de outubro de 2011. O critério é o valor 
total consumido. Por meio da coluna mais a direita da tabela, vemos que os itens 1 
(impressora) e 2 (borracha) foram responsáveis por 80% do consumo no mês 
considerado. 
 
Note que, o que nos interessa é o total consumido, e não o valor unitário do item. 
No exemplo acima, uma lapiseira (item 3) é mais cara que uma borracha (item 2), 
 - CPF:
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mas não podemos considerar a lapiseira como item A, já que o valor de seu consumo 
total foi menor que o da borracha, e, como vimos, os itens 1 e 2 já respondem por 
80% do valor de consumo no mês. 
 
Observação: o exemplo acima, por ser extremamente simplificado, não traz consigo 
a distinção entre itens B e C. Em síntese, o que vale para fins de classificação de um 
item dentre as categorias A, B ou C é o valor total do consumo. 
 
Gabarito da questão: Errada 
QUESTÃO 18. Os itens pertencentes à seção III da figura exigem controle mais 
apurado de movimentação e menor tolerância a erros de inventário. 
Comentários: À seção III da figura acima correspondem os itens classificados na 
categoria C. São itens mais numerosos, com menor valor de demanda, dispensando, 
assim, menor controle por parte dos gestores de estoque. 
Os itens que exigem controle mais apurado são os pertencentes à seção I – os 
chamados itens A, geralmente menos numerosos, mas com alto valor relativo de 
demanda. 
Gabarito da questão: Errada 
 
QUESTÃO 19. Um gerente de suprimentos que tenha como objetivo a redução dos 
custos dos estoques deve priorizar a redução dos lotes de compra dos itens alocados 
na seção I da figura. 
Comentários: Esta é a típica questão que exige a compreensão do conceito por 
parte do candidato. 
Devemos entender que os itens A – inseridos na seção I da figura – respondem por 
grande parte

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