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Centro Universitário Anhanguera - Leme/SP
FILME-“RELATOS SELVAGENS” E AS RELAÇÕES COM OS PRINCÍPIOS PROCESSUAIS
TEORIA GERAL DO PROCESSO
Prof. Esp. Yuri Nathan da Costa Lannes
Aluno: Marcio Roberto Silveira- RA nº 1519223202
2ºsemestre B/2015
RESUMO
O presente trabalho tem como objetivo elencar, conceituar, conectar e discorrer sobre os Princípios Fundamentais Processuais com o filme “Relatos Selvagens”. Onde esse apresenta vários curtas-metragens sobre fatos e fatos jurídicos autônomos, com conteúdo de vingança movido pelo ódio desenfreado e inconsequente.
INTRODUÇÃO
Direito Processual é um ramo do Direito Público que contém um repertório de normas e princípios que regulam os procedimentos jurídicos a fim de administrar o Direito.Norteia sobre como postular em juízo uma pretensão de direito por meio do processo, atos coordenados que com o emprego da lei e a figura do juiz determinará qual parte da lide tem a razão.Tem início com a petição inicial e se exauri com a sentença transitada em julgado após aplicado o direito positivo.
1PRINCÍPIOS BÁSICOS PROCESSUAIS
 O vocábulo princípio se origina da palavra latina principium, e, vulgarmente, é “origem de algo, de uma ação ou de um conhecimento”, ou, ainda, “momento ou local ou trecho em que algo tem origem; começo”, segundo Ferreira (2010).
 Segundo Silva (2009):
 “Os princípios podem ser considerados verdadeiros axiomas, sobrepujando até mesmo a norma ou a regra jurídica em importância, haja vista configurarem elementos fundamentais que servem de base para o Direito”.
“Chegamos à concepção de que o princípio – sua idéia ou conceituação – vem a ser a fonte, o ponto de partida que devemos seguir em todo o percurso; ao mesmo tempo em que é o início, também é o meio a ser percorrido e o fim a ser atingido. Dessa forma, todo o ordenamento jurídico deve estar de acordo com os princípios, pois só eles permitem que o próprio ordenamento jurídico se sustente, se mantenha e se desenvolva”. (Renata Malta Vilas-Bôas 2003, p. 21)
 Pode se concluir que princípios processuais são preceitos fundamentais que caracterizam e dão forma ao sistema processual.
1.1PRINCÍPIO DA ISONOMIA OU DA IGUALDADE
 Trata-se de um princípio nascente da Constituição Federal do Brasil no seu Art. 5º caput “in verbis”:
“Art. 5º-Art. Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes”:
 [...] toda pessoa tem o direito de ser ouvida com as devidas garantias e dentro de um prazo razoável, por um juiz ou tribunal competente, independente e imparcial [...]’. (PELLEGRINI, 2004, p.53).
 Havendo algumas exceções conforme apresentas abaixo:
-Fazenda Pública; de Processo Civil
-Ministério Público; Art. 188 do Código Processual Civil:
“Computar-se-á um quádruplo o prazo para contestar e em dobro para recorrer quando a parte for a Fazenda Pública ou o Ministério Público.”
“As partes não litigam em igualdade de condições e o beneficio de prazo se justifica, na medida necessária ao estabelecimento da verdadeira isonomia. A Fazenda, em virtude da complexidade dos serviços estatais e da necessidade de formalidades burocráticas; o Mistério Público, por causa do desaparelhamento e distância das fontes de informação e de provas” (DA SILVA, 1997, p.35).
-Código de Proteção e Defesa do Consumidor; Art. 12, caput, do Código de Defesa do Consumidor:
“O fabricante, o produtor, o construtor, nacional ou estrangeiro, e o importador respondem, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos decorrentes de projeto, fabricação, construção, montagem, fórmulas, manipulação, apresentação ou acondicionamento de seus produtos, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua utilização e riscos”.
Resumindo, o Princípio da Isonomia é o qual oferece o mesmo tratamento para as partes que estão envolvidas num processo.
1.2 PRINCÍPIO DO CONTRADITÓRIO 
 Também fundamentado na “Carta Magna” no Art. 5º, inciso LV:
“aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes”;
 As partes têm direito de reação, de serem ouvidas concernentes aos atos e fatos desfavoráveis.
1.3 PRINCÍPIO DA AMPLA DEFESA
 Presente no mesmo Art. acima é o princípio que prevê a possibilidade das partes se defenderem de todas as formas admitidas pelo Direito.
 Não se amalgama Princípio do Contraditório com o Princípio da Ampla Defesa, sendo esse último uma garantia mais ampla do que o primeiro.
1.4 PRINCÍPIO DA INAFASTABILIDADE DO CONTROLE JURISDICIONAL 
 Art. 5º, inciso XXXV:
“A lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça de direito”
 É crível afirmar que esse Princípio confere a todos o acesso à justiça, com possibilidade de requerer e defender seus interesses em juízo, mesmo a quem não disponha de meios financeiros podendo esses recorrer à Lei nº 1.060 de 5 de fevereiro de 1950 que garante atendimento jurídico pela Defensoria Pública ou na falta dessa pelo Convênio de Assistência Judiciária Gratuita daOAB.
 Entretanto é válido observar que o fato do ingresso em juízo não é garantia de recebimento do mérito
1.5 PRINCÍPIO DA IMPARCIALIDADE DO JUIZ
 Segundo o Dicionário eletrônico Aurélio (2010), registra-se que imparcialidade quer dizer “Que julga desapaixonadamente; reto, justo; que não sacrifica a sua opinião à própria conveniência, nem às de outrem.”
 Garantido pela Constituição Federal, Art. 95, a imparcialidade do juiz garante as partes que a lide será solucionada com justiça e ao Estado que a lei será aplicada corretamente.
1.6 PRINCÍPIO DO JUIZ NATURAL
 Art. 5º, inciso LIII-“ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade competente”;
 A lide deverá ser julgada por alguém investido de jurisdição, competente de acordo com as regras de competência e que órgão julgador deve preexistir aos fatos.
1.7 PRINCÍPIO DA LIVRE CONVENCIMENTO
 O juiz possui total liberdade para formar sua convicção conforme provas produzidas nos autos.
 Facilmente vislumbrado no Art. 371 do Código Civil/2015:
“O juiz apreciará a prova constante dos autos, independentemente do sujeito que a tiver promovido, e indicará na decisão as razões da formação de seu convencimento”.
1.8 PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE	
 Todos os atos processuais e os julgamentos são públicos, via de regra. Assegurados pela “Lei Maior” no seu Art.5º inciso LX:
“a lei só poderá restringir a publicidade dos atos processuais quando a defesa da intimidade ou o interesse social o exigirem”;
 Entretanto, não há restrição entre as parte e seus procuradores, restringindo apenas terceiros.
1.9 PRINCÍPIO DO DEVIDO PROCESSO LEGAL
 Determina que deverá ser observada a lei na tramitação de todos os processos, conforme mostra Art. 5º,inciso LIV da Constituição:
 “ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal”;
2.0 FILME-“RELATOS SELVAGENS” E AS RELAÇÕES COM OS PRINCÍPIOS PROCESSUAIS”
 Em todas as curtas metragens as pessoas praticaram exercício arbitrário das próprias razões e auto tutela, sendo que poderiam levar seus casos à apreciação da justiça (Princípio da Inafastabilidade do Controle Jurisdicional) ou resolver pela autocomposição
 Decorrente do exercício arbitrário e da auto tutela, houve execuções de morte, o que não é aceitável pelo nosso ordenamento, caracterizando assim um “julgamento” pela parte ofendida, ato vedado pela Constituição no seu Art. 5º,inciso LIII ( Princípio do Juiz Natural).Na 4º curta metragem, titulado “Bombinha”, é possível identificar os seguinte princípios: Princípio da isonomia, Princípio do Contraditório, Princípio da Ampla Defesa, Princípio da Inafastabilidade do Controle Jurisdicional, Princípio da Imparcialidade do Juiz, Princípio do Juiz Natural, Princípio do Livre Convencimento, Princípio da Publicidade, Princípio do devido Processo Legal, pois o ator principal foi levado a julgamento, condenado e privado de sua liberdade após trânsito em julgado. 
 No episódio do casamento, é claramente cabível uma ação por danos morais e materiais decorrentes dos gastos com o casamento em face da noiva, devido às atitudes por ela tomadas. Racionalmente, poderia a noiva pedir a anulação do casamento, pois trata-se de um negócio jurídico anulável fundamentado no Código Civil conforme segue:
Art. 1.556. “O casamento pode ser anulado por vício da vontade, se houve por parte de um dos nubentes, ao consentir, erro essencial quanto à pessoa do outro”
Art. 1.557. “Considera-se erro essencial sobre a pessoa do outro cônjuge”:
I – “o que diz respeito à sua identidade, sua honra e boa fama, sendo esse erro tal que o seu conhecimento ulterior torne insuportável a vida em comum ao cônjuge enganado”;
 Aplica-se o Art. 1.557.inciso I,no momento em que a noiva soube da traição, observando que traição não mais se configura crime em nosso ordenamento jurídico,porém plenamente cabível no Art. acima supracitado. Haja vista a noiva foi lesada, houve possibilidade de postular em juízo. (Princípio da Inafastabilidade do Controle Jurídico). Contudo, ela optou pela autocomposição do tipo transação. 
CONCLUSÃO
Mediante o quadro apresentado pelo filme, a figura do Juiz-Estado é essencial para que a resolução de conflitos seja justa e imparcial. Os Princípios e as normas processuais norteiam sobre como postular em juízo uma pretensão de direito por meio do processo, atos coordenados que com o emprego da lei, o juiz determina qual parte da lide tem a razão. O processo tem início com a petição inicial e se exauri com a sentença transitada em julgado, depois de aplicado o direito positivo.
De acordo com a melhor doutrina, os princípios possuem três funções dentro do ordenamento jurídico: informativa, interpretativa e normativa.
Na função informativa os princípios atuam na fase pré-legislativa, orientando os legisladores na formação da lei de modo a evitar que se criem normas (em sentido restrito) que colidam com os princípios constituídos.
Na função interpretativa, diferente da função anterior é voltada ao operador do direito. Nesta função “os princípios se prestam à compreensão dos significados e sentidos das normas que compõe o ordenamento jurídico”, conforme ensinamento de Carlos Henrique Bezerra Leite.
A função normativa, como na função interpretativa, também é voltada ao operador do direito que aplica os princípios do direito aos casos concretos que lhe são apresentados. Exemplo disso é a aplicação do princípio da norma mais favorável quando houver duas normas confrontantes a serem aplicadas no mesmo caso.
BIBLIOGRAFIA
VILAS-BÔAS, Renata Malta. Hermenêutica e Interpretação Jurídica – Hermenêutica Constitucional. Brasília: Universa, 2003.
FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Dicionário Aurélio Eletrônico Século XXI. Versão digital. Curitiba: Editora Positivo, 2010.
SILVA, José Afonso da. Curso de Direito Constitucional Positivo. 25ª ed. São Paulo: Malheiros, 2009.
Site do planalto-http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm Acessado em 08/10/2015, às 12hr00min.
CINTRA, Antonio Carlos de Araújo; GRINOVER, Ada Pellegrini; DINAMARCO, Candido Rangel. Teoria geral do processo. 20. Ed. São Paulo: Malheiros Editores, 2004.353 p.
Site do planalto- http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/L10406.htm. Acessado em 09/10/2015, às 10hr45min.
LEITE. Carlos Henrique Bezerra. Curso de Direito Processual do Trabalho. 5. ed. São Paulo: LTR, 2007, p. 49

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